Questões de Concurso
Para cosanpa
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Um determinado método de gerenciamento de projetos parte do princípio de que o gerenciamento tem quatro elementos integrados: princípios, temas, processos e ambiente do projeto. Além disso, foca-se no controle de seis objetivos principais do projeto: escopo, tempo, custo, qualidade, riscos e benefícios. Este método é o
Uma empresa de fornecimento de software chegou à conclusão de que seus projetos normalmente são de difícil manutenção, em razão da dificuldade de realizar o isolamento de componentes ou pelo fato de que os comportamentos destes interferem um no outro. Não é difícil que estes projetos sejam descontinuados para que sejam refeitos em outra estrutura arquitetural, que também acaba sofrendo as consequências dos mesmos incidentes. Pode-se concluir que os projetos dessa empresa estão com
Considere as seguintes definições de testes de software:
I. Teste que refaz outros testes de um sistema ou componente para verificar se alguma modificação recente causou algum efeito indesejado, além de se certificar de que o sistema ainda atende aos requisitos.
II. Teste focado em experiência do usuário, consistência da interface, layout, acesso às funcionalidades, etc.
III. Teste para verificar se um ou mais componentes combinados funcionam de maneira satisfatória.
IV. Teste da resistência do software a falhas (robustez).
A correta associação de definições e tipos de teste é
Uma das técnicas de elucidação de requisitos propõe que os analistas e os Stakeholdes se reúnam e utilizem a diversidade de pensamentos e experiências para gerar soluções inovadoras, sugerindo qualquer pensamento ou ideia que vier à mente a respeito do tema tratado. Esta técnica é denominada
A saída do programa Java é
package programacosanpa;
public class ProgramaCosanpa {
public static void main(String[] args) {
int valor1,valor2,valor3,i,j;
valor1 = 2;
valor2 = 3;
for (i = 1; i<5; i++) {
j = 3;
while (j<3) {
valor3 = valor1--;
valor1 = valor2++;
valor2 = valor3--;
j--;
}
}
System.out.println(valor1 + "," + valor2);
}
}
A modelagem simplificada de um sistema de controle de consumo de água pode ser visualizada na figura abaixo:
A consulta que leva ao nome do consumidor que teve o consumo superior a R$5.000,00 no mês de abril de 2017 é
Após a execução do algoritmo abaixo, os valores das variáveis A e B serão, respectivamente,
Algoritmo "provacosanpa"
Var
a,b,tr,i: inteiro;
Inicio
a := 2;
b := 5;
para i de 1 ate 10 passo 1 faca
a := a + 3;
b := b - 1;
tr := a;
a := b;
b := tr;
fimpara
Fimalgoritmo
O protocolo RTP provê os serviços de
Leia o texto a seguir:
“GPS é a sigla de Global Positioning System, sistema de navegação baseado em um conjunto de 24 satélites operacionais (há outros, sobressalentes) que têm órbitas com raio aproximado de 20 mil quilômetros e que completam aproximadamente duas voltas ao redor da Terra por dia. As órbitas são arranjadas de modo a possibilitar que, em um ponto qualquer da superfície terrestre, pelo menos quatro satélites estejam ‘visíveis’, ou seja, acima da linha do horizonte.”
(retirado de https://esquadraodoconhecimento.wordpress.com/ciencias-humanas/ geografiaregionalizacaomundial/ como-funciona-o-gps/ no dia 26/04/2017).
Os aplicativos que utilizam GPS têm como característica a utilização de tecnologia
Considere o texto a seguir:
“Trata-se de uma rede de área que interliga dispositivos centrados na área de trabalho de uma pessoa cujas conexões são sem fio. Tem base no padrão IEEE 802.15 e os dois tipos de tecnologias sem fio são utilizados neste tipo de rede: o Bluetooth e o Infrared Data Association.”
O texto apresenta a definição da rede
A correta ordem top-down das camadas no modelo OSI é
O número decimal (991)10 corresponde ao número binário da alternativa
EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15
- Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
- capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
- mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
- pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
- tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
- sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
- Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
- propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
- multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
- excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
- impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
- destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
- humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
- em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
- ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
- comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
- o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
- em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
- comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
- de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
- A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
- preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
- executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
- assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
- checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
- manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
- Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
- Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
- chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
- dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
- caminha para uma nova barbárie”.
Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.
Acesso em: 12 abr. 2017.
Releia o trecho em que a autora enumera as tarefas realizadas hoje
Você executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo (l. 22 a 26).
Quanto aos mecanismos de coesão, é correto afirmar que o
EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15
- Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
- capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
- mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
- pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
- tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
- sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
- Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
- propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
- multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
- excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
- impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
- destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
- humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
- em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
- ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
- comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
- o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
- em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
- comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
- de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
- A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
- preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
- executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
- assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
- checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
- manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
- Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
- Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
- chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
- dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
- caminha para uma nova barbárie”.
Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.
Acesso em: 12 abr. 2017.
Julgue as afirmações abaixo.
I. O advérbio “ainda” (l. 8) expressa a ideia de tempo presente.
II. O futuro do pretérito, no verbo “tornar” (l. 2), marca também o distanciamento da autora em relação àquilo que é afirmado.
III. As palavras “propaganda” e “armadilha” (l. 8) revelam a falta de adesão da autora quanto à importância da técnica temporal e de atenção multitarefa.
IV. O pronome “você” (l. 22) é utilizado pela autora para estabelecer uma interlocução mais próxima com o leitor, como uma estratégia de convencimento.
Está correto o que se afirma em
EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15
- Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
- capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
- mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
- pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
- tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
- sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
- Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
- propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
- multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
- excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
- impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
- destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
- humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
- em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
- ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
- comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
- o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
- em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
- comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
- de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
- A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
- preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
- executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
- assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
- checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
- manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
- Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
- Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
- chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
- dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
- caminha para uma nova barbárie”.
Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.
Acesso em: 12 abr. 2017.
EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15
- Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
- capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
- mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
- pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
- tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
- sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
- Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
- propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
- multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
- excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
- impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
- destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
- humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
- em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
- ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
- comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
- o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
- em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
- comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
- de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
- A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
- preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
- executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
- assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
- checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
- manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
- Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
- Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
- chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
- dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
- caminha para uma nova barbárie”.
Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.
Acesso em: 12 abr. 2017.
EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15
- Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
- capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
- mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
- pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
- tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
- sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
- Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
- propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
- multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
- excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
- impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
- destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
- humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
- em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
- ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
- comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
- o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
- em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
- comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
- de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
- A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
- preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
- executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
- assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
- checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
- manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
- Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
- Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
- chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
- dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
- caminha para uma nova barbárie”.
Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.
Acesso em: 12 abr. 2017.
EXCERTO 2- QUESTÕES 7 a 10
- Talvez parte do que consideramos ativismo seja um novo tipo de passividade. Há
- tanta informação disponível, mas talvez estejamos nos imbecilizando. Porque nos falta
- contemplação, nos falta o vazio que impele à criação, nos falta silêncios. Nos falta até o tédio.
- Sem experiência não há conhecimento. E talvez uma parcela do ativismo seja uma ilusão de
- ativismo, porque sem o outro. Talvez parte do que acreditamos ser ativismo seja, ao
- contrário, passividade. Um novo tipo de passividade, cheia de gritos, de certezas e de pontos
- de exclamação. Os espasmos tornaram-se a rotina e, ao se viver aos espasmos, um
- espasmo anula o outro espasmo que anula o outro espasmo. Quando tudo é grito não há
- mais grito. Quando tudo é urgência nada é urgência. Ao final do dia que não acaba resta a
- ilusão de ter lutado todas as lutas, intervindo em todos os processos, protestado contra todas
- as injustiças. Os espasmos esgotam, exaurem, consomem. Mas não movem. Apaziguam,
- mas não movem. Entorpecem, mas será que movem?
- Sobre esse tema há um pequeno livro, precioso, chamado sugestivamente de
- Sociedade do Cansaço. (...) Sobre nossa nova condição, Han diz: “A sociedade do trabalho e
- a sociedade do desempenho não são sociedades livres. Elas geram novas coerções. A
- dialética do senhor e escravo está, não em última instância, naquela sociedade na qual cada
- um é livre e capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva, ao contrário, a uma
- sociedade do trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho.
- Nessa sociedade coercitiva, cada um carrega consigo seu campo de trabalho. A
- especificidade desse campo de trabalho é que somos ao mesmo tempo prisioneiro e vigia,
- vítima e agressor. Assim, acabamos explorando a nós mesmos. Com isso, a exploração
- é possível mesmo sem senhorio”.
EXCERTO 2- QUESTÕES 7 a 10
- Talvez parte do que consideramos ativismo seja um novo tipo de passividade. Há
- tanta informação disponível, mas talvez estejamos nos imbecilizando. Porque nos falta
- contemplação, nos falta o vazio que impele à criação, nos falta silêncios. Nos falta até o tédio.
- Sem experiência não há conhecimento. E talvez uma parcela do ativismo seja uma ilusão de
- ativismo, porque sem o outro. Talvez parte do que acreditamos ser ativismo seja, ao
- contrário, passividade. Um novo tipo de passividade, cheia de gritos, de certezas e de pontos
- de exclamação. Os espasmos tornaram-se a rotina e, ao se viver aos espasmos, um
- espasmo anula o outro espasmo que anula o outro espasmo. Quando tudo é grito não há
- mais grito. Quando tudo é urgência nada é urgência. Ao final do dia que não acaba resta a
- ilusão de ter lutado todas as lutas, intervindo em todos os processos, protestado contra todas
- as injustiças. Os espasmos esgotam, exaurem, consomem. Mas não movem. Apaziguam,
- mas não movem. Entorpecem, mas será que movem?
- Sobre esse tema há um pequeno livro, precioso, chamado sugestivamente de
- Sociedade do Cansaço. (...) Sobre nossa nova condição, Han diz: “A sociedade do trabalho e
- a sociedade do desempenho não são sociedades livres. Elas geram novas coerções. A
- dialética do senhor e escravo está, não em última instância, naquela sociedade na qual cada
- um é livre e capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva, ao contrário, a uma
- sociedade do trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho.
- Nessa sociedade coercitiva, cada um carrega consigo seu campo de trabalho. A
- especificidade desse campo de trabalho é que somos ao mesmo tempo prisioneiro e vigia,
- vítima e agressor. Assim, acabamos explorando a nós mesmos. Com isso, a exploração
- é possível mesmo sem senhorio”.
EXCERTO 2- QUESTÕES 7 a 10
- Talvez parte do que consideramos ativismo seja um novo tipo de passividade. Há
- tanta informação disponível, mas talvez estejamos nos imbecilizando. Porque nos falta
- contemplação, nos falta o vazio que impele à criação, nos falta silêncios. Nos falta até o tédio.
- Sem experiência não há conhecimento. E talvez uma parcela do ativismo seja uma ilusão de
- ativismo, porque sem o outro. Talvez parte do que acreditamos ser ativismo seja, ao
- contrário, passividade. Um novo tipo de passividade, cheia de gritos, de certezas e de pontos
- de exclamação. Os espasmos tornaram-se a rotina e, ao se viver aos espasmos, um
- espasmo anula o outro espasmo que anula o outro espasmo. Quando tudo é grito não há
- mais grito. Quando tudo é urgência nada é urgência. Ao final do dia que não acaba resta a
- ilusão de ter lutado todas as lutas, intervindo em todos os processos, protestado contra todas
- as injustiças. Os espasmos esgotam, exaurem, consomem. Mas não movem. Apaziguam,
- mas não movem. Entorpecem, mas será que movem?
- Sobre esse tema há um pequeno livro, precioso, chamado sugestivamente de
- Sociedade do Cansaço. (...) Sobre nossa nova condição, Han diz: “A sociedade do trabalho e
- a sociedade do desempenho não são sociedades livres. Elas geram novas coerções. A
- dialética do senhor e escravo está, não em última instância, naquela sociedade na qual cada
- um é livre e capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva, ao contrário, a uma
- sociedade do trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho.
- Nessa sociedade coercitiva, cada um carrega consigo seu campo de trabalho. A
- especificidade desse campo de trabalho é que somos ao mesmo tempo prisioneiro e vigia,
- vítima e agressor. Assim, acabamos explorando a nós mesmos. Com isso, a exploração
- é possível mesmo sem senhorio”.