Questões de Concurso Para sesau-al

Uma paciente de 73 anos de idade apresenta dispneia e tosse produtiva crônicas. A dispneia não a permite manter caminhada no plano em ritmo normal por mais de 5 minutos ou cerca de 300 metros. Ela é fumante há 51 anos, com uma média de 20 cigarros ao dia. Sua espirometria revela capacidade vital forçada (CVF) de 82% do valor predito, volume expirado forçado no 1.º segundo (VEF1) 43% e índice VEF1/CVF de 52%. Exame de raio X de tórax mostra sinais leves de hiperinsuflação. O quadro se mantém estável no último ano, sem episódio de piora mais acentuada ou de atendimento hospitalar.

Com relação ao caso clínico descrito e a assuntos a ele relacionados, julgue o próximo item.

A dispneia dessa paciente pode ser classificada com mMRC 2 (modified Medical Research Council). 

Uma paciente de 73 anos de idade apresenta dispneia e tosse produtiva crônicas. A dispneia não a permite manter caminhada no plano em ritmo normal por mais de 5 minutos ou cerca de 300 metros. Ela é fumante há 51 anos, com uma média de 20 cigarros ao dia. Sua espirometria revela capacidade vital forçada (CVF) de 82% do valor predito, volume expirado forçado no 1.º segundo (VEF1) 43% e índice VEF1/CVF de 52%. Exame de raio X de tórax mostra sinais leves de hiperinsuflação. O quadro se mantém estável no último ano, sem episódio de piora mais acentuada ou de atendimento hospitalar.

Com relação ao caso clínico descrito e a assuntos a ele relacionados, julgue o próximo item.

O índice BODE leva em consideração, entre outros fatores, o percentual de gordura corporal medido por bioimpedância. 

Uma paciente de 73 anos de idade apresenta dispneia e tosse produtiva crônicas. A dispneia não a permite manter caminhada no plano em ritmo normal por mais de 5 minutos ou cerca de 300 metros. Ela é fumante há 51 anos, com uma média de 20 cigarros ao dia. Sua espirometria revela capacidade vital forçada (CVF) de 82% do valor predito, volume expirado forçado no 1.º segundo (VEF1) 43% e índice VEF1/CVF de 52%. Exame de raio X de tórax mostra sinais leves de hiperinsuflação. O quadro se mantém estável no último ano, sem episódio de piora mais acentuada ou de atendimento hospitalar.

Com relação ao caso clínico descrito e a assuntos a ele relacionados, julgue o próximo item.

A difusão pelo monóxido de carbono reflete a extensão do enfisema de maneira muito melhor que o índice VEF1/CVF. 

Uma paciente de 73 anos de idade apresenta dispneia e tosse produtiva crônicas. A dispneia não a permite manter caminhada no plano em ritmo normal por mais de 5 minutos ou cerca de 300 metros. Ela é fumante há 51 anos, com uma média de 20 cigarros ao dia. Sua espirometria revela capacidade vital forçada (CVF) de 82% do valor predito, volume expirado forçado no 1.º segundo (VEF1) 43% e índice VEF1/CVF de 52%. Exame de raio X de tórax mostra sinais leves de hiperinsuflação. O quadro se mantém estável no último ano, sem episódio de piora mais acentuada ou de atendimento hospitalar.

Com relação ao caso clínico descrito e a assuntos a ele relacionados, julgue o próximo item.

De acordo com o critério estabelecido pelo GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease), que é índice VEF1/CVF menor que 80%, é correto afirmar que essa paciente apresenta doença pulmonar obstrutiva crônica. 

Uma paciente de 73 anos de idade apresenta dispneia e tosse produtiva crônicas. A dispneia não a permite manter caminhada no plano em ritmo normal por mais de 5 minutos ou cerca de 300 metros. Ela é fumante há 51 anos, com uma média de 20 cigarros ao dia. Sua espirometria revela capacidade vital forçada (CVF) de 82% do valor predito, volume expirado forçado no 1.º segundo (VEF1) 43% e índice VEF1/CVF de 52%. Exame de raio X de tórax mostra sinais leves de hiperinsuflação. O quadro se mantém estável no último ano, sem episódio de piora mais acentuada ou de atendimento hospitalar.

Com relação ao caso clínico descrito e a assuntos a ele relacionados, julgue o próximo item.

A reabilitação respiratória com exercícios de endurance e força de membros melhora sintomas e a qualidade de vida e deve ser indicada para a paciente em tela tão logo seja possível. 

Um paciente de 62 anos idade com história de tabagismo apresenta um carcinoma broncogênico periférico de 2,5 cm de diâmetro em lobo superior direito sem comprometimento linfonodal ou metástases, estando, portanto, apto ao tratamento cirúrgico.

Considerando as diretrizes para a ressecção pulmonar internacionalmente utilizadas do American College of Chest Physicians, julgue o item que se segue.  

A PaO₂ pré-operatória não deve ser critério de contraindicação, visto que seu valor pode até mesmo melhorar após a ressecção da área doente.

Um paciente de 62 anos idade com história de tabagismo apresenta um carcinoma broncogênico periférico de 2,5 cm de diâmetro em lobo superior direito sem comprometimento linfonodal ou metástases, estando, portanto, apto ao tratamento cirúrgico.

Considerando as diretrizes para a ressecção pulmonar internacionalmente utilizadas do American College of Chest Physicians, julgue o item que se segue.  

Por traduzir limitação ao fluxo aéreo e também força muscular, a ventilação voluntária máxima é atualmente um dos principais testes funcionais para avaliar risco cirúrgico nas ressecções pulmonares. 

Um paciente de 62 anos idade com história de tabagismo apresenta um carcinoma broncogênico periférico de 2,5 cm de diâmetro em lobo superior direito sem comprometimento linfonodal ou metástases, estando, portanto, apto ao tratamento cirúrgico.

Considerando as diretrizes para a ressecção pulmonar internacionalmente utilizadas do American College of Chest Physicians, julgue o item que se segue.  

Nenhuma cirurgia de ressecção pulmonar pode ser feita se o paciente apresentar a medida de consumo máximo de oxigênio (VO₂) abaixo de 15 mL/kg/min. 

Um paciente de 62 anos idade com história de tabagismo apresenta um carcinoma broncogênico periférico de 2,5 cm de diâmetro em lobo superior direito sem comprometimento linfonodal ou metástases, estando, portanto, apto ao tratamento cirúrgico.

Considerando as diretrizes para a ressecção pulmonar internacionalmente utilizadas do American College of Chest Physicians, julgue o item que se segue.  

Ainda que se confirme a presença de doença pulmonar obstrutiva crônica, caso as medidas estimadas pós-operatórias do VEF1 para lobectomia e da capacidade de difusão pelo monóxido de carbono sejam superiores a 60%, a cirurgia é classificada como de baixo risco e nenhum outro teste funcional se faz necessário para esse fim. 

Uma mulher de 47 anos de idade apresenta como achado incidental um nódulo sólido não espiculado de 13 mm de diâmetro em segmento anterior de lobo superior direito. Não há sintomas respiratórios e ela era tabagista até seis meses atrás (40 maços/ano). Sua mãe faleceu vítima de carcinoma broncogênico. O exame radiológico mostra discreto enfisema centro-lobular predominante em lobos superiores.

Considerando o caso clínico descrito e assuntos a ele correlatos, julgue o item subsequente.


Um nódulo é caracterizado radiologicamente como uma opacidade arredondada com no máximo 30 mm de diâmetro.

Um paciente do sexo masculino, de 72 anos de idade, apresenta dispneia progressiva há cerca de 2 anos associada a tosse seca. Ao exame físico, observam-se crepitações difusas, além de baqueteamento digital. Não há dados clínicos que sugiram colagenose nem história de exposição ambiental ou ocupacional de risco para doença pulmonar. Observa-se disfunção ventilatória restritiva leve e infiltrado pulmonar difuso.

A partir desse caso clínico e de assuntos correlatos, julgue o item seguinte. 

O uso de nintedanibe em pacientes com fibrose pulmonar idiopática promove recuperação de parte da fibrose subpleural.

Um paciente do sexo masculino, de 72 anos de idade, apresenta dispneia progressiva há cerca de 2 anos associada a tosse seca. Ao exame físico, observam-se crepitações difusas, além de baqueteamento digital. Não há dados clínicos que sugiram colagenose nem história de exposição ambiental ou ocupacional de risco para doença pulmonar. Observa-se disfunção ventilatória restritiva leve e infiltrado pulmonar difuso.

A partir desse caso clínico e de assuntos correlatos, julgue o item seguinte. 

O padrão de pneumonia intersticial linfocítica é comum na doença intersticial pulmonar associada à Sjögren. 

Um paciente do sexo masculino, de 72 anos de idade, apresenta dispneia progressiva há cerca de 2 anos associada a tosse seca. Ao exame físico, observam-se crepitações difusas, além de baqueteamento digital. Não há dados clínicos que sugiram colagenose nem história de exposição ambiental ou ocupacional de risco para doença pulmonar. Observa-se disfunção ventilatória restritiva leve e infiltrado pulmonar difuso.

A partir desse caso clínico e de assuntos correlatos, julgue o item seguinte. 

A ausência de obstrução na espirometria exclui o diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica.

Um paciente do sexo masculino, de 72 anos de idade, apresenta dispneia progressiva há cerca de 2 anos associada a tosse seca. Ao exame físico, observam-se crepitações difusas, além de baqueteamento digital. Não há dados clínicos que sugiram colagenose nem história de exposição ambiental ou ocupacional de risco para doença pulmonar. Observa-se disfunção ventilatória restritiva leve e infiltrado pulmonar difuso.

A partir desse caso clínico e de assuntos correlatos, julgue o item seguinte. 

O efeito colateral mais comum com o uso da pirfenidona é o surgimento da diarreia. 

Um paciente do sexo masculino, de 72 anos de idade, apresenta dispneia progressiva há cerca de 2 anos associada a tosse seca. Ao exame físico, observam-se crepitações difusas, além de baqueteamento digital. Não há dados clínicos que sugiram colagenose nem história de exposição ambiental ou ocupacional de risco para doença pulmonar. Observa-se disfunção ventilatória restritiva leve e infiltrado pulmonar difuso.

A partir desse caso clínico e de assuntos correlatos, julgue o item seguinte. 

Diferentemente do que ocorre em caso de doença pulmonar obstrutiva crônica, que não está relacionada ao baqueteamento digital, em casos de doenças intersticiais pulmonares frequentemente ele está presente.  

Um paciente do sexo masculino, de 72 anos de idade, apresenta dispneia progressiva há cerca de 2 anos associada a tosse seca. Ao exame físico, observam-se crepitações difusas, além de baqueteamento digital. Não há dados clínicos que sugiram colagenose nem história de exposição ambiental ou ocupacional de risco para doença pulmonar. Observa-se disfunção ventilatória restritiva leve e infiltrado pulmonar difuso.

A partir desse caso clínico e de assuntos correlatos, julgue o item seguinte. 

Atenuação em mosaico de ocorrência difusa aponta para um diagnóstico alternativo ao de fibrose pulmonar idiopática.

Um paciente do sexo masculino, de 72 anos de idade, apresenta dispneia progressiva há cerca de 2 anos associada a tosse seca. Ao exame físico, observam-se crepitações difusas, além de baqueteamento digital. Não há dados clínicos que sugiram colagenose nem história de exposição ambiental ou ocupacional de risco para doença pulmonar. Observa-se disfunção ventilatória restritiva leve e infiltrado pulmonar difuso.

A partir desse caso clínico e de assuntos correlatos, julgue o item seguinte. 

Faveolamento e reticulado subpleural são critérios obrigatórios para o padrão de pneumonia intersticial usual. 

Um paciente do sexo masculino, de 72 anos de idade, apresenta dispneia progressiva há cerca de 2 anos associada a tosse seca. Ao exame físico, observam-se crepitações difusas, além de baqueteamento digital. Não há dados clínicos que sugiram colagenose nem história de exposição ambiental ou ocupacional de risco para doença pulmonar. Observa-se disfunção ventilatória restritiva leve e infiltrado pulmonar difuso.

A partir desse caso clínico e de assuntos correlatos, julgue o item seguinte. 

Caso o infiltrado pulmonar difuso se caracterize com o padrão de pneumonia intersticial usual, pode-se definir o diagnóstico de fibrose pulmonar idiopática sem a realização de biopsia pulmonar. 

Um paciente de 67 anos de idade se queixou de desconforto respiratório iniciado havia cerca de uma semana. Ao exame, observou-se que sobre o hemitórax direito não se ouvia o murmúrio vesicular nem se percebia o frêmito tóraco-vocal, que havia macicez e que esse hemitórax também se expandia menos que o esquerdo.

A partir desse caso clínico, julgue o item a seguir.

A crepitação, um ruído adventício, ausente no paciente em tela, se deve em boa parte das vezes à reabertura de pequenas vias aéreas previamente colapsadas. 

Um paciente de 67 anos de idade se queixou de desconforto respiratório iniciado havia cerca de uma semana. Ao exame, observou-se que sobre o hemitórax direito não se ouvia o murmúrio vesicular nem se percebia o frêmito tóraco-vocal, que havia macicez e que esse hemitórax também se expandia menos que o esquerdo.

A partir desse caso clínico, julgue o item a seguir.

No paciente em tela, a ausência de sibilos nas regiões do hemitórax direito exclui a possibilidade de que haja um tumor obstruindo o brônquio principal direito.