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Texto CG2A1-II
Você pode adorar morango e lhe ser alérgico. Se comer, já sabe, é um desastre. Outro pode ter horror a cebola e não lhe ser alérgico. Não come porque detesta. Assim como não se discutem, gostos também não se explicam. São tabus. A alergia é uma descoberta do princípio do século passado. O sujeito nasce com uma hipersensibilidade para isto ou aquilo. Os alérgenos. Há, por exemplo, quem não suporte perfume. Um determinado tipo de perfume.
No caso de alimento, você evita. Se a alergia é a pluma, estofado de pluma sempre se pode evitar. Já perfume é mais difícil. Causa a ruptura de uma amizade, ou até de um amor. Se o outro insiste, é porque não há amor nem amizade. Nada mais prosaico do que um namorado ou uma namorada que se põe a espirrar à simples aproximação do parceiro ou da parceira. Uma tempestade alérgica pode liquidar com um amor. Sábia é a natureza ao impor as suas repulsas e as suas afinidades.
Otto Lara Resende. Sufoco hipersensível. Internet:<cronicabrasileira.org.br> (com adaptações).
Texto CG2A1-II
Você pode adorar morango e lhe ser alérgico. Se comer, já sabe, é um desastre. Outro pode ter horror a cebola e não lhe ser alérgico. Não come porque detesta. Assim como não se discutem, gostos também não se explicam. São tabus. A alergia é uma descoberta do princípio do século passado. O sujeito nasce com uma hipersensibilidade para isto ou aquilo. Os alérgenos. Há, por exemplo, quem não suporte perfume. Um determinado tipo de perfume.
No caso de alimento, você evita. Se a alergia é a pluma, estofado de pluma sempre se pode evitar. Já perfume é mais difícil. Causa a ruptura de uma amizade, ou até de um amor. Se o outro insiste, é porque não há amor nem amizade. Nada mais prosaico do que um namorado ou uma namorada que se põe a espirrar à simples aproximação do parceiro ou da parceira. Uma tempestade alérgica pode liquidar com um amor. Sábia é a natureza ao impor as suas repulsas e as suas afinidades.
Otto Lara Resende. Sufoco hipersensível. Internet:<cronicabrasileira.org.br> (com adaptações).
Texto CG2A1-II
Você pode adorar morango e lhe ser alérgico. Se comer, já sabe, é um desastre. Outro pode ter horror a cebola e não lhe ser alérgico. Não come porque detesta. Assim como não se discutem, gostos também não se explicam. São tabus. A alergia é uma descoberta do princípio do século passado. O sujeito nasce com uma hipersensibilidade para isto ou aquilo. Os alérgenos. Há, por exemplo, quem não suporte perfume. Um determinado tipo de perfume.
No caso de alimento, você evita. Se a alergia é a pluma, estofado de pluma sempre se pode evitar. Já perfume é mais difícil. Causa a ruptura de uma amizade, ou até de um amor. Se o outro insiste, é porque não há amor nem amizade. Nada mais prosaico do que um namorado ou uma namorada que se põe a espirrar à simples aproximação do parceiro ou da parceira. Uma tempestade alérgica pode liquidar com um amor. Sábia é a natureza ao impor as suas repulsas e as suas afinidades.
Otto Lara Resende. Sufoco hipersensível. Internet:<cronicabrasileira.org.br> (com adaptações).
Texto CG2A1-I
Até o final do século XVIII, quando a produção de açúcar começou a ser mecanizada, a maioria das pessoas consumia muito pouco dos chamados açúcares livres, que são adicionados aos alimentos. Um americano médio podia passar a vida inteira sem comer nenhum doce industrializado, muito menos os iogurtes, cereais matinais, bolachas e bebidas adoçadas que encontramos nos supermercados.
Hoje, esse mesmo americano médio ingere nada menos que 19 colheres de chá, ou 76 gramas, de açúcar livre por dia. É assim, também, porque nossos receptores gustativos que detectam o sabor doce são menos sensíveis do que os outros. A língua consegue detectar o sabor amargo mesmo em baixíssimas concentrações, de poucas partes por milhão, mas, para que um copo d’água fique doce, precisamos colocar nele uma colherada de açúcar.
Os humanos evoluíram num ambiente cheio de substâncias tóxicas, por isso são altamente sensíveis a sabores que possam significar perigo. Mas os venenos da natureza geralmente não são doces. Além disso, a coisa mais doce que os hominídeos primitivos tinham para comer eram as frutas. Hoje vivemos cercados por alimentos muito doces, mas nossos receptores ainda estão calibrados para a delicada doçura de uma banana.
Essa discrepância entre os nossos receptores gustativos, que são pouco sensíveis, e a alimentação ultradoce do mundo moderno levou médicos e gurus das dietas a recomendar adoçantes artificiais. O primeiro foi a sacarina, um derivado do alcatrão que chegou ao mercado no final do século XIX. Depois vieram vários outros, dos quais o mais famoso é o aspartame, lançado na década de 80 do século passado. Os adoçantes foram ganhando má reputação — muita gente acha que o seu gosto é ruim e que eles fazem mal à saúde. Em 1951, quando os refrigerantes e sobremesas diet começaram a proliferar, o ciclamato foi banido pela FDA, porque causava câncer de bexiga em ratos. A sacarina também foi banida por muitos anos, depois que alguns estudos preocupantes surgiram na década de 70 do século passado. Hoje, o consenso é que os adoçantes não são cancerígenos nas quantidades em que são consumidos.
Internet:<super.abril.com.br>
Texto CG2A1-I
Até o final do século XVIII, quando a produção de açúcar começou a ser mecanizada, a maioria das pessoas consumia muito pouco dos chamados açúcares livres, que são adicionados aos alimentos. Um americano médio podia passar a vida inteira sem comer nenhum doce industrializado, muito menos os iogurtes, cereais matinais, bolachas e bebidas adoçadas que encontramos nos supermercados.
Hoje, esse mesmo americano médio ingere nada menos que 19 colheres de chá, ou 76 gramas, de açúcar livre por dia. É assim, também, porque nossos receptores gustativos que detectam o sabor doce são menos sensíveis do que os outros. A língua consegue detectar o sabor amargo mesmo em baixíssimas concentrações, de poucas partes por milhão, mas, para que um copo d’água fique doce, precisamos colocar nele uma colherada de açúcar.
Os humanos evoluíram num ambiente cheio de substâncias tóxicas, por isso são altamente sensíveis a sabores que possam significar perigo. Mas os venenos da natureza geralmente não são doces. Além disso, a coisa mais doce que os hominídeos primitivos tinham para comer eram as frutas. Hoje vivemos cercados por alimentos muito doces, mas nossos receptores ainda estão calibrados para a delicada doçura de uma banana.
Essa discrepância entre os nossos receptores gustativos, que são pouco sensíveis, e a alimentação ultradoce do mundo moderno levou médicos e gurus das dietas a recomendar adoçantes artificiais. O primeiro foi a sacarina, um derivado do alcatrão que chegou ao mercado no final do século XIX. Depois vieram vários outros, dos quais o mais famoso é o aspartame, lançado na década de 80 do século passado. Os adoçantes foram ganhando má reputação — muita gente acha que o seu gosto é ruim e que eles fazem mal à saúde. Em 1951, quando os refrigerantes e sobremesas diet começaram a proliferar, o ciclamato foi banido pela FDA, porque causava câncer de bexiga em ratos. A sacarina também foi banida por muitos anos, depois que alguns estudos preocupantes surgiram na década de 70 do século passado. Hoje, o consenso é que os adoçantes não são cancerígenos nas quantidades em que são consumidos.
Internet:<super.abril.com.br>
Texto CG2A1-I
Até o final do século XVIII, quando a produção de açúcar começou a ser mecanizada, a maioria das pessoas consumia muito pouco dos chamados açúcares livres, que são adicionados aos alimentos. Um americano médio podia passar a vida inteira sem comer nenhum doce industrializado, muito menos os iogurtes, cereais matinais, bolachas e bebidas adoçadas que encontramos nos supermercados.
Hoje, esse mesmo americano médio ingere nada menos que 19 colheres de chá, ou 76 gramas, de açúcar livre por dia. É assim, também, porque nossos receptores gustativos que detectam o sabor doce são menos sensíveis do que os outros. A língua consegue detectar o sabor amargo mesmo em baixíssimas concentrações, de poucas partes por milhão, mas, para que um copo d’água fique doce, precisamos colocar nele uma colherada de açúcar.
Os humanos evoluíram num ambiente cheio de substâncias tóxicas, por isso são altamente sensíveis a sabores que possam significar perigo. Mas os venenos da natureza geralmente não são doces. Além disso, a coisa mais doce que os hominídeos primitivos tinham para comer eram as frutas. Hoje vivemos cercados por alimentos muito doces, mas nossos receptores ainda estão calibrados para a delicada doçura de uma banana.
Essa discrepância entre os nossos receptores gustativos, que são pouco sensíveis, e a alimentação ultradoce do mundo moderno levou médicos e gurus das dietas a recomendar adoçantes artificiais. O primeiro foi a sacarina, um derivado do alcatrão que chegou ao mercado no final do século XIX. Depois vieram vários outros, dos quais o mais famoso é o aspartame, lançado na década de 80 do século passado. Os adoçantes foram ganhando má reputação — muita gente acha que o seu gosto é ruim e que eles fazem mal à saúde. Em 1951, quando os refrigerantes e sobremesas diet começaram a proliferar, o ciclamato foi banido pela FDA, porque causava câncer de bexiga em ratos. A sacarina também foi banida por muitos anos, depois que alguns estudos preocupantes surgiram na década de 70 do século passado. Hoje, o consenso é que os adoçantes não são cancerígenos nas quantidades em que são consumidos.
Internet:<super.abril.com.br>
I A supressão da vírgula empregada logo após “mecanizada” (primeiro período do primeiro parágrafo) manteria a coesão e a correção textual, uma vez que seu emprego é facultativo no período.
II O emprego do acento indicativo de crase no vocábulo “à”, em “fazem mal à saúde” (quarto período do último parágrafo), é facultativo.
III No último parágrafo, o termo “primeiro” (segundo período) faz referência a “mundo moderno” (primeiro período).
Assinale a opção correta.
Texto CG2A1-I
Até o final do século XVIII, quando a produção de açúcar começou a ser mecanizada, a maioria das pessoas consumia muito pouco dos chamados açúcares livres, que são adicionados aos alimentos. Um americano médio podia passar a vida inteira sem comer nenhum doce industrializado, muito menos os iogurtes, cereais matinais, bolachas e bebidas adoçadas que encontramos nos supermercados.
Hoje, esse mesmo americano médio ingere nada menos que 19 colheres de chá, ou 76 gramas, de açúcar livre por dia. É assim, também, porque nossos receptores gustativos que detectam o sabor doce são menos sensíveis do que os outros. A língua consegue detectar o sabor amargo mesmo em baixíssimas concentrações, de poucas partes por milhão, mas, para que um copo d’água fique doce, precisamos colocar nele uma colherada de açúcar.
Os humanos evoluíram num ambiente cheio de substâncias tóxicas, por isso são altamente sensíveis a sabores que possam significar perigo. Mas os venenos da natureza geralmente não são doces. Além disso, a coisa mais doce que os hominídeos primitivos tinham para comer eram as frutas. Hoje vivemos cercados por alimentos muito doces, mas nossos receptores ainda estão calibrados para a delicada doçura de uma banana.
Essa discrepância entre os nossos receptores gustativos, que são pouco sensíveis, e a alimentação ultradoce do mundo moderno levou médicos e gurus das dietas a recomendar adoçantes artificiais. O primeiro foi a sacarina, um derivado do alcatrão que chegou ao mercado no final do século XIX. Depois vieram vários outros, dos quais o mais famoso é o aspartame, lançado na década de 80 do século passado. Os adoçantes foram ganhando má reputação — muita gente acha que o seu gosto é ruim e que eles fazem mal à saúde. Em 1951, quando os refrigerantes e sobremesas diet começaram a proliferar, o ciclamato foi banido pela FDA, porque causava câncer de bexiga em ratos. A sacarina também foi banida por muitos anos, depois que alguns estudos preocupantes surgiram na década de 70 do século passado. Hoje, o consenso é que os adoçantes não são cancerígenos nas quantidades em que são consumidos.
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Texto CG2A1-I
Até o final do século XVIII, quando a produção de açúcar começou a ser mecanizada, a maioria das pessoas consumia muito pouco dos chamados açúcares livres, que são adicionados aos alimentos. Um americano médio podia passar a vida inteira sem comer nenhum doce industrializado, muito menos os iogurtes, cereais matinais, bolachas e bebidas adoçadas que encontramos nos supermercados.
Hoje, esse mesmo americano médio ingere nada menos que 19 colheres de chá, ou 76 gramas, de açúcar livre por dia. É assim, também, porque nossos receptores gustativos que detectam o sabor doce são menos sensíveis do que os outros. A língua consegue detectar o sabor amargo mesmo em baixíssimas concentrações, de poucas partes por milhão, mas, para que um copo d’água fique doce, precisamos colocar nele uma colherada de açúcar.
Os humanos evoluíram num ambiente cheio de substâncias tóxicas, por isso são altamente sensíveis a sabores que possam significar perigo. Mas os venenos da natureza geralmente não são doces. Além disso, a coisa mais doce que os hominídeos primitivos tinham para comer eram as frutas. Hoje vivemos cercados por alimentos muito doces, mas nossos receptores ainda estão calibrados para a delicada doçura de uma banana.
Essa discrepância entre os nossos receptores gustativos, que são pouco sensíveis, e a alimentação ultradoce do mundo moderno levou médicos e gurus das dietas a recomendar adoçantes artificiais. O primeiro foi a sacarina, um derivado do alcatrão que chegou ao mercado no final do século XIX. Depois vieram vários outros, dos quais o mais famoso é o aspartame, lançado na década de 80 do século passado. Os adoçantes foram ganhando má reputação — muita gente acha que o seu gosto é ruim e que eles fazem mal à saúde. Em 1951, quando os refrigerantes e sobremesas diet começaram a proliferar, o ciclamato foi banido pela FDA, porque causava câncer de bexiga em ratos. A sacarina também foi banida por muitos anos, depois que alguns estudos preocupantes surgiram na década de 70 do século passado. Hoje, o consenso é que os adoçantes não são cancerígenos nas quantidades em que são consumidos.
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Acerca da investigação realizada nessa situação hipotética, assinale a opção correta.
Nessa situação hipotética, a fisiopatologia mais adequada à condição do paciente é
Acerca do esquema vacinal nessa situação hipotética, assinale a opção correta.
Caso clínico 1A2-I
Um homem de 58 anos de idade foi admitido em uma
unidade de terapia intensiva (UTI) após ter sofrido um infarto
agudo do miocárdio, com quadro de arritmia, diminuição do
débito cardíaco e urinário e instabilidade hemodinâmica, o que
demandou a realização de uma cateterização vesical no dia da
admissão. No quarto dia da internação, ele foi transferido para a
unidade coronariana (UCO). Após 24 horas de internação nessa
nova unidade, optou-se pela retirada do cateter urinário, uma vez
que o paciente já apresentava estabilidade hemodinâmica e havia
queixa de dor suprapúbica. No sexto dia de internação, o paciente
iniciou quadro febril. A sintomatologia específica e os resultados
laboratoriais confirmaram infecção do trato urinário (ITU).
Caso clínico 1A2-I
Um homem de 58 anos de idade foi admitido em uma
unidade de terapia intensiva (UTI) após ter sofrido um infarto
agudo do miocárdio, com quadro de arritmia, diminuição do
débito cardíaco e urinário e instabilidade hemodinâmica, o que
demandou a realização de uma cateterização vesical no dia da
admissão. No quarto dia da internação, ele foi transferido para a
unidade coronariana (UCO). Após 24 horas de internação nessa
nova unidade, optou-se pela retirada do cateter urinário, uma vez
que o paciente já apresentava estabilidade hemodinâmica e havia
queixa de dor suprapúbica. No sexto dia de internação, o paciente
iniciou quadro febril. A sintomatologia específica e os resultados
laboratoriais confirmaram infecção do trato urinário (ITU).