Questões de Concurso
Para câmara de marília - sp
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Observe o gráfico a seguir para responder à questão.
Observe o gráfico a seguir para responder à questão.
Depois de fazer corretamente uma conta armada de multiplicação, Rodrigo acabou borrando o número multiplicador, como mostra a figura.
A soma dos algarismos do número que foi borrado na
conta de Rodrigo é igual a
Considere o texto a seguir para responder à questão.
Mariana possui 27 adesivos. Destes, quatro são do algarismo
3, dezesseis são do algarismo 0, três são do algarismo
7, dois são do algarismo 1, e os demais são do algarismo
9. Escolhendo convenientemente alguns desses algarismos,
ela formou o maior número possível de dez algarismos.
Considere o texto a seguir para responder à questão.
Mariana possui 27 adesivos. Destes, quatro são do algarismo
3, dezesseis são do algarismo 0, três são do algarismo
7, dois são do algarismo 1, e os demais são do algarismo
9. Escolhendo convenientemente alguns desses algarismos,
ela formou o maior número possível de dez algarismos.
Considere o texto a seguir.
Inicialmente comercializado pelos árabes, o café é, hoje, uma das bebidas mais consumidas no mundo. Antes mesmo da descoberta da América, os europeus já _____ conheciam. Seu consumo moderado proporciona uma série de benefícios ____ saúde. Há quem diga que a bebida ajuda ___ perder peso.
Os termos que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas desse texto são:
Considere o cartum.
Uma leitura adequada para o cartum é a que aponta para
a oposição estabelecida entre pessoas, respectivamente,
Habilidades domésticas
Na sexta-feira, meu filho chega de São Paulo carregando uma mala entupida de roupa suja. No final de semana, ele toma de assalto a máquina de lavar. Gira os botões como quem aumenta o volume do rádio do carro; uma familiaridade irritante. O elefante branco que me assustou quando vim morar sozinho tornou-se para o jovem de 18 anos um simples e inofensivo gatinho. Se aos 45 eu nunca tinha apertado um botão sequer de uma máquina dessas, ele, aos 18, já domina a técnica com maestria, o que o tornará por certo mais independente nesse mundo de dependência e subordinação em que vivemos.
Mas calma, amigo, calma. Hoje posso dizer com serenidade que essa mesma habilidade que ele desenvolveu tão cedo eu também já desenvolvi. Agora, se tem algo ultimamente que me anda pondo medo é o ferro de passar roupa.
Antigamente era fácil. Pelo que via, era só ligar à tomada. Havia um botãozinho que regulava a temperatura. E pronto. Era só começar a passar. Esse que eu tenho aqui, e que terei que usar até arrumar uma nova ajudante, tem um botão giratório pra eu escolher o tipo de tecido: acetato, seda, rayon (o que é rayon?!), lã, algodão, linho. Tem dois botõezinhos pra apertar com desenhinhos indecifráveis. Há um outro que vai pra lá e pra cá, aumentando e diminuindo um filete escuro (pra que tantos botões!?). E um buraquinho que, na minha ínfima capacidade de decifrar esse monstrengo doméstico, serve pra colocar água.
Mais difícil do que passar roupa é entender como funciona um ferro de passar e seu indecifrável manual. Sinceramente? Acho que escrever um romance a cada seis meses ou arredondar uma encrencada e velha execução trabalhista são tarefas mais fáceis, mas eu chego lá...
P.S.: Esquece esse último parágrafo. Tudo resolvido com essa tecnologia massa1 . Bastaram três minutinhos. Bora2 passar roupa! Com a ajuda do YouTube3 , claro!
(Sergio Geia, www.cronicadodia.com.br/2015/09/habilidades-domesticas-sergio-geia_26.html. 26.09.2015. Adaptado)
1 excelente
2 Vamos (convite)
3 site de compartilhamento de vídeos
Habilidades domésticas
Na sexta-feira, meu filho chega de São Paulo carregando uma mala entupida de roupa suja. No final de semana, ele toma de assalto a máquina de lavar. Gira os botões como quem aumenta o volume do rádio do carro; uma familiaridade irritante. O elefante branco que me assustou quando vim morar sozinho tornou-se para o jovem de 18 anos um simples e inofensivo gatinho. Se aos 45 eu nunca tinha apertado um botão sequer de uma máquina dessas, ele, aos 18, já domina a técnica com maestria, o que o tornará por certo mais independente nesse mundo de dependência e subordinação em que vivemos.
Mas calma, amigo, calma. Hoje posso dizer com serenidade que essa mesma habilidade que ele desenvolveu tão cedo eu também já desenvolvi. Agora, se tem algo ultimamente que me anda pondo medo é o ferro de passar roupa.
Antigamente era fácil. Pelo que via, era só ligar à tomada. Havia um botãozinho que regulava a temperatura. E pronto. Era só começar a passar. Esse que eu tenho aqui, e que terei que usar até arrumar uma nova ajudante, tem um botão giratório pra eu escolher o tipo de tecido: acetato, seda, rayon (o que é rayon?!), lã, algodão, linho. Tem dois botõezinhos pra apertar com desenhinhos indecifráveis. Há um outro que vai pra lá e pra cá, aumentando e diminuindo um filete escuro (pra que tantos botões!?). E um buraquinho que, na minha ínfima capacidade de decifrar esse monstrengo doméstico, serve pra colocar água.
Mais difícil do que passar roupa é entender como funciona um ferro de passar e seu indecifrável manual. Sinceramente? Acho que escrever um romance a cada seis meses ou arredondar uma encrencada e velha execução trabalhista são tarefas mais fáceis, mas eu chego lá...
P.S.: Esquece esse último parágrafo. Tudo resolvido com essa tecnologia massa1 . Bastaram três minutinhos. Bora2 passar roupa! Com a ajuda do YouTube3 , claro!
(Sergio Geia, www.cronicadodia.com.br/2015/09/habilidades-domesticas-sergio-geia_26.html. 26.09.2015. Adaptado)
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2 Vamos (convite)
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Habilidades domésticas
Na sexta-feira, meu filho chega de São Paulo carregando uma mala entupida de roupa suja. No final de semana, ele toma de assalto a máquina de lavar. Gira os botões como quem aumenta o volume do rádio do carro; uma familiaridade irritante. O elefante branco que me assustou quando vim morar sozinho tornou-se para o jovem de 18 anos um simples e inofensivo gatinho. Se aos 45 eu nunca tinha apertado um botão sequer de uma máquina dessas, ele, aos 18, já domina a técnica com maestria, o que o tornará por certo mais independente nesse mundo de dependência e subordinação em que vivemos.
Mas calma, amigo, calma. Hoje posso dizer com serenidade que essa mesma habilidade que ele desenvolveu tão cedo eu também já desenvolvi. Agora, se tem algo ultimamente que me anda pondo medo é o ferro de passar roupa.
Antigamente era fácil. Pelo que via, era só ligar à tomada. Havia um botãozinho que regulava a temperatura. E pronto. Era só começar a passar. Esse que eu tenho aqui, e que terei que usar até arrumar uma nova ajudante, tem um botão giratório pra eu escolher o tipo de tecido: acetato, seda, rayon (o que é rayon?!), lã, algodão, linho. Tem dois botõezinhos pra apertar com desenhinhos indecifráveis. Há um outro que vai pra lá e pra cá, aumentando e diminuindo um filete escuro (pra que tantos botões!?). E um buraquinho que, na minha ínfima capacidade de decifrar esse monstrengo doméstico, serve pra colocar água.
Mais difícil do que passar roupa é entender como funciona um ferro de passar e seu indecifrável manual. Sinceramente? Acho que escrever um romance a cada seis meses ou arredondar uma encrencada e velha execução trabalhista são tarefas mais fáceis, mas eu chego lá...
P.S.: Esquece esse último parágrafo. Tudo resolvido com essa tecnologia massa1 . Bastaram três minutinhos. Bora2 passar roupa! Com a ajuda do YouTube3 , claro!
(Sergio Geia, www.cronicadodia.com.br/2015/09/habilidades-domesticas-sergio-geia_26.html. 26.09.2015. Adaptado)
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Habilidades domésticas
Na sexta-feira, meu filho chega de São Paulo carregando uma mala entupida de roupa suja. No final de semana, ele toma de assalto a máquina de lavar. Gira os botões como quem aumenta o volume do rádio do carro; uma familiaridade irritante. O elefante branco que me assustou quando vim morar sozinho tornou-se para o jovem de 18 anos um simples e inofensivo gatinho. Se aos 45 eu nunca tinha apertado um botão sequer de uma máquina dessas, ele, aos 18, já domina a técnica com maestria, o que o tornará por certo mais independente nesse mundo de dependência e subordinação em que vivemos.
Mas calma, amigo, calma. Hoje posso dizer com serenidade que essa mesma habilidade que ele desenvolveu tão cedo eu também já desenvolvi. Agora, se tem algo ultimamente que me anda pondo medo é o ferro de passar roupa.
Antigamente era fácil. Pelo que via, era só ligar à tomada. Havia um botãozinho que regulava a temperatura. E pronto. Era só começar a passar. Esse que eu tenho aqui, e que terei que usar até arrumar uma nova ajudante, tem um botão giratório pra eu escolher o tipo de tecido: acetato, seda, rayon (o que é rayon?!), lã, algodão, linho. Tem dois botõezinhos pra apertar com desenhinhos indecifráveis. Há um outro que vai pra lá e pra cá, aumentando e diminuindo um filete escuro (pra que tantos botões!?). E um buraquinho que, na minha ínfima capacidade de decifrar esse monstrengo doméstico, serve pra colocar água.
Mais difícil do que passar roupa é entender como funciona um ferro de passar e seu indecifrável manual. Sinceramente? Acho que escrever um romance a cada seis meses ou arredondar uma encrencada e velha execução trabalhista são tarefas mais fáceis, mas eu chego lá...
P.S.: Esquece esse último parágrafo. Tudo resolvido com essa tecnologia massa1 . Bastaram três minutinhos. Bora2 passar roupa! Com a ajuda do YouTube3 , claro!
(Sergio Geia, www.cronicadodia.com.br/2015/09/habilidades-domesticas-sergio-geia_26.html. 26.09.2015. Adaptado)
1 excelente
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