Questões de Concurso
Para pedagogo
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(1)Currículo tradicional (2)Currículo racional-tecnológico (3)Currículo escolanovista (4)Currículo construtivista (5)Currículo sociocrítico (6)Currículo integrado ou globalizado
( ) Centrado no aluno e nas experiências de aprendizagem, conectando a escola com a vida e adaptando os alunos ao contexto. O professor é o facilitador da aprendizagem e o conteúdo provém das experiências dos alunos.
( ) Busca a integração de conhecimentos e experiências que facilitem a compreensão crítica e reflexiva da realidade. Ressalta o lado dos conteúdos culturais, o aprender a aprender. Busca a interdisciplinaridade, acentuando a interrelação entre conhecimentos e superando a fragmentação e a falta de diálogo entre áreas do conhecimento.
( ) Está associado à influência de Jean Piaget. Tem como concepção o papel ativo do sujeito no processo de aprendizagem. O currículo deve prever atividades que correspondam ao nível de desenvolvimento intelectual dos alunos, possibilitando a construção pessoal do conhecimento.
( ) É o tipo de currículo mais utilizado na escola. Sua organização do conhecimento é por disciplinas compartimentalizadas. Tem caráter verbalista e ensino transmissivo, centrado no professor e na matéria. O papel do aluno é o de armazenador de informações.
( ) Converge na concepção de ensino como compreensão da realidade para transformá-la, visando à construção de novas relações sociais, de modo a eliminar as desigualdades sociais e econômicas. Metodologicamente, adere à ideia de aprendizagem como construção do sujeito, recusando um currículo formal.
( ) É proposto para a transmissão de conteúdos e desenvolvimento de habilidades a serviço do sistema de produção. É escrito por especialistas e caracteriza-se pela racionalidade técnica e instrumental, apenas para formar o técnico. Prevê habilidades e destrezas a serem dominadas pelos alunos no percurso de formação.
( ) Manter um clima de abertura, cordialidade e encorajamento. ( ) Fortalecer o sentimento grupal. ( ) Trabalhar com os professores partilhando ideias. ( ) Estimular, fortalecer e entender que a liderança deve ser exercida exclusivamente pelo supervisor. ( ) Propiciar o trabalho em equipe com a troca de experiências e a reflexão sobre a prática, sugerindo, trazendo contribuições e mostrando caminhos e alternativas.
Estudos contemporâneos que afirmam que o compromisso dos especialistas em educação deve apontar na direção da superação da razão instrumental do seu fazer sinalizam que a simples presença dos especialistas na escola é (ou deveria ser) uma denúncia, um anúncio, um testemunho de que o trabalho escolar:
( ) vai além do trabalho de cada professor, individualmente considerado, e tem uma dimensão coletiva.
( ) vai além da sala de aula; ademais, não basta cada professor ter seu projeto de trabalho, pois há um projeto maior, que inclui o didático-pedagógico, mas que o ultrapassa (no que se refere a visão de pessoa, sociedade e educação).
( ) vai além da mera administração; deve estar voltado para as mudanças, para a reflexão crítica sobre a prática, tendo em vista seu aperfeiçoamento e a superação das contradições.
( ) não precisa ser realizado por intelectuais orgânicos.
( ) com os novos intelectuais (supervisores) deve focar o seu agir na eloquência, motor exterior dos afetos e das paixões, como um orador puro da técnica-trabalho.
OSTETTO, L. E. Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando experiências de estágios. Campinas, SP: Papirus, 2000.
No texto, a autora apresenta algumas perspectivas de organização do trabalho pedagógico. Relacione as formas nas quais se baseiam os planejamentos à correspondente conceituação e assinale a alternativa com a sequência correta de cima para baixo.
I. Organização de vários tipos de atividade para realizar em cada dia da semana. II. Organização direcionada pelo calendário, por datas que o professor considera relevantes. III. Organização baseada em aspectos do desenvolvimento infantil, centrada em parâmetros da psicologia do desenvolvimento. IV. Organização que propõe a socialização de conhecimentos historicamente produzidos, propondo a articulação de diferentes campos. V. Organização baseada em unidades de experiência, que buscam articular as diversas atividades desenvolvidas no cotidiano educativo, funcionando como uma espécie de eixo condutor do trabalho.
( ) Temas ( ) Lista de atividades ( ) Áreas de desenvolvimento ( ) Datas comemorativas ( ) Áreas de conhecimento
( ) É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
( ) É facultativa a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
( ) As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas no Ensino Fundamental.
( ) A frequência na Educação Infantil é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.
( ) As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximo às residências das crianças.
A partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, cujas normas foram estabelecidas pela Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve garantir que elas cumpram plenamente sua função sociopolítica e pedagógica,
• oferecendo __________ para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais;
• assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e o cuidado das crianças com as __________;
• possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto a ampliação de __________ de diferentes naturezas;
• promovendo a igualdade de acesso a __________ e às possibilidades de vivência da infância;
• construindo novas formas de __________ e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnicorracial, de gênero, regional, linguística e religiosa.
I. O eu, o outro e o nós II. Corpo, gestos e movimentos III. Traços, sons, cores e formas IV. Escuta, fala, pensamento e imaginação V. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
( ) Promover a participação das crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças.
( ) Promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações.
( ) Promover oportunidades para que as crianças possam explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo
( ) Promover o contato com outros grupos sociais e culturais, para que as crianças possam ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos.
( ) Promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
O estabelecimento de relações democráticas entre os sujeitos que participam do cotidiano das instituições de educação infantil, objetivando a garantia dos direitos fundamentais das crianças, demanda:
I. o entendimento de que a família está no centro do processo, representando as crianças, que não têm idade para manifestar seus interesses.
II. a compreensão de que a criança é um ser competente, sujeito de direitos e foco de todo o trabalho pedagógico.
III. a consolidação do modelo de organização do trabalho pedagógico centrado nas atividades e nos conteúdos escolares com base em áreas de conhecimento.
IV. o compartilhamento da educação da criança com sua família, constituindo-se como um processo de diálogo e partilha.
V. a atenção à formação continuada e às condições de trabalho de professores(as) e de toda a equipe educacional, com vistas à constituição de um trabalho coletivo.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. rev. e ampl. Goiânia: MF Livros, 2008.
Nesse sentido, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Na conquista da autonomia da escola, é imperativa a participação de professores, pais, alunos, funcionários e outros representantes da comunidade.
II. Uma gestão da participação exige o cumprimento de objetivos e responsabilidades definidos de forma colaborativa e compartilhada.
III. É um desafio alcançar autonomia e gestão democrática com crianças tão pequenas, por isso é necessária a centralização da tomada de decisões pelos profissionais da educação na Educação Infantil.
IV. A gestão escolar na Educação Infantil deve promover a autonomia e a participação das crianças na tomada de decisões e na construção significativa de suas aprendizagens.
V. A gestão democrática participativa concebe a docência como um trabalho interativo.
( ) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil articulam-se às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.
( ) O referido documento orienta as políticas públicas e a elaboração, o planejamento, a execução e a avaliação de propostas pedagógicas e curriculares de Educação Infantil.
( ) Além das exigências expressas nessas diretrizes, é opcional às instituições educativas que observem as legislações estadual e municipal atinentes ao assunto, bem como as normas do respectivo sistema.
( ) Proposta pedagógica ou projeto político-pedagógico é o plano orientador das ações da instituição e define as metas que se pretende para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças que nela são educadas e cuidadas.
( ) As propostas pedagógicas são documentos elaborados pela direção e por uma equipe de professores para serem apresentados para a comunidade escolar.
I. Trata-se de um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.
II. É concebido como uma forma institucionalizada de transmitir a cultura de uma dada sociedade, garantindo a reprodução e a recriação cultural e social de seus conteúdos.
III. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil estabelecem como eixos do currículo a interação, a brincadeira e o cuidado.
IV. As creches e pré-escolas, na elaboração da proposta curricular, de acordo com suas características, identidade institucional, escolhas coletivas e particularidades pedagógicas, devem estabelecer modos de integrar diferentes experiências.
I. O acompanhamento do trabalho pedagógico dá-se pela observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano.
II. A avaliação pode ser constituída a partir da utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.).
III. A avaliação do trabalho pedagógico garante a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental).
IV. Deve-se elaborar documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças, cujo objetivo é quantificar o processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares da criança na Educação Infantil.
V. A avaliação na Educação Infantil não tem objetivo de seleção, promoção ou classificação das crianças e cumpre a função de indicar a retenção das crianças nesse segmento.
Para a efetivação de seus objetivos, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil deverão, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem, entre outras questões:
• a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo __________ ao processo educativo;
• a __________ das dimensões expressivomotora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança;
• a __________ pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América;
• o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão __________ e a consideração dos saberes da comunidade;
• o reconhecimento das __________ etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades.
“A incorporação das creches aos sistemas educacionais não necessariamente tem proporcionado a superação da concepção __________. A falta de verbas para a educação infantil tem até estimulado novas divisões, por idades: apenas os pequenos, de 0 a 3 anos, frequentariam as creches; e os maiores, de 4 a 6, seriam usuários de pré-escolas; são várias as notícias de municípios cindindo centros de educação infantil e limitando o atendimento em período integral. Mas as instituições nunca foram assim e as creches quase sempre atenderam crianças de 0 a 6 anos, ou mesmo as com mais idade - excluídas da escola regular ou em período complementar a esta. De outra parte, sempre existiram pré-escolas apenas para crianças acima de 3 ou 4 anos. A instituição educacional criada para as crianças até 3 anos, a creche, surgiu __________ àquelas destinadas às crianças maiores.”
KUHLMAN JR., M. Histórias da educação infantil brasileira. Rev. Bras. Educ., n. 14, maio 2000.