Questões de Concurso Para fisioterapeuta

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Ano: 2023 Banca: Avança SP Órgão: Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP Provas: Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Assistente Social | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Cirurgião Dentista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Contador | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Coordenador de Controle Interno | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Enfermeiro | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Engenheiro Agrônomo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Engenheiro Civil | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Farmacêutico | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Fisioterapeuta | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Fonoaudiólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Psicólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Supervisor de Educação | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Tesoureiro | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Clínico Geral Plantonista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Ginecologista/Obstetra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Pediatra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Veterinário | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica II - Professor de Arte | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica II - Professor de Educação Física | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica I - Ensino Especial | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica II - Língua Inglesa |
Q2199366 Português
História estranha

Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental! Vivendo e... Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais jogá-la com a precisão que tinha quando era garoto. Outra coisa: acabo de procurar no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra "gude". Quando era garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude. Gude era gude. Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos. Hoje não sei mais que jeito é esse. Eu sabia a fórmula de fazer cola caseira. Algo envolvendo farinha e água e muita confusão na cozinha, de onde éramos expulsos sob ameaças. Hoje não sei mais. A gente começava a contar depois de ver um relâmpago e o número a que chegasse quando ouvia a trovoada, multiplicado por outro número, dava a distância exata do relâmpago. Não me lembro mais dos números. Ainda no terreno dos sons: tinha uma folha que a gente dobrava e, se ela rachasse de um certo jeito, dava um razoável pistom em miniatura. Nunca mais encontrei a tal folha. E espremendo-se a mão entre o braço e o corpo, claro, tinha-se o chamado trombone axilar, que muito perturbava os mais velhos. Não consigo mais tirar o mesmo som. … verdade que não tenho tentado com muito empenho, ainda mais com o país na situação em que está. Lembro o orgulho com que consegui, pela primeira vez, cuspir corretamente pelo espaço adequado entre os dentes de cima e a ponta da língua de modo que o cuspe ganhasse distância e pudesse ser mirado. Com prática, conseguia-se controlar a trajetória elíptica da cusparada com uma mínima margem de erro. Era puro instinto. Hoje o mesmo feito requereria complicados cálculos de balística, e eu provavelmente só acertaria a frente da minha camisa. Outra habilidade perdida. Na verdade, deve-se revisar aquela antiga frase. … vivendo e desaprendendo. Não falo daquelas coisas que deixamos de fazer porque não temos mais as condições físicas e a coragem de antigamente, como subir em bonde andando _ mesmo porque não há mais bondes andando. Falo da sabedoria desperdiçada, das artes que nos abandonaram. Algumas até úteis. Quem nunca desejou ainda ter o cuspe certeiro de garoto para acertar em algum alvo contemporâneo, bem no olho, e depois sair correndo? Eu já.

Luiz Fernando Veríssimo
Considere o trecho "Falo da sabedoria desperdiçada, das artes que nos abandonaram. Algumas até úteis." As palavras "falo", "sabedoria", "que" e "até" são, respectivamente, das classes gramaticais:
Alternativas
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Q2199365 Português
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Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental! Vivendo e... Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais jogá-la com a precisão que tinha quando era garoto. Outra coisa: acabo de procurar no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra "gude". Quando era garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude. Gude era gude. Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos. Hoje não sei mais que jeito é esse. Eu sabia a fórmula de fazer cola caseira. Algo envolvendo farinha e água e muita confusão na cozinha, de onde éramos expulsos sob ameaças. Hoje não sei mais. A gente começava a contar depois de ver um relâmpago e o número a que chegasse quando ouvia a trovoada, multiplicado por outro número, dava a distância exata do relâmpago. Não me lembro mais dos números. Ainda no terreno dos sons: tinha uma folha que a gente dobrava e, se ela rachasse de um certo jeito, dava um razoável pistom em miniatura. Nunca mais encontrei a tal folha. E espremendo-se a mão entre o braço e o corpo, claro, tinha-se o chamado trombone axilar, que muito perturbava os mais velhos. Não consigo mais tirar o mesmo som. … verdade que não tenho tentado com muito empenho, ainda mais com o país na situação em que está. Lembro o orgulho com que consegui, pela primeira vez, cuspir corretamente pelo espaço adequado entre os dentes de cima e a ponta da língua de modo que o cuspe ganhasse distância e pudesse ser mirado. Com prática, conseguia-se controlar a trajetória elíptica da cusparada com uma mínima margem de erro. Era puro instinto. Hoje o mesmo feito requereria complicados cálculos de balística, e eu provavelmente só acertaria a frente da minha camisa. Outra habilidade perdida. Na verdade, deve-se revisar aquela antiga frase. … vivendo e desaprendendo. Não falo daquelas coisas que deixamos de fazer porque não temos mais as condições físicas e a coragem de antigamente, como subir em bonde andando _ mesmo porque não há mais bondes andando. Falo da sabedoria desperdiçada, das artes que nos abandonaram. Algumas até úteis. Quem nunca desejou ainda ter o cuspe certeiro de garoto para acertar em algum alvo contemporâneo, bem no olho, e depois sair correndo? Eu já.

Luiz Fernando Veríssimo
Observe as sentenças retiradas do texto: I) "Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo." II) "Tem uma vaga lembrança daquela cena." III) "Eu sabia a fórmula de fazer cola caseira." Em relação à regência nominal, assinale a alternativa que apresenta os termos regentes em cada uma das sentenças, respectivamente. 
Alternativas
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Q2199364 Português
História estranha

Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental! Vivendo e... Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais jogá-la com a precisão que tinha quando era garoto. Outra coisa: acabo de procurar no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra "gude". Quando era garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude. Gude era gude. Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos. Hoje não sei mais que jeito é esse. Eu sabia a fórmula de fazer cola caseira. Algo envolvendo farinha e água e muita confusão na cozinha, de onde éramos expulsos sob ameaças. Hoje não sei mais. A gente começava a contar depois de ver um relâmpago e o número a que chegasse quando ouvia a trovoada, multiplicado por outro número, dava a distância exata do relâmpago. Não me lembro mais dos números. Ainda no terreno dos sons: tinha uma folha que a gente dobrava e, se ela rachasse de um certo jeito, dava um razoável pistom em miniatura. Nunca mais encontrei a tal folha. E espremendo-se a mão entre o braço e o corpo, claro, tinha-se o chamado trombone axilar, que muito perturbava os mais velhos. Não consigo mais tirar o mesmo som. … verdade que não tenho tentado com muito empenho, ainda mais com o país na situação em que está. Lembro o orgulho com que consegui, pela primeira vez, cuspir corretamente pelo espaço adequado entre os dentes de cima e a ponta da língua de modo que o cuspe ganhasse distância e pudesse ser mirado. Com prática, conseguia-se controlar a trajetória elíptica da cusparada com uma mínima margem de erro. Era puro instinto. Hoje o mesmo feito requereria complicados cálculos de balística, e eu provavelmente só acertaria a frente da minha camisa. Outra habilidade perdida. Na verdade, deve-se revisar aquela antiga frase. … vivendo e desaprendendo. Não falo daquelas coisas que deixamos de fazer porque não temos mais as condições físicas e a coragem de antigamente, como subir em bonde andando _ mesmo porque não há mais bondes andando. Falo da sabedoria desperdiçada, das artes que nos abandonaram. Algumas até úteis. Quem nunca desejou ainda ter o cuspe certeiro de garoto para acertar em algum alvo contemporâneo, bem no olho, e depois sair correndo? Eu já.

Luiz Fernando Veríssimo
Considere o excerto "tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos." São sinônimos da palavra "silvo": 
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Ano: 2023 Banca: Avança SP Órgão: Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP Provas: Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Assistente Social | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Cirurgião Dentista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Contador | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Coordenador de Controle Interno | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Enfermeiro | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Engenheiro Agrônomo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Engenheiro Civil | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Farmacêutico | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Fisioterapeuta | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Fonoaudiólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Psicólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Supervisor de Educação | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Tesoureiro | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Clínico Geral Plantonista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Ginecologista/Obstetra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Pediatra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Veterinário | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica II - Professor de Arte | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica II - Professor de Educação Física | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica I - Ensino Especial | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica II - Língua Inglesa |
Q2199363 Português
História estranha

Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental! Vivendo e... Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais jogá-la com a precisão que tinha quando era garoto. Outra coisa: acabo de procurar no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra "gude". Quando era garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude. Gude era gude. Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos. Hoje não sei mais que jeito é esse. Eu sabia a fórmula de fazer cola caseira. Algo envolvendo farinha e água e muita confusão na cozinha, de onde éramos expulsos sob ameaças. Hoje não sei mais. A gente começava a contar depois de ver um relâmpago e o número a que chegasse quando ouvia a trovoada, multiplicado por outro número, dava a distância exata do relâmpago. Não me lembro mais dos números. Ainda no terreno dos sons: tinha uma folha que a gente dobrava e, se ela rachasse de um certo jeito, dava um razoável pistom em miniatura. Nunca mais encontrei a tal folha. E espremendo-se a mão entre o braço e o corpo, claro, tinha-se o chamado trombone axilar, que muito perturbava os mais velhos. Não consigo mais tirar o mesmo som. … verdade que não tenho tentado com muito empenho, ainda mais com o país na situação em que está. Lembro o orgulho com que consegui, pela primeira vez, cuspir corretamente pelo espaço adequado entre os dentes de cima e a ponta da língua de modo que o cuspe ganhasse distância e pudesse ser mirado. Com prática, conseguia-se controlar a trajetória elíptica da cusparada com uma mínima margem de erro. Era puro instinto. Hoje o mesmo feito requereria complicados cálculos de balística, e eu provavelmente só acertaria a frente da minha camisa. Outra habilidade perdida. Na verdade, deve-se revisar aquela antiga frase. … vivendo e desaprendendo. Não falo daquelas coisas que deixamos de fazer porque não temos mais as condições físicas e a coragem de antigamente, como subir em bonde andando _ mesmo porque não há mais bondes andando. Falo da sabedoria desperdiçada, das artes que nos abandonaram. Algumas até úteis. Quem nunca desejou ainda ter o cuspe certeiro de garoto para acertar em algum alvo contemporâneo, bem no olho, e depois sair correndo? Eu já.

Luiz Fernando Veríssimo
Considere as seguintes sentenças retiradas do texto: I) "Seus olhos se enchem de lágrimas"; II)"Tinha uma folha que a gente dobrava e, se ela rachasse de um certo jeito, dava um razoável pistom em miniatura"; III) "E espremendo-se a mão entre o braço e o corpo, claro, tinha-se o chamado trombone axilar". As quatro ocorrências da palavra "se", na ordem em que aparecem, são, respectivamente: 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: Avança SP Órgão: Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP Provas: Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Assistente Social | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Cirurgião Dentista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Contador | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Coordenador de Controle Interno | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Enfermeiro | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Engenheiro Agrônomo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Engenheiro Civil | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Farmacêutico | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Fisioterapeuta | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Fonoaudiólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Psicólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Supervisor de Educação | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Tesoureiro | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Clínico Geral Plantonista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Ginecologista/Obstetra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Pediatra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Veterinário | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica II - Professor de Arte | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica II - Professor de Educação Física | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica I - Ensino Especial | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica II - Língua Inglesa |
Q2199362 Português
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Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental! Vivendo e... Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais jogá-la com a precisão que tinha quando era garoto. Outra coisa: acabo de procurar no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra "gude". Quando era garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude. Gude era gude. Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos. Hoje não sei mais que jeito é esse. Eu sabia a fórmula de fazer cola caseira. Algo envolvendo farinha e água e muita confusão na cozinha, de onde éramos expulsos sob ameaças. Hoje não sei mais. A gente começava a contar depois de ver um relâmpago e o número a que chegasse quando ouvia a trovoada, multiplicado por outro número, dava a distância exata do relâmpago. Não me lembro mais dos números. Ainda no terreno dos sons: tinha uma folha que a gente dobrava e, se ela rachasse de um certo jeito, dava um razoável pistom em miniatura. Nunca mais encontrei a tal folha. E espremendo-se a mão entre o braço e o corpo, claro, tinha-se o chamado trombone axilar, que muito perturbava os mais velhos. Não consigo mais tirar o mesmo som. … verdade que não tenho tentado com muito empenho, ainda mais com o país na situação em que está. Lembro o orgulho com que consegui, pela primeira vez, cuspir corretamente pelo espaço adequado entre os dentes de cima e a ponta da língua de modo que o cuspe ganhasse distância e pudesse ser mirado. Com prática, conseguia-se controlar a trajetória elíptica da cusparada com uma mínima margem de erro. Era puro instinto. Hoje o mesmo feito requereria complicados cálculos de balística, e eu provavelmente só acertaria a frente da minha camisa. Outra habilidade perdida. Na verdade, deve-se revisar aquela antiga frase. … vivendo e desaprendendo. Não falo daquelas coisas que deixamos de fazer porque não temos mais as condições físicas e a coragem de antigamente, como subir em bonde andando _ mesmo porque não há mais bondes andando. Falo da sabedoria desperdiçada, das artes que nos abandonaram. Algumas até úteis. Quem nunca desejou ainda ter o cuspe certeiro de garoto para acertar em algum alvo contemporâneo, bem no olho, e depois sair correndo? Eu já.

Luiz Fernando Veríssimo
O trecho "Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo." se refere: 
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Ano: 2023 Banca: Avança SP Órgão: Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP Provas: Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Assistente Social | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Cirurgião Dentista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Contador | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Coordenador de Controle Interno | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Enfermeiro | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Engenheiro Agrônomo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Engenheiro Civil | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Farmacêutico | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Fisioterapeuta | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Fonoaudiólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Psicólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Supervisor de Educação | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Tesoureiro | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Clínico Geral Plantonista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Ginecologista/Obstetra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Pediatra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Médico Veterinário | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica II - Professor de Arte | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica II - Professor de Educação Física | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica I - Ensino Especial | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Lourenço da Serra - SP - Professor de Educação Básica II - Língua Inglesa |
Q2199361 Português
História estranha

Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental! Vivendo e... Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais jogá-la com a precisão que tinha quando era garoto. Outra coisa: acabo de procurar no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra "gude". Quando era garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude. Gude era gude. Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos. Hoje não sei mais que jeito é esse. Eu sabia a fórmula de fazer cola caseira. Algo envolvendo farinha e água e muita confusão na cozinha, de onde éramos expulsos sob ameaças. Hoje não sei mais. A gente começava a contar depois de ver um relâmpago e o número a que chegasse quando ouvia a trovoada, multiplicado por outro número, dava a distância exata do relâmpago. Não me lembro mais dos números. Ainda no terreno dos sons: tinha uma folha que a gente dobrava e, se ela rachasse de um certo jeito, dava um razoável pistom em miniatura. Nunca mais encontrei a tal folha. E espremendo-se a mão entre o braço e o corpo, claro, tinha-se o chamado trombone axilar, que muito perturbava os mais velhos. Não consigo mais tirar o mesmo som. … verdade que não tenho tentado com muito empenho, ainda mais com o país na situação em que está. Lembro o orgulho com que consegui, pela primeira vez, cuspir corretamente pelo espaço adequado entre os dentes de cima e a ponta da língua de modo que o cuspe ganhasse distância e pudesse ser mirado. Com prática, conseguia-se controlar a trajetória elíptica da cusparada com uma mínima margem de erro. Era puro instinto. Hoje o mesmo feito requereria complicados cálculos de balística, e eu provavelmente só acertaria a frente da minha camisa. Outra habilidade perdida. Na verdade, deve-se revisar aquela antiga frase. … vivendo e desaprendendo. Não falo daquelas coisas que deixamos de fazer porque não temos mais as condições físicas e a coragem de antigamente, como subir em bonde andando _ mesmo porque não há mais bondes andando. Falo da sabedoria desperdiçada, das artes que nos abandonaram. Algumas até úteis. Quem nunca desejou ainda ter o cuspe certeiro de garoto para acertar em algum alvo contemporâneo, bem no olho, e depois sair correndo? Eu já.

Luiz Fernando Veríssimo
Segundo o autor, as habilidades desenvolvidas na infância, que costumam se perder na vida adulta, são importantes porque:
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Q2198380 Fisioterapia
A marcha humana decorre de uma interação complexa entre forças musculares, movimentos articulares e estímulos nervosos, gerando um padrão cíclico de movimento que garante a locomoção. A análise desse padrão de marcha, sua descrição e avaliação têm fundamental importância no estudo e no tratamento de patologias que envolvem o aparelho locomotor. Sobre o ciclo da marcha e as suas fases, é correto afirmar que
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Q2198379 Fisioterapia
Com o objetivo de propiciar uma melhora da aptidão física e reduzir o risco de eventos cardiovasculares em pacientes com cardiopatias, a reabilitação cardiovascular com ênfase em exercícios físicos culminam com a redução da mortalidade geral. Tradicionalmente, a reabilitação cardiovascular é dividida em fases temporais que acompanham a evolução funcional do paciente. De acordo com a Diretriz Brasileira de Reabilitação Cardiovascular, é correto afirmar que
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Q2198378 Fisioterapia
Um fisioterapeuta, ao avaliar o desenvolvimento motor de uma criança de cinco meses de vida, suspende-a, ventralmente, na posição prona, observando assim uma extensão da cabeça, coluna e pelve. Nessa avaliação, o objetivo do fisioterapeuta é testar o reflexo 
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Q2198377 Fisioterapia
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a lesão medular como um dano na medula espinal resultante de trauma, doença ou degeneração. Visando uma padronização na avaliação dos pacientes com lesão medular, a American Spine Injury Association (ASIA) publicou um protocolo baseado na avaliação da sensibilidade e da função motora, a partir da qual é possível classificar o tipo de lesão e o nível neurológico do paciente. No que diz respeito à avaliação da função motora presente no protocolo da ASIA, é correto afirmar que
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Q2198376 Fisioterapia
Um paciente do sexo masculino, 65 anos de idade, deu entrada no ambulatório de fisioterapia neurológica apresentando diminuição da força muscular na hemiface direita, apagamento das pregas cutâneas, lagoftalmia e presença do sinal de Bell. Além disso, foi observada uma assimetria da comissura labial e ausência de dissociação entre os movimentos faciais emocionais e voluntários. Os sinais observados, na avaliação do paciente, sugerem uma paralisia facial do tipo
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Q2198375 Fisioterapia
A doença venosa crônica é causada por um mau funcionamento das válvulas do sistema venoso, ocasionando um quadro de hipertensão venosa e podendo gerar obstrução do seu fluxo sanguíneo. Em 1994, durante o American Venous Fórum, um grupo internacional de consenso sobre doenças venosas desenvolveu uma classificação para as doenças venosas crônicas baseada na clínica, etiologia, anatomia e fisiopatologia, chamada classificação CEAP. Quanto à categorização dos sinais clínicos das doenças venosas crônicas segundo a classificação CEAP, é correto afirmar que
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Q2198374 Fisioterapia
A Estratégia Saúde da Família tem como objetivo a expansão, qualificação e consolidação da atenção básica no Brasil, favorecendo uma reorganização do processo de trabalho ao ampliar a resolutividade e o impacto na situação de saúde das pessoas, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade. Quanto aos itens necessários à Estratégia de Saúde da Família descritos no Plano Nacional de Atenção Básica, é correto afirmar que 
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Q2198373 Fisioterapia
Com o objetivo de ampliar a abrangência e a resolubilidade das ações de atenção básica no Brasil, foram criados os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), onde equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento atuam de maneira integrada e apoiando os profissionais das equipes de Saúde da Família. Considerando a Política Nacional de Atenção Básica no que diz respeito ao Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), é correto afirmar:
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Q2198372 Fisioterapia
Segundo o estudo Saúde Brasil 2018, do Ministério da Saúde, as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros. Sobre as LER/DORT, é correto afirmar que
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Q2198371 Fisioterapia
De acordo com o que é expresso no Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia, estabelecido na Resolução Nº 424 de 08 de julho de 2013, em seu Artigo 38, o fisioterapeuta pode deixar de cobrar honorários por assistência prestada a 
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Q2198370 Fisioterapia
Em um serviço de terapia intensiva, um paciente do sexo masculino, de 45 anos de idade, deu entrada com diagnóstico de traumatismo cranioencefálico em virtude de acidente automobilístico, evoluindo com rebaixamento do nível de consciência e necessitando de intubação orotraqueal e ventilação mecânica. Na avaliação da gasometria arterial desse paciente, os seguintes dados foram obtidos: pH = 7,30; PaO2 = 75 mmHg; PaCO2 = 50 mmHg; HCO3 = 24 mmol/L; BE +1 mmol/L; SpO2 92%.
Com base no caso apresentado, o resultado obtido no exame evidencia um quadro de 
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Q2198369 Fisioterapia
O aumento da longevidade e o consequente crescimento da proporção de idosos na população brasileira traz à tona a discussão a respeito de eventos incapacitantes nessa faixa etária, dos quais se destaca a ocorrência de quedas. Sobre o risco de quedas em pessoas idosas, é correto afirmar que
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Q2198368 Fisioterapia
A espondilite anquilosante é uma doença sistêmica inflamatória crônica que acomete, predominantemente, indivíduos do sexo masculino na segunda e terceira décadas de vida. Um dos sinais característicos apresentados pelo indivíduo acometido pela espondilite anquilosante é a presença de
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Q2198367 Fisioterapia
Durante a avaliação de um paciente com queixa de dor no primeiro compartimento dorsal do punho, o fisioterapeuta solicita-lhe que realize uma adução e envolva o polegar com os demais dedos, executando em seguida um movimento de desvio ulnar. Sendo assim, o fisioterapeuta está aplicando o teste de 
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Respostas
9741: E
9742: C
9743: C
9744: A
9745: D
9746: A
9747: A
9748: B
9749: B
9750: C
9751: D
9752: A
9753: A
9754: A
9755: D
9756: D
9757: C
9758: D
9759: D
9760: C