Questões de Concurso
Para professor - história
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A PEC em questão passou a ser considerada como um mecanismo para privatização de áreas à beira-mar que pertencem à União. A polêmica aumentou após a atriz Luana Piovani e o jogador de futebol Neymar Jr discutirem nas redes sociais acerca do tema.
Assinale a alternativa que indica corretamente o nome pelo qual ficou conhecida essa PEC.
Assinale a alternativa que indica corretamente o nome da vencedora do Prêmio Camões.
..........medalha entregue..........atleta de ginástica rítmica foi conquistada..........custa de muito esforço e dedicação..........modalidade esportiva..........qual se dedica desde..........infância.
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas do texto.
Se o movimento operário pode ser considerado um movimento social de classe, isso significa que, historicamente, a ação reivindicativa da classe trabalhadora é inseparável dos objetivos políticos de longo prazo que animaram as suas lutas. Acresce que o sindicalismo foi, desde sempre, pautado pela diversidade das suas lógicas de atuação. O objetivo de conciliar a luta por melhorias salariais e de condições de trabalho com a missão de solidariedade internacionalista só em certas circunstâncias históricas teve algum sucesso. A penetração da doutrina marxista nos meios operários, designadamente na sequência das Internacionais Operárias, contribuiu para desenvolver uma identidade coletiva – “de classe” –, que se propunha a guiar os trabalhadores e a humanidade para uma sociedade liberta de injustiças: o socialismo.
(PANNEKOEK, A., 1936. O sindicalismo. Disponível em: Arquivo Marxista na Internet. Acesso em: 02/06/2024.)
Além do socialismo, uma outra concepção se inseriu nos meios operários, mudando muitas perspectivas de ação entre eles
e no âmbito político: o anarquismo. Ambos, socialismo e anarquismo, tinham pontos semelhantes, mas algumas peculiaridades, tais como:
A opção de se introduzir o ensino de história desde os primeiros ciclos do ensino fundamental explicita uma necessidade presente na sociedade brasileira e acompanha o movimento existente em algumas propostas curriculares elaboradas pelos estados. (...) A demanda pela história deve ser entendida como uma questão da sociedade brasileira; ao conquistar a cidadania assume seu direito de lugar e voz, e busca no conhecimento de sua história o espaço de construção de sua identidade.
(BRASIL, 1998, p. 4-5)
Nesse sentido, o texto dos PCNs apresentava um encaminhamento de construção de uma identidade, com viés nacionalista, que determina, de certa maneira, os elementos de formação e de escolhas dos processos teórico metodológicos que seriam inseridos no cotidiano educativo. Dentro dessa concepção, é necessário que o ensino de história:
“[...] o conteúdo substancial da educação, sua fonte e sua justificação última: a educação não é nada fora da cultura e sem ela.” A educação não terá sentido nem condições de existir fora da cultura, uma vez que é função do trabalho docente a transmissão e perenização da cultura. O fazer pedagógico não pode fugir ao trabalho material da cultura, pois estabelece as relações com o passado e o presente e, assim, mantém a cultura viva e atualizada. Nesse nível mais geral, educação e cultura aparecem como duas faces recíprocas de uma mesma realidade, na qual uma não pode ser pensada sem a outra; entretanto, cabe considerar e refletir sobre qual cultura o currículo está contemplando e o porquê de tais conhecimentos serem considerados como conhecimento cultural.
(Forquin, 1993, p. 14.)
Culturas infantis e juvenis; etnias minoritárias ou sem poder; o mundo feminino; as sexualidades; a classe trabalhadora e o mundo das pessoas pobres; o mundo rural e ribeirinho são exemplos de culturas minoritárias que foram, ao longo do tempo, contempladas apenas como conteúdos curriculares complementares. Nesse contexto:
É importante perceber como a apropriação e a troca entre culturas se desenvolvem, fazendo com que não seja possível, por vezes, afirmar um lugar social estático e permanente para o tratamento de certo grupo. As experiências culturais são necessariamente intercambiantes e fenômenos culturais desse tipo são comuns nos países americanos, podendo-se citar, por exemplo, as culturas nativas do México e as tradições religiosas dos povos andinos, que conjugam a sua raiz axiológica com a tradição cristã. Assim, quando “o apropriante e o apropriado terminam por coexistir”, não caberia apelar para “uma certa pureza dos povos originários e das tradições”, uma vez que essas manifestações culturais são transformadas ao longo da história.
(CUCHE, Denys, 2009.)
No excerto anterior, as falas relativas ao “apropriante” e “apropriado” deixam patente que:
O capitalismo monopolista é resultante de um processo de grande aumento da indústria e também da concentração da produção em empresas que se tornam cada vez maiores, e que, ao alcançarem seu mais alto nível de desenvolvimento, necessitam da reunião – numa só empresa – dos mais diferentes ramos industriais combinados. Criam-se, portanto, os monopólios. O surgimento dos monopólios é uma lei geral que identifica o chamado estágio superior do capitalismo, ou melhor, o imperialismo como fase superior do desenvolvimento capitalista mundo afora.
(POULANTZAS, Nicos., 2007.)
O imperialismo, visto como fase superior do desenvolvimento capitalista, apresenta algumas características fundamentais; dentre elas é possível destacar:
As décadas de 60 e 70 do século XX manifestaram intensas movimentações nos países do hemisfério Sul da América: de um lado a consolidação da participação política e econômica das multinacionais e dos capitais estrangeiros, e de outro as mobilizações populares em resposta às novas dinâmicas, com petições de manutenção dos direitos trabalhistas, reforma agrária e melhor distribuição das riquezas. Em meio a esse cenário, olhando por uma perspectiva global, as duas maiores potências da época evidenciavam a geopolítica no qual o mundo estava submetido. O bloco capitalista liderado pelos Estados Unidos buscava frear a ampliação da influência política e econômica da socialista União Soviética, configurando-se um período de tensão pela disputa tecnológica e armamentista, que não resultou em um conflito direto entre eles, mas na participação dos conflitos entre os seus aliados e governos satélites do Terceiro Mundo. Diante desse contexto é que se inserem os golpes militares nos países da América Latina.
(VIZENTINI, Paulo G. F., 2000, p. 195-226.)
Os Estados Unidos já mantinham relações econômicas e diplomáticas com os países latino-americanos desde a Segunda Guerra Mundial, pelo fornecimento de armas em troca da defesa do continente e treinamentos militares dos exércitos desses países, durante o período beligerante. Em relação aos governos militares latino-americanos:
A diversidade étnico-cultural nos mostra que os sujeitos sociais, sendo históricos, são, também, culturais. Essa constatação indica que é necessário repensar a nossa escola e os processos de formação docente, rompendo com as práticas seletivas, fragmentadas, corporativistas, sexistas e racistas ainda existentes.
(GOMES e SILVA, 2006, p. 25.)
A formação continuada deveria ser uma premissa em qualquer profissão. Mas quando se trata do caso específico de um professor, que se prepara do ponto de vista teórico e pedagógico para o ingresso no mundo educacional, essa questão é premente. Em relação às questões ligadas à diversidade étnico-cultural, em se tratando especificamente do professor da área de história:
A linha, cada vez mais tênue que separa o espaço virtual e o espaço físico, estimula que compreendamos a necessidade de um espaço híbrido para o ensino-aprendizagem. O blended learning (tipo de aprendizagem que combina o ensino remoto e presencial com o objetivo de reunir o melhor de ambos os métodos para chegar a uma aprendizagem mais eficiente) aponta uma mescla entre o ensino presencial e o online e está presente em muitas escolas e universidades pelo país.
(Moran, 2018.)
A defesa de um ambiente híbrido tanto no que diz respeito à história quanto às demais disciplinas visa mesclar modos de aprendizagens indutivos e dedutivos, como também atividades síncronas e assíncronas, ou seja: