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Paciente de 32 anos de idade recebera diagnóstico de endometriose após exame de imagem ter evidenciado foco de endometriose em ligamento redondo direito; por essa razão, iniciou, há seis meses, tratamento com o uso de progesterona contínua, obtendo importante melhora clínica. Desde a menarca, essa paciente apresentava fortes dores abdominais e pélvicas no período menstrual, que não melhoravam com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios.
Considerando esse caso clínico e os assuntos correlatos, julgue o item subsequente.
O ligamento redondo direito atravessa anatomicamente o
canal inguinal direito e tem sua inserção no grande lábio
direito.
Paciente de 32 anos de idade recebera diagnóstico de endometriose após exame de imagem ter evidenciado foco de endometriose em ligamento redondo direito; por essa razão, iniciou, há seis meses, tratamento com o uso de progesterona contínua, obtendo importante melhora clínica. Desde a menarca, essa paciente apresentava fortes dores abdominais e pélvicas no período menstrual, que não melhoravam com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios.
Considerando esse caso clínico e os assuntos correlatos, julgue o item subsequente.
O ligamento redondo, área acometida pelo foco de
endometriose, é o principal ligamento de sustentação uterina;
portanto, se a paciente tivesse foco de endometriose
bilateralmente em ambos os ligamentos redondos, ela
também sofreria com alguma distopia genital.
Paciente de 32 anos de idade recebera diagnóstico de endometriose após exame de imagem ter evidenciado foco de endometriose em ligamento redondo direito; por essa razão, iniciou, há seis meses, tratamento com o uso de progesterona contínua, obtendo importante melhora clínica. Desde a menarca, essa paciente apresentava fortes dores abdominais e pélvicas no período menstrual, que não melhoravam com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios.
Considerando esse caso clínico e os assuntos correlatos, julgue o item subsequente.
O medicamento usado pela paciente pode ter sido o
desogestrel, progesterona contínua que tem função
anovulatória; nesse caso, se fosse usado DIU hormonal, a
melhora clínica da paciente seria igualmente evidente.
Paciente de 32 anos de idade recebera diagnóstico de endometriose após exame de imagem ter evidenciado foco de endometriose em ligamento redondo direito; por essa razão, iniciou, há seis meses, tratamento com o uso de progesterona contínua, obtendo importante melhora clínica. Desde a menarca, essa paciente apresentava fortes dores abdominais e pélvicas no período menstrual, que não melhoravam com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios.
Considerando esse caso clínico e os assuntos correlatos, julgue o item subsequente.
A endometriose pode ser muito mais incidente do que se
imagina, com prevalência mais alta entre a população, já que
existem muitas pacientes com a afecção que são
assintomáticas ou que não reportam suas queixas ao médico.
Paciente de 32 anos de idade recebera diagnóstico de endometriose após exame de imagem ter evidenciado foco de endometriose em ligamento redondo direito; por essa razão, iniciou, há seis meses, tratamento com o uso de progesterona contínua, obtendo importante melhora clínica. Desde a menarca, essa paciente apresentava fortes dores abdominais e pélvicas no período menstrual, que não melhoravam com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios.
Considerando esse caso clínico e os assuntos correlatos, julgue o item subsequente.
O exame de imagem que possibilitou a elaboração do
diagnóstico dessa paciente pode ter sido tanto uma
ressonância magnética com contraste iodado quanto uma
ecografia com preparo intestinal; a sensibilidade dos dois
exames para diagnóstico de endometriose é muito próxima,
bem como sua especificidade.
Uma mulher de 26 anos de idade, em uso diário de pílula contraceptiva, compareceu a uma unidade de emergência ginecológica com o seguinte quadro clínico: corrimento vaginal esverdeado e malcheiroso, persistente havia três semanas; surgimento de múltiplas úlceras dolorosas, sangrantes, com bordas elevadas; e fundo purulento em região de grandes lábios bilateralmente. A paciente informou que estava em um relacionamento afetivo havia um ano e que, havia quatro meses, mantinha relações sexuais com o parceiro sem usar preservativo.
Considerando o caso clínico apresentado, julgue o item seguinte.
Se, em vez do quadro descrito nesse caso clínico, a paciente
apresentasse úlcera única, indolor, pequena, com adenopatia
e fistulização, então ela teria quadro compatível com
linfogranuloma venéreo.
Uma mulher de 26 anos de idade, em uso diário de pílula contraceptiva, compareceu a uma unidade de emergência ginecológica com o seguinte quadro clínico: corrimento vaginal esverdeado e malcheiroso, persistente havia três semanas; surgimento de múltiplas úlceras dolorosas, sangrantes, com bordas elevadas; e fundo purulento em região de grandes lábios bilateralmente. A paciente informou que estava em um relacionamento afetivo havia um ano e que, havia quatro meses, mantinha relações sexuais com o parceiro sem usar preservativo.
Considerando o caso clínico apresentado, julgue o item seguinte.
Se fossem encontrados teste de Whiff positivo, no padrão de
corrimento descrito nesse caso clínico, e teste de Schiller
com padrão tigroide, no exame microscópico, poderia ser
identificado um protozoário com quatro flagelos anteriores.
Paciente de 40 anos de idade, G4P4C0A0, sem comorbidades prévias, compareceu ao consultório médico com quadro de incontinência urinária aos esforços, diariamente, havia 6 meses, mas sem sintomas de urgência miccional. Não tinha queixas de secreções vaginais anormais. Ao exame físico ginecológico, não apresentou prolapsos de parede vaginal anterior, nem alterações em parede posterior ou lateral de vagina.
A respeito desse caso clínico e de incontinência urinária e distopias genitais na mulher, julgue o item que se segue.
Com relação aos tipos de cirurgia para tratamento da incontinência urinária de esforço, é correto afirmar que a técnica de passagem de agulha transvaginal está menos associada a lesões vesicais e uretrais, em comparação com a passagem de agulha transobturatória.
Paciente de 40 anos de idade, G4P4C0A0, sem comorbidades prévias, compareceu ao consultório médico com quadro de incontinência urinária aos esforços, diariamente, havia 6 meses, mas sem sintomas de urgência miccional. Não tinha queixas de secreções vaginais anormais. Ao exame físico ginecológico, não apresentou prolapsos de parede vaginal anterior, nem alterações em parede posterior ou lateral de vagina.
A respeito desse caso clínico e de incontinência urinária e distopias genitais na mulher, julgue o item que se segue.
Como medida medicamentosa para essa paciente, é recomendado o uso de medicação com ação mista (anticolinérgica e antiespasmódica), como o cloridrato de oxibutinina.
Paciente de 40 anos de idade, G4P4C0A0, sem comorbidades prévias, compareceu ao consultório médico com quadro de incontinência urinária aos esforços, diariamente, havia 6 meses, mas sem sintomas de urgência miccional. Não tinha queixas de secreções vaginais anormais. Ao exame físico ginecológico, não apresentou prolapsos de parede vaginal anterior, nem alterações em parede posterior ou lateral de vagina.
A respeito desse caso clínico e de incontinência urinária e distopias genitais na mulher, julgue o item que se segue.
Se a paciente em questão fosse submetida a tratamento
fisioterapêutico inicial e, mesmo assim, não obtivesse
melhora clínica, seria indicada a realização de estudo
urodinâmico para confirmação diagnóstica e indicação de
tratamento cirúrgico.
Paciente de 40 anos de idade, G4P4C0A0, sem comorbidades prévias, compareceu ao consultório médico com quadro de incontinência urinária aos esforços, diariamente, havia 6 meses, mas sem sintomas de urgência miccional. Não tinha queixas de secreções vaginais anormais. Ao exame físico ginecológico, não apresentou prolapsos de parede vaginal anterior, nem alterações em parede posterior ou lateral de vagina.
A respeito desse caso clínico e de incontinência urinária e distopias genitais na mulher, julgue o item que se segue.
Se essa paciente fosse submetida a estudo urodinâmico,
seriam vistas contrações não inibidas do músculo detrusor
associadas a sensações de premência de urinar.
Paciente de 26 anos de idade, sem comorbidades conhecidas, não gestante, foi submetida a exame de colpocitologia oncótica de resultado ASC-US (células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásico). Após 6 meses, a paciente foi submetida ao mesmo exame, que evidenciou o mesmo resultado. Ela foi, então, encaminhada para a realização do exame de colposcopia, que apresentou o seguinte laudo final: exame satisfatório, ZT tipo II, JEC-2, ausência de lesões acetobrancas, ausência de lesões vasculares e teste de Schiller negativo.
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue o item a seguir, considerando que essa paciente não teve acesso à realização de capturas híbridas para o HPV ou exame de genotipagem para HPV.
A ZT tipo II torna o exame de colposcopia automaticamente
insatisfatório; por isso, é correto afirmar que o laudo do
exame de colposcopia dessa paciente apresenta uma
incorreção, uma vez que afirma que o exame é satisfatório,
com ZT tipo II.
Paciente de 26 anos de idade, sem comorbidades conhecidas, não gestante, foi submetida a exame de colpocitologia oncótica de resultado ASC-US (células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásico). Após 6 meses, a paciente foi submetida ao mesmo exame, que evidenciou o mesmo resultado. Ela foi, então, encaminhada para a realização do exame de colposcopia, que apresentou o seguinte laudo final: exame satisfatório, ZT tipo II, JEC-2, ausência de lesões acetobrancas, ausência de lesões vasculares e teste de Schiller negativo.
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue o item a seguir, considerando que essa paciente não teve acesso à realização de capturas híbridas para o HPV ou exame de genotipagem para HPV.
Se o laudo dessa paciente revelasse pontilhado fino, mosaico
fino e epitélio acetobranco tênue, essas alterações seriam
consideradas achados maiores à colposcopia, ou seja, seriam
sugestivas de lesão de alto grau; nessa hipótese, a biopsia do
colo uterino estaria indicada.
Paciente de 26 anos de idade, sem comorbidades conhecidas, não gestante, foi submetida a exame de colpocitologia oncótica de resultado ASC-US (células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásico). Após 6 meses, a paciente foi submetida ao mesmo exame, que evidenciou o mesmo resultado. Ela foi, então, encaminhada para a realização do exame de colposcopia, que apresentou o seguinte laudo final: exame satisfatório, ZT tipo II, JEC-2, ausência de lesões acetobrancas, ausência de lesões vasculares e teste de Schiller negativo.
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue o item a seguir, considerando que essa paciente não teve acesso à realização de capturas híbridas para o HPV ou exame de genotipagem para HPV.
A presença de ASC-US em duas citologias intervaladas por
6 meses indica a realização do exame de colposcopia; porém,
mesmo que, no caso dessa paciente, o resultado desse último
exame tenha sido normal, é necessário que ela realize
conização cervical.
Uma paciente com dezesseis anos de idade, acompanhada
da mãe, compareceu a consulta ginecológica em UBS. A mãe
relatou que a filha está com a menstruação atrasada e que, nos
últimos meses, mudou seu comportamento, tornando-se mais
introspectiva, irritada e chorando com facilidade. Questionada
sobre a possibilidade de gravidez, a mãe relatou que a filha não
mantém relações sexuais. Ao perceber o olhar assustado da
paciente, o médico sugeriu que a mãe aguardasse na recepção,
enquanto ele examinaria a paciente, que concordou com a
conduta. Após a saída da mãe, a paciente relatou que, havia
dois anos, vinha sofrendo abusos sexuais de seu padrasto, que a
ameaça constantemente, e que hoje, na data da consulta
(14/8/2021), completaram-se dois meses de amenorreia.
Associada ao tempo de amenorreia, foi apresentada queixa de
lesões corporais não pruriginosas.
Com relação a esse caso clínico, julgue o item subsequente.
Em casos de violência sexual, o contato genital é condição
obrigatória para que uma situação seja considerada abusiva.
Uma paciente com dezesseis anos de idade, acompanhada
da mãe, compareceu a consulta ginecológica em UBS. A mãe
relatou que a filha está com a menstruação atrasada e que, nos
últimos meses, mudou seu comportamento, tornando-se mais
introspectiva, irritada e chorando com facilidade. Questionada
sobre a possibilidade de gravidez, a mãe relatou que a filha não
mantém relações sexuais. Ao perceber o olhar assustado da
paciente, o médico sugeriu que a mãe aguardasse na recepção,
enquanto ele examinaria a paciente, que concordou com a
conduta. Após a saída da mãe, a paciente relatou que, havia
dois anos, vinha sofrendo abusos sexuais de seu padrasto, que a
ameaça constantemente, e que hoje, na data da consulta
(14/8/2021), completaram-se dois meses de amenorreia.
Associada ao tempo de amenorreia, foi apresentada queixa de
lesões corporais não pruriginosas.
Com relação a esse caso clínico, julgue o item subsequente.
No caso clínico em questão, é dever do médico realizar a
notificação à vara da infância e juventude e ao conselho
tutelar, mas o momento para realizá-la deve ser
criteriosamente estudado pela equipe de saúde.
Uma paciente com dezesseis anos de idade, acompanhada
da mãe, compareceu a consulta ginecológica em UBS. A mãe
relatou que a filha está com a menstruação atrasada e que, nos
últimos meses, mudou seu comportamento, tornando-se mais
introspectiva, irritada e chorando com facilidade. Questionada
sobre a possibilidade de gravidez, a mãe relatou que a filha não
mantém relações sexuais. Ao perceber o olhar assustado da
paciente, o médico sugeriu que a mãe aguardasse na recepção,
enquanto ele examinaria a paciente, que concordou com a
conduta. Após a saída da mãe, a paciente relatou que, havia
dois anos, vinha sofrendo abusos sexuais de seu padrasto, que a
ameaça constantemente, e que hoje, na data da consulta
(14/8/2021), completaram-se dois meses de amenorreia.
Associada ao tempo de amenorreia, foi apresentada queixa de
lesões corporais não pruriginosas.
Com relação a esse caso clínico, julgue o item subsequente.
No caso clínico em questão, o diagnóstico de sífilis primária
deve ser aventado, visto que paciente é vítima de abuso
crônico e apresenta lesões corporais não pruriginosas. Nesse
caso, o diagnóstico é feito inicialmente por um teste rápido
(TR). Se o TR for positivo (reagente), uma amostra de
sangue deverá ser coletada e encaminhada para a realização
de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação
do diagnóstico.
No Brasil, o controle de câncer de colo uterino iniciou-se a partir do ano de 1940, por meio da citologia oncótica e da colposcopia. A neoplasia intraepitelial escamosa cervical é um termo que abrange as lesões precursoras do câncer escamoso de colo uterino, que são classificadas em graus I, II e III, segundo a Classificação de Bethesda (1988), utilizada para interpretação de citologia. Tendo em vista que essa nomenclatura foi por diversas vezes revisada, julgue o item subsequente à luz da Classificação Citológica Brasileira.
A história natural do câncer de colo do útero geralmente é
um longo período de lesões precursoras, assintomáticas,
curáveis na quase totalidade dos casos quando tratadas
adequadamente. As LSIL têm alta probabilidade de regredir,
razão por que, atualmente, não são consideradas precursoras
do câncer do colo de útero.
No Brasil, o controle de câncer de colo uterino iniciou-se a partir do ano de 1940, por meio da citologia oncótica e da colposcopia. A neoplasia intraepitelial escamosa cervical é um termo que abrange as lesões precursoras do câncer escamoso de colo uterino, que são classificadas em graus I, II e III, segundo a Classificação de Bethesda (1988), utilizada para interpretação de citologia. Tendo em vista que essa nomenclatura foi por diversas vezes revisada, julgue o item subsequente à luz da Classificação Citológica Brasileira.
A coleta de amostra para exame citológico deve iniciar-se a
partir dos vinte e cinco anos de idade para a mulher que já
teve ou tem atividade sexual, e os exames periódicos devem
seguir até os sessenta e quatro anos de idade, devendo ser
interrompidos quando essa mulher tiver pelo menos dois
exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.
No Brasil, o controle de câncer de colo uterino iniciou-se a partir do ano de 1940, por meio da citologia oncótica e da colposcopia. A neoplasia intraepitelial escamosa cervical é um termo que abrange as lesões precursoras do câncer escamoso de colo uterino, que são classificadas em graus I, II e III, segundo a Classificação de Bethesda (1988), utilizada para interpretação de citologia. Tendo em vista que essa nomenclatura foi por diversas vezes revisada, julgue o item subsequente à luz da Classificação Citológica Brasileira.
A vacinação contra HPV no Sistema Único de Saúde é
quadrivalente (HPV 6, 11, 16 e 18), devendo ser realizada
em esquema de três doses em meninas de nove a
dezesseis anos de idade.