Questões de Concurso Para professor - história

O movimento defendia a proclamação de uma República Baiense, a separação da Província até a maioridade de D. Pedro II e a convocação de uma Assembleia Constituinte;

Ocorrido na Província de Pernambuco defendia a formação de uma Confederação dos Estados do Norte;

Ocorrido no Maranhão, o movimento exigia a demissão dos portugueses do exército e da administração;

Teve como principais objetivos a extinção do poder moderador e a abolição da escravidão;

O movimento tinha como principal reivindicação a extinção dos impostos sobre os produtos que eram negociados pela província como o charque, couro e muares. Os pesados impostos tiravam a capacidade de concorrência da província com as mercadorias uruguaias, paraguaias e argentinas.

Ocorre no Pará e transforma os objetivos das elites locais contra o poder central sediado no Rio de Janeiro em lutas por melhores condições de vida para a população em geral;

É explicada pela resistência das elites gaúchas contra os pesados impostos cobrados pelo governo sediado no Rio de Janeiro;

Movimento de escravos de religião muçulmana que lutavam contra a escravidão e as imposições do catolicismo;

Movimento separatista que objetiva a formação de uma Confederação Republicana;

Organizada pelos setores médios urbanos como jornalistas, padres, advogados e professores, tinha como objetivo a separação da região norte do império brasileiro.

Presença do Poder Moderador, que permitia a ele interferir em todas as esferas de poder. De acordo com a Constituição esse poder tinha como função o elo pela independência, equilíbrio e harmonia entre os poderes, porém atingia a autonomia dos mesmos;

Assegurava grande autonomia às Províncias que poderiam escolher e nomear seus Conselhos e seus Presidentes;

Garantia ampla e direta participação da população nas decisões politicas, onde todos poderiam votar ou ser votados para os diversos cargos eletivos;

Extinguiu o voto censitário, ou seja, aquele que exigia determinada renda anual para que se possa concorrer aos cargos eletivos;

Foi elaborada desde a convocação de uma ampla e irrestrita Assembleia Constituinte que contou com uma representação efetiva e atuante de todas as províncias.

Com inspiração maçônica, defendia maior autonomia para as províncias, a abolição da escravatura e um equilíbrio entre os poderes executivo e legislativo;

Tinha um perfil liberal-conservador, com acentuada centralização do poder executivo e a monarquia constitucionalista;

Defendia um equilíbrio entre os poderes executivo, legislativo e judiciário; que passaria a ser realizada pela convocação de uma Assembleia Constituinte;

Defendia o liberalismo democrático, a soberania estaria nas mãos do povo;

O governante deveria realizar um governo de transição para o regime republicano; a soberania estaria no poder legislativo; defendia a abolição da escravidão.

As intensas batalhas desenvolvidas durante o processo de independência não foram acompanhadas pelos jornais e periódicos que assim não tiveram nenhuma influência na divulgação de ideias independentistas, de projetos de governabilidade ou de formação de opinião, aspectos que somente viriam durante os movimentos republicanos;

Em atendimento aos pedidos das cortes de Lisboa, Pedro I determina, através de documentos, que todas as ordenações oriundas de Portugal somente passariam a ter valor depois de sua autorização;

D. Pedro I formou seus quadros administrativos com personagens políticos ligados aos projetos mais radicais para a época, especialmente aqueles que eram à favor da implantação da República;

A transferência da corte e da administração de Portugal para o Brasil motivou a criação de um Partido Nacional no Brasil composto pelos afro-brasileiros e indígenas que iriam se rebelar contra o regime colonial e propor a separação da metrópole lusa;

Dentre as ideias e situações que passaram a ser debatidas pela opinião pública inclusive através da imprensa se apresentam os fatores da vinda da família real e o governo da metrópole para o Brasil que viriam a exaurir o pacto colonial e assim a dominação metropolitana.

Suicídio, desobediência aos senhores, assassinatos de senhores, quilombos;

Revoluções, Guerras abertas contra o Estado colonial português;

Articulação com escravos de outros países como os Estados unidos da América para a aquisição de armamentos;

Organização de atos de conotação politica e que chegavam à praticas de sequestros de membros da diplomacia da metrópole portuguesa;

Quebra de máquinas, elaboração de documentos reivindicatórios e organização de sindicatos.

Viabilizou o estabelecimento de vilas ou povoados, núcleos necessários para a ocupação e defesa do território, especialmente nas áreas do interior da colônia, espaço da maior incidência do pau-brasil;

Para maior incentivo da produção do pau-brasil, a coroa portuguesa não permitiu o monopólio da exploração, liberando assim a atividade extrativista sobre essa madeira para diversas das nações amigas;

Os portugueses foram os únicos que exploraram o pau-brasil, pois estavam devidamente protegidos pelo Tratado de Tordesilhas e ademais os outros países já estavam extraindo tintas para tecidos de outras fontes;

A extração do pau-brasil era realizada de forma muito grosseira e irregular, provocando o desaparecimento das florestas. Para os trabalhos de extração os europeus utilizavam a mão-de-obra indígena que cortavam a madeira e a transportava até as embarcações, recebendo em troca tecidos, facas, etc.;

Com as atividades decorrentes da extração do pau-brasil Portugal conseguiu realizar os seus objetivos mercantilistas estabelecendo as bases para a industrialização no Brasil.

Foi desenvolvido desde uma forma e prática básica que estava em sintonia e sincronia entre os Estados Nacionais modernos que realizavam os processos de expansão marítima e comercial, resultando nos sistemas coloniais;

Constituiu-se de ideias e práticas econômicas dominantes na Europa entre os séculos XIV e XVIII e deram impulso ao crescimento econômico e a expansão do capitalismo mercantil;

Teve como uma de suas principais premissas a busca da chamada balança comercial favorável que consistia na maior atenção e incentivo ao comércio interno dos países, que seria incrementado mediante um maior volume de importações do que de exportações;

Com relação à politica monetária, os ideólogos do mercantilismo defendiam que quanto menor fosse a circulação de moedas no seu território, mais poderosa e rica seria a nação. Com esse objetivo, os governantes passaram e praticar medidas que negociavam a maior quantidade possível de metais precisos para os outros países;

Buscando medidas cada vez mais liberalizantes da economia, o mercantilismo agiu no sentido de afastar o Estado do setor, fazendo com que o liberalismo prevalecesse.

Portugal se constituiu como Reino unificado e independente de forma precoce em comparação com outros países europeus;

Desde 1385, com a chamada Revolução de Avis, a burguesia mercantil portuguesa passa a ter grande influência sobre o Rei de Portugal, o que viabilizou ações de expansão comercial e marítima;

Desde o século XIII Portugal estabeleceu relações comerciais com grandes centros como Inglaterra e Gênova o que fortaleceu a burguesia comercial portuguesa;

Como se encontra geograficamente em uma condição central no continente europeu, longe do acesso direto ao Oceano Atlântico, a Coroa Portuguesa, apoiada pela burguesia mercantil local, tratou de desenvolver tecnologias através de grandes estudos realizados em centros como a Escola de Sagres para o transporte de mercadorias desde os rios até o Mediterrâneo;

No inicio do século XV Portugal passou a desenvolver tecnologias de navegação. Contando com uma ação conjunta de várias áreas do conhecimento então disponíveis como a astronomia, a cartografia e navegadores, foram realizados vários progressos nos estudos náuticos importantes para a expansão marítima.

Com sua autoridade real o Monarca exercia o poder moderador previsto na constituição para resolver as pendências entre a Burguesia que dominava o Estado Absolutista e a Nobreza que procurava a ascensão devido ao crescimento de sua importância econômica e produtiva;

O monarca procurava uma unificação dos poderes temporais e espirituais com a afirmação da unidade religiosa do catolicismo e da ascensão do alto clero, constituído majoritariamente de membros da pequena nobreza;

O monarca buscava a centralização do poder absoluto em sua pessoa, sem qualquer impedimento ou limitação institucional que fosse capaz de sobrepor à sua autoridade;

Com o Estado Nacional Moderno a nobreza feudal perdeu completamente os seus antigos privilégios, ficando alijada do acesso aos cargos e benesses que o Rei pudesse dispor;

A estratégia de organização do poder Absolutista no Estado Nacional Moderno foi realizada somente com a cobrança de impostos dos súditos, o que permitiu a permanência dos vários dialetos falados pelos diversos grupos e etnias e a condição de fronteiras indefinidas, fator que foi amplamente favorável ao crescimento das atividades produtivas e comerciais.

Representou grande transformação religiosa na época moderna rompendo com a unidade do Cristianismo no Ocidente alterando a estrutura eclesiástica e a teoria da salvação;

Ainda que promovesse grandes transformações de caráter religioso, social e econômico, os movimentos conhecidos como Reformas Religiosas mantiveram a unidade do cristianismo no ocidente principalmente baseando-se no pretexto da infalibilidade papal e na hierarquia do clero;

A unidade do cristianismo no ocidente foi realizada graças aos aperfeiçoamentos tecnológicos aplicados à imprensa. Com esses aperfeiçoamentos o acesso ao texto bíblico foi popularizado, inclusive nas chamadas línguas vulgares, fazendo que as mensagens e reflexões dos membros do clero católico fossem mais bem compreendidas pelos fiéis que assim seguiam ligados ao catolicismo;

Em cada região da Europa a reforma religiosa seguiu características distintas: na Alemanha foi liderada por Calvino, onde contava com o apoio do clero regular; na Inglaterra foi liderada por Lutero, com ampla participação do parlamento contra o monarca; na Holanda e na França, países anglo-saxões, foi dada origem à Igreja Anglicana;

Os principais pontos de difusão das Reformas Religiosas foram as áreas de colonização. Como os povos colonizados necessitavam de interpretações do cristianismo que fossem indicadoras da liberdade, os discursos reformistas na religião foram rapidamente associados aos princípios de independência das então áreas de dominação colonial.

Cruzadas;

Modernismo;

Primavera de Praga;

Renascimento;

Reforma Religiosa.

Os astecas são originários da região do vale do México, área sempre ocupada por eles e de onde organizaram seu vasto Império que abrangia toda a parte Sul do Continente hoje chamado de América;

Eram organizados como sociedade sem classes, não havendo distinção entre nobres e plebeus nem escravos;

Não chegaram a praticar o comércio, especialmente por não ter nenhuma referência de valor ou de símbolos de riqueza e poder;

No âmbito das construções os astecas desenvolveram avançadas técnicas que incluíam rampas de transportes, represas, obras de irrigação e monumentais templos;

Graças ao seu avançado sistema de diplomacia e negociação econômica o Império Asteca foi capaz de sobreviver à colonização e dominação espanhola comandada por Hernán Cortez que assim poupou a população asteca, especialmente preservando suas cidades e as características culturais.

Desenvolveu-se desde a península itálica chegando ao oriente através das ações de expansão do comércio com as rotas da seda e o contato com outros continentes como a África e a América;

Nasceu como ação da pregação do Profeta Maomé, vindo a se expandir apoiado no princípio da Guerra Santa por extenso território que atinge a Ásia, a África e a Europa;

As pregações do principal profeta do Islamismo, Omar Sharif, foram facilitadas pelas características das crenças religiosas dos beduínos – árabes do deserto – que facilmente difundiram os novos preceitos que eram amplamente favoráveis aos interesses econômicos dos coraixitas, então elite árabe;

A expansão islâmica foi extremamente lenta e enfrentou inúmeras dificuldades. Perseguidos dentro do Império Árabe, os preceitos que se colocavam contra a guerra e a militarização não eram bem recebidos pelos dirigentes que tinham pautado a existência do Império na expansão para aquisição de escravos;

Do ponto de vista politico o islamismo destruiu qualquer possibilidade da unificação de um Estado Árabe. Esse fator levou a inúmeras guerras entre as tribos árabes.

Tendo desaparecido completamente as atividades de comércio e a realização de feiras, o chamado ressurgimento urbano não propiciou nenhuma relação com a superação do feudalismo, base explicativa para o medievo e a transição para o capitalismo;

O chamado renascimento das cidades favoreceu o incremento das atividades do campo, fortalecendo a dependência aos senhores de terras e não viabilizando o crescimento das classes urbanas, se constituindo assim um obstáculo à transição para o capitalismo;

Desde o seu inicio as cidades europeias que demarcaram a transição do feudalismo para o capitalismo, ou do final do medievo para a modernidade estiveram preocupadas com um desenvolvimento urbano ordenado e planejado;

Com o florescimento das cidades e o renascimento comercial a sociedade europeia, até então de predominância rural se desloca para os centros urbanos onde revitalizam e ampliam atividades econômicas que vão gradativamente rompendo com o feudalismo;

Nas cidades as atividades artesanais e mercantis tornam-se cada vez mais importantes, o que motivou a formação de sindicatos que mesmo assim seguiam controlados por senhores de escravos e nobres terratenentes.

A Igreja realizou papel central na sociedade medieval, o que incluiu a espiritualidade e o domínio material. A Igreja se torna, através dos membros do clero, a maior proprietária de terras;

Apesar dos avanços dos poderes do cristianismo, a autoridade do Papa não foi reconhecida na Europa Medieval tanto com relação ao poder temporal como com relação ao poder espiritual;

Como nunca foi estabelecido um Estado da Igreja, os poderes do Papa não tiveram poderes temporais como ocorreu com os monarcas absolutistas;

A vida cotidiana da Europa Medieval foi demarcada por princípios da racionalidade e da cientificidade, o que excluiu os padrões organizados desde a instituição da religiosidade cristã, marcada pelo dogmatismo e os rituais espirituais;

As distintas classes ou setores da sociedade europeia medieval eram autossuficientes com relação à igreja que assim não conseguia, apesar de todos os esforços do clero, nenhuma influência com os servos, os senhores e os reis.

Participavam como protagonistas da vida politica da cidade-estado chegando a ocupar cargos nos senados;

Associavam-se em partidos que tinham ampla participação nas decisões politicas e militares de Atenas;

Em Atenas os metecos eram considerados cidadão e participavam ativamente da vida politica da pólis;

A escravidão na Grécia Antiga teve os mesmos fatores da escravidão moderna, pois nessa última os escravos trabalhavam compulsoriamente em um sistema de acúmulo de capitais para as Monarquias Absolutistas Europeias;

A escravidão na antiguidade grega foi mais acentuada em áreas de cidades-estados portuárias, com intensos contatos comerciais e maior desenvolvimento da propriedade privada; especialmente as cidades-estados às margens do Mediterrâneo.

Leis dos Anciãos;

Códigos de Conselhos;

Código de Hamurabi;

Códigos de Alexandre Magno;

Tábuas de Davi.

O trabalho do Ensino de História deve tratar do incentivo à constituição da “amnésia social”, importante para que se faça o devido processo seletivo para formação do cidadão;

A memória não deve ser vista como um direito, estando mais relacionada com os elementos que são estruturados como concessões dos lugares de poder constituídos nas distintas formas de trabalho nas escolas;

Uma das atribuições mais importantes do trabalho com o ensino de história encontra-se na relação com a memória, vista como um direito que deve estar presente nas formações das identidades individuais e coletivas;

Na atual cultura capitalista se encontra a valorização das permanências que fazem frente às mudanças e que viabilizam as análises dos acontecimentos e dos lugares dos sujeitos;

As relações do Ensino de História com a memória devem ser condicionadas com a ordem estabelecida pelos livros didáticos, em sua temática e metodologia proposta.

Todo brasileiro acima de 18 anos passou a ter o direito ao voto para escolher seus governantes e representantes. Antes, só tinham essa prerrogativa os maiores de 21 anos.

Na área econômica, os constituintes fortaleceram a estrutura do Estado, estabelecendo os oligopólios da exploração do subsolo, do minério e do petróleo pelas empresas árabes.

Determinou que o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os maiores de 18 anos e obrigatórios para os analfabetos, os maiores de 60 anos e os maiores de 18 e menores de 21 anos.

Definiu os crimes raciais como afiançáveis e não definiu a demarcação das terras indígenas, protegendo esses povos e suas formas de manifestação cultural.

Reestruturou os Poderes da República e fortaleceu o Ministério Público, transformando-o em um órgão independente, autônomo e detentor da prerrogativa da ação civil pública.