Questões de Concurso
Para pedagogo
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Texto para responder às questões 1 a 8.
Ucrânia e o mundo civilizado
Cobertura ocidental sobre Ucrânia. Na CBS: "Este não é um lugar como o Iraque ou o Afeganistão. Esta é uma cidade relativamente civilizada, relativamente europeia". Na ITV britânica: "O impensável aconteceu. Esta não é uma nação em desenvolvimento do terceiro mundo-esta é a Europa!". Na BBC: "É muito emocionante para mim porque vejo europeus com olhos azuis e cabelos loiros sendo mortos".
Há quase meio milhão de refugiados da Ucrânia, metade deles para a Polônia, a mesma que há pouco mandava tropas para bater em refugiados. Há relatos de africanos e de brasileiros barrados em trens fugindo da Ucrânia. Enfatizar que nossa dor é seletiva -geográfica e racialmente -não apaga a realidade da dor (na Ucrânia, é real e cruel); apenas ressalta que nossa empatia é proporcional à humanidade que concedemos a quem sofre.
Raça é uma fronteira, nos lembra Achiume em "Racial Borders". Regimes formais (status de refugiado) e informais (ser aceito em um trem) conferem privilégios raciais a uns e imobilidade a outros. A quem chamamos civilizados, a compaixão. Aos bárbaros, a penúria. O maior campo de refugiados do mundo, no Quênia, continua ameaçado de fechar. Sanções econômicas dos EUA continuam a levar o Afeganistão à fome.
No livro "History of White People", Painter nos lembra que o reconhecimento de povos do Leste Europeu como igualmente brancos no Ocidente foi objeto de disputa. Foi por ter admirado a beleza de um crânio oriundo das montanhas do Cáucaso na Rússia, aliás, que Blumenbach, em 1795, classificou o grupo europeu como caucasiano.
A anedota persiste e nos lembra que raça é, ao mesmo tempo, arbitrária e poderosa. No mesmo século 18, o termo "civilização" era inventado para separar europeus dos bárbaros colonizados (nós, no caso). Por baixo do derramar de sangue da guerra, desumano e inútil, reside paradoxalmente a chave para compreender a nossa humanidade: todos sangramos, nós que somos seletivos no olhar.
Thiago Amparo Folha de São Paulo, 03/03/2022
No segundo parágrafo, a perspectiva adotada pelo autor se baseia na seguinte ideia:
Texto para responder às questões 1 a 8.
Ucrânia e o mundo civilizado
Cobertura ocidental sobre Ucrânia. Na CBS: "Este não é um lugar como o Iraque ou o Afeganistão. Esta é uma cidade relativamente civilizada, relativamente europeia". Na ITV britânica: "O impensável aconteceu. Esta não é uma nação em desenvolvimento do terceiro mundo-esta é a Europa!". Na BBC: "É muito emocionante para mim porque vejo europeus com olhos azuis e cabelos loiros sendo mortos".
Há quase meio milhão de refugiados da Ucrânia, metade deles para a Polônia, a mesma que há pouco mandava tropas para bater em refugiados. Há relatos de africanos e de brasileiros barrados em trens fugindo da Ucrânia. Enfatizar que nossa dor é seletiva -geográfica e racialmente -não apaga a realidade da dor (na Ucrânia, é real e cruel); apenas ressalta que nossa empatia é proporcional à humanidade que concedemos a quem sofre.
Raça é uma fronteira, nos lembra Achiume em "Racial Borders". Regimes formais (status de refugiado) e informais (ser aceito em um trem) conferem privilégios raciais a uns e imobilidade a outros. A quem chamamos civilizados, a compaixão. Aos bárbaros, a penúria. O maior campo de refugiados do mundo, no Quênia, continua ameaçado de fechar. Sanções econômicas dos EUA continuam a levar o Afeganistão à fome.
No livro "History of White People", Painter nos lembra que o reconhecimento de povos do Leste Europeu como igualmente brancos no Ocidente foi objeto de disputa. Foi por ter admirado a beleza de um crânio oriundo das montanhas do Cáucaso na Rússia, aliás, que Blumenbach, em 1795, classificou o grupo europeu como caucasiano.
A anedota persiste e nos lembra que raça é, ao mesmo tempo, arbitrária e poderosa. No mesmo século 18, o termo "civilização" era inventado para separar europeus dos bárbaros colonizados (nós, no caso). Por baixo do derramar de sangue da guerra, desumano e inútil, reside paradoxalmente a chave para compreender a nossa humanidade: todos sangramos, nós que somos seletivos no olhar.
Thiago Amparo Folha de São Paulo, 03/03/2022
No primeiro parágrafo, uma premissa considerada comum à perspectiva sustentada em todos os relatos remete à seguinte ideia:
Texto para responder às questões 1 a 8.
Ucrânia e o mundo civilizado
Cobertura ocidental sobre Ucrânia. Na CBS: "Este não é um lugar como o Iraque ou o Afeganistão. Esta é uma cidade relativamente civilizada, relativamente europeia". Na ITV britânica: "O impensável aconteceu. Esta não é uma nação em desenvolvimento do terceiro mundo-esta é a Europa!". Na BBC: "É muito emocionante para mim porque vejo europeus com olhos azuis e cabelos loiros sendo mortos".
Há quase meio milhão de refugiados da Ucrânia, metade deles para a Polônia, a mesma que há pouco mandava tropas para bater em refugiados. Há relatos de africanos e de brasileiros barrados em trens fugindo da Ucrânia. Enfatizar que nossa dor é seletiva -geográfica e racialmente -não apaga a realidade da dor (na Ucrânia, é real e cruel); apenas ressalta que nossa empatia é proporcional à humanidade que concedemos a quem sofre.
Raça é uma fronteira, nos lembra Achiume em "Racial Borders". Regimes formais (status de refugiado) e informais (ser aceito em um trem) conferem privilégios raciais a uns e imobilidade a outros. A quem chamamos civilizados, a compaixão. Aos bárbaros, a penúria. O maior campo de refugiados do mundo, no Quênia, continua ameaçado de fechar. Sanções econômicas dos EUA continuam a levar o Afeganistão à fome.
No livro "History of White People", Painter nos lembra que o reconhecimento de povos do Leste Europeu como igualmente brancos no Ocidente foi objeto de disputa. Foi por ter admirado a beleza de um crânio oriundo das montanhas do Cáucaso na Rússia, aliás, que Blumenbach, em 1795, classificou o grupo europeu como caucasiano.
A anedota persiste e nos lembra que raça é, ao mesmo tempo, arbitrária e poderosa. No mesmo século 18, o termo "civilização" era inventado para separar europeus dos bárbaros colonizados (nós, no caso). Por baixo do derramar de sangue da guerra, desumano e inútil, reside paradoxalmente a chave para compreender a nossa humanidade: todos sangramos, nós que somos seletivos no olhar.
Thiago Amparo Folha de São Paulo, 03/03/2022
A discussão central do texto se sustenta na relação entre:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 15 a 16.
Velha História
Era uma vez um homem que estava pescando, Maria. Até que apanhou um peixinho! Mas o peixinho era tão pequenininho e inocente, e tinha um azulado tão indescritível nas escamas, que o homem ficou com pena. E retirou cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo a garganta do coitadinho.
Depois guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o animalzinho sarasse no quente. E desde então ficaram inseparáveis. Aonde o homem ia, o peixinho o acompanhava, a trote, que nem um cachorrinho.
Pelas calçadas. Pelos elevadores. Pelos cafés. Como era tocante vê-los no "17"! O homem, grave, de preto, com uma das mãos segurando a xícara de fumegante moca, com a outra lendo o jornal, com a outra fumando, com a outra cuidando o peixinho, enquanto este, silencioso e levemente melancólico, tomava a laranjada com um canudinho especial...
Ora, um dia o homem e o peixinho passeavam à margem do rio onde o segundo dos dois fora pescado. E eis que os olhos do primeiro se encheram de lágrimas. E disse o homem ao peixinho:
"Não, não me assiste o direito de te guardar comigo. Por que roubar-te por mais tempo ao carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus irmãozinhos, da tua tia solteira? Não, não e não! Volta para o seio da tua família. E viva eu cá na terra sempre triste..."
Dito isto, verteu copioso pranto e, desviando o rosto, atirou o peixinho n'água. E a água fez um redemoinho, que foi depois serenando, serenando... até que o peixinho morreu afogado...
QUINTANA, Mário. "Prosa e verso". Porto Alegre: Globo, 1978.
O tema "Velha História" pode muito bem propor:
Se caracterizam como órgãos colegiados, permanentes, orientados pelo princípio da paridade, garantindo a representação de diferentes segmentos sociais, e tendo por incumbência formular, supervisionar e avaliar as políticas públicas nas esferas: federal, estadual e municipal.
Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao contexto acima.
É a garantia de inclusão a todos os cidadãos que se encontram em situação de vulnerabilidade e/ou em situação de risco, inserindo-os na rede local. Ela é hierarquizada em Básica e Especial.
Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao contexto acima.
Crítica ferrenha da cartilha, ela defende que os alunos, ainda analfabetos, devem ter contato com diversos tipos de texto. Passadas mais de duas décadas, o tema permanece no centro dos interesses da pesquisadora, que se indigna com quem defende o método fônico de alfabetização, baseado em exercícios para treinar a correspondência entre grafemas e fonemas. A psicolinguística argentina, discípula de Jean Piaget, revolucionou o conhecimento que se tinha sobre a aquisição da leitura e da escrita quando lançou, o livro Psicogênese da Língua Escrita.
Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao contexto acima.
A Política Nacional do Idoso tem sua base em cinco princípios estabelecidos no art. 3º apresentados da seguinte maneira.
Considerando (V) para verdadeiro e (F) para falso preencha as lacunas sobre a Política Nacional do Idoso.
(__)A família, a sociedade e o estado têm o dever de assegurar ao idoso todos os direitos da cidadania, garantindo sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida.
(__)O processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral, devendo ser objeto de conhecimento e informação para todos.
(__)O idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza.
(__)O idoso deve ser o principal agente e o destinatário das transformações a serem efetivadas através desta política.
Marque a alternativa CORRETA que corresponde a sequencia de cima para baixo das lacunas acima.
É o resultado final do trabalho de várias entidades voltadas para a defesa dos direitos dos idosos no Brasil, entre as quais sempre se destacou a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e também de profissionais das áreas da saúde, direitos humanos e assistência social, além de parlamentares do Congresso Nacional.
Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao contexto acima.
É um programa educacional destinado a jovens com 18 a 29 anos residentes em áreas urbanas que, por diversos motivos, foram excluídos da escolarização, com o objetivo de reintegrá-los ao processo educacional, elevar sua escolaridade e promover sua formação cidadã e qualificação profissional, por meio de curso com duração de dezoito meses.
Marque a alternativa CORRETA que está relacionado ao contexto acima.
São estruturas formadas dentro ou fora da internet, por pessoas e organizações que se conectam a partir de interesses ou valores comuns. Muitos confundem com mídias sociais, porém as mídias são apenas mais uma forma de cria-la inclusive na internet.
Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao contexto acima.
Ela tem um papel essencial à educação que é apoiar no enfrentamento da evasão e exclusão escolar tanto na esfera pública como na privada. Ela pode ocorrer de muitas maneiras e envolver algumas ações como por meio de diálogos, roda de conversa, diagnósticos, interação com as famílias, entre outros.
Marque a alternativa CORRETA que está relacionado ao contexto acima.
Naquela que é considerada a sua principal obra (Pedagogia dos Oprimidos), que terminou de escrever em 1968, ele defende a importância da educação para as camadas mais pobres da sociedade. Segundo o pedagogo, só com acesso à formação é possível libertar as pessoas mais vulneráveis das condições difíceis que o sistema impõe.
Marque a alternativa CORRETA relacionado ao pedagogo contextualizado acima:
Ela constitui um elo de saberes e práticas voltadas para a prevenção de doenças e promoção da saúde propiciado pelos profissionais de saúde, atingindo a vida diária das pessoas e da comunidade.
Marque a alternativa CORRETA relacionado ao contexto acima.
Podem ser definidas como o conjunto de interações que realizamos com todos aqueles que estão ao nosso redor ao longo de toda a nossa vida. A base para elas são os vínculos que desenvolvemos com as pessoas, seja na vida pessoal ou no ambiente de trabalho.
Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao contexto acima:
Compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao contexto acima.
É o conjunto dos direitos e deveres civis e políticos de um indivíduo na sociedade. São justamente esses direitos que permitem aos cidadãos intervir nas ações do Estado e poder usufruir os serviços ofertados por órgãos estatais. Para exercer plenamente, o Estado precisa assegurar a liberdade e acesso aos direitos individuais.
Marque a alternativa CORRETA que corresponde ao contexto acima.
Diz respeito à forma como os indivíduos, no seio de uma família, interagem entre si. Esta interação, dependendo da sua funcionalidade (saudável ou não) influencia toda a estrutura e relacionamentos entre os membros.
Marque a alternativa CORRETA relacionado ao contexto acima.