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Paciente portador de DRGE com diagnóstico de esôfago de Barrett, em seguimento há 3 anos, foi submetido a videoendoscopia digestiva que identificou prolongamento de mucosa de aspecto colunar circunferencial de 3 cm e maior prolongamento longitudinal de 6 cm. Foram realizadas biópsias na mucosa de aspecto colunar a cada 3 cm de distância. Avaliação histopatológica mostrou esôfago de Barrett com displasia de baixo grau.
Em relação ao diagnóstico, tratamento, prognóstico e seguimento nesse caso clínico, julgue o item que se segue.
Deve-se indicar terapêutica endoscópica, sendo a mucosectomia a técnica endoscópica com melhor resultado para eliminação da área de mucosa com esôfago de Barrett com displasia associada, com menor índice de complicação e recidiva.
Paciente portador de DRGE com diagnóstico de esôfago de Barrett, em seguimento há 3 anos, foi submetido a videoendoscopia digestiva que identificou prolongamento de mucosa de aspecto colunar circunferencial de 3 cm e maior prolongamento longitudinal de 6 cm. Foram realizadas biópsias na mucosa de aspecto colunar a cada 3 cm de distância. Avaliação histopatológica mostrou esôfago de Barrett com displasia de baixo grau.
Em relação ao diagnóstico, tratamento, prognóstico e seguimento nesse caso clínico, julgue o item que se segue.
O seguimento endoscópico adequado, de acordo com ASGE
e ESGE, será a realização de endoscopias anuais, com
biópsias seriadas da área identificada com esôfago de
Barrett, segundo o protocolo de Seattle.
Paciente portador de DRGE com diagnóstico de esôfago de Barrett, em seguimento há 3 anos, foi submetido a videoendoscopia digestiva que identificou prolongamento de mucosa de aspecto colunar circunferencial de 3 cm e maior prolongamento longitudinal de 6 cm. Foram realizadas biópsias na mucosa de aspecto colunar a cada 3 cm de distância. Avaliação histopatológica mostrou esôfago de Barrett com displasia de baixo grau.
Em relação ao diagnóstico, tratamento, prognóstico e seguimento nesse caso clínico, julgue o item que se segue.
As biópsias endoscópicas realizadas estão de acordo com o
protocolo de Seattle para seguimento de esôfago de Barret.
Paciente portador de DRGE com diagnóstico de esôfago de Barrett, em seguimento há 3 anos, foi submetido a videoendoscopia digestiva que identificou prolongamento de mucosa de aspecto colunar circunferencial de 3 cm e maior prolongamento longitudinal de 6 cm. Foram realizadas biópsias na mucosa de aspecto colunar a cada 3 cm de distância. Avaliação histopatológica mostrou esôfago de Barrett com displasia de baixo grau.
Em relação ao diagnóstico, tratamento, prognóstico e seguimento nesse caso clínico, julgue o item que se segue.
A abordagem endoscópica com realização de ablação
térmica por radiofrequência está associada a maior
possibilidade de estenose esofágica, em virtude do
acometimento circunferencial.
Paciente submetido a gastroplastia por bypass há 3 meses, que vem evoluindo com dificuldade para se alimentar, com episódios frequentes de vômitos pós-prandiais associados a desconforto epigástrico, foi submetido a endoscopia digestiva alta na qual se identificou estenose da anastomose gastrojejunal, com diâmetro da anastomose gastrojejunal em torno de 8 mm × 6 mm, impedindo a passagem do endoscópio para a alça jejunal eferente.
Acerca do tratamento do paciente objeto desse caso clínico, julgue o item a seguir.
Deve-se prosseguir com passagem de fio-guia pela estenose,
passagem do balão pelo guia com posicionamento deste no
nível da anastomose, posterior dilatação com utilização de
balão de dilatação endoscópica TTS (trough the scope),
iniciando-se com calibres 8 mm, 9 mm e 10 mm.
Paciente submetido a gastroplastia por bypass há 3 meses, que vem evoluindo com dificuldade para se alimentar, com episódios frequentes de vômitos pós-prandiais associados a desconforto epigástrico, foi submetido a endoscopia digestiva alta na qual se identificou estenose da anastomose gastrojejunal, com diâmetro da anastomose gastrojejunal em torno de 8 mm × 6 mm, impedindo a passagem do endoscópio para a alça jejunal eferente.
Acerca do tratamento do paciente objeto desse caso clínico, julgue o item a seguir.
O seguimento endoscópico com novas dilatações deve ser
realizado a cada período de 15 dias, iniciando-se sempre pelo
estágio no qual terminou a última sessão, procurando-se
atingir um diâmetro máximo de 15 mm ao final do
tratamento.
Um paciente com cinquenta e oito anos de idade, portador
de cirrose hepática, Child C, com queixa de sangramento
digestivo há 3 semanas, evidenciado por episódio de melena, sem
repercussão hemodinâmica, procurou serviço de hepatologia,
onde foi submetido a videoendoscopia digestiva alta para
avaliação diagnóstica e orientação quanto ao tratamento
endoscópico. Nesse exame, observou-se a presença de varizes
esofágicas de grande calibre, azuladas, tortuosas, com manchas
vermelhas dispostas sobre as elas, nos 8 cm distais do esôfago
torácico, sem extensão para o fundo gástrico. Enantema em
padrão pontilhado com mucosa em aspecto de mosaico no corpo
gástrico. Exames laboratoriais mostraram Hg 9,3 g/dL, Ht 28,8%,
leuco 9.400 mm3
, plaquetas de 42.000 × 103
/mm3
.
Acerca do tratamento e do prognóstico para o paciente objeto desse caso clínico, julgue o item subsequente.
O seguimento adequado após iniciar o programa de ligadura
elástica de varizes esofagianas seria nova sessão a cada 3
meses, até o controle endoscópico ser atingido, não sendo
necessária a combinação com betabloqueadores não
seletivos.
Um paciente com cinquenta e oito anos de idade, portador
de cirrose hepática, Child C, com queixa de sangramento
digestivo há 3 semanas, evidenciado por episódio de melena, sem
repercussão hemodinâmica, procurou serviço de hepatologia,
onde foi submetido a videoendoscopia digestiva alta para
avaliação diagnóstica e orientação quanto ao tratamento
endoscópico. Nesse exame, observou-se a presença de varizes
esofágicas de grande calibre, azuladas, tortuosas, com manchas
vermelhas dispostas sobre as elas, nos 8 cm distais do esôfago
torácico, sem extensão para o fundo gástrico. Enantema em
padrão pontilhado com mucosa em aspecto de mosaico no corpo
gástrico. Exames laboratoriais mostraram Hg 9,3 g/dL, Ht 28,8%,
leuco 9.400 mm3
, plaquetas de 42.000 × 103
/mm3
.
Acerca do tratamento e do prognóstico para o paciente objeto desse caso clínico, julgue o item subsequente.
O uso de cianoacrilato é uma terapêutica alternativa à
ligadura elástica na profilaxia secundária.
Um paciente com cinquenta e oito anos de idade, portador
de cirrose hepática, Child C, com queixa de sangramento
digestivo há 3 semanas, evidenciado por episódio de melena, sem
repercussão hemodinâmica, procurou serviço de hepatologia,
onde foi submetido a videoendoscopia digestiva alta para
avaliação diagnóstica e orientação quanto ao tratamento
endoscópico. Nesse exame, observou-se a presença de varizes
esofágicas de grande calibre, azuladas, tortuosas, com manchas
vermelhas dispostas sobre as elas, nos 8 cm distais do esôfago
torácico, sem extensão para o fundo gástrico. Enantema em
padrão pontilhado com mucosa em aspecto de mosaico no corpo
gástrico. Exames laboratoriais mostraram Hg 9,3 g/dL, Ht 28,8%,
leuco 9.400 mm3
, plaquetas de 42.000 × 103
/mm3
.
Acerca do tratamento e do prognóstico para o paciente objeto desse caso clínico, julgue o item subsequente.
Está indicada realização de ligadura elástica de varizes
esofagianas.
Um senhor com sessenta e quatro anos de idade está evoluindo com desconforto epigástrico, saciedade precoce e episódios de regurgitação. Ele é tabagista e relata consumo frequente de bebida alcóolica. Sua história familiar é negativa para neoplasia do aparelho digestivo. Esse paciente foi submetido a videoendoscopia digestiva alta que identificou diminuição expressiva do pregueado mucoso, erosões planas no corpo, xantelasma na pequena curvatura do corpo gástrico, nodularidade discreta no antro, principalmente na pequena curvatura, e áreas levemente elevadas, de coloração acinzentada, aspecto opalescente e superfície aveludada. Teste de urease foi positivo. Foram realizadas duas biópsias da mucosa do corpo e duas do antro, que identificaram atrofia da mucosa do corpo e do antro e focos de metaplasia intestinal completa no antro. Pesquisa de H. pylori deu positivo 2+/3+.
Julgue o próximo item, a respeito desse caso clínico.
Os exames do paciente mostram, como achados
endoscópicos frequentemente relacionados à presença de H.
pylori: a nodularidade da mucosa do antro e a presença
sugestiva de metaplasia intestinal no antro.
Um senhor com sessenta e quatro anos de idade está evoluindo com desconforto epigástrico, saciedade precoce e episódios de regurgitação. Ele é tabagista e relata consumo frequente de bebida alcóolica. Sua história familiar é negativa para neoplasia do aparelho digestivo. Esse paciente foi submetido a videoendoscopia digestiva alta que identificou diminuição expressiva do pregueado mucoso, erosões planas no corpo, xantelasma na pequena curvatura do corpo gástrico, nodularidade discreta no antro, principalmente na pequena curvatura, e áreas levemente elevadas, de coloração acinzentada, aspecto opalescente e superfície aveludada. Teste de urease foi positivo. Foram realizadas duas biópsias da mucosa do corpo e duas do antro, que identificaram atrofia da mucosa do corpo e do antro e focos de metaplasia intestinal completa no antro. Pesquisa de H. pylori deu positivo 2+/3+.
Julgue o próximo item, a respeito desse caso clínico.
A coleta dos fragmentos para estudo histopatológico atendeu
aos critérios de Sidney modificados.
Um senhor com sessenta e quatro anos de idade está evoluindo com desconforto epigástrico, saciedade precoce e episódios de regurgitação. Ele é tabagista e relata consumo frequente de bebida alcóolica. Sua história familiar é negativa para neoplasia do aparelho digestivo. Esse paciente foi submetido a videoendoscopia digestiva alta que identificou diminuição expressiva do pregueado mucoso, erosões planas no corpo, xantelasma na pequena curvatura do corpo gástrico, nodularidade discreta no antro, principalmente na pequena curvatura, e áreas levemente elevadas, de coloração acinzentada, aspecto opalescente e superfície aveludada. Teste de urease foi positivo. Foram realizadas duas biópsias da mucosa do corpo e duas do antro, que identificaram atrofia da mucosa do corpo e do antro e focos de metaplasia intestinal completa no antro. Pesquisa de H. pylori deu positivo 2+/3+.
Julgue o próximo item, a respeito desse caso clínico.
O paciente em questão deve ter seguimento endoscópico
anual em virtude do risco aumentado de câncer gástrico
relacionado à gastrite atrófica acometendo o corpo e o antro
e da presença de metaplasia intestinal no antro.
Uma senhora com setenta e três anos de idade, que
apresentava quadro dispéptico, com queixa de dor abdominal, foi
submetida a videoendoscopia digestiva alta. Esse exame revelou
erosões planas no antro e lesão submucosa na parede anterior do
bulbo duodenal em torno de 8 mm de diâmetro. Ecoendoscopia
foi realizada para esclarecimento diagnóstico, tendo-se observado
tratar-se de lesão da segunda camada muscular da mucosa,
sem alteração sugestiva de comprometimento linfonodal
locorregional. O estudo histopatológico identificou neoplasia
neuroendócrina (somatostinoma).
Acerca do tratamento e do prognóstico para esse caso clínico, julgue o item subsequente.
A opção terapêutica indicada seria a dissecção submucosa
endoscópica, em virtude da possibilidade de a ressecção R0
ser atingida com maior frequência por esse método,
comparativamente a outros métodos endoscópicos, como a
polipectomia simples, a mucosectomia e a polipectomia com
ligadura elástica.
Uma senhora com setenta e três anos de idade, que
apresentava quadro dispéptico, com queixa de dor abdominal, foi
submetida a videoendoscopia digestiva alta. Esse exame revelou
erosões planas no antro e lesão submucosa na parede anterior do
bulbo duodenal em torno de 8 mm de diâmetro. Ecoendoscopia
foi realizada para esclarecimento diagnóstico, tendo-se observado
tratar-se de lesão da segunda camada muscular da mucosa,
sem alteração sugestiva de comprometimento linfonodal
locorregional. O estudo histopatológico identificou neoplasia
neuroendócrina (somatostinoma).
Acerca do tratamento e do prognóstico para esse caso clínico, julgue o item subsequente.
Recomenda-se reavaliação endoscópica da paciente após a
ressecção da lesão a cada 6-12 meses por 2 anos seguidos.
Um senhor com sessenta e oito anos de idade, paciente
renal crônico, diabético insulinodependente, hipertenso, não
dialítico, fez uso de anti-inflamatório não hormonal por 5 dias,
em virtude de lombalgia. Apresentou episódio de sangramento
vivo nas fezes durante evacuação, tendo sido encontrado
inconsciente no banheiro. Foi trazido para o serviço de
emergência, onde foram constatadas: pressão arterial de
85 mmHg × 65 mmHg, frequência cardíaca do 100 bpm,
confusão mental e sudorese profusa. Exames laboratoriais
revelaram: Hemoglobina 8,5 g/dL, Ureia 100 mg/dL, leucócitos
1.400. Foi iniciada reposição volêmica, com resposta positiva, e o
paciente foi transferido para unidade de terapia intensiva, tendo
sido submetido a videoendoscopia digestiva alta. Esse exame
revelou úlcera de 12 mm de diâmetro, na incisura angularis,
fibrina no centro, bordos elevados e sangramento em jato.
Com relação ao tratamento endoscópico nesse caso clínico, julgue o item que se segue.
O second look-endoscópico não é indicado.
Um senhor com sessenta e oito anos de idade, paciente
renal crônico, diabético insulinodependente, hipertenso, não
dialítico, fez uso de anti-inflamatório não hormonal por 5 dias,
em virtude de lombalgia. Apresentou episódio de sangramento
vivo nas fezes durante evacuação, tendo sido encontrado
inconsciente no banheiro. Foi trazido para o serviço de
emergência, onde foram constatadas: pressão arterial de
85 mmHg × 65 mmHg, frequência cardíaca do 100 bpm,
confusão mental e sudorese profusa. Exames laboratoriais
revelaram: Hemoglobina 8,5 g/dL, Ureia 100 mg/dL, leucócitos
1.400. Foi iniciada reposição volêmica, com resposta positiva, e o
paciente foi transferido para unidade de terapia intensiva, tendo
sido submetido a videoendoscopia digestiva alta. Esse exame
revelou úlcera de 12 mm de diâmetro, na incisura angularis,
fibrina no centro, bordos elevados e sangramento em jato.
Com relação ao tratamento endoscópico nesse caso clínico, julgue o item que se segue.
O tratamento endoscópico mais efetivo seria a administração
de solução adrenalina 1:10000 UI associada à aplicação de
clipes endoscópicos, possibilitando a aplicação de um
segundo método hemostático de forma mais eficiente.
Um senhor com sessenta e oito anos de idade, paciente
renal crônico, diabético insulinodependente, hipertenso, não
dialítico, fez uso de anti-inflamatório não hormonal por 5 dias,
em virtude de lombalgia. Apresentou episódio de sangramento
vivo nas fezes durante evacuação, tendo sido encontrado
inconsciente no banheiro. Foi trazido para o serviço de
emergência, onde foram constatadas: pressão arterial de
85 mmHg × 65 mmHg, frequência cardíaca do 100 bpm,
confusão mental e sudorese profusa. Exames laboratoriais
revelaram: Hemoglobina 8,5 g/dL, Ureia 100 mg/dL, leucócitos
1.400. Foi iniciada reposição volêmica, com resposta positiva, e o
paciente foi transferido para unidade de terapia intensiva, tendo
sido submetido a videoendoscopia digestiva alta. Esse exame
revelou úlcera de 12 mm de diâmetro, na incisura angularis,
fibrina no centro, bordos elevados e sangramento em jato.
Com relação ao tratamento endoscópico nesse caso clínico, julgue o item que se segue.
Entre as variáveis que compõem o escore de prognóstico de
Rockall, o paciente apresenta risco de ressangramento
elevado, idade > 60 anos, hemoglobina < 10 g/dL, FC >
100 bpm, comorbidades e achados endoscópicos de
sangramento ativo.
Uma senhora com oitenta e quatro anos de idade,
traqueostomizada, portadora de disfagia orofaríngea grave
decorrente de episódio prévio de acidente vascular cerebral
ocorrido há 6 meses, vem utilizando sonda nasoenteral para
alimentação. Ela encontra-se internada em hospital para
tratamento de broncopneumonia decorrente de broncoaspiração,
tendo ficado sob assistência ventilatória por 10 dias. Avaliação
fonoaudiológica identificou disfagia orofaríngea grave, com risco
de broncoaspiração de repetição, tendo sido indicada via
alternativa alimentar definitiva. No momento, está
hemodinamicamente estável, sem sinais de infecção ativa em
curso, com PCR normal e sem leucocitose. Em uso de
clopidogrel 10 mg/dia e AAS 100 mg/dia. Foi solicitada
avaliação para realização de gastrostomia endoscópica
percutânea.
Acerca desse caso clínico, julgue o item a seguir.
Caso estejam disponíveis tanto a abordagem por via
endoscópica com a técnica de punção (push gastrostomy)
quanto a abordagem por via radiológica, a técnica
endoscópica deve ser escolhida por apresentar, no
pós-operatório, menor índice de infecção e de hemorragia
que a abordagem por via radiológica.
Uma senhora com oitenta e quatro anos de idade,
traqueostomizada, portadora de disfagia orofaríngea grave
decorrente de episódio prévio de acidente vascular cerebral
ocorrido há 6 meses, vem utilizando sonda nasoenteral para
alimentação. Ela encontra-se internada em hospital para
tratamento de broncopneumonia decorrente de broncoaspiração,
tendo ficado sob assistência ventilatória por 10 dias. Avaliação
fonoaudiológica identificou disfagia orofaríngea grave, com risco
de broncoaspiração de repetição, tendo sido indicada via
alternativa alimentar definitiva. No momento, está
hemodinamicamente estável, sem sinais de infecção ativa em
curso, com PCR normal e sem leucocitose. Em uso de
clopidogrel 10 mg/dia e AAS 100 mg/dia. Foi solicitada
avaliação para realização de gastrostomia endoscópica
percutânea.
Acerca desse caso clínico, julgue o item a seguir.
A antibioticoprofilaxia deve ser administrada após a
identificação da área de transluminação positiva durante a
endoscopia, caracterizando a possibilidade de realização do
procedimento por via endoscópica.
Uma senhora com oitenta e quatro anos de idade,
traqueostomizada, portadora de disfagia orofaríngea grave
decorrente de episódio prévio de acidente vascular cerebral
ocorrido há 6 meses, vem utilizando sonda nasoenteral para
alimentação. Ela encontra-se internada em hospital para
tratamento de broncopneumonia decorrente de broncoaspiração,
tendo ficado sob assistência ventilatória por 10 dias. Avaliação
fonoaudiológica identificou disfagia orofaríngea grave, com risco
de broncoaspiração de repetição, tendo sido indicada via
alternativa alimentar definitiva. No momento, está
hemodinamicamente estável, sem sinais de infecção ativa em
curso, com PCR normal e sem leucocitose. Em uso de
clopidogrel 10 mg/dia e AAS 100 mg/dia. Foi solicitada
avaliação para realização de gastrostomia endoscópica
percutânea.
Acerca desse caso clínico, julgue o item a seguir.
A gastrostomia endoscópica percutânea é um
procedimento classificado como de alto risco de
sangramento no pós-operatório, razão por que se deve
suspender o uso tanto do AAS quanto do clopidogrel 5 dias
antes do procedimento.