Questões de Concurso Para recepcionista

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Q2290562 Matemática

José deseja fazer uma compra de algumas latas de refrigerante por um aplicativo de delivery e, para isso, ele tem como opções duas plataformas que praticam preços diferentes, tanto para os produtos que José deseja comprar quanto para a taxa de entregas. Observe a seguir uma tabela criada por José para ajudá-lo a escolher qual plataforma utilizar em cada compra:  

Imagem associada para resolução da questão

Para que José fique sempre na vantagem financeira, ou seja, gaste o menor valor possível comprando a mesma quantidade, a partir de quantos itens ele deverá escolher o aplicativo B? 

Alternativas
Q2290561 Raciocínio Lógico
Hugo e Hiago são irmãos que recebem de sua avó materna, no final de cada mês, uma quantia em dinheiro em forma de mesada, que deve ser dividida proporcionalmente entre eles, conforme a idade de cada um. Como Hugo tem o triplo da idade de Hiago, ele começará recebendo o triplo do valor de seu irmão mais novo. Sendo assim, quando Hiago tiver o dobro de sua idade atual, seu irmão Hugo estará recebendo de sua avó uma quantia que comparada a de Hiago será 
Alternativas
Q2290560 Raciocínio Lógico
Uma banda composta por 5 integrantes pretende viajar em um carro de 5 lugares pelo país em turnê. Para isso ficou definido que os integrantes da banda irão se revezando entre os assentos e que, a cada cidade, pelo menos um dos integrantes do banco de trás, com capacidade para três passageiros, deverá ser diferente. Para eles conseguirem fazer toda a turnê sem que nenhum trio de integrantes que viajará no banco traseiro se repita, a turnê deverá passar por quantas cidades no máximo? 
Alternativas
Q2290559 Matemática
Um curso de aperfeiçoamento em vendas promete aumentar a cartela de clientes das empresas que se inscreverem no curso em até 25%. Se determinada empresa espera que, com o curso, sua cartela de clientes tenha o aumento máximo prometido, passando para um total de 100 clientes, quantos clientes há inicialmente na cartela desta instituição?
Alternativas
Q2290558 Redação Oficial
A foto

        Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
        – Tira você mesmo, ué.
        – Ah, é? E eu não saio na foto?
        O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
        – Tiro eu – disse o marido da Bitinha.
        – Você fica aqui – comandou a Bitinha.
        Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
        – Acho que quem deve tirar é o Dudu…
        O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo.
        O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
        – Só faltava essa, o Dudu não sair.
        E agora?
        – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
        O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
        – Revezamento – sugeriu alguém – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
        A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
        – Dá aqui.
        – Mas seu Domício…
        – Vai pra lá e fica quieto.
        – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
        – Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. P. 19-20.)
Tendo em vista que a redação oficial é todo ato normativo e toda comunicação do poder público, assinale a afirmativa INCORRETA. 
Alternativas
Q2290557 Português
A foto

        Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
        – Tira você mesmo, ué.
        – Ah, é? E eu não saio na foto?
        O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
        – Tiro eu – disse o marido da Bitinha.
        – Você fica aqui – comandou a Bitinha.
        Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
        – Acho que quem deve tirar é o Dudu…
        O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo.
        O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
        – Só faltava essa, o Dudu não sair.
        E agora?
        – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
        O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
        – Revezamento – sugeriu alguém – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
        A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
        – Dá aqui.
        – Mas seu Domício…
        – Vai pra lá e fica quieto.
        – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
        – Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. P. 19-20.)
Assinale a alternativa cujo trecho NÃO possui preposição essencial.  
Alternativas
Q2290556 Português
A foto

        Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
        – Tira você mesmo, ué.
        – Ah, é? E eu não saio na foto?
        O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
        – Tiro eu – disse o marido da Bitinha.
        – Você fica aqui – comandou a Bitinha.
        Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
        – Acho que quem deve tirar é o Dudu…
        O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo.
        O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
        – Só faltava essa, o Dudu não sair.
        E agora?
        – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
        O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
        – Revezamento – sugeriu alguém – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
        A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
        – Dá aqui.
        – Mas seu Domício…
        – Vai pra lá e fica quieto.
        – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
        – Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. P. 19-20.)
Dentre os trechos destacados a seguir, está expressa ideia de oposição em: 
Alternativas
Q2290555 Português
A foto

        Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
        – Tira você mesmo, ué.
        – Ah, é? E eu não saio na foto?
        O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
        – Tiro eu – disse o marido da Bitinha.
        – Você fica aqui – comandou a Bitinha.
        Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
        – Acho que quem deve tirar é o Dudu…
        O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo.
        O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
        – Só faltava essa, o Dudu não sair.
        E agora?
        – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
        O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
        – Revezamento – sugeriu alguém – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
        A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
        – Dá aqui.
        – Mas seu Domício…
        – Vai pra lá e fica quieto.
        – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
        – Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. P. 19-20.)
A função do termo em destaque difere-se dos demais em: 
Alternativas
Q2290554 Português
A foto

        Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
        – Tira você mesmo, ué.
        – Ah, é? E eu não saio na foto?
        O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
        – Tiro eu – disse o marido da Bitinha.
        – Você fica aqui – comandou a Bitinha.
        Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
        – Acho que quem deve tirar é o Dudu…
        O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo.
        O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
        – Só faltava essa, o Dudu não sair.
        E agora?
        – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
        O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
        – Revezamento – sugeriu alguém – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
        A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
        – Dá aqui.
        – Mas seu Domício…
        – Vai pra lá e fica quieto.
        – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
        – Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. P. 19-20.)
A partir das ideias exploradas em “– Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor.” (21º§) infere-se que o tom empregado em “implícito” expressa:
Alternativas
Q2290553 Português
A foto

        Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
        – Tira você mesmo, ué.
        – Ah, é? E eu não saio na foto?
        O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
        – Tiro eu – disse o marido da Bitinha.
        – Você fica aqui – comandou a Bitinha.
        Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
        – Acho que quem deve tirar é o Dudu…
        O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo.
        O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
        – Só faltava essa, o Dudu não sair.
        E agora?
        – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
        O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
        – Revezamento – sugeriu alguém – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
        A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
        – Dá aqui.
        – Mas seu Domício…
        – Vai pra lá e fica quieto.
        – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
        – Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. P. 19-20.)
Assinale a transcrição cujo conteúdo sintetiza a temática central da argumentação do autor do texto. 
Alternativas
Q2290552 Português
A foto

        Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
        – Tira você mesmo, ué.
        – Ah, é? E eu não saio na foto?
        O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
        – Tiro eu – disse o marido da Bitinha.
        – Você fica aqui – comandou a Bitinha.
        Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
        – Acho que quem deve tirar é o Dudu…
        O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo.
        O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
        – Só faltava essa, o Dudu não sair.
        E agora?
        – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
        O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
        – Revezamento – sugeriu alguém – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
        A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
        – Dá aqui.
        – Mas seu Domício…
        – Vai pra lá e fica quieto.
        – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
        – Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. P. 19-20.)
Apesar do texto apresentado possuir predominantemente uma linguagem denotativa, é possível identificar conotação em: 
Alternativas
Q2290551 Português
A foto

        Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
        – Tira você mesmo, ué.
        – Ah, é? E eu não saio na foto?
        O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
        – Tiro eu – disse o marido da Bitinha.
        – Você fica aqui – comandou a Bitinha.
        Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
        – Acho que quem deve tirar é o Dudu…
        O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo.
        O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
        – Só faltava essa, o Dudu não sair.
        E agora?
        – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
        O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
        – Revezamento – sugeriu alguém – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
        A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
        – Dá aqui.
        – Mas seu Domício…
        – Vai pra lá e fica quieto.
        – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
        – Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. P. 19-20.)
Após a leitura do texto, infere-se que seu título:
Alternativas
Q2290550 Português
A foto

        Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
        – Tira você mesmo, ué.
        – Ah, é? E eu não saio na foto?
        O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
        – Tiro eu – disse o marido da Bitinha.
        – Você fica aqui – comandou a Bitinha.
        Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
        – Acho que quem deve tirar é o Dudu…
        O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo.
        O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
        – Só faltava essa, o Dudu não sair.
        E agora?
        – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
        O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
        – Revezamento – sugeriu alguém – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
        A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
        – Dá aqui.
        – Mas seu Domício…
        – Vai pra lá e fica quieto.
        – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
        – Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. P. 19-20.)
Considerando-se o significado das palavras no contexto evidenciado, os vocábulos destacados podem ser substituídos pelos seguintes termos sugeridos, EXCETO: 
Alternativas
Q2290549 Português
A foto

        Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
        – Tira você mesmo, ué.
        – Ah, é? E eu não saio na foto?
        O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
        – Tiro eu – disse o marido da Bitinha.
        – Você fica aqui – comandou a Bitinha.
        Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
        – Acho que quem deve tirar é o Dudu…
        O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo.
        O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
        – Só faltava essa, o Dudu não sair.
        E agora?
        – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
        O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
        – Revezamento – sugeriu alguém – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
        A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
        – Dá aqui.
        – Mas seu Domício…
        – Vai pra lá e fica quieto.
        – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
        – Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. P. 19-20.)
A crônica retrata uma situação típica de uma família de classe média. Em um simples e trivial momento, o cronista expõe diversas peculiaridades de cada personagem, deixando evidente alguns sentimentos, fazendo uma crítica à hipocrisia nas relações familiares. Assinale, a seguir, o excerto que denota certo “sarcasmo”.
Alternativas
Q2290418 Direito Administrativo
São responsabilidades e deveres do servidor público, EXCETO:

Fonte: Lei nº 8.112/1990.
Alternativas
Q2290417 Segurança e Saúde no Trabalho
Cuidar do ambiente de trabalho é fundamental para promover a produtividade, o bem-estar dos funcionários e a eficiência geral. Aqui estão alguns cuidados importantes a serem considerados, EXCETO:
Alternativas
Q2290416 Atendimento ao Público
Leia as assertivas abaixo e verifique a relação proposta entre elas:

I.O atendimento no serviço público é um elemento fundamental para garantir a qualidade dos serviços oferecidos aos cidadãos. Um bom atendimento não atende apenas às necessidades dos indivíduos, mas também reflete eficiência, transparência e responsabilidade do setor público.

ASSIM,

II.O atendimento ao público, deve ser feito com êxito, deve atender de forma esperada, atender as expectativas, satisfazer as demandas de informações, produtos ou serviços apresentados pelo cidadão, atendendo conforme a lei, por ordem de chegada, priorizando os atendimentos preferenciais. O servidor público, que atende a sociedade deve ter consciência que representa o Estado.

Fonte: https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/1685/1/ M%C3%B3dulo_1.pdf

A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta:
Alternativas
Q2290415 Atendimento ao Público
A comunicação no setor público refere-se à troca de informações, ideias e mensagens entre órgãos governamentais, instituições públicas e cidadãos. Nesse contexto, analise as asserções a seguir:

I.A comunicação no setor público desempenha um papel crucial na interação entre governos, instituições públicas e cidadãos. Ela é essencial para informar, educar, engajar e promover a transparência.

PORQUE,

II.A comunicação no setor público é essencial para construir a confiança dos cidadãos, envolver as decisões governamentais e fornecer informações claras e relevantes. Ela desempenha um papel central na construção de uma sociedade informada e participativa.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Alternativas
Q2290414 Atendimento ao Público
O atendimento no setor público pode trazer muitos benefícios aos cidadãos e proporcionar a qualidade dos serviços oferecidos. Abaixo alguns princípios e práticas essenciais para um atendimento eficaz no serviço público, EXCETO:
Alternativas
Q2290413 Atendimento ao Público
Sabem enfrentar situações difíceis com equilíbrio e coerência. Quando alguém apresenta uma opinião contrária, agem com tranquilidade ao falar, comunicam-se de forma equilibrada, expressam opiniões de forma respeitosa, concisa e clara (o que minimiza desentendimentos e torna os relacionamentos profissionais e pessoais mais harmoniosos), mantém contato visual e a linguagem corporal é receptiva, essas são características da comunicação?

Fonte disponível em: <https://saudedebate.com.br/noticias/ comunicacao-passiva-assertiva-e-agressiva-como-voce-se- comunica/>
Alternativas
Respostas
1641: C
1642: A
1643: B
1644: D
1645: A
1646: A
1647: D
1648: C
1649: A
1650: A
1651: B
1652: C
1653: C
1654: B
1655: A
1656: C
1657: C
1658: C
1659: E
1660: B