Questões de Concurso
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Paciente com trinta anos de idade, sexo feminino, descendente de japoneses, com diagnóstico de hepatite B em seguimento ambulatorial, sem indicação terapêutica. Bioquímica hepática normal, USG de abdome normal. PCR VHB – log 9,0 1.000.000.000 UI/mL. Irmão em tratamento para hepatite B em São Paulo. Procurou atendimento hoje por estar gestante de 6 semanas.
Acerca desse caso clínico, julgue o item a seguir.
O obstetra deverá orientar a paciente a evitar a amamentação
do seu filho devido ao risco de contágio por
fissura/sangramento do mamilo.
Paciente com trinta anos de idade, sexo feminino, descendente de japoneses, com diagnóstico de hepatite B em seguimento ambulatorial, sem indicação terapêutica. Bioquímica hepática normal, USG de abdome normal. PCR VHB – log 9,0 1.000.000.000 UI/mL. Irmão em tratamento para hepatite B em São Paulo. Procurou atendimento hoje por estar gestante de 6 semanas.
Acerca desse caso clínico, julgue o item a seguir.
O recém-nascido dessa paciente deverá receber vacina contra
hepatite B mais imunoglobulina humana hepatite B (HBIg)
nas primeiras 12 a 24 horas pós-parto.
No que se refere a arritmias e morte súbita nas cardiopatias congênitas, julgue o item a seguir.
Ventrículo direito dominante e elevada pressão atrial são
fatores de risco para a mortalidade cardíaca por arritmias na
cirurgia de Fontan.
No que se refere a arritmias e morte súbita nas cardiopatias congênitas, julgue o item a seguir.
A tetralogia de Fallot tem a maior incidência de taquicardia
ventricular e morte súbita cardíaca entre as cardiopatias
congênitas.
Uma mulher com quarenta e sete anos de idade apresentou fratura de úmero após queda de bicicleta. Radiografia de diagnóstico demonstrou lesões líticas nesse úmero. A paciente relatou que atualmente não faz nenhum tratamento, mas que, havia aproximadamente dez anos, sofreu trombose venosa profunda na perna esquerda após viagem internacional de avião. Nessa época, ela fazia uso de anticoncepcional oral. Realizada investigação com hematologista, não se identificou trombofilia e a paciente usou anticoagulante oral por 6 meses. A paciente relatou também ter parado de usar anticoncepcional desde então e não apresentou novos eventos tromboembólicos.
Acerca desse caso clínico e de aspectos a ele pertinentes, julgue o item a seguir.
No caso em questão, devido ao fato de a paciente apresentar
lesões líticas em úmero, há indicação para investigação de
mieloma. Segundo os critérios definidos pela Organização
Mundial da Saúde, caso se identifiquem proteína monoclonal
em sangue periférico e plasmócitos clonais em medula óssea,
pode-se definir o diagnóstico de mieloma múltiplo
independentemente da quantificação, já que a paciente tem
lesão de órgão-alvo.
Uma mulher com quarenta e sete anos de idade apresentou fratura de úmero após queda de bicicleta. Radiografia de diagnóstico demonstrou lesões líticas nesse úmero. A paciente relatou que atualmente não faz nenhum tratamento, mas que, havia aproximadamente dez anos, sofreu trombose venosa profunda na perna esquerda após viagem internacional de avião. Nessa época, ela fazia uso de anticoncepcional oral. Realizada investigação com hematologista, não se identificou trombofilia e a paciente usou anticoagulante oral por 6 meses. A paciente relatou também ter parado de usar anticoncepcional desde então e não apresentou novos eventos tromboembólicos.
Acerca desse caso clínico e de aspectos a ele pertinentes, julgue o item a seguir.
A pesquisa de anticoagulante lúpico faz parte da
investigação de trombofilias. Segundo as diretrizes
internacionais, esse teste consiste em pelo menos um exame
de coagulação, que pode ser dRVVT, TTPa ou outros testes
sensíveis ao anticoagulante lúpico. O(s) exame(s)
escolhido(s) deve( m) conter três fases: triagem, teste da
mistura e teste confirmatório.
Uma mulher com quarenta e sete anos de idade apresentou fratura de úmero após queda de bicicleta. Radiografia de diagnóstico demonstrou lesões líticas nesse úmero. A paciente relatou que atualmente não faz nenhum tratamento, mas que, havia aproximadamente dez anos, sofreu trombose venosa profunda na perna esquerda após viagem internacional de avião. Nessa época, ela fazia uso de anticoncepcional oral. Realizada investigação com hematologista, não se identificou trombofilia e a paciente usou anticoagulante oral por 6 meses. A paciente relatou também ter parado de usar anticoncepcional desde então e não apresentou novos eventos tromboembólicos.
Acerca desse caso clínico e de aspectos a ele pertinentes, julgue o item a seguir.
Caso seja definido o diagnóstico de mieloma múltiplo para a
referida paciente, deve-se realizar estudo citogenético de
aspirado de medula óssea. Nesse caso, a identificação de
deleção do 13q ou deleção do 17p será achado de mau
prognóstico.
Uma mulher com trinta e quatro anos de idade, sem
histórico médico pregresso relevante, procurou atendimento em
serviço de emergência devido a quadro típico de nefrolitíase.
Cortes superiores da tomografia de abdome realizada durante o
atendimento demonstraram massa mediastinal. A paciente foi
convocada pelo hospital para prosseguir investigação.
Tomografia de tórax demonstrou massa de 13 cm em maior
diâmetro no mediastino, além de linfonodo supraclavicular
direito de 3 cm em maior diâmetro, o qual foi submetido a
biópsia. Hemograma e exames bioquímicos estavam normais.
A paciente nega febre, sudorese noturna ou perda de peso.
Acerca desse caso clínico e de aspectos correlatos, julgue o item subsequentes.
Em casos de linfoma difuso de grandes células B, a
expressão concomitante de c-MYC e BCL-2 é considerada
fator independente de mau prognóstico.
Uma mulher com trinta e quatro anos de idade, sem
histórico médico pregresso relevante, procurou atendimento em
serviço de emergência devido a quadro típico de nefrolitíase.
Cortes superiores da tomografia de abdome realizada durante o
atendimento demonstraram massa mediastinal. A paciente foi
convocada pelo hospital para prosseguir investigação.
Tomografia de tórax demonstrou massa de 13 cm em maior
diâmetro no mediastino, além de linfonodo supraclavicular
direito de 3 cm em maior diâmetro, o qual foi submetido a
biópsia. Hemograma e exames bioquímicos estavam normais.
A paciente nega febre, sudorese noturna ou perda de peso.
Acerca desse caso clínico e de aspectos correlatos, julgue o item subsequentes.
Linfoma de células B primário de mediastino é uma das
possibilidades diagnósticas para a referida paciente. Apesar
de a consolidação com radioterapia mediastinal ter sido
considerada inicialmente essencial para a terapia curativa,
essa modalidade de tratamento pode ter efeitos adversos
importantes, como neoplasias secundárias e doença
isquêmica cardíaca. Estudos com o protocolo terapêutico
R-DA-EPOCH demonstram que esta pode ser uma opção
terapêutica que dispensa a consolidação com radioterapia.
Uma mulher com trinta e quatro anos de idade, sem
histórico médico pregresso relevante, procurou atendimento em
serviço de emergência devido a quadro típico de nefrolitíase.
Cortes superiores da tomografia de abdome realizada durante o
atendimento demonstraram massa mediastinal. A paciente foi
convocada pelo hospital para prosseguir investigação.
Tomografia de tórax demonstrou massa de 13 cm em maior
diâmetro no mediastino, além de linfonodo supraclavicular
direito de 3 cm em maior diâmetro, o qual foi submetido a
biópsia. Hemograma e exames bioquímicos estavam normais.
A paciente nega febre, sudorese noturna ou perda de peso.
Acerca desse caso clínico e de aspectos correlatos, julgue o item subsequentes.
Em casos de linfoma de Hodgkin refratário ao primeiro
tratamento ou recaído, o tratamento de escolha para a maior
parte dos pacientes consiste em quimioterapia de altas doses
seguida de transplante autólogo de medula óssea. O
protocolo BEACOPP escalonado é uma das opções para
redução de massa tumoral antes da realização do transplante
alogênico.
Uma mulher com trinta e quatro anos de idade, sem
histórico médico pregresso relevante, procurou atendimento em
serviço de emergência devido a quadro típico de nefrolitíase.
Cortes superiores da tomografia de abdome realizada durante o
atendimento demonstraram massa mediastinal. A paciente foi
convocada pelo hospital para prosseguir investigação.
Tomografia de tórax demonstrou massa de 13 cm em maior
diâmetro no mediastino, além de linfonodo supraclavicular
direito de 3 cm em maior diâmetro, o qual foi submetido a
biópsia. Hemograma e exames bioquímicos estavam normais.
A paciente nega febre, sudorese noturna ou perda de peso.
Acerca desse caso clínico e de aspectos correlatos, julgue o item subsequentes.
Caso seja confirmado o diagnóstico de linfoma de Hodgkin,
o estadiamento clínico seria IIA com doença desfavorável, e
o tratamento inicial indicado seria com dois ciclos de
ABVD. A definição do tratamento adicional dependerá do
resultado do reestadiamento com PET-TC.
Uma mulher com trinta e quatro anos de idade, sem
histórico médico pregresso relevante, procurou atendimento em
serviço de emergência devido a quadro típico de nefrolitíase.
Cortes superiores da tomografia de abdome realizada durante o
atendimento demonstraram massa mediastinal. A paciente foi
convocada pelo hospital para prosseguir investigação.
Tomografia de tórax demonstrou massa de 13 cm em maior
diâmetro no mediastino, além de linfonodo supraclavicular
direito de 3 cm em maior diâmetro, o qual foi submetido a
biópsia. Hemograma e exames bioquímicos estavam normais.
A paciente nega febre, sudorese noturna ou perda de peso.
Acerca desse caso clínico e de aspectos correlatos, julgue o item subsequentes.
Em caso de diagnóstico de linfoma de Hodgkin, não será
necessário realizar biópsia de medula óssea para
estadiamento, caso seja possível a realização de PET-TC.
Um senhor com sessenta e sete anos de idade faz acompanhamento irregular com geriatra, devido a hipertensão e dislipidemia. Ele ficou por 2 anos sem acompanhamento porque estava com receio de exposição à covid-19. Na consulta atual, encontra-se assintomático. No exame físico, notou-se fígado palpável a 4 cm do rebordo costal direito e baço chegando à fossa ilíaca esquerda. Exames bioquímicos e lipidograma sem alterações significativas. Hemograma de uma semana antes da data da consulta está descrito a seguir:
Hb: 9,5 g/dL; Ht: 30%; VCM: 87 fl
Leucócitos: 33.000/mm3 (Blatos: 2%; Promielócitos: 6%; Mielócitos: 9%; Metamielócitos: 9%; Bastões: 10%; Segmentados: 54%; Basófilos: 3%; Eosinófilos: 1%; Linfócitos: 3%; Monócitos: 3%)
Plaquetas: 72.000/mm3.
Com referência a esse caso clínico e a aspectos diversos a ele pertinentes, julgue o item a seguir.
No caso em questão, uma possibilidade diagnóstica é a
leucemia mieloide crônica. A confirmação desse diagnóstico
dependerá de estudo citogenético e pesquisa da translocação
BCR-ABL1. Se for confirmado esse diagnóstico, deve-se
iniciar tratamento com inibidor de tirosinoquinase. A
resposta a esse tratamento deverá ser avaliada a cada 3 meses
com estudo citogenético e RT-PCR quantitativo para
BCR-ABL1 em aspirado de medula óssea.
Um senhor com sessenta e sete anos de idade faz acompanhamento irregular com geriatra, devido a hipertensão e dislipidemia. Ele ficou por 2 anos sem acompanhamento porque estava com receio de exposição à covid-19. Na consulta atual, encontra-se assintomático. No exame físico, notou-se fígado palpável a 4 cm do rebordo costal direito e baço chegando à fossa ilíaca esquerda. Exames bioquímicos e lipidograma sem alterações significativas. Hemograma de uma semana antes da data da consulta está descrito a seguir:
Hb: 9,5 g/dL; Ht: 30%; VCM: 87 fl
Leucócitos: 33.000/mm3 (Blatos: 2%; Promielócitos: 6%; Mielócitos: 9%; Metamielócitos: 9%; Bastões: 10%; Segmentados: 54%; Basófilos: 3%; Eosinófilos: 1%; Linfócitos: 3%; Monócitos: 3%)
Plaquetas: 72.000/mm3.
Com referência a esse caso clínico e a aspectos diversos a ele pertinentes, julgue o item a seguir.
Para pacientes com diagnóstico de leucemia mieloide crônica
em fase crônica, há a possibilidade de suspensão do
tratamento. Entre os critérios mínimos para se considerar
essa possibilidade, o paciente deverá estar em remissão
molecular profunda (MR4
) há mais que quatro anos.
Um senhor com sessenta e sete anos de idade faz acompanhamento irregular com geriatra, devido a hipertensão e dislipidemia. Ele ficou por 2 anos sem acompanhamento porque estava com receio de exposição à covid-19. Na consulta atual, encontra-se assintomático. No exame físico, notou-se fígado palpável a 4 cm do rebordo costal direito e baço chegando à fossa ilíaca esquerda. Exames bioquímicos e lipidograma sem alterações significativas. Hemograma de uma semana antes da data da consulta está descrito a seguir:
Hb: 9,5 g/dL; Ht: 30%; VCM: 87 fl
Leucócitos: 33.000/mm3 (Blatos: 2%; Promielócitos: 6%; Mielócitos: 9%; Metamielócitos: 9%; Bastões: 10%; Segmentados: 54%; Basófilos: 3%; Eosinófilos: 1%; Linfócitos: 3%; Monócitos: 3%)
Plaquetas: 72.000/mm3.
Com referência a esse caso clínico e a aspectos diversos a ele pertinentes, julgue o item a seguir.
Atualmente, para pacientes com mielofibrose primária, os
únicos tratamentos capazes de prolongar a sobrevida são o
transplante alogênico de medula óssea e, em pacientes com
mutação no gene JAK2, o uso de inibidores de JAK2.
Um senhor com sessenta e sete anos de idade faz acompanhamento irregular com geriatra, devido a hipertensão e dislipidemia. Ele ficou por 2 anos sem acompanhamento porque estava com receio de exposição à covid-19. Na consulta atual, encontra-se assintomático. No exame físico, notou-se fígado palpável a 4 cm do rebordo costal direito e baço chegando à fossa ilíaca esquerda. Exames bioquímicos e lipidograma sem alterações significativas. Hemograma de uma semana antes da data da consulta está descrito a seguir:
Hb: 9,5 g/dL; Ht: 30%; VCM: 87 fl
Leucócitos: 33.000/mm3 (Blatos: 2%; Promielócitos: 6%; Mielócitos: 9%; Metamielócitos: 9%; Bastões: 10%; Segmentados: 54%; Basófilos: 3%; Eosinófilos: 1%; Linfócitos: 3%; Monócitos: 3%)
Plaquetas: 72.000/mm3.
Com referência a esse caso clínico e a aspectos diversos a ele pertinentes, julgue o item a seguir.
Entre as hipóteses diagnósticas para o paciente em apreço,
deve-se considerar mielofibrose primária. A confirmação
diagnóstica dependerá do achado de alterações
características em anatomopatológico de biópsia de medula
óssea, além da pesquisa de mutações nos genes JAK2, MPL
e CALR.
Um homem com vinte e cinco anos de idade compareceu a consulta com queixa de uma semana de astenia, e equimoses espontâneas em tronco e membros. Ele referiu que, havia 2 dias, começou a apresentar febre (temperatura de até 39 o C), que aliviava com o uso de dipirona, mas voltava após algumas horas. Seu pai e seu irmão mais novo têm plaquetopenia de aproximadamente 130.000/mm3 , sem etiologia definida. Seu avô paterno faleceu por leucemia aos 22 anos de idade. O paciente não soube informar se já teve plaquetopenia, não usa medicações regularmente e negou qualquer patologia prévia.
Hemograma:
Hb: 7,3 g/dL; Ht: 22,7%; VCM: 84 fl; HCM: 30 pg; CHCM: 33 g/dL; RDW: 14%
Leucócitos: 56.000/mm3 ; (Blastos: 82%; Segmentados: 2%; Linfócitos: 1%; Monócitos: 15%)
Plaquetas: 2.000/mm3
. Após a internação hospitalar, foi realizada avaliação de aspirado de medula óssea que apresentou os seguintes resultados:
Mielograma: hipercelular, com predomínio de blastos de tamanho intermediário a grande, com relação núcleo/citoplasmática intermediária, citoplasma basofílico, alguns com grânulos, núcleo com cromatina frouxa e nucléolos evidentes.
Imunofenotipagem: estudo imunofenotípico compatível com o
diagnóstico de leucemia monoblástica aguda.
Com referência a esse caso clínico e a aspectos a ele correlatos, julgue o seguinte item. Nesse sentido, considere que a sigla LMA, sempre que empregada, refere-se a leucemia mieloide aguda.
No caso clínico considerado, por tratar-se de paciente
imunossuprimido com plaquetas/mm3
<10.000, está indicada
a transfusão de concentrado de plaquetas leucorreduzido
(filtrado) e irradiado.
Um homem com vinte e cinco anos de idade compareceu a consulta com queixa de uma semana de astenia, e equimoses espontâneas em tronco e membros. Ele referiu que, havia 2 dias, começou a apresentar febre (temperatura de até 39 o C), que aliviava com o uso de dipirona, mas voltava após algumas horas. Seu pai e seu irmão mais novo têm plaquetopenia de aproximadamente 130.000/mm3 , sem etiologia definida. Seu avô paterno faleceu por leucemia aos 22 anos de idade. O paciente não soube informar se já teve plaquetopenia, não usa medicações regularmente e negou qualquer patologia prévia.
Hemograma:
Hb: 7,3 g/dL; Ht: 22,7%; VCM: 84 fl; HCM: 30 pg; CHCM: 33 g/dL; RDW: 14%
Leucócitos: 56.000/mm3 ; (Blastos: 82%; Segmentados: 2%; Linfócitos: 1%; Monócitos: 15%)
Plaquetas: 2.000/mm3
. Após a internação hospitalar, foi realizada avaliação de aspirado de medula óssea que apresentou os seguintes resultados:
Mielograma: hipercelular, com predomínio de blastos de tamanho intermediário a grande, com relação núcleo/citoplasmática intermediária, citoplasma basofílico, alguns com grânulos, núcleo com cromatina frouxa e nucléolos evidentes.
Imunofenotipagem: estudo imunofenotípico compatível com o
diagnóstico de leucemia monoblástica aguda.
Com referência a esse caso clínico e a aspectos a ele correlatos, julgue o seguinte item. Nesse sentido, considere que a sigla LMA, sempre que empregada, refere-se a leucemia mieloide aguda.
Em adição ao caso em questão, considere que o paciente
esteja hemodinamicamente estável, que não haja lesões de
pele e que a tomografia computadorizada de tórax não
demonstre infiltrado pulmonar. Nessa situação, por tratar-se
de paciente com LMA apresentando febre, haverá indicação
de antibioticoterapia empírica com cefalosporina com
cobertura para pseudômonas, associada a vancomicina para
cobertura de S. aureus resistente a meticilina.
Um homem com vinte e cinco anos de idade compareceu a consulta com queixa de uma semana de astenia, e equimoses espontâneas em tronco e membros. Ele referiu que, havia 2 dias, começou a apresentar febre (temperatura de até 39 o C), que aliviava com o uso de dipirona, mas voltava após algumas horas. Seu pai e seu irmão mais novo têm plaquetopenia de aproximadamente 130.000/mm3 , sem etiologia definida. Seu avô paterno faleceu por leucemia aos 22 anos de idade. O paciente não soube informar se já teve plaquetopenia, não usa medicações regularmente e negou qualquer patologia prévia.
Hemograma:
Hb: 7,3 g/dL; Ht: 22,7%; VCM: 84 fl; HCM: 30 pg; CHCM: 33 g/dL; RDW: 14%
Leucócitos: 56.000/mm3 ; (Blastos: 82%; Segmentados: 2%; Linfócitos: 1%; Monócitos: 15%)
Plaquetas: 2.000/mm3
. Após a internação hospitalar, foi realizada avaliação de aspirado de medula óssea que apresentou os seguintes resultados:
Mielograma: hipercelular, com predomínio de blastos de tamanho intermediário a grande, com relação núcleo/citoplasmática intermediária, citoplasma basofílico, alguns com grânulos, núcleo com cromatina frouxa e nucléolos evidentes.
Imunofenotipagem: estudo imunofenotípico compatível com o
diagnóstico de leucemia monoblástica aguda.
Com referência a esse caso clínico e a aspectos a ele correlatos, julgue o seguinte item. Nesse sentido, considere que a sigla LMA, sempre que empregada, refere-se a leucemia mieloide aguda.
Todos os pacientes com diagnóstico de LMA devem ser
submetidos a pesquisa de translocação BCR-ABL. Caso essa
translocação seja identificada, deve-se associar um inibidor
de tirosinaquinase ao protocolo quimioterápico.
Um homem com vinte e cinco anos de idade compareceu a consulta com queixa de uma semana de astenia, e equimoses espontâneas em tronco e membros. Ele referiu que, havia 2 dias, começou a apresentar febre (temperatura de até 39 o C), que aliviava com o uso de dipirona, mas voltava após algumas horas. Seu pai e seu irmão mais novo têm plaquetopenia de aproximadamente 130.000/mm3 , sem etiologia definida. Seu avô paterno faleceu por leucemia aos 22 anos de idade. O paciente não soube informar se já teve plaquetopenia, não usa medicações regularmente e negou qualquer patologia prévia.
Hemograma:
Hb: 7,3 g/dL; Ht: 22,7%; VCM: 84 fl; HCM: 30 pg; CHCM: 33 g/dL; RDW: 14%
Leucócitos: 56.000/mm3 ; (Blastos: 82%; Segmentados: 2%; Linfócitos: 1%; Monócitos: 15%)
Plaquetas: 2.000/mm3
. Após a internação hospitalar, foi realizada avaliação de aspirado de medula óssea que apresentou os seguintes resultados:
Mielograma: hipercelular, com predomínio de blastos de tamanho intermediário a grande, com relação núcleo/citoplasmática intermediária, citoplasma basofílico, alguns com grânulos, núcleo com cromatina frouxa e nucléolos evidentes.
Imunofenotipagem: estudo imunofenotípico compatível com o
diagnóstico de leucemia monoblástica aguda.
Com referência a esse caso clínico e a aspectos a ele correlatos, julgue o seguinte item. Nesse sentido, considere que a sigla LMA, sempre que empregada, refere-se a leucemia mieloide aguda.
Para o paciente do caso em apreço, há indicação de
investigação de alterações germinativas que predispõem a
leucemia. Caso seja identificada alguma mutação
predisponente, poderá haver impacto na programação
terapêutica e no prognóstico.