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Caso uma paciente hipertensa crônica comece a necessitar, após 20 semanas de gestação, de um incremento das suas doses terapêuticas anti-hipertensivas iniciais ou da associação de anti-hipertensivos, o seu correto diagnóstico será de pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica, mesmo na ausência de proteinúria.
Creatinina sérica acima de 1,2 mg/dL e oligúria com diurese abaixo de 500 mL/24 h são sinais de gravidade na préeclâmpsia.
Obesidade ou índice de massa corporal acima de 30 kg/m², hipertensão crônica, diabetes melito e algumas doenças autoimunes podem ser considerados fatores de risco para pré-eclâmpsia.
Considere uma cardiotocografia reativa e sem alterações em gestação a termo sem intercorrências, com movimentação respiratória, corporal e tônus adequado, mas com líquido amniótico (ILA) reduzido a um score de PBF de 8/10, o que sugere asfixia crônica compensada. Nesse caso, é recomendável indicar o parto, já que o feto está a termo.
Além da cardiotocografia, são avaliados ainda quatro parâmetros ultrassonográficos no perfil biofísico fetal: movimentos respiratórios, movimentos corporais, tônus e líquido amniótico.
A cardiotocografia é um método mais objetivo de avaliação da vitalidade fetal que o mobilograma, porque a contagem dos movimentos fetais a partir da percepção materna é subjetivo e menos padronizado.
A classificação para cardiotocografia intraparto inclui como categoria III (traçado anormal) padrão sinusoidal, desacelerações prolongadas maiores que 2 minutos e menores que 10 minutos, e variabilidade ausente com desacelerações tardias recorrentes.
Em uma gestação de 36 semanas, com a gestante fora de trabalho de parto, é considerado um padrão reativo (tranquilizador) a presença de, pelo menos, duas acelerações em 20 minutos de registro, ou seja, a frequência cardíaca fetal deve se elevar pelo menos 20 bpm acima da linha de base por pelo menos 20 segundos duas vezes durante os 20 minutos de exame.
A infecção materna por HIV e(ou) HTLV, com ou sem transmissão ao feto ou recém-nascido, constitui causa infecciosa que contraindica o aleitamento materno.
Na grande maioria das doenças, se houver contaminação da mãe no 1.º trimestre de gestação, o risco de transmissão para o feto é maior e com potencial de gravidade alto, se comparado com uma contaminação ocorrida no 3.º trimestre de gestação.
Em caso de teste positivo para toxoplasmose no 1.º trimestre de gestação, recomenda-se que seja feito um teste de avidez de IgG e, caso seja encontrada alta avidez, deve-se considerar que se trata de uma infecção antiga, não sendo necessários testes adicionais ou instituição de tratamento.
O feto infectado por rubéola consegue produzir anticorpos ainda no período gestacional, sendo importante a coleta de exames ao nascimento; nesse caso, se for identificada a presença de IgM contra o vírus da rubéola, estará confirmada a infecção congênita do recém-nascido.
Caso, nos exames iniciais, seja detectado que a gestante não tem nem teve hepatite B e não possui registro vacinal, estará indicada a vacinação no esquema de três doses, com intervalo de 1 mês entre a 1.ª e a 2.ª doses e de 180 dias entre a 1.ª e a 3.ª doses.
A seguir, está apresentado o partograma feito na avaliação de uma paciente gestante.
A altura da apresentação cefálica nesse caso é o plano −3 de Lee, então o feto já ultrapassou as linhas isquiáticas bilateralmente.
A seguir, está apresentado o partograma feito na avaliação de uma paciente gestante.
Se tivessem sido constatadas contrações de pouca eficácia e de quantidade reduzida, uma opção de condução da paciente na tentativa de resolução desse quadro seria a realização de amniotomia na sétima hora de avaliação.
A seguir, está apresentado o partograma feito na avaliação de uma paciente gestante.
Caso tenham sido vistas contrações de boa qualidade (efetivas e em quantidades adequadas) durante toda a avaliação do partograma, o início de uma medicação como ocitocina na sétima hora da avaliação da paciente poderia ter ajudado a resolver a distocia.
A seguir, está apresentado o partograma feito na avaliação de uma paciente gestante.
Avaliando-se o partograma apresentado, é correto afirmar que se trata de um caso de parada secundária da descida, já que, durante todo o acompanhamento do trabalho de parto, o polo cefálico se manteve na mesma altura.
Na sífilis materna não tratada, a taxa de transmissão do Treponema pallidum é em torno de 30%, e cerca de 80% dos recém-nascidos são sintomáticos no primeiro mês de vida.
O tratamento do recém-nascido com toxoplasmose congênita, sintomática ou assintomática, confirmada por meio de exame direto da placenta, do cordão umbilical ou do líquido amniótico, por detecção de IgM específica ou por título de IgG maior que o materno, deverá ser mantido durante todo o primeiro ano de vida da criança.
A síndrome de Aicardi-Goutières, haja vista o quadro neurológico, liquórico e a presença de calcificações no exame de imagem, pode mimetizar infecção congênita e deve figurar entre os diagnósticos diferenciais.