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Segundo Dermeval Saviani, no século XX, as tendências do pensamento pedagógico brasileiro podem ser esquematicamente apreendidas em duas temporalidades: uma marcada pela aspiração da Pedagogia a um estatuto pedagógico, e uma segunda, marcada pela suspeição da ciência (a partir de 1980).
São características da segunda temporalidade:
I. Adoção da avaliação da aprendizagem por meio de provas nacionais.
II. O diálogo da Pedagogia com a Sociologia e a Economia da Educação.
III. Em lugar das metanarrativas entram em cena os jogos de linguagem.
IV. Emergência da Didática Psicológica.
V. Configuração de uma verdadeira Pedagogia da exclusão.
Está correto o que se afirma APENAS em
“No país, a aspiração da Pedagogia a um estatuto científico guarda relações com alguns marcos históricos, que vai da constituição da Associação Brasileira de Educação (1924), passa pelo Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), pela criação das Escolas de Formação de Professores ou Institutos Pedagógicos com anexos para formação prática de docentes (São Paulo e Rio de Janeiro), até a criação do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE -1955), articulado aos Centros Regionais de Pesquisas Educacionais (CRPEs), instalados em diferentes capitais brasileiras, a exemplo do Recife (1957)."
Além de Pernambuco, o CRPE-Recife tinha como área atuação os estados da Paraíba e do Rio Grande Norte e teve como Diretor
Desde o Século XIX, o pensamento social tem oferecido contribuições à compreensão das relações entre sociedade e Estado e os papeis destes dois coletivos para a garantia da Educação às novas gerações, tal como se pode constatar no texto a seguir:
Admitido que a Educação seja função essencialmente social, não pode o Estado desinteressar-se dela. Ao contrário, tudo o que seja educação, deve estar até certo ponto submetido à sua influência. Isto não quer dizer que o Estado deva, necessariamente, monopolizar o ensino. A questão é muito complexa para que se trate dela assim de passagem. Pode-se acreditar que o progresso escolar seja mais fácil e mais rápido onde certa margem se deixe à iniciativa privada. O indivíduo é sempre mais renovador que o Estado. Mas, do fato de dever o Estado, no interesse público, deixar abrir outras escolas que não as suas, não se segue que deva tornar-se estranho ao que nelas se venha a passar. Pelo contrário, a educação que aí se der deve estar submetida à sua fiscalização. Não é mesmo admissível que a função de educação possa ser preenchida por alguém que não apresente as garantias de que o Estado, e só ele, pode ser juiz. Os limites dentro dos quais deve permanecer essa intervenção não podem ser determinados uma vez por todas; mas o princípio de intervenção não se contesta.
A citação acima foi extraída da obra de
Considere o texto abaixo.
Na verdade, seria incompreensível se a consciência de minha presença no mundo não significasse já a impossibilidade de minha ausência na construção da própria presença. Como presença consciente no mundo não posso escapar à responsabilidade ética no meu mover-me no mundo. Se sou puro produto da determinação genética ou cultural ou de classe, sou irresponsável pelo que faço no mover-me no mundo e se careço de responsabilidade não posso falar em ética. Isto não significa negar os condicionamentos genéticos, culturais, sociais a que estamos submetidos.
O excerto acima, extraído de obra de Paulo Freire, oferece elementos para considerarmos os processos de educação escolar e não escolar dos indivíduos. A partir das formulações nele contida, os indivíduos
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece que o dever do Estado para com a educação será efetivado mediante, dentre outras, a garantia de:
I. Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.
II. Progressiva universalização do ensino médio gratuito.
III. Adoção de sistema de recuperação paralela e continua aos alunos que não frequentarem 75% das aulas presenciais.
IV. Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
V. Educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 anos de idade.
Está correto o que se afirma em
A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos. São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, a:
I. Violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal (...)
II. Violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima (...)
III. Violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força (...)
IV. Violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
V. Violência institucional motivada por faltas justificadas ou comunicação de gravidez tardia, nas diferentes organizações privadas ou órgãos estatais.
Está correto o que se afirma em
Considere abaixo a descrição dos programas voltados a jovens.
I. Programa voltado a aumentar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica, por meio da ampliação do número de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia em todo o País e da expansão dos campi existentes, com grande grau de interiorização dos cursos técnicos e tecnológicos.
II . Programa com o objetivo de conceder bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de ensino superior (cursos de graduação e sequenciais de formação específica), a estudantes brasileiros que não possuam recursos suficientes para prosseguirem com seus estudos.
III . Programa criado com o objetivo de ajudar na profissionalização e formação, evitando a evasão escolar e incentivando os jovens a retomarem sua jornada escolar.
I, II e III são programas voltados à juventude, respectivamente:
Por vezes, a juventude é definida por sua característica revolucionária, de potência positiva e transformadora. Em outras circunstâncias, a juventude é identificada como geradora de problemas para a sociedade e como um modo de vida que exige cuidados específicos. Cada uma dessas, e outras visões gera, como consequência, uma maneira de lidar com a juventude e de pensar em políticas para esse grupo social.
Nesse sentido, para a juventude, como preparação para a vida adulta, as políticas pensadas serão essencialmente voltadas para o futuro, geralmente em torno da educação formal ou da formação profissional. Já para a juventude, como problema ou ameaça social, as políticas
Por meio dos dispositivos legais existentes, percebe-se que o caminho percorrido para a inclusão escolar passou por uma série de decisões e medidas tomadas no seio de organizações e órgãos nacionais e internacionais, expressando o direito de todos à educação, em que não se admite a segregação de pessoas com deficiência. Ao contrário, o objetivo é integrá-las à rede regular numa perspectiva de que o ensino deve se adaptar às necessidades dos alunos, mais do que a adaptação destes às normas preestabelecidas.
A educação ser inclusiva, nos termos dos dispositivos legais hoje existentes,
O direito à educação na infância e na adolescência é hoje defendida pela maioria da população. Nos dias atuais é inaceitável que uma criança esteja fora da escola na chamada idade escolar. Uma mãe analfabeta, com baixa escolaridade, vai brigar pelo direito do filho a ter uma vaga na escola. Mas, provavelmente, não brigará pelo dela. Ela não se vê como alguém que tem direito à educação.
Diante disso, é correto afirmar que
Considere as seguintes Metas do Plano Nacional de Educação:
I. Meta 2: universalizar o ensino fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.
II . Meta 3: universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%.
III . Meta 9: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.
IV. Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público.
Está correto afirmar que envolvem responsabilidades do atendimento na socioeducação, APENAS as metas constantes dos itens
“O planejamento, mais que predizer o futuro, se constitui em uma aposta, um cálculo que preside à ação, para criar o futuro desejado, a partir das possibilidades que vislumbramos, sem a garantia de que tenhamos o controle sobre esse futuro.’’
Considere:
I. definição das intencionalidades indicando o rumo a seguir.
II. definição dos pontos de chegada.
III. decisão sobre como e com o que caminhar, como superar ou contornar os obstáculos, as limitações.
IV. construção das orientações normativas.
V. são os passos a dar na caminhada.
No planejamento estratégico os termos: políticas, diretrizes, objetivos, metas e estratégias correspondem, correta e respectivamente, a