Questões de Concurso Para cosanpa

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Q2717304 Arquitetura de Software

Um determinado método de gerenciamento de projetos parte do princípio de que o gerenciamento tem quatro elementos integrados: princípios, temas, processos e ambiente do projeto. Além disso, foca-se no controle de seis objetivos principais do projeto: escopo, tempo, custo, qualidade, riscos e benefícios. Este método é o

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Q2717303 Arquitetura de Software

Uma empresa de fornecimento de software chegou à conclusão de que seus projetos normalmente são de difícil manutenção, em razão da dificuldade de realizar o isolamento de componentes ou pelo fato de que os comportamentos destes interferem um no outro. Não é difícil que estes projetos sejam descontinuados para que sejam refeitos em outra estrutura arquitetural, que também acaba sofrendo as consequências dos mesmos incidentes. Pode-se concluir que os projetos dessa empresa estão com

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Q2717302 Arquitetura de Software

Considere as seguintes definições de testes de software:

I. Teste que refaz outros testes de um sistema ou componente para verificar se alguma modificação recente causou algum efeito indesejado, além de se certificar de que o sistema ainda atende aos requisitos.

II. Teste focado em experiência do usuário, consistência da interface, layout, acesso às funcionalidades, etc.

III. Teste para verificar se um ou mais componentes combinados funcionam de maneira satisfatória.

IV. Teste da resistência do software a falhas (robustez).


A correta associação de definições e tipos de teste é

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Q2717301 Arquitetura de Software

Uma das técnicas de elucidação de requisitos propõe que os analistas e os Stakeholdes se reúnam e utilizem a diversidade de pensamentos e experiências para gerar soluções inovadoras, sugerindo qualquer pensamento ou ideia que vier à mente a respeito do tema tratado. Esta técnica é denominada

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Q2717300 Arquitetura de Software

A saída do programa Java é

package programacosanpa;

public class ProgramaCosanpa {

public static void main(String[] args) {

int valor1,valor2,valor3,i,j;

valor1 = 2;

valor2 = 3;

for (i = 1; i<5; i++) {

j = 3;

while (j<3) {

valor3 = valor1--;

valor1 = valor2++;

valor2 = valor3--;

j--;

}

}

System.out.println(valor1 + "," + valor2);

}

}

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Q2717295 Arquitetura de Software

A modelagem simplificada de um sistema de controle de consumo de água pode ser visualizada na figura abaixo:


Imagem associada para resolução da questão


A consulta que leva ao nome do consumidor que teve o consumo superior a R$5.000,00 no mês de abril de 2017 é

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Q2717294 Arquitetura de Software

Após a execução do algoritmo abaixo, os valores das variáveis A e B serão, respectivamente,



Algoritmo "provacosanpa"


Var

a,b,tr,i: inteiro;


Inicio

a := 2;

b := 5;

para i de 1 ate 10 passo 1 faca

a := a + 3;

b := b - 1;

tr := a;

a := b;

b := tr;

fimpara

Fimalgoritmo

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Q2717290 Arquitetura de Software

O protocolo RTP provê os serviços de

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Q2717288 Arquitetura de Software

Leia o texto a seguir:


“GPS é a sigla de Global Positioning System, sistema de navegação baseado em um conjunto de 24 satélites operacionais (há outros, sobressalentes) que têm órbitas com raio aproximado de 20 mil quilômetros e que completam aproximadamente duas voltas ao redor da Terra por dia. As órbitas são arranjadas de modo a possibilitar que, em um ponto qualquer da superfície terrestre, pelo menos quatro satélites estejam ‘visíveis’, ou seja, acima da linha do horizonte.”

(retirado de https://esquadraodoconhecimento.wordpress.com/ciencias-humanas/ geografiaregionalizacaomundial/ como-funciona-o-gps/ no dia 26/04/2017).


Os aplicativos que utilizam GPS têm como característica a utilização de tecnologia

Alternativas
Q2717287 Arquitetura de Software

Considere o texto a seguir:


“Trata-se de uma rede de área que interliga dispositivos centrados na área de trabalho de uma pessoa cujas conexões são sem fio. Tem base no padrão IEEE 802.15 e os dois tipos de tecnologias sem fio são utilizados neste tipo de rede: o Bluetooth e o Infrared Data Association.”


O texto apresenta a definição da rede

Alternativas
Q2717285 Arquitetura de Software

A correta ordem top-down das camadas no modelo OSI é

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Q2717284 Arquitetura de Software

O número decimal (991)10 corresponde ao número binário da alternativa

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Q2717267 Português

EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15


  1. Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
  2. capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
  3. mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
  4. pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
  5. tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
  6. sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
  7. Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
  8. propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
  9. multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
  10. excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
  11. impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
  12. destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
  13. humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
  14. em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
  15. ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
  16. comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
  17. o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
  18. em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
  19. comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
  20. de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
  21. A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
  22. preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
  23. executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
  24. assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
  25. checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
  26. manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
  27. Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
  28. Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
  29. chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
  30. dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
  31. caminha para uma nova barbárie”.


Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.

Acesso em: 12 abr. 2017.

Releia o trecho em que a autora enumera as tarefas realizadas hoje

Você executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo (l. 22 a 26).

Quanto aos mecanismos de coesão, é correto afirmar que o

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Q2717265 Português

EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15


  1. Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
  2. capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
  3. mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
  4. pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
  5. tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
  6. sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
  7. Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
  8. propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
  9. multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
  10. excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
  11. impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
  12. destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
  13. humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
  14. em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
  15. ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
  16. comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
  17. o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
  18. em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
  19. comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
  20. de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
  21. A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
  22. preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
  23. executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
  24. assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
  25. checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
  26. manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
  27. Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
  28. Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
  29. chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
  30. dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
  31. caminha para uma nova barbárie”.


Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.

Acesso em: 12 abr. 2017.

Julgue as afirmações abaixo.

I. O advérbio “ainda” (l. 8) expressa a ideia de tempo presente.

II. O futuro do pretérito, no verbo “tornar” (l. 2), marca também o distanciamento da autora em relação àquilo que é afirmado.

III. As palavras “propaganda” e “armadilha” (l. 8) revelam a falta de adesão da autora quanto à importância da técnica temporal e de atenção multitarefa.

IV. O pronome “você” (l. 22) é utilizado pela autora para estabelecer uma interlocução mais próxima com o leitor, como uma estratégia de convencimento.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q2717264 Português

EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15


  1. Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
  2. capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
  3. mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
  4. pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
  5. tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
  6. sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
  7. Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
  8. propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
  9. multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
  10. excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
  11. impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
  12. destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
  13. humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
  14. em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
  15. ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
  16. comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
  17. o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
  18. em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
  19. comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
  20. de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
  21. A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
  22. preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
  23. executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
  24. assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
  25. checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
  26. manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
  27. Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
  28. Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
  29. chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
  30. dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
  31. caminha para uma nova barbárie”.


Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.

Acesso em: 12 abr. 2017.

Para fortalecer sua argumentação, a autora vale-se de
Alternativas
Q2717263 Português

EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15


  1. Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
  2. capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
  3. mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
  4. pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
  5. tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
  6. sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
  7. Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
  8. propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
  9. multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
  10. excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
  11. impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
  12. destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
  13. humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
  14. em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
  15. ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
  16. comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
  17. o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
  18. em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
  19. comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
  20. de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
  21. A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
  22. preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
  23. executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
  24. assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
  25. checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
  26. manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
  27. Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
  28. Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
  29. chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
  30. dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
  31. caminha para uma nova barbárie”.


Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.

Acesso em: 12 abr. 2017.

Quanto à visão de Eliane Brum sobre a “técnica temporal de atenção multitarefa”, só não é correto afirmar que
Alternativas
Q2717262 Português

EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15


  1. Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
  2. capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
  3. mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
  4. pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
  5. tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
  6. sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
  7. Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
  8. propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
  9. multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
  10. excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
  11. impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
  12. destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
  13. humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
  14. em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
  15. ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
  16. comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
  17. o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
  18. em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
  19. comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
  20. de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
  21. A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
  22. preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
  23. executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
  24. assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
  25. checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
  26. manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
  27. Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
  28. Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
  29. chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
  30. dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
  31. caminha para uma nova barbárie”.


Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.

Acesso em: 12 abr. 2017.

O exemplo do comportamento dos animais corrobora a tese de que “ser multitarefa”
Alternativas
Q2717261 Português

EXCERTO 2- QUESTÕES 7 a 10


  1. Talvez parte do que consideramos ativismo seja um novo tipo de passividade. Há
  2. tanta informação disponível, mas talvez estejamos nos imbecilizando. Porque nos falta
  3. contemplação, nos falta o vazio que impele à criação, nos falta silêncios. Nos falta até o tédio.
  4. Sem experiência não há conhecimento. E talvez uma parcela do ativismo seja uma ilusão de
  5. ativismo, porque sem o outro. Talvez parte do que acreditamos ser ativismo seja, ao
  6. contrário, passividade. Um novo tipo de passividade, cheia de gritos, de certezas e de pontos
  7. de exclamação. Os espasmos tornaram-se a rotina e, ao se viver aos espasmos, um
  8. espasmo anula o outro espasmo que anula o outro espasmo. Quando tudo é grito não há
  9. mais grito. Quando tudo é urgência nada é urgência. Ao final do dia que não acaba resta a
  10. ilusão de ter lutado todas as lutas, intervindo em todos os processos, protestado contra todas
  11. as injustiças. Os espasmos esgotam, exaurem, consomem. Mas não movem. Apaziguam,
  12. mas não movem. Entorpecem, mas será que movem?
  13. Sobre esse tema há um pequeno livro, precioso, chamado sugestivamente de
  14. Sociedade do Cansaço. (...) Sobre nossa nova condição, Han diz: “A sociedade do trabalho e
  15. a sociedade do desempenho não são sociedades livres. Elas geram novas coerções. A
  16. dialética do senhor e escravo está, não em última instância, naquela sociedade na qual cada
  17. um é livre e capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva, ao contrário, a uma
  18. sociedade do trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho.
  19. Nessa sociedade coercitiva, cada um carrega consigo seu campo de trabalho. A
  20. especificidade desse campo de trabalho é que somos ao mesmo tempo prisioneiro e vigia,
  21. vítima e agressor. Assim, acabamos explorando a nós mesmos. Com isso, a exploração
  22. é possível mesmo sem senhorio”.
Pode-se afirmar que a autora imprime um tom informal em seu texto por
Alternativas
Q2717259 Português

EXCERTO 2- QUESTÕES 7 a 10


  1. Talvez parte do que consideramos ativismo seja um novo tipo de passividade. Há
  2. tanta informação disponível, mas talvez estejamos nos imbecilizando. Porque nos falta
  3. contemplação, nos falta o vazio que impele à criação, nos falta silêncios. Nos falta até o tédio.
  4. Sem experiência não há conhecimento. E talvez uma parcela do ativismo seja uma ilusão de
  5. ativismo, porque sem o outro. Talvez parte do que acreditamos ser ativismo seja, ao
  6. contrário, passividade. Um novo tipo de passividade, cheia de gritos, de certezas e de pontos
  7. de exclamação. Os espasmos tornaram-se a rotina e, ao se viver aos espasmos, um
  8. espasmo anula o outro espasmo que anula o outro espasmo. Quando tudo é grito não há
  9. mais grito. Quando tudo é urgência nada é urgência. Ao final do dia que não acaba resta a
  10. ilusão de ter lutado todas as lutas, intervindo em todos os processos, protestado contra todas
  11. as injustiças. Os espasmos esgotam, exaurem, consomem. Mas não movem. Apaziguam,
  12. mas não movem. Entorpecem, mas será que movem?
  13. Sobre esse tema há um pequeno livro, precioso, chamado sugestivamente de
  14. Sociedade do Cansaço. (...) Sobre nossa nova condição, Han diz: “A sociedade do trabalho e
  15. a sociedade do desempenho não são sociedades livres. Elas geram novas coerções. A
  16. dialética do senhor e escravo está, não em última instância, naquela sociedade na qual cada
  17. um é livre e capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva, ao contrário, a uma
  18. sociedade do trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho.
  19. Nessa sociedade coercitiva, cada um carrega consigo seu campo de trabalho. A
  20. especificidade desse campo de trabalho é que somos ao mesmo tempo prisioneiro e vigia,
  21. vítima e agressor. Assim, acabamos explorando a nós mesmos. Com isso, a exploração
  22. é possível mesmo sem senhorio”.
Segundo os princípios da norma culta, ocorre desvio de concordância verbal na oração
Alternativas
Q2717257 Português

EXCERTO 2- QUESTÕES 7 a 10


  1. Talvez parte do que consideramos ativismo seja um novo tipo de passividade. Há
  2. tanta informação disponível, mas talvez estejamos nos imbecilizando. Porque nos falta
  3. contemplação, nos falta o vazio que impele à criação, nos falta silêncios. Nos falta até o tédio.
  4. Sem experiência não há conhecimento. E talvez uma parcela do ativismo seja uma ilusão de
  5. ativismo, porque sem o outro. Talvez parte do que acreditamos ser ativismo seja, ao
  6. contrário, passividade. Um novo tipo de passividade, cheia de gritos, de certezas e de pontos
  7. de exclamação. Os espasmos tornaram-se a rotina e, ao se viver aos espasmos, um
  8. espasmo anula o outro espasmo que anula o outro espasmo. Quando tudo é grito não há
  9. mais grito. Quando tudo é urgência nada é urgência. Ao final do dia que não acaba resta a
  10. ilusão de ter lutado todas as lutas, intervindo em todos os processos, protestado contra todas
  11. as injustiças. Os espasmos esgotam, exaurem, consomem. Mas não movem. Apaziguam,
  12. mas não movem. Entorpecem, mas será que movem?
  13. Sobre esse tema há um pequeno livro, precioso, chamado sugestivamente de
  14. Sociedade do Cansaço. (...) Sobre nossa nova condição, Han diz: “A sociedade do trabalho e
  15. a sociedade do desempenho não são sociedades livres. Elas geram novas coerções. A
  16. dialética do senhor e escravo está, não em última instância, naquela sociedade na qual cada
  17. um é livre e capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva, ao contrário, a uma
  18. sociedade do trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho.
  19. Nessa sociedade coercitiva, cada um carrega consigo seu campo de trabalho. A
  20. especificidade desse campo de trabalho é que somos ao mesmo tempo prisioneiro e vigia,
  21. vítima e agressor. Assim, acabamos explorando a nós mesmos. Com isso, a exploração
  22. é possível mesmo sem senhorio”.
Um dos paradoxos da “sociedade do desempenho”, apontado pela autora, consiste no (na)
Alternativas
Respostas
121: D
122: C
123: B
124: B
125: D
126: A
127: C
128: B
129: A
130: B
131: D
132: A
133: B
134: B
135: B
136: B
137: A
138: D
139: A
140: B