Questões de Concurso Para biomédico

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Q2276758 Português
Procrastinação: entenda essa inimiga. E livre-se dela.

Adiar tarefas importantes em prol de atividades inúteis é uma tendência universal, com raízes biológicas.
Mas quando o problema se torna crônico pode (e vai) arruinar sua carreira. Conheça as causas
da procrastinação e veja estratégias científicas para combatê-la. Só não deixe para ler depois.

    “O homem que adia o trabalho está sempre a lutar com desastres.” A frase é da obra “Os trabalhos e os dias”, do poeta grego Hesíodo, que viveu e escreveu no século 8 a.C. No texto em questão, ele aconselha o seu irmão Perses, com quem tem desavenças, sobre a questão do trabalho – alertando-o para nunca deixar as tarefas importantes para depois.
    “Não adies para amanhã nem depois de amanhã, pois não enche o celeiro o homem negligente, nem aquele que adia: a atenção faz o trabalho prosperar”, continua o poeta.
     A obra grega em questão é tão antiga quanto os trechos mais ancestrais da Bíblia, escritos na mesma época. E registra a luta da humanidade contra um demônio persistente: a procrastinação – o ato de não deixar para amanhã aquilo que pode ser feito depois de amanhã.
    Pior. Tecnologias que facilitam a vida sempre trouxeram como efeito colateral um convite ao adiamento sem fim. Em 1920, por exemplo, a escritora inglesa Virginia Woolf reclamou sobre estar perdendo tempo demais com as novidades de sua época em vez de se concentrar naquilo que realmente importava. “Planejei uma manhã de escrita tão boa, e gastei a nata do meu cérebro no telefone”, escreveu em seu diário.
      Tudo bem, Mrs. Woolf. Até este texto foi finalizado poucas horas antes do prazo derradeiro – em parte por conta da procrastinação deste que vos escreve.
     A culpa não é (só) nossa. A procrastinação é um fenômeno universal e atemporal porque tem causas biológicas, psicológicas e sociais. Embora alguns sofram mais com ela do que outros, ninguém consegue fugir totalmente da tentação de adiar tarefas.
      Na dúvida, culpe Darwin. Humanos não são muito afeitos a tarefas cuja recompensa só vem em longo prazo. “Nosso cérebro é bom em escolher o que nos traz benefício no aqui e agora”, explica Claudia Feitosa-Santana, neurocientista pela Universidade de São Paulo (USP) e autora do livro “Eu controlo como eu me sinto” (2021). “Tudo que é visto como algo que está lá no futuro, o cérebro é bom em literalmente não escolher”.
       Curtir memes no TikTok, jogar um game ou ver aquele episódio a mais de uma série na Netflix à 1h da manhã trazem doses de prazer e felicidade instantaneamente. Adiantar o relatório, estudar para a prova ou organizar o guarda-roupas são tarefas que, além de desagradáveis, seguem uma lógica de longo prazo – e podem (quase) sempre ser deixadas para depois. O lado primitivo do seu cérebro sempre vai preferir gastar energia e atenção com algo que traga resultado imediato.
       Os primatas do gênero Homo, que deram origem à nossa espécie, evoluíram por dois milhões de anos em ambiente selvagem. Nossa massa cinzenta foi forjada ali, não no relativo conforto da civilização. E segue programada para viver sob aquelas condições. Gastar energia com tarefas que só trarão algum benefício lá na frente simplesmente não é a melhor opção para um cérebro que está a todo momento tentando achar comida e fugir de predadores. O melhor mesmo é focar no agora.
      Mas claro que nosso cérebro também tem um lado 100% racional – é o córtex pré-frontal, a parte que, como o nome diz, fica bem na frente da nossa cabeça. Ele é responsável por aquilo que nos diferencia dos animais – o pensamento a longo prazo, o planejamento. O córtex pré-frontal sabe que estudar matemática, ler um pouquinho por dia e adiantar o trabalho para não deixar acumular em cima do prazo são decisões importantes.
       A procrastinação, no fim das contas, é o resultado de uma briga entre a parte primitiva do cérebro, que quer guardar sua energia para missões mais imediatistas, e a parte racional, que puxa para empreitadas desagradáveis, mas necessárias. E o resultado às vezes é um “bug” que faz a gente travar, sem saber se inicia ou não a tarefa – tudo isso enquanto sente culpa e tensão, porque seu córtex pré-frontal faz questão de te lembrar que deveria estar na ação.
      Mas, para ser justo, apontar o dedo para Darwin não é lá a melhor desculpa. É que as origens biológicas são apenas uma parte da causa – e nem são as mais relevantes. O vício de adiar até o último momento não afeta todo mundo de maneira igual. “Embora todo mundo procrastine, nem todo mundo é um procrastinador”, diz Joseph Ferrari, professor de psicologia da Universidade de Chicago (EUA).
        Uma das estratégias mais indicadas para vencer a procrastinação é tentar vencer a ideia de que as tarefas são difíceis ou desafiadoras demais. Lembra daquele conceito de que, quanto mais procrastinamos, mais a bola de neve aumenta e parece ameaçadora? Para evitar isso, quebre as obrigações em missões menores, e vá cumprindo-as uma a uma ao longo de todo o prazo. Ao vencer as primeiras etapas, as restantes vão se tornando menos e menos amedrontadoras – afinal, você percebe que consegue cumpri-las mais rápido do que pensava. 
        Nessa mesma lógica, é preciso elencar o que fazer primeiro. Gastar tempo com atividades fáceis e deixar o grosso para o final do prazo é justamente uma estratégia de procrastinação. E fazer o mais difícil primeiro serve de incentivo para matar o resto – na lógica do “o pior já passou”. Também dá para aplicar a estratégia das recompensas aqui. Para cada “etapa” da empreitada cumprida com antecedência, se dê algum benefício – uma pausa maior, um episódio da série, uma partida de seu game favorito etc. Se você estiver numa posição de liderança, considere o mesmo para toda a equipe.
        Para aquelas tarefas pequenas e simples, a dica é encaixá-las nos momentos em que a produção de outras atividades já está rolando, de modo que elas não fiquem sendo eternamente procrastinadas.
       Outra dica realista é aceitar um pouco de procrastinação. Como vimos, ela é um comportamento universal, que não será 100% evitável. Mesmo rotinas saudáveis e organizadas, com períodos de descanso e lazer bem encaixados, vão eventualmente encontrar a tentação de deixar atividades para depois do planejado inicialmente.

(Bruno Carbinatto. Disponível em: https://vocesa.abril.com.br/desenvolvimento-pessoal/procrastinacao-entenda-essa-inimiga-e-livre-se-dela/. Acesso em: 20/07/2023. Fragmento.)
No título do texto – “Procrastinação: entenda essa inimiga. E livre-se dela.”, os verbos expressam o sentido de: 
Alternativas
Q2276757 Português
Procrastinação: entenda essa inimiga. E livre-se dela.

Adiar tarefas importantes em prol de atividades inúteis é uma tendência universal, com raízes biológicas.
Mas quando o problema se torna crônico pode (e vai) arruinar sua carreira. Conheça as causas
da procrastinação e veja estratégias científicas para combatê-la. Só não deixe para ler depois.

    “O homem que adia o trabalho está sempre a lutar com desastres.” A frase é da obra “Os trabalhos e os dias”, do poeta grego Hesíodo, que viveu e escreveu no século 8 a.C. No texto em questão, ele aconselha o seu irmão Perses, com quem tem desavenças, sobre a questão do trabalho – alertando-o para nunca deixar as tarefas importantes para depois.
    “Não adies para amanhã nem depois de amanhã, pois não enche o celeiro o homem negligente, nem aquele que adia: a atenção faz o trabalho prosperar”, continua o poeta.
     A obra grega em questão é tão antiga quanto os trechos mais ancestrais da Bíblia, escritos na mesma época. E registra a luta da humanidade contra um demônio persistente: a procrastinação – o ato de não deixar para amanhã aquilo que pode ser feito depois de amanhã.
    Pior. Tecnologias que facilitam a vida sempre trouxeram como efeito colateral um convite ao adiamento sem fim. Em 1920, por exemplo, a escritora inglesa Virginia Woolf reclamou sobre estar perdendo tempo demais com as novidades de sua época em vez de se concentrar naquilo que realmente importava. “Planejei uma manhã de escrita tão boa, e gastei a nata do meu cérebro no telefone”, escreveu em seu diário.
      Tudo bem, Mrs. Woolf. Até este texto foi finalizado poucas horas antes do prazo derradeiro – em parte por conta da procrastinação deste que vos escreve.
     A culpa não é (só) nossa. A procrastinação é um fenômeno universal e atemporal porque tem causas biológicas, psicológicas e sociais. Embora alguns sofram mais com ela do que outros, ninguém consegue fugir totalmente da tentação de adiar tarefas.
      Na dúvida, culpe Darwin. Humanos não são muito afeitos a tarefas cuja recompensa só vem em longo prazo. “Nosso cérebro é bom em escolher o que nos traz benefício no aqui e agora”, explica Claudia Feitosa-Santana, neurocientista pela Universidade de São Paulo (USP) e autora do livro “Eu controlo como eu me sinto” (2021). “Tudo que é visto como algo que está lá no futuro, o cérebro é bom em literalmente não escolher”.
       Curtir memes no TikTok, jogar um game ou ver aquele episódio a mais de uma série na Netflix à 1h da manhã trazem doses de prazer e felicidade instantaneamente. Adiantar o relatório, estudar para a prova ou organizar o guarda-roupas são tarefas que, além de desagradáveis, seguem uma lógica de longo prazo – e podem (quase) sempre ser deixadas para depois. O lado primitivo do seu cérebro sempre vai preferir gastar energia e atenção com algo que traga resultado imediato.
       Os primatas do gênero Homo, que deram origem à nossa espécie, evoluíram por dois milhões de anos em ambiente selvagem. Nossa massa cinzenta foi forjada ali, não no relativo conforto da civilização. E segue programada para viver sob aquelas condições. Gastar energia com tarefas que só trarão algum benefício lá na frente simplesmente não é a melhor opção para um cérebro que está a todo momento tentando achar comida e fugir de predadores. O melhor mesmo é focar no agora.
      Mas claro que nosso cérebro também tem um lado 100% racional – é o córtex pré-frontal, a parte que, como o nome diz, fica bem na frente da nossa cabeça. Ele é responsável por aquilo que nos diferencia dos animais – o pensamento a longo prazo, o planejamento. O córtex pré-frontal sabe que estudar matemática, ler um pouquinho por dia e adiantar o trabalho para não deixar acumular em cima do prazo são decisões importantes.
       A procrastinação, no fim das contas, é o resultado de uma briga entre a parte primitiva do cérebro, que quer guardar sua energia para missões mais imediatistas, e a parte racional, que puxa para empreitadas desagradáveis, mas necessárias. E o resultado às vezes é um “bug” que faz a gente travar, sem saber se inicia ou não a tarefa – tudo isso enquanto sente culpa e tensão, porque seu córtex pré-frontal faz questão de te lembrar que deveria estar na ação.
      Mas, para ser justo, apontar o dedo para Darwin não é lá a melhor desculpa. É que as origens biológicas são apenas uma parte da causa – e nem são as mais relevantes. O vício de adiar até o último momento não afeta todo mundo de maneira igual. “Embora todo mundo procrastine, nem todo mundo é um procrastinador”, diz Joseph Ferrari, professor de psicologia da Universidade de Chicago (EUA).
        Uma das estratégias mais indicadas para vencer a procrastinação é tentar vencer a ideia de que as tarefas são difíceis ou desafiadoras demais. Lembra daquele conceito de que, quanto mais procrastinamos, mais a bola de neve aumenta e parece ameaçadora? Para evitar isso, quebre as obrigações em missões menores, e vá cumprindo-as uma a uma ao longo de todo o prazo. Ao vencer as primeiras etapas, as restantes vão se tornando menos e menos amedrontadoras – afinal, você percebe que consegue cumpri-las mais rápido do que pensava. 
        Nessa mesma lógica, é preciso elencar o que fazer primeiro. Gastar tempo com atividades fáceis e deixar o grosso para o final do prazo é justamente uma estratégia de procrastinação. E fazer o mais difícil primeiro serve de incentivo para matar o resto – na lógica do “o pior já passou”. Também dá para aplicar a estratégia das recompensas aqui. Para cada “etapa” da empreitada cumprida com antecedência, se dê algum benefício – uma pausa maior, um episódio da série, uma partida de seu game favorito etc. Se você estiver numa posição de liderança, considere o mesmo para toda a equipe.
        Para aquelas tarefas pequenas e simples, a dica é encaixá-las nos momentos em que a produção de outras atividades já está rolando, de modo que elas não fiquem sendo eternamente procrastinadas.
       Outra dica realista é aceitar um pouco de procrastinação. Como vimos, ela é um comportamento universal, que não será 100% evitável. Mesmo rotinas saudáveis e organizadas, com períodos de descanso e lazer bem encaixados, vão eventualmente encontrar a tentação de deixar atividades para depois do planejado inicialmente.

(Bruno Carbinatto. Disponível em: https://vocesa.abril.com.br/desenvolvimento-pessoal/procrastinacao-entenda-essa-inimiga-e-livre-se-dela/. Acesso em: 20/07/2023. Fragmento.)
No fragmento do subtítulo “Só não deixe para ler depois.”, infere-se que o autor utiliza uma linguagem mais descontraída com a finalidade de se aproximar do leitor. Assinale a afirmativa em que ocorre esse mesmo recurso. 
Alternativas
Q2273688 Biomedicina - Análises Clínicas
A diluição de desoxirribonucleotídeos fosfatados (DNTPs) é uma tarefa extremamente comum na rotina de laboratórios de biologia molecular para a execução da técnica de reação em cadeia da polimerase convencional “in house”. Partindo de um kit de DNTPs, o qual apresenta uma concentração inicial de 100mM para cada nucleotídeo de DNA, assinalar a alternativa correspondente ao volume que o profissional pipetaria de cada um dos nucleotídeos de DNA, a fim de que se obtenha 1mL de uma solução de DNTPs a 1mM.
Alternativas
Q2273687 Biomedicina - Análises Clínicas
Candida auris é um fungo identificado pela primeira vez no Japão, em 2009. Desde então, espalhou-se por todos os continentes. No Brasil, chegou em 2020. Ele é caracterizado pela comunidade científica como um fungo mais resistente a medicamentos do que os outros.

Imagem associada para resolução da questão

“Entre 2021 e 2022, o surto de Candida auris no Recife foi o maior já registrado no país, com 48 notificações. Geralmente, não há manifestação clínica da presença do superfungo no paciente que está ‘colonizado’. Nesta fase, não há sintomas. Mas um machucado, uma ferida na pele ou o uso de cateter no hospital pode permitir que ele entre no corpo, atinja a corrente sanguínea e provoque uma infecção. Em casos graves, pode prejudicar órgãos como o coração e o cérebro. Em último caso, podem levar à sepse, uma infecção generalizada capaz de matar”. (Fonte: Portal G1 — adaptado.)

Considerando-se que as formas de prevenção de disseminação do patógeno incluem higiene de mãos, uso adequado de equipamentos de proteção e limpeza do local em que os pacientes estão infectados, qual dos procedimentos abaixo é indicado para a inativação do patógeno em questão, a fim de assegurar a qualidade assistencial e zelar pela segurança do paciente em um hospital com surto de C. auris?
Alternativas
Q2273686 Técnicas em Laboratório
Existem quatro níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB3 e NB-4, crescentes no maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção, que consistem de combinações de práticas e técnicas de laboratório e barreiras primárias e secundárias de um laboratório. Sobre o assunto, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) O NB-1 é adequado ao trabalho que envolva agente com menor grau de risco (Classe de Risco I) para profissionais do laboratório e para o meio ambiente.
( ) No NB-2 é exigido cabine de Segurança Biológica Classe I ou II e centrífuga com caçapa protegida sempre que houver manipulação de materiais em que possa existir a formação de aerossóis.
( ) A Classe de Risco 3 enquadra agentes biológicos com elevado risco individual e comunitário. Os agentes patogênicos representam grande ameaça para as pessoas e animais, com fácil propagação de um indivíduo a outro, direta e indiretamente, não existindo profilaxia nem tratamento.
Alternativas
Q2273685 Enfermagem
Segundo a RDC nº 222/2018, resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção são classificados como resíduos do grupo A. Com relação aos resíduos do grupo A, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2273684 Técnicas em Laboratório
No microscópio de luz (também chamado de microscópio óptico), as preparações coradas são examinadas por iluminação que atravessa o espécime (transiluminação). O microscópio de luz é composto por partes mecânicas e ópticas. A respeito destas, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) A lente condensadora concentra a luz de uma lâmpada e projeta um feixe luminoso sobre o espécime.
( ) As lentes oculares recebem a luz que atravessou o espécime e projetam uma imagem aumentada em direção às objetivas.
( ) No caso das imagens projetadas na retina, a ampliação total é calculada multiplicando-se o aumento da objetiva pelo aumento da ocular.
( ) O fator mais crítico para a obtenção de uma imagem aumentada e com muitos detalhes é o parâmetro denominado poder de resolução.
( ) O parafuso micrométrico altera a altura da platina por meio de grandes movimentos, auxiliando a encontrar o espécime. O parafuso macrométrico altera a altura da platina sutilmente, fornecendo o ajuste final do foco.
Alternativas
Q2273680 Biomedicina - Análises Clínicas
A enzima γ-glutamiltranspeptidase (γ-GT, ou GGT) catalisa a transferência de um grupo γ-glutamil de um peptídeo para outro peptídeo ou para um aminoácido, produzindo aminoácidos γ-glutamil e cisteinil-glicina. Essa enzima está envolvida no transporte de aminoácidos e peptídeos através das membranas celulares na síntese proteica e na regulação dos níveis de glutationa tecidual. A respeito da γ-GT, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2273678 Biomedicina - Análises Clínicas
Uma estratégia importante para a análise de genes e outras sequências de interesse começa com a construção de uma biblioteca de DNA contendo apenas as sequências transcritas em RNAs que, via de regra, correspondem aos genes funcionais e incluem as sequências codificadoras dos produtos (de RNA ou proteicos) correspondentes. A respeito da construção de uma biblioteca de DNA, analisar os itens abaixo:

I. A reação de síntese de cDNA é catalisada pela enzima transcriptase reversa de retrovírus, que sintetiza uma cadeia de DNA complementar a partir de uma cadeiamolde de RNA.
II. Essa técnica pode, ainda, ser utilizada na identificação de polimorfismos, que determinam a alteração do padrão de clivagem (devido a mutações pontuais em sítios de restrição) obtido a partir de uma determinada região do DNA.
III. Clones genômicos representam uma amostra aleatória de todas as sequências de DNA de um organismo, e, com raras exceções, uma biblioteca genômica será sempre a mesma, independentemente do tipo de célula cujo DNA for utilizado para construi-la.
IV. Os fragmentos de DNA marcados são separados no gel de acordo com seu tamanho. Um feixe de laser rastreia o gel, excitando os marcadores, que emitem luz em um comprimento de onda específico, conforme o fluoróforo utilizado.

Está(ão) CORRETO(S):
Alternativas
Q2273677 Biomedicina - Análises Clínicas
As células sanguíneas e os demais constituintes do sangue, uma das especializações do tecido conjuntivo, realizam importantes funções, como a oxigenação, a coagulação e a defesa do corpo humano. O sangue apresenta uma notável heterogeneidade celular, o que oportuniza igualmente uma variedade de funções. Sendo assim, assinalar a alternativa correspondente às células envolvidas na secreção de imunoglobulinas: 
Alternativas
Q2273674 Biomedicina - Análises Clínicas
Os microrganismos compreendem um vasto grupo de seres de tamanho microscópico que podem viver em vida livre ou habitar no organismo de hospedeiros, podendo provocar enfermidades. No contexto de microrganismos patogênicos para o homem, as bactérias, parasitas e vírus merecem atenção para temas relacionados à saúde pública com foco no controle e disseminação de doenças. Considerando-se as características morfofuncionais e patogênicas específicas a cada grupo de microrganismos citados anteriormente, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

(1) Bactérias. (2) Parasitas. (3) Vírus.

( ) Permitem a distinção estrutural de sua parede celular pela coloração de Gram.
( ) São parasitas intracelulares obrigatórios.
( ) Produzem lipopolissacarídeo (LPS), uma endotoxina responsável por várias características das doenças, como a febre.
( ) Possuem material genético composto por DNA de fita simples ou por RNA de fita simples ou fita dupla.
( ) Apresentam duas formas distintas: protozoários unicelulares e metazoários multicelulares.
Alternativas
Q2273672 Técnicas em Laboratório
O exame microscópico é parte vital do exame de urina de rotina. Este consiste em uma valiosa ferramenta diagnóstica para detecção e avaliação dos distúrbios do sistema geniturinário, bem como de outras doenças sistêmicas. Sobre a sedimentoscopia, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) As hemácias presentes na urina podem ser originárias de qualquer região do trato urinário, desde o glomérulo até o meato uretral.
( ) Os leucócitos observados na urina consistem principalmente em neutrófilos que podem ser identificados por seus grânulos ou suas lobulações características.
( ) Cilindros leucocitários são uma evidência de que os leucócitos originaram-se nos rins. Aglomerados de leucócitos são também fortes indicativos de origem renal, porém não representam uma evidência conclusiva.
( ) Números aumentados de células epiteliais tubulares sugerem dano neuronal, o qual pode ocorrer na endocardite, na necrose tubular aguda, na intoxicação por salicilato e na rejeição de transplante cardíaco.
Alternativas
Q2273671 Biomedicina - Análises Clínicas
Os nucleossomos são as unidades básicas da estrutura dos cromossomos eucarióticos. Sobre a estrutura do nucleossomo, analisar os itens abaixo:

I. As proteínas que se ligam ao DNA e formam os cromossomos eucarióticos são divididas em duas classes, as histonas e as proteínas cromossômicas não histonas, cada uma contribuindo com aproximadamente a mesma massa que o DNA no cromossomo.
II. Em média, os nucleossomos se repetem aproximadamente a cada 200 pares de nucleotídeos. Por exemplo, uma célula humana diploide com 6,4 × 109 pares de nucleotídeos contém cerca de 30 milhões de nucleossomos.
III. Na formação do nucleossomo, as histonas ligam-se umas às outras para formar os dímeros H3-H4 e H2A-H2B, e os dímeros H3-H4 combinam-se para formar tetrâmeros.

Está(ão) CORRETO(S):
Alternativas
Ano: 2023 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: PR-4 UFRJ - 2023 - UFRJ - Biomédico |
Q2271088 Biomedicina - Análises Clínicas
Candida auris é um fungo emergente que representa uma séria ameaça à saúde pública devido à capacidade do microrganismo de resistir aos principais medicamentos antifúngicos. O estado de São Paulo confirmou em 7 de junho de 2023 o primeiro caso de contaminação do fungo. Antes, o estado de Pernambuco já havia registrado três casos confirmados do fungo, que é motivo de alerta em todo o mundo. Baseado nesse relato, assinale a alternativa correta quanto ao diagnóstico de C. auris
Alternativas
Ano: 2023 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: PR-4 UFRJ - 2023 - UFRJ - Biomédico |
Q2271087 Biomedicina - Análises Clínicas
O ácido sulfúrico (H2SO4) é um reagente muito importante para trabalhos desenvolvidos em laboratórios. Sabendo que uma solução estoque de H2SO4 possui densidade 1,54g/cm3 , Título de 85% e massa molar de 98g/mol, marque a opção abaixo que apresenta a molaridade (em mol/L) dessa solução estoque de H2SO4 .
Alternativas
Ano: 2023 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: PR-4 UFRJ - 2023 - UFRJ - Biomédico |
Q2271086 Biomedicina - Análises Clínicas
Para preparar um determinado meio líquido de cultura de células, um pesquisador biomédico seguiu as instruções de preparo do fabricante: suspender 12 g do meio em pó em 1 litro de água destilada, acrescentar 2% de glutamina e 5 % de glicose. Sabendo-se que foram preparados 1,75 litros de meio, o pesquisador utilizou: 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: PR-4 UFRJ - 2023 - UFRJ - Biomédico |
Q2271085 Biomedicina - Análises Clínicas
A biossegurança dentro de um laboratório biomédico pode ser estratificada em níveis. Analise os itens abaixo:

I - O nível de Biossegurança 3 (NB-3) é indicado para todo laboratório onde o trabalho com agentes incomuns pode causar doenças sérias ou potencialmente fatais como resultado de exposição por inalação.
II - O nível de Biossegurança 1 (NB-1) é indicado para todo laboratório que envolva agentes bem caracterizados e conhecidos por não provocarem doença em seres humanos.
III - O nível de Biossegurança 4 (NB-4) é indicado para todo laboratório onde a equipe do mesmo tenha conhecimento específico e completo direcionado para agentes infecciosos extremamente perigosos e deverá ser capaz de entender as funções da contenção primária e secundária.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: PR-4 UFRJ - 2023 - UFRJ - Biomédico |
Q2271084 Biomedicina - Análises Clínicas
No campo da citogenética molecular, o desenvolvimento da tecnologia da hibridização in situ por fluorescência (FISH, do inglês “fluorescence in situ hibridization”) forneceu vantagens metodológicas importantes perante os bandeamentos cromossômicos convencionais no estudo das alterações cromossômicas. Acerca da técnica de FISH e de suas vantagens perante os bandeamentos cromossômicos convencionais, são corretas as opções abaixo, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: PR-4 UFRJ - 2023 - UFRJ - Biomédico |
Q2271083 Biomedicina - Análises Clínicas
A Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês “Polymerase Chain Reaction”) é uma metodologia voltada para a amplificação de sequências que revolucionou a biologia molecular e teve sua importância reconhecida com a entrega do prêmio Nobel de Química, em 1993, para o seu idealizador, o bioquímico Kary Mullis. Para que a PCR ocorra é de fundamental importância a utilização de pequenos fragmentos de nucleotídeos, denominados de oligonucleotídeos iniciadores (do inglês, “primers”), que são estendidos pela ação da enzima DNA polimerase para a síntese de um novo fragmento. Considere a necessidade de amplificação da sequência de 120 pares de base (pb) abaixo demonstrada:

5’-CTGGCCTCAATCTCACAGTCTGCCTGCATC CGCGTACTCTGCCCTCATTC CGCGTGCAG GACTATGACGTAGCAGCAGGTGACCTTTACG GAGGATAAGAGCAATGCGCT TATTACAGTG-3’


Marque a opção que apresenta, respectivamente, os iniciadores senso e antissenso.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: PR-4 UFRJ - 2023 - UFRJ - Biomédico |
Q2271082 Biomedicina - Análises Clínicas
A respeito de microbiologia e doenças relacionadas, analise os itens abaixo.

I - Micotoxicoses é o termo genérico para as infecções ocasionadas por fungos, tanto na forma filamentosa quanto leveduriforme.
II - Micose é o termo dado às doenças ocasionadas por fungos filamentosos, fungos leveduriformes, bactérias filamentosas e micoplasmas.
III - Os fungos dimórficos podem se apresentar na forma filamentosa em parasitismo e Leveduriforme em saprofitismo, dependendo da temperatura a que são incubados.
IV - Os fungos são seres eucariotos e autotróficos. 
Alternativas
Respostas
1441: E
1442: B
1443: B
1444: B
1445: E
1446: C
1447: C
1448: E
1449: B
1450: D
1451: E
1452: B
1453: E
1454: E
1455: A
1456: D
1457: D
1458: C
1459: A
1460: B