Questões de Concurso
Para câmara de porto velho - ro
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Movimento (M) é o deslocamento da mão no espaço, durante a realização do sinal. Os sinais que têm movimento são os seguintes:
Para produzir uma frase em LIBRAS nas formas afirmativa, exclamativa, interrogativa, negativa ou imperativa é necessário estar atento às expressões faciais e corporais a serem realizadas, simultaneamente, às mesmas. A alternativa correta para a frase interrogativa é:
A convivência e a interação com a comunidade surda são fatores extremamente relevantes para a obtenção de fluência na língua de sinais. A busca de qualificação permanente e a observância do Código de Ética são fundamentais para o bom desempenho dos intérpretes de Libras. O Profissional que desempenha esta função é a pessoa:
Os sinais manuais são frequentemente acompanhados por expressões faciais que podem ser consideradas gramaticais (apud Bahan, 1995 e Quadros, 1999). Tais expressões são chamadas de marcações:
As línguas de sinais dão a seus usuários possibilidades de exprimir ideias abstratas, multíplices, sutis, em discussões no campo da filosofia, literatura, política, além de assuntos da atualidade e da mais variada gama de temas, como fazem as línguas orais (Silva, 1999; Soares, 1999; Lulkin, 2000; Rabelo, 2001; Carvalho, 2007). Como toda língua, a de sinais apresentam patrimônio lexical; seu acervo de sinais está em constante mutabilidade e evolução. Alguns sinais tornam-se arcaicos, outros mudam de sentido, permitindo intentos expressivos cada vez mais adequados (Wrigley, 1996), e outros são incorporados, muitos introduzidos em resposta às mudanças e experiências:
Uma das propriedades básicas de uma língua é a arbitrariedade existente entre significante e referente. Durante muito tempo afirmou-se que as línguas de sinais não eram línguas por serem icônicas, não representando, portanto, conceitos abstratos. Isto não é verdade, pois em língua de sinais tais conceitos também podem ser representados, em toda sua complexidade. A alternativa correta para os sinais arbitrários é:
Na Libras, os classificadores são formas representadas por configurações de mãos que, substituindo o nome que as precedem, podem vir junto de verbos de movimento e de localização para classificar o sujeito ou o objeto que está ligado à ação do verbo. Portanto, os classificadores na Libras são marcadores de concordância de gênero para:
Quadros e Karnopp (2004) distinguem as categorias do substantivo e do verbo pelo parâmetro do movimento: nos substantivos há mais repetição do movimento, enquanto, nos verbos, o movimento é mais curto (ou seja, não se repete ou se repete menos vezes). Com relação aos sinais que constituem a categoria dos verbos em Libras, a alternativa correta para os verbos espaciais é:
A proposta bilíngue busca resgatar o direito da pessoa surda de ser ensinada em sua língua, a língua de sinais, levando em consideração os aspectos sociais e culturais em que está inserida. (Skliar et al., 1995) (...) respeitar a pessoa surda implica considerar seu desenvolvimento pleno como ser bi cultural a fim de que possa dar-se em um processo psicolinguístico normal, em sua condição:
A morfologia e a sintaxe das línguas de sinais determinam a estrutura interna das palavras e das frases que reflete o sistema computacional da linguagem. Os sinais são feitos em um espaço delimitado à frente do sinalizador (FerreiraBrito, 1995). Portanto, a formação das palavras e das frases na língua brasileira de sinais apresentam:
Cultura Surda significa evocar uma questão identitária. Um surdo estará mais ou menos próximo da cultura surda a depender da identidade que assume dentro da sociedade. De acordo com Perlin (1998), a identidade inconformada pode ser definida como aquela:
Pelo fato de surdos e ouvintes encontrarem-se imersos, normalmente, no mesmo espaço físico e partilharem de uma cultura, ditada pela maioria ouvinte, no caso do Brasil, a cultura brasileira, surdos e ouvintes compartilham uma série de hábitos e costumes, ou seja, aspectos próprios da Cultura Surda, mesclados a aspectos próprios da Cultura Ouvinte, Por esse motivo, Skliar (1998) afirma que a Cultura Surda não é uma imagem velada de uma hipotética Cultura Ouvinte, não é seu revés, nem uma cultura patológica, fato que nos permite entender os indivíduos surdos e sua cultura como:
A compreensão dos aspectos socioculturais da comunidade surda é possível quando analisado pela trajetória histórica da educação das pessoas surdas, que é marcada pela dualidade da comunicação; alguns, defendem o uso da língua oral, outros, o uso da língua de sinais e há, como Padden, Humpries, (1996); Bernardino (2000); Larrosa, Skliar, (2001), quem defenda o uso das duas línguas em sistemas bimodais ou:
Pesquisas sobre a língua brasileira de sinais têm despontado nas últimas duas décadas (ALBRES, 2006), mais recentemente estão as pesquisas sobre a atuação de intérpretes de língua de sinais - ILS. O interesse pela temática surgiu a partir da Lei Federal nº 10.436 de 2002, regulamentada pelo Decreto nº 5.626 de 2005 (BRASIL, 2005), que reconheceu a língua brasileira de sinais como meio legal de:
A língua brasileira de sinais é uma língua visual - espacial articulada através das mãos, das expressões faciais e do corpo, é uma língua natural usada pela comunidade surda brasileira. Como uma língua percebida pelos olhos, a língua brasileira de sinais apresenta algumas peculiaridades, que suscitam perguntas sobre os níveis de análises, tais como, a fonologia, a semântica, a morfologia e a sintaxe, uma vez que as línguas de sinais são expressas:
A agropecuária é responsável por cerca de 20% do PIB do estado de Rondônia, que tem como principal produtor de exportação a:
O Território Federal de Guaporé é constituído em 1943, com capital em Porto Velho, mediante o desmembramento das áreas.
O estado de Rondônia possui os seguintes limites geográficos:
A hidrografia de Rondônia é formada pelo rio Madeira e seus afluentes, que formam bacias. O rio Madeira, principal rio de Rondônia, é formado pela junção do rio Mamoré e Beni que têm suas nascentes na:
As Boas Coisas da Vida
Rubem Braga
Uma revista mais ou menos frívola pediu a várias pessoas para dizer as “dez coisas que fazem a vida valer a pena”. Sem pensar demasiado, fiz esta pequena lista:
- Esbarrar às vezes com certas comidas da infância, por exemplo: aipim cozido, ainda quente, com melado de cana que vem numa garrafa cuja rolha é um sabugo de milho. O sabugo dará um certo gosto ao melado? Dá: gosto de infância, de tarde na fazenda.
- Tomar um banho excelente num bom hotel, vestir uma roupa confortável e sair pela primeira vez pelas ruas de uma cidade estranha, achando que ali vão acontecer coisas surpreendentes e lindas. E acontecerem.
- Quando você vai andando por um lugar e há um bate-bola, sentir que a bola vem para o seu lado e, de repente, dar um chute perfeito — e ser aplaudido pelos serventes de pedreiro.
- Ler pela primeira vez um poema realmente bom. Ou um pedaço de prosa, daqueles que dão inveja na gente e vontade de reler.
- Aquele momento em que você sente que de um velho amor ficou uma grande amizade — ou que uma grande amizade está virando, de repente, amor.
- Sentir que você deixou de gostar de uma mulher que, afinal, para você, era apenas aflição de espírito e frustração da carne — essa amaldiçoada. - Viajar, partir... - Voltar.
- Quando se vive na Europa, voltar para Paris, quando se vive no Brasil, voltar para o Rio.
- Pensar que, por pior que estejam as coisas, há sempre uma solução, a morte — o assim chamado descanso eterno.
Texto adaptado de BRAGA, R., As Boas Coisas da Vida, 1988.
As palavras "exemplo", "excelente" e "deixou", retiradas do texto, são escritas com a letra X apresentando distintas variações fonéticas. A palavra que deve ser escrita com CH é: