Questões de Concurso Para fisioterapeuta

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Q2198366 Fisioterapia
No tratamento de casos avançados de osteoartrite de quadril, em que não ocorre melhora do quadro álgico com o tratamento conservador, a intervenção cirúrgica por meio da artroplastia total de quadril pode ser indicada. Entre os cuidados que a fisioterapia, nos primeiros dias de pós-operatório, deve adotar para evitar a possibilidade de luxação da prótese, está a
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Q2198060 Raciocínio Lógico
Observe abaixo a sequência que se organiza em nove figuras.  Imagem associada para resolução da questão
De acordo com a lógica aplicada na organização das figuras, a interrogação deve ser substituída por:
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Q2198059 Raciocínio Lógico

Considere as proposições abaixo.


I. (A ꓥ B) ꓥ ~(A ꓦ B)

II. (A ꓦ B) → (A ꓥ B)

III. ~A ꓥ (A ꓥ ~B)

IV. A ꓦ (B ꓥ ~B) ↔ A


Nesta ordem, essas proposições são, respectivamente: 

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Q2198056 Raciocínio Lógico
Se verde é azul, então, azul é vermelho. Se azul é vermelho, então, cinza é preto. Se cinza é preto, então, branco é azul. Ora azul não é branco, logo, 
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Q2198052 Português
A questão referem-se à charge abaixo.

TEXTO 02 

Disponível em: http://gilmaronline.blogspot.com/2018/04/charge-indigenas.html
Acesso em 01. abr. 2023. 
O uso do ponto final na primeira frase 
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Q2198047 Português

A questão refere-se ao texto abaixo.

TEXTO 01 

“Eles não são mais índios...”

A possibilidade de uma vida indígena foi cada vez mais dificultada, dado o avanço da 'civilização' sobre suas terras

Por Maria Luiza Santos Soares,
jornalista e mestre em comunicação.

“Eles não são mais índios… eles perderam a sua cultura”. Esta frase recorrente no seio da sociedade brasileira faz parte de uma herança, cuja origem remonta à descoberta do Novo Mundo pelos navegadores portugueses e espanhóis. Desde então, a ideia acerca dos povos indígenas vem sendo construída através de um olhar nostálgico, reservando-lhes um lugar que não cabe no espaço contemporâneo. Este estranhamento, no entanto, foi construído historicamente, desde os primeiros relatos dos colonizadores, passando pelos escritos iluministas de Russeau, Rotherdan e Morus, pela literatura romântica brasileira do século XIX, aos dias de hoje.
Por isso ainda é comum a ironia diante de um indígena utilizando um automóvel do ano, um celular, ou um computador. Esta visão também bebeu na fonte de textos bíblicos, como se os povos ameríndios fossem os verdadeiros habitantes do Éden, mantendo fora da história tudo que estivesse relacionado com eles. Não é por nada que demarcação das terras indígenas atiça setores da elite com o mesmo discurso “muita terra para pouco índio”.
“Que índio é este, vestido com roupas de branco?” É o que dizem muitas pessoas ao encontrarem famílias Kaingang e Guarani vendendo seu artesanato no Brique da Redenção aos domingos em Porto Alegre. De todos os absurdos que podem ser atribuídos a eles, este certamente é o mais cruel. Não são mais índios por quê? Por que perderam sua cultura? Por que não passeiam em trajes típicos neste paraíso tão almejado pelos conquistadores lá nos mil e quinhentos?
E o que significa ser indígena? Ao consideramos que, originariamente, os povos que aqui se desenvolveram estavam intimamente ligados ao meio ambiente, a crueldade aumenta ainda mais. No Rio Grande do Sul, cada etnia vivia em um determinado ecossistema. Enquanto alguns grupos habitavam os campos, Charruas e os Minuanos, os Guarani viviam na Mata Atlântica e os Kaingang, no Planalto Meridional – cada qual dispondo dos recursos naturais à sua volta. Mais de que um bioma em si, não se tratava apenas de uma questão de sustentabilidade material. Existia uma raiz cultural na relação com o espaço que ocupavam. Eles desconheciam a terra como propriedade privada. Seu valor não era o do mercado. Para os povos originários, a terra tem um caráter místico e cosmológico, por isso nenhum lugar é igual a outro. Pela mesma razão, estão reunidos hoje em Brasília no Acampamento Terra Livre. Querem suas terras ancestrais e o direito de continuarem sendo indígenas, preconizado pela Constituição brasileira – Aliás, direito ainda hoje questionado pelas elites conservadoras e seu governo despótico, interessados no que há acima e abaixo das terras indígenas.
A dita “perda da cultura”, portanto, está ligada à invasão de suas terras. Como realizar todos os rituais das diferentes etnias sem os elementos da natureza que deram origem às suas crenças e costumes? Por isso fica difícil entender por que, no Rio Grande do Sul, estado onde prevalecem culturas estrangeiras preservadas até hoje, não se respeita a cultura originária. Talvez, no fundo, seja mesmo uma profunda dificuldade de uns se colocarem no lugar de outros.
O antropólogo Claude Lévi-Strauss revelou às Nações Unidas, por meio de um discurso proferido em 1959, que “a diversidade deve ser salva”, sugerindo que não se pode mais enxergar o indígena com os olhos dos conquistadores. Ao valorizar somente seu passado, repete-se o mesmo equívoco: o de estacionar nosso imaginário naquele tempo passado, fixado na ideia de preservação de uma cultura, como se ela fosse inexorável. Tudo muda e tudo flui, como bem nos ensinou Heráclito.
Darcy Ribeiro em “O índio e a civilização” (1970) mostrou que a interação dos indígenas com a sociedade brasileira os levou de uma condição de índios-tribais à de índios genéricos. Portanto, não é por nada que o preconceito persiste – há 308 etnias no Brasil atual, sendo que, no Rio Grande do Sul, além dos Guarani e dos Kaingang, ainda estão os remanescentes dos Xoklen e dos Charrua. Segundo ele, o avanço sobre os territórios indígenas era quase impossível frente à discriminação racial e os interesses que estavam em jogo: culturas indígenas diante do desenvolvimento econômico do país.
A possibilidade de uma vida indígena foi cada vez mais dificultada, dado o avanço da “civilização” sobre suas terras. Foi por ela que os povos indígenas foram usurpados de seu modo de vida tradicional. Foi por ela que tiveram sua população reduzida por várias décadas, e foi por ela que jamais deixaram de lutar. No entanto, o “eles não são mais índios” persiste no imaginário.
Sedimentada numa gama de saberes que se reproduziram na ação daqueles encarregados de regrar as normas para a colônia, as populações indígenas enfrentaram desde então as diferentes ações de linhagem imperialista: desde as feitorias, passando pelas missões religiosas, aldeamentos, até a tutela, que só deixou de existir, pelo menos na forma da lei, com a Constituição de 1988.
 stir, pelo menos na forma da lei, com a Constituição de 1988. Em 1680, a coroa Portuguesa concede às missões religiosas, principalmente aos jesuítas, a administração dos indígenas, através do Regimento das Missões, onde estava explícito que transformar os índios em cristãos era o mesmo que torná-los vassalos do Rei de Portugal. Embora não constasse no Regimento, o extermínio de grandes populações indígenas foi enorme, bem como sua escravização. Os aldeamentos iniciaram-se com as missões jesuíticas, através da transferência de etnias inteiras sob o pretexto de novas almas para a Igreja.
Em 1755, o Diretório Pombalino, muitas vezes ainda saudado por promover a liberdade dos índios, deu aos povos indígenas o direito de escolherem a quem serviriam. Pombal na verdade estava preocupado com o avanço do poder dos jesuítas sobre as populações nativas, e pretendia ocupar o território. Assim, as aldeias transformaram-se em vilas. Os indígenas não seriam mais convertidos à religião, mas à civilização, à cultura e ao comércio dos brancos.
O Diretório Pombalino previa a miscigenação, através do casamento de homens brancos com mulheres indígenas, proibia a língua geral nas escolas indígenas e incentivava o trabalho e o comércio entre eles. Desta forma, inaugurava-se a retórica da civilização, que vai perdurar até início do século XIX. O termo civilizado vem servindo de desculpa para suas mais perversas ações contra os povos indígenas, e acabou virando sinônimo, inclusive para os indígenas, de homem branco.
Os tempos que sucedem o fim da II Guerra Mundial vão refletir nas ciências sociais buscando respostas contra as atrocidades. Novos horizontes iluminaram a Antropologia Social. Neste contexto, trabalhos dos etnólogos ligados ao Serviço de Proteção ao Índio passarão a ser orientados por estes ares, que em termos mundiais, são determinados pela Convenção 169 da Organização Mundial do Trabalho, da ONU, em 1948. Ela vai pregar a autodeterminação dos povos indígenas, ao decretar que as terras ocupadas por eles devem suprir-lhes o sustento de acordo com sua cultura, formando, ainda que de forma embrionária, uma resistência à fúria desenvolvimentista que invadia as terras novas do Brasil.
As práticas do Serviço de Proteção ao Índio, e mais tarde da Funai que viria a substituí-lo em 1967, porém, não acompanhariam oficialmente a emancipação das comunidades indígenas, tutelando-as legalmente, até a Constituição de 88. Além disso, o Estado brasileiro teve muita dificuldade de implementar políticas públicas fundadas na riqueza cultural destes povos, para se contrapor à ideia desenvolvimentista que não acolhe a diversidade. E o mais cruel ainda é perceber que muitas vezes os setores que negam a indianidade de nossos povos originários são os mesmo que querem plantar soja ou minerar em suas terras. Então, cara pálida, quem não é mais índio?

Adaptado de https://www.brasildefators.com.br/2022/04/18/artigo-eles-nao-sao-mais-indios
Acesso em: 01 abr. 2023.
No jargão jornalístico, o olho é uma frase destacada geralmente pelo editor-chefe, que aparece sob o título ou no conjunto da página. É correto afirmar sobre o trecho:
A possibilidade de uma vida indígena foi cada vez mais dificultada, dado o avanço da 'civilização' sobre suas terras


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Q2195948 Fisioterapia
Tipos de Cadeia Cinética são classificações que descrevem como os segmentos do corpo humano se movem durante uma atividade física. Dados os exemplos abaixo, assinale um movimento em cadeia cinética aberta:
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Q2195947 Fisioterapia
Uma órtese é um dispositivo externo usado para restringir ou assistir o movimento ou transferir a carga de uma área para outra. Assinale a alternativa que apresenta a órtese composta de carbono elaborada para dar assistência à dorsiflexão na presença de um pé caído isolado, leve a moderado:
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Q2195946 Fisioterapia
Os achados de força da contração muscular e o efeito na dor são utilizados para classificar os resultados de um teste isométrico resistido. Quando os achados são classificados como Forte e indolor, é possível identificar qual patologia?
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Q2195945 Fisioterapia
Doença Arterial Coronariana é uma condição em que ocorre a obstrução parcial ou total das artérias coronárias que suprem o coração com sangue rico em oxigênio. Qual é o comprometimento cardíaco básico presente em pacientes com DAC significativa?
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Q2195944 Fisioterapia
No controle dos neurônios que inervam os músculos, as vias motoras descendentes são essenciais. Uma dessas vias é o trato corticobulbar, que se refere a um conjunto de fibras nervosas que se originam na região cortical e chegam até os núcleos dos nervos cranianos. Com relação ao trato corticobulbar, assinale a alternativa CORRETA:
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Q2195943 Fisioterapia
Dadas as alternativas abaixo, assinale a que apresenta uma das proibições estabelecidas pelo Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia para os profissionais da área:
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Q2195942 Fisioterapia
Dadas as características das cadeias cinéticas abaixo, associe as colunas e em seguida assinale a alternativa cuja respectiva associação esteja CORRETA:
Coluna 1 (__)Mais indicada em atividades pós lesões. (__)Maiores desacelerações. (__)Aumento das forças de cisalhamento (shear). (__)Menores desacelerações. (__)Melhor ativação proprioceptora. (__)Forças compressivas maiores. (__)Melhor estabilidade dinâmica.
Coluna 2 1.Cadeia Cinética Aberta. 2.Cadeia Cinética Fechada.
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Q2195941 Fisioterapia
Os pacientes com lesões dos núcleos da base tipicamente demonstram vários déficits motores característicos, a inabilidade de iniciar o movimento, vista nos estágios avançados da doença de Parkinson, sendo um déficit associado ao ato de assumir e manter posturas fixas (episódios de congelamento), é denominada (o):
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Q2195940 Fisioterapia
A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência visa proporcionar uma atenção integral e de qualidade à pessoa com deficiência, buscando garantir seus direitos e promover sua inclusão social. Assinale a alternativa que apresenta um objetivo específico da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência:
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Q2195939 Fisioterapia
Assinale a alternativa que descreve corretamente um movimento em cadeia Cinética aberta:
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Q2195938 Fisioterapia
A maior unidade usada para descrever a marcha é chamada de ciclo da marcha, que possui parâmetros tanto espaciais (distância) quanto temporais (tempo). Sobre o assunto, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa CORRETA:
I.Na caminhada normal, um ciclo da marcha começa quando o calcanhar do membro de referência faz contato com a superfície de apoio, e termina quando o calcanhar do mesmo membro faz contato novamente com o solo. 
II.O ciclo da marcha é dividido em duas fases, apoio e balanço, e dois períodos de duplo apoio. Na marcha normal, a fase de apoio, que constitui 40% do ciclo da marcha, é definida como o intervalo no qual o pé do membro de referência fica em contato com o solo.
É CORRETO o que se afirma em:
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Q2195937 Fisioterapia
O princípio organizativo do SUAS que trata do respeito às diversidades regionais, culturais, socioeconômicas, políticas e territoriais, priorizando aqueles que estiverem em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, é:
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Q2195936 Fisioterapia
Qual é o efeito da respiração com o lábio semicerrado em pacientes com DPOC?
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Q2195935 Fisioterapia
No âmbito das seguranças afiançadas pelo SUAS, acerca do convívio ou vivência familiar, comunitária e social, exige a oferta pública de rede continuada de serviços que garantam oportunidades e ação profissional para:
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Respostas
9761: B
9762: A
9763: B
9764: C
9765: B
9766: A
9767: D
9768: A
9769: C
9770: B
9771: C
9772: B
9773: D
9774: D
9775: A
9776: D
9777: B
9778: B
9779: C
9780: A