Questões de Concurso Para professor - língua portuguesa

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Q3226666 Português
Assinale a frase que segue as normas da língua padrão quanto à concordância nominal e verbal.
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Q3226661 Português
Na oração “O entardecer trazia luz e paz para aquele ambiente”, os termos são classificados, na ordem em que são apresentados, em: 
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Q3226658 Português
Leia o texto a seguir, para responder à questão.


A procrastinação e seus efeitos na saúde mental dos colaboradores


A procrastinação é um fenômeno global que afeta muitas pessoas. No livro “A Arte de fazer acontecer”, o autor David Allen a define: “Procrastinar é a ação de atrasar algo, como uma tarefa, compromisso ou atividade. Isso é feito principalmente se dedicando a outras tarefas – muitas vezes de menor importância e mais prazerosas”.
No Brasil, é comum ouvir que somos um país que gosta de deixar as coisas para a última hora. Mas a grande questão é quando postergar se torna um problema. Segundo uma pesquisa, publicada no New York Times, 20% da população mundial sofre de procrastinação crônica. Esse número é quatro vezes maior do que em 1978, quando apenas 5% das pessoas sofriam deste mal.
Como uma ladra sorrateira, a procrastinação rouba tempo, energia e potencial. Se disfarça de preguiça ou distração, mas na verdade é uma sabotadora silenciosa de alcançar objetivos na vida profissional.

(Thereza Cristina Moraes) 
Uma estratégia argumentativa utilizada no texto para convencer o leitor sobre a gravidade da procrastinação é:
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Q3216563 Pedagogia
De acordo com o Currículo Paulista (2019), uma habilidade voltada à produção de texto literário pelos alunos do Ensino Fundamental é:
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Q3216562 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão  


    As primeiras cartas de Jorge foram todas à mãe. Eram longas e derramadas, entusiásticas, descuidosas e até pueris. Descontada a escassa porção de realidade que podia haver nelas, ficava um cálculo, que o coração de Valéria compreendeu: era adoçar-lhe a ausência e dissipar-lhe as apreensões.


    Cedo se familiarizou Jorge com a vida militar. O exército, acampado em Tuiuti1 , não iniciava operações novas; tratava-se de reunir os elementos necessários para prosseguir a campanha de modo seguro e decisivo. Não havendo nenhuma ação grande, em que pudesse provar as forças e amestrar-se, Jorge buscava as ocasiões de algum perigo, as comissões arriscadas, cujo êxito dependesse de espírito atrevido, sagacidade e paciência. Esse desejo captou-lhe a simpatia dos chefes imediatos.


    O coronel que o comandava atentou nele; sentiu-lhe a alma juvenil através do olhar brando e repousado. Ao mesmo tempo observou que, no meio dos gozos fáceis e múltiplos do acampamento, convertido pela inação em povoado de recreio, Jorge conservava um retraimento monacal2 , um casto horror de tudo o que pudesse diverti-lo de curar das armas, ou somente de pensar nelas. O coronel era homem de seu ofício; amava a guerra pela guerra; morreu talvez de nostalgia no regaço da paz. Era bravo e ríspido. O que lhe destoou a princípio na pessoa de Jorge foi o alinho e um resto de seus ademanes3 de sala. Jorge, entretanto, sem perder desde logo o jeito da vida civil, foi criando com o tempo a crosta de campanha. O desejo de trabalhar, de arriscar-se, de temperar a alma ao fogo do perigo, trocou os sentimentos do coronel, que entreviu nele um bom companheiro de armas, e ao fim de pouco tempo procurou distingui-lo.


(Machado de Assis, Iaiá Garcia)


1Tuiuti: pântano existente no Paraguai.

2Monacal: relativo a monge ou à vida nos conventos; monástico.

3Ademanes: gestos, sinais, geralmente feitos com as mãos.

Na BNCC, a habilidade EF07LP07 diz respeito a “identificar, em textos lidos ou de produção própria, a estrutura básica da oração: sujeito, predicado, complemento (objetos direto e indireto)”.


A oração do texto que apresenta os elementos básicos da oração na ordem verbo + sujeito + objeto indireto é:

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Q3216561 Pedagogia

Leia o texto a seguir para responder à questão  


    As primeiras cartas de Jorge foram todas à mãe. Eram longas e derramadas, entusiásticas, descuidosas e até pueris. Descontada a escassa porção de realidade que podia haver nelas, ficava um cálculo, que o coração de Valéria compreendeu: era adoçar-lhe a ausência e dissipar-lhe as apreensões.


    Cedo se familiarizou Jorge com a vida militar. O exército, acampado em Tuiuti1 , não iniciava operações novas; tratava-se de reunir os elementos necessários para prosseguir a campanha de modo seguro e decisivo. Não havendo nenhuma ação grande, em que pudesse provar as forças e amestrar-se, Jorge buscava as ocasiões de algum perigo, as comissões arriscadas, cujo êxito dependesse de espírito atrevido, sagacidade e paciência. Esse desejo captou-lhe a simpatia dos chefes imediatos.


    O coronel que o comandava atentou nele; sentiu-lhe a alma juvenil através do olhar brando e repousado. Ao mesmo tempo observou que, no meio dos gozos fáceis e múltiplos do acampamento, convertido pela inação em povoado de recreio, Jorge conservava um retraimento monacal2 , um casto horror de tudo o que pudesse diverti-lo de curar das armas, ou somente de pensar nelas. O coronel era homem de seu ofício; amava a guerra pela guerra; morreu talvez de nostalgia no regaço da paz. Era bravo e ríspido. O que lhe destoou a princípio na pessoa de Jorge foi o alinho e um resto de seus ademanes3 de sala. Jorge, entretanto, sem perder desde logo o jeito da vida civil, foi criando com o tempo a crosta de campanha. O desejo de trabalhar, de arriscar-se, de temperar a alma ao fogo do perigo, trocou os sentimentos do coronel, que entreviu nele um bom companheiro de armas, e ao fim de pouco tempo procurou distingui-lo.


(Machado de Assis, Iaiá Garcia)


1Tuiuti: pântano existente no Paraguai.

2Monacal: relativo a monge ou à vida nos conventos; monástico.

3Ademanes: gestos, sinais, geralmente feitos com as mãos.

De acordo com Lígia Chiappini de Moraes Leite (em GERALDI, 1997), quando uma obra como a de Machado de Assis é utilizada em sala de aula dentro de uma acepção tradicional de literatura, ela é concebida como
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Q3216560 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão  


    As primeiras cartas de Jorge foram todas à mãe. Eram longas e derramadas, entusiásticas, descuidosas e até pueris. Descontada a escassa porção de realidade que podia haver nelas, ficava um cálculo, que o coração de Valéria compreendeu: era adoçar-lhe a ausência e dissipar-lhe as apreensões.


    Cedo se familiarizou Jorge com a vida militar. O exército, acampado em Tuiuti1 , não iniciava operações novas; tratava-se de reunir os elementos necessários para prosseguir a campanha de modo seguro e decisivo. Não havendo nenhuma ação grande, em que pudesse provar as forças e amestrar-se, Jorge buscava as ocasiões de algum perigo, as comissões arriscadas, cujo êxito dependesse de espírito atrevido, sagacidade e paciência. Esse desejo captou-lhe a simpatia dos chefes imediatos.


    O coronel que o comandava atentou nele; sentiu-lhe a alma juvenil através do olhar brando e repousado. Ao mesmo tempo observou que, no meio dos gozos fáceis e múltiplos do acampamento, convertido pela inação em povoado de recreio, Jorge conservava um retraimento monacal2 , um casto horror de tudo o que pudesse diverti-lo de curar das armas, ou somente de pensar nelas. O coronel era homem de seu ofício; amava a guerra pela guerra; morreu talvez de nostalgia no regaço da paz. Era bravo e ríspido. O que lhe destoou a princípio na pessoa de Jorge foi o alinho e um resto de seus ademanes3 de sala. Jorge, entretanto, sem perder desde logo o jeito da vida civil, foi criando com o tempo a crosta de campanha. O desejo de trabalhar, de arriscar-se, de temperar a alma ao fogo do perigo, trocou os sentimentos do coronel, que entreviu nele um bom companheiro de armas, e ao fim de pouco tempo procurou distingui-lo.


(Machado de Assis, Iaiá Garcia)


1Tuiuti: pântano existente no Paraguai.

2Monacal: relativo a monge ou à vida nos conventos; monástico.

3Ademanes: gestos, sinais, geralmente feitos com as mãos.

De acordo com a BNCC, a leitura dos textos literários, como o de Machado de Assis, deve “garantir a formação de um leitor-fruidor, ou seja, de um sujeito que seja capaz de se implicar na leitura dos textos, de ‘desvendar’ suas múltiplas camadas de sentido, de responder às suas demandas e de firmar pactos de leitura”.


Sob essa perspectiva, a literatura é concebida em função de sua

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Q3216559 Português

Leia os textos a seguir para responder à questão 


Texto 1


Ó tu do meu amor fiel traslado

Mariposa, entre as chamas consumida,

Pois se à força do ardor perdes a vida,

A violência do fogo me há prostrado.


Tu de amante o teu fim hás encontrado,

Essa flama girando apetecida,

Eu girando uma penha endurecida,

No fogo, que exalou, morro abrasado.


Ambos, de firmes, anelando chamas,

Tu a vida deixas, eu a morte imploro,

Nas constâncias iguais, iguais nas famas.


Mas, ai!, que a diferença entre nós choro;

Pois acabando tu ao fogo, que amas,

Eu morro, sem chegar à luz, que adoro.


(Gregório de Matos, Poemas escolhidos)


Texto 2


As mariposa quando chega o frio

Fica dando volta em volta da lâmpida pra se esquentar

Elas roda, roda, roda e dispois se senta

Em cima do prato da lâmpida pra descansar


Eu sou a lâmpida

E as muié é as mariposa

Que fica dando volta em volta de mim

Toda noite só pra me beijar


(Adoniran Barbosa, “As mariposas”)

Nos versos – Ó tu do meu amor fiel traslado / Mariposa, entre as chamas consumida, / Pois se à força do ardor perdes a vida, / A violência do fogo me há prostrado. –, identificam-se as seguintes funções da linguagem:
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Q3216558 Português

Leia os textos a seguir para responder à questão 


Texto 1


Ó tu do meu amor fiel traslado

Mariposa, entre as chamas consumida,

Pois se à força do ardor perdes a vida,

A violência do fogo me há prostrado.


Tu de amante o teu fim hás encontrado,

Essa flama girando apetecida,

Eu girando uma penha endurecida,

No fogo, que exalou, morro abrasado.


Ambos, de firmes, anelando chamas,

Tu a vida deixas, eu a morte imploro,

Nas constâncias iguais, iguais nas famas.


Mas, ai!, que a diferença entre nós choro;

Pois acabando tu ao fogo, que amas,

Eu morro, sem chegar à luz, que adoro.


(Gregório de Matos, Poemas escolhidos)


Texto 2


As mariposa quando chega o frio

Fica dando volta em volta da lâmpida pra se esquentar

Elas roda, roda, roda e dispois se senta

Em cima do prato da lâmpida pra descansar


Eu sou a lâmpida

E as muié é as mariposa

Que fica dando volta em volta de mim

Toda noite só pra me beijar


(Adoniran Barbosa, “As mariposas”)

Tendo como referência Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) e Marcuschi (2008), conclui-se corretamente que os dois textos pertencem ao domínio social de comunicação da
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Q3216557 Português

Leia os textos a seguir para responder à questão 


Texto 1


Ó tu do meu amor fiel traslado

Mariposa, entre as chamas consumida,

Pois se à força do ardor perdes a vida,

A violência do fogo me há prostrado.


Tu de amante o teu fim hás encontrado,

Essa flama girando apetecida,

Eu girando uma penha endurecida,

No fogo, que exalou, morro abrasado.


Ambos, de firmes, anelando chamas,

Tu a vida deixas, eu a morte imploro,

Nas constâncias iguais, iguais nas famas.


Mas, ai!, que a diferença entre nós choro;

Pois acabando tu ao fogo, que amas,

Eu morro, sem chegar à luz, que adoro.


(Gregório de Matos, Poemas escolhidos)


Texto 2


As mariposa quando chega o frio

Fica dando volta em volta da lâmpida pra se esquentar

Elas roda, roda, roda e dispois se senta

Em cima do prato da lâmpida pra descansar


Eu sou a lâmpida

E as muié é as mariposa

Que fica dando volta em volta de mim

Toda noite só pra me beijar


(Adoniran Barbosa, “As mariposas”)

Ao analisar a intertextualidade, Marcuschi (2008) cita Ingedore Koch: “num sentido amplo, a intertextualidade é uma ‘condição de existência do próprio discurso’ e pode equivaler à noção de interdiscursividade ou heterogeneidade. Um discurso remete a outro e tudo se dá como se o que se tem a dizer trouxesse pelo menos em parte um já dito”.


Com base nessas considerações, é correto afirmar que entre o poema de Gregório de Matos e a canção de Adoniran Barbosa

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Q3216556 Português
Leia os textos a seguir para responder à questão. 


Texto 1

O ensino de leitura e da escrita baseado em uma concepção interacionista de língua implica considerá-las como práticas sociais. Nessa perspectiva, o “letramento escolar” que envolve o processo de didatização da leitura e da escrita precisa ser feito de modo a garantir que as práticas de leitura e de produção de textos desenvolvidas nesse espaço se aproximem daquelas realizadas fora dele.

(Eliana Borges Correia de Albuquerque, Mudanças didáticas e pedagógicas no ensino de língua portuguesa, 2006)


Texto 2

A atividade de leitura completa a atividade da produção escrita. É, por isso, uma atividade de interação entre sujeitos e supõe muito mais que a simples decodificação dos sinais gráficos. O leitor, como um dos sujeitos da interação, atua participativamente, buscando recuperar, buscando interpretar e compreender o conteúdo e as intenções pretendidos pelo autor.


(Irandé Antunes, Aula de Português: encontro e interação, 2003)
Em relação ao conceito de língua proposto por Bakhtin (1992), as autoras mostram-se
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Q3216555 Português
Leia os textos a seguir para responder à questão. 


Texto 1

O ensino de leitura e da escrita baseado em uma concepção interacionista de língua implica considerá-las como práticas sociais. Nessa perspectiva, o “letramento escolar” que envolve o processo de didatização da leitura e da escrita precisa ser feito de modo a garantir que as práticas de leitura e de produção de textos desenvolvidas nesse espaço se aproximem daquelas realizadas fora dele.

(Eliana Borges Correia de Albuquerque, Mudanças didáticas e pedagógicas no ensino de língua portuguesa, 2006)


Texto 2

A atividade de leitura completa a atividade da produção escrita. É, por isso, uma atividade de interação entre sujeitos e supõe muito mais que a simples decodificação dos sinais gráficos. O leitor, como um dos sujeitos da interação, atua participativamente, buscando recuperar, buscando interpretar e compreender o conteúdo e as intenções pretendidos pelo autor.


(Irandé Antunes, Aula de Português: encontro e interação, 2003)

A leitura comparativa entre os dois textos permite afirmar que ambos trazem a concepção de língua como prática social.


Decorre dessa abordagem uma concepção de ensino linguístico que se baseia

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Q3216554 Pedagogia
Considerando o emprego de novas tecnologias em sala de aula e as características de um gênero e seu suporte, uma atividade que permite o desenvolvimento de práticas de escrita, leitura, escuta e fala é a produção de um
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Q3216553 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão  


    Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns prosadores de romance dizem o mesmo. Enganam-se ambos. O amor dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifestação do amor às bonecas; é a tentativa da avezinha que ensaia o voo fora do ninho, sempre com os olhos fitos na ave-mãe, que a está da fronde próxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amor muito, como a segunda o que é voar para longe.


(Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição, 1994)

Na passagem – Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns prosadores de romance dizem o mesmo. Enganam-se ambos. –, o pronome destacado exprime sentido
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Q3216552 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão  


    Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns prosadores de romance dizem o mesmo. Enganam-se ambos. O amor dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifestação do amor às bonecas; é a tentativa da avezinha que ensaia o voo fora do ninho, sempre com os olhos fitos na ave-mãe, que a está da fronde próxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amor muito, como a segunda o que é voar para longe.


(Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição, 1994)

Ao apresentar a concepção de amor de poetas e de alguns prosadores, o narrador estabelece um comentário
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Q3216551 Português

Leia a tira a seguir. 




(Bob Thaves, “Frank & Ernest”. Disponível em: https://www.estadao.com.br/cultura/quadrinhos. Acesso em 28.07.2024) 

No contexto comunicacional apresentado, na flexão do termo “palavrinha”, o sufixo aduz ao substantivo sentido de 

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Respostas
21: D
22: D
23: B
24: C
25: C
26: D
27: C
28: E
29: B
30: C
31: D
32: C
33: B
34: A
35: A
36: D
37: E
38: A
39: D
40: B