Questões de Concurso para Oficial Administrativo

Q1680076

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim - MG Prova: INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Oficial de Administração |

Q1680076 Português

Texto associado

Somos solidários?

Juremir Machado da Silva

Um cachorrinho entrou na ambulância para acompanhar o dono. Um desempregado enfrentou um pitbull para salvar uma criança. Pessoas servem refeições sob os viadutos para moradores em situações de rua. Uma mulher faz protesto solitário contra os bilhões destinados ao fundo eleitoral que alimentará campanhas políticas cheias de truques publicitários. Como é a vida nestes tempos trepidantes e tecnológicos?

Estávamos em Santa Catarina numa linda pequena praia numa zona de proteção ambiental. Ao final da tarde, conseguimos, contra todas as expectativas, um Uber para ir a uma praia vizinha com uma faixa de areia maior para caminhar. O motorista não podia nos esperar para o retorno. Tentamos obter um carro de aplicativo até que os celulares começaram a sinalizar que ficariam sem bateria. Era um bairro fashion de imensas casas, carros poderosos e muita gente nas ruas, mas nada de bares, salvo uma padaria. A estrada de volta para a nossa praia, cheia de curvas, não tinha acostamento. Era um convite para um acidente.

Táxis não havia. A noite caía no último dia do ano. Parou uma camionete. Fui conversar com o motorista. Ele disse que estávamos na mesma pousada, a uns 15 minutos de carro dali, mas que não podia nos levar por ter pressa de chegar a uma festa, a uns 15 minutos na direção contrária, onde passaria a noite. Tratei de mostrar-lhe que entendia perfeitamente a situação. A pousada não tinha carro disponível que soubéssemos. Ainda assim, se nada rolasse, ligaríamos para pedir resgate. Tão perto e tão longe. Meu celular se apagou. O da Cláudia ainda resistia. Surgiu, então, a esposa do homem da camionete. Ela saía da padaria com as últimas encomendas para a festa. Ficou constrangida com a nossa situação. Quando já se preparavam para sair, ela nos acenou com um papel: o telefone de um senhor que fazia corridas na região.

Ligamos. O homem que atendeu nos prometeu aparecer em 40 minutos. Será que viria? Enquanto esperávamos, sentados na calçada, víamos gente passar. Ninguém parecia nos notar. Comecei a me sentir profundamente infeliz. Refletia: eu teria levado aquele homem à pousada se fosse eu a estar de carro e ele a procurar uma saída para a bobagem em que se metera? É fácil acusar o egoísmo alheio quando se está em apuros. Faltando dez minutos, usamos o último restinho de bateria para conferir com Seu Antônio se, de fato, ele viria. Confirmou. No máximo em 20 minutos. Passaria por nós, acenaria, seguiria na direção oposta com passageiros e voltaria para nos pegar. Assim aconteceu. Precisamente.

O nosso problema era tão pequeno. Mesmo assim, desagradável. Como teríamos resolvido se o desconhecido Seu Antônio, fazendo corridas havia apenas 15 dias, não fosse um homem de palavra, que queria, além de tudo, apenas 20 reais pela viagem? Aprendi algumas pequenas coisas: não confiar cegamente na sorte e em aplicativos, ter fé nos homens simples, negociar melhor a volta quando a ida já é duvidosa. Uma coisa ainda não resolvi: eu teria voltado para deixar o outro na pousada?

Disponível em:

<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/somos-solid%C3%A1rios-1.392893> . Acesso em: 25 jan. 2020.

A palavra destacada em “Era um bairro fashion de imensas casas, carros poderosos e muita gente nas ruas, mas nada de bares, salvo uma padaria.” indica uma circunstância de

A

insatisfação.

B

concessão.

C

adversidade.

D

conclusão.

E

explicação.

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Q1680075

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim - MG Prova: INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Oficial de Administração |

Q1680075 Português

Texto associado

Somos solidários?

Juremir Machado da Silva

Um cachorrinho entrou na ambulância para acompanhar o dono. Um desempregado enfrentou um pitbull para salvar uma criança. Pessoas servem refeições sob os viadutos para moradores em situações de rua. Uma mulher faz protesto solitário contra os bilhões destinados ao fundo eleitoral que alimentará campanhas políticas cheias de truques publicitários. Como é a vida nestes tempos trepidantes e tecnológicos?

Estávamos em Santa Catarina numa linda pequena praia numa zona de proteção ambiental. Ao final da tarde, conseguimos, contra todas as expectativas, um Uber para ir a uma praia vizinha com uma faixa de areia maior para caminhar. O motorista não podia nos esperar para o retorno. Tentamos obter um carro de aplicativo até que os celulares começaram a sinalizar que ficariam sem bateria. Era um bairro fashion de imensas casas, carros poderosos e muita gente nas ruas, mas nada de bares, salvo uma padaria. A estrada de volta para a nossa praia, cheia de curvas, não tinha acostamento. Era um convite para um acidente.

Táxis não havia. A noite caía no último dia do ano. Parou uma camionete. Fui conversar com o motorista. Ele disse que estávamos na mesma pousada, a uns 15 minutos de carro dali, mas que não podia nos levar por ter pressa de chegar a uma festa, a uns 15 minutos na direção contrária, onde passaria a noite. Tratei de mostrar-lhe que entendia perfeitamente a situação. A pousada não tinha carro disponível que soubéssemos. Ainda assim, se nada rolasse, ligaríamos para pedir resgate. Tão perto e tão longe. Meu celular se apagou. O da Cláudia ainda resistia. Surgiu, então, a esposa do homem da camionete. Ela saía da padaria com as últimas encomendas para a festa. Ficou constrangida com a nossa situação. Quando já se preparavam para sair, ela nos acenou com um papel: o telefone de um senhor que fazia corridas na região.

Ligamos. O homem que atendeu nos prometeu aparecer em 40 minutos. Será que viria? Enquanto esperávamos, sentados na calçada, víamos gente passar. Ninguém parecia nos notar. Comecei a me sentir profundamente infeliz. Refletia: eu teria levado aquele homem à pousada se fosse eu a estar de carro e ele a procurar uma saída para a bobagem em que se metera? É fácil acusar o egoísmo alheio quando se está em apuros. Faltando dez minutos, usamos o último restinho de bateria para conferir com Seu Antônio se, de fato, ele viria. Confirmou. No máximo em 20 minutos. Passaria por nós, acenaria, seguiria na direção oposta com passageiros e voltaria para nos pegar. Assim aconteceu. Precisamente.

O nosso problema era tão pequeno. Mesmo assim, desagradável. Como teríamos resolvido se o desconhecido Seu Antônio, fazendo corridas havia apenas 15 dias, não fosse um homem de palavra, que queria, além de tudo, apenas 20 reais pela viagem? Aprendi algumas pequenas coisas: não confiar cegamente na sorte e em aplicativos, ter fé nos homens simples, negociar melhor a volta quando a ida já é duvidosa. Uma coisa ainda não resolvi: eu teria voltado para deixar o outro na pousada?

Disponível em:

<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/somos-solid%C3%A1rios-1.392893> . Acesso em: 25 jan. 2020.

A palavra destacada em “Como é a vida nestes tempos trepidantes e tecnológicos?” poderia ser substituída, sem alteração de sentido em relação ao contexto em que aparece, por

A

agitados.

B

assustadores.

C

desanimadores.

D

difíceis.

E

modernos.

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Q1680074

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim - MG Prova: INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Oficial de Administração |

Q1680074 Português

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Juremir Machado da Silva

Um cachorrinho entrou na ambulância para acompanhar o dono. Um desempregado enfrentou um pitbull para salvar uma criança. Pessoas servem refeições sob os viadutos para moradores em situações de rua. Uma mulher faz protesto solitário contra os bilhões destinados ao fundo eleitoral que alimentará campanhas políticas cheias de truques publicitários. Como é a vida nestes tempos trepidantes e tecnológicos?

Estávamos em Santa Catarina numa linda pequena praia numa zona de proteção ambiental. Ao final da tarde, conseguimos, contra todas as expectativas, um Uber para ir a uma praia vizinha com uma faixa de areia maior para caminhar. O motorista não podia nos esperar para o retorno. Tentamos obter um carro de aplicativo até que os celulares começaram a sinalizar que ficariam sem bateria. Era um bairro fashion de imensas casas, carros poderosos e muita gente nas ruas, mas nada de bares, salvo uma padaria. A estrada de volta para a nossa praia, cheia de curvas, não tinha acostamento. Era um convite para um acidente.

Táxis não havia. A noite caía no último dia do ano. Parou uma camionete. Fui conversar com o motorista. Ele disse que estávamos na mesma pousada, a uns 15 minutos de carro dali, mas que não podia nos levar por ter pressa de chegar a uma festa, a uns 15 minutos na direção contrária, onde passaria a noite. Tratei de mostrar-lhe que entendia perfeitamente a situação. A pousada não tinha carro disponível que soubéssemos. Ainda assim, se nada rolasse, ligaríamos para pedir resgate. Tão perto e tão longe. Meu celular se apagou. O da Cláudia ainda resistia. Surgiu, então, a esposa do homem da camionete. Ela saía da padaria com as últimas encomendas para a festa. Ficou constrangida com a nossa situação. Quando já se preparavam para sair, ela nos acenou com um papel: o telefone de um senhor que fazia corridas na região.

Ligamos. O homem que atendeu nos prometeu aparecer em 40 minutos. Será que viria? Enquanto esperávamos, sentados na calçada, víamos gente passar. Ninguém parecia nos notar. Comecei a me sentir profundamente infeliz. Refletia: eu teria levado aquele homem à pousada se fosse eu a estar de carro e ele a procurar uma saída para a bobagem em que se metera? É fácil acusar o egoísmo alheio quando se está em apuros. Faltando dez minutos, usamos o último restinho de bateria para conferir com Seu Antônio se, de fato, ele viria. Confirmou. No máximo em 20 minutos. Passaria por nós, acenaria, seguiria na direção oposta com passageiros e voltaria para nos pegar. Assim aconteceu. Precisamente.

O nosso problema era tão pequeno. Mesmo assim, desagradável. Como teríamos resolvido se o desconhecido Seu Antônio, fazendo corridas havia apenas 15 dias, não fosse um homem de palavra, que queria, além de tudo, apenas 20 reais pela viagem? Aprendi algumas pequenas coisas: não confiar cegamente na sorte e em aplicativos, ter fé nos homens simples, negociar melhor a volta quando a ida já é duvidosa. Uma coisa ainda não resolvi: eu teria voltado para deixar o outro na pousada?

Disponível em:

<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/somos-solid%C3%A1rios-1.392893> . Acesso em: 25 jan. 2020.

Sobre os aspectos linguísticos da frase “Táxis não havia”, assinale a alternativa correta.

A

A sentença possui um sujeito composto, “Táxis”, pois está no plural.

B

O verbo “havia” está no singular, pois, na frase, não há sujeito, existe apenas o complemento do verbo, “Táxis”.

C

A frase está em sua ordem direta, ou seja, aparece primeiro o sujeito, depois o verbo, por fim o complemento.

D

O verbo “havia” deveria estar no plural para concordar com “Táxis”.

E

O sujeito da frase é simples, por isso o verbo está no singular.

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Q1680073

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim - MG Prova: INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Oficial de Administração |

Q1680073 Português

Texto associado

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Juremir Machado da Silva

Um cachorrinho entrou na ambulância para acompanhar o dono. Um desempregado enfrentou um pitbull para salvar uma criança. Pessoas servem refeições sob os viadutos para moradores em situações de rua. Uma mulher faz protesto solitário contra os bilhões destinados ao fundo eleitoral que alimentará campanhas políticas cheias de truques publicitários. Como é a vida nestes tempos trepidantes e tecnológicos?

Estávamos em Santa Catarina numa linda pequena praia numa zona de proteção ambiental. Ao final da tarde, conseguimos, contra todas as expectativas, um Uber para ir a uma praia vizinha com uma faixa de areia maior para caminhar. O motorista não podia nos esperar para o retorno. Tentamos obter um carro de aplicativo até que os celulares começaram a sinalizar que ficariam sem bateria. Era um bairro fashion de imensas casas, carros poderosos e muita gente nas ruas, mas nada de bares, salvo uma padaria. A estrada de volta para a nossa praia, cheia de curvas, não tinha acostamento. Era um convite para um acidente.

Táxis não havia. A noite caía no último dia do ano. Parou uma camionete. Fui conversar com o motorista. Ele disse que estávamos na mesma pousada, a uns 15 minutos de carro dali, mas que não podia nos levar por ter pressa de chegar a uma festa, a uns 15 minutos na direção contrária, onde passaria a noite. Tratei de mostrar-lhe que entendia perfeitamente a situação. A pousada não tinha carro disponível que soubéssemos. Ainda assim, se nada rolasse, ligaríamos para pedir resgate. Tão perto e tão longe. Meu celular se apagou. O da Cláudia ainda resistia. Surgiu, então, a esposa do homem da camionete. Ela saía da padaria com as últimas encomendas para a festa. Ficou constrangida com a nossa situação. Quando já se preparavam para sair, ela nos acenou com um papel: o telefone de um senhor que fazia corridas na região.

Ligamos. O homem que atendeu nos prometeu aparecer em 40 minutos. Será que viria? Enquanto esperávamos, sentados na calçada, víamos gente passar. Ninguém parecia nos notar. Comecei a me sentir profundamente infeliz. Refletia: eu teria levado aquele homem à pousada se fosse eu a estar de carro e ele a procurar uma saída para a bobagem em que se metera? É fácil acusar o egoísmo alheio quando se está em apuros. Faltando dez minutos, usamos o último restinho de bateria para conferir com Seu Antônio se, de fato, ele viria. Confirmou. No máximo em 20 minutos. Passaria por nós, acenaria, seguiria na direção oposta com passageiros e voltaria para nos pegar. Assim aconteceu. Precisamente.

O nosso problema era tão pequeno. Mesmo assim, desagradável. Como teríamos resolvido se o desconhecido Seu Antônio, fazendo corridas havia apenas 15 dias, não fosse um homem de palavra, que queria, além de tudo, apenas 20 reais pela viagem? Aprendi algumas pequenas coisas: não confiar cegamente na sorte e em aplicativos, ter fé nos homens simples, negociar melhor a volta quando a ida já é duvidosa. Uma coisa ainda não resolvi: eu teria voltado para deixar o outro na pousada?

Disponível em:

<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/somos-solid%C3%A1rios-1.392893> . Acesso em: 25 jan. 2020.

De acordo com o conteúdo, a linguagem e a estrutura do texto apresentado, é correto afirmar que se trata de

A

um conto, pois contempla todos os elementos da narrativa, incluindo um enredo denso e complexo.

B

um artigo de opinião, já que há argumentos referentes à falta de empatia para ajudar o próximo.

C

um relato noticioso, uma vez que o texto busca contar um fato ocorrido, usando, prioritariamente, a terceira pessoa do discurso.

D

uma crônica, visto que se parte de um fato banal – estar na praia e precisar voltar à pousada – para propor uma reflexão sobre solidariedade.

E

uma narração escolar, devido à presença de vários personagens e diálogos.

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Q1680072

Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim - MG Prova: INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Oficial de Administração |

Q1680072 Português

Texto associado

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Juremir Machado da Silva

Um cachorrinho entrou na ambulância para acompanhar o dono. Um desempregado enfrentou um pitbull para salvar uma criança. Pessoas servem refeições sob os viadutos para moradores em situações de rua. Uma mulher faz protesto solitário contra os bilhões destinados ao fundo eleitoral que alimentará campanhas políticas cheias de truques publicitários. Como é a vida nestes tempos trepidantes e tecnológicos?

Estávamos em Santa Catarina numa linda pequena praia numa zona de proteção ambiental. Ao final da tarde, conseguimos, contra todas as expectativas, um Uber para ir a uma praia vizinha com uma faixa de areia maior para caminhar. O motorista não podia nos esperar para o retorno. Tentamos obter um carro de aplicativo até que os celulares começaram a sinalizar que ficariam sem bateria. Era um bairro fashion de imensas casas, carros poderosos e muita gente nas ruas, mas nada de bares, salvo uma padaria. A estrada de volta para a nossa praia, cheia de curvas, não tinha acostamento. Era um convite para um acidente.

Táxis não havia. A noite caía no último dia do ano. Parou uma camionete. Fui conversar com o motorista. Ele disse que estávamos na mesma pousada, a uns 15 minutos de carro dali, mas que não podia nos levar por ter pressa de chegar a uma festa, a uns 15 minutos na direção contrária, onde passaria a noite. Tratei de mostrar-lhe que entendia perfeitamente a situação. A pousada não tinha carro disponível que soubéssemos. Ainda assim, se nada rolasse, ligaríamos para pedir resgate. Tão perto e tão longe. Meu celular se apagou. O da Cláudia ainda resistia. Surgiu, então, a esposa do homem da camionete. Ela saía da padaria com as últimas encomendas para a festa. Ficou constrangida com a nossa situação. Quando já se preparavam para sair, ela nos acenou com um papel: o telefone de um senhor que fazia corridas na região.

Ligamos. O homem que atendeu nos prometeu aparecer em 40 minutos. Será que viria? Enquanto esperávamos, sentados na calçada, víamos gente passar. Ninguém parecia nos notar. Comecei a me sentir profundamente infeliz. Refletia: eu teria levado aquele homem à pousada se fosse eu a estar de carro e ele a procurar uma saída para a bobagem em que se metera? É fácil acusar o egoísmo alheio quando se está em apuros. Faltando dez minutos, usamos o último restinho de bateria para conferir com Seu Antônio se, de fato, ele viria. Confirmou. No máximo em 20 minutos. Passaria por nós, acenaria, seguiria na direção oposta com passageiros e voltaria para nos pegar. Assim aconteceu. Precisamente.

O nosso problema era tão pequeno. Mesmo assim, desagradável. Como teríamos resolvido se o desconhecido Seu Antônio, fazendo corridas havia apenas 15 dias, não fosse um homem de palavra, que queria, além de tudo, apenas 20 reais pela viagem? Aprendi algumas pequenas coisas: não confiar cegamente na sorte e em aplicativos, ter fé nos homens simples, negociar melhor a volta quando a ida já é duvidosa. Uma coisa ainda não resolvi: eu teria voltado para deixar o outro na pousada?

Disponível em:

<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/somos-solid%C3%A1rios-1.392893> . Acesso em: 25 jan. 2020.

De acordo com o texto, é correto afirmar que

A

o narrador considera sua dificuldade para conseguir voltar à pousada um grande problema.

B

a falta de planejamento para programar a volta à pousada foi causada devido à euforia de poder visitar mais de uma praia no mesmo dia.

C

o narrador teve empatia pelo homem que dirigia a caminhonete e estava na mesma pousada, ao entender o motivo de ele não voltar para levar o narrador e quem o acompanhava à pousada.

D

o narrador e quem o acompanhava não conseguiram retornar à pousada no mesmo dia.

E

o motivo de não conseguirem um carro de aplicativo foi a grande distância entre as praias e a pousada.

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Q1299747

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo |

Q1299747 Direito do Trabalho

Os preceitos da CLT, de acordo com seu artigo 7º, salvo quando for, em cada caso, expressamente determinado em contrário, se aplicam a:

1. pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador.

2. empregados domésticos.

3. funcionários públicos da União.

4. trabalhadores rurais.

5. funcionários públicos dos Estados e dos Municípios.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

A

V • V • F • F • V

B

V • V • F • F • F

C

V • F • F • F • F

D

F • V • V • V • V

E

F • F • F • F • V

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Q1299746

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo |

Q1299746 Arquivologia

Assinale a alternativa correta no que se refere às regras de alfabetização.

A

Sobrenomes compostos ligados por hífen não se separam.

B

Sobrenomes compostos de um substantivo e um adjetivo se separam.

C

Os títulos devem ser considerados na alfabetização e colocados antes do nome.

D

As iniciais abreviativas de prenomes não têm precedência na classificação de sobrenomes iguais.

E

Os artigos e preposições “a”, “o”, “d”, “da”, “do”, “e”, “um”, “uma” devem ser considerados no arquivamento.

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Q1299745

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo |

Q1299745 Direito do Trabalho

De acordo com o parágrafo primeiro do artigo 4o da CLT, computa-se, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho:

Prestando ............................... e por motivo de .......................... .

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.

A

serviço militar • acidente do trabalho

B

serviços à comunidade • serviço militar

C

serviços à comunidade • acidente de trabalho

D

auxlilio a entidade carente • serviço militar

E

assistência religiosa • serviço militar

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Q1299744

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo |

Q1299744 Arquivologia

No método alfabético, assinale a alternativa correta para o arquivamento do nome Heloísa Monte Belo, cujo sobrenome é composto.

A

Heloísa Belo.

B

Heloísa Monte Belo.

C

Heloísa, Monte Belo.

D

Belo, Heloísa Monte

E

Monte Belo, Heloísa.

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Q1299743

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo |

Q1299743 Redação Oficial

Identifique abaixo as palavras que representam gentileza na comunicação e que podem ser utilizadas em correspondência oficial:

1. Por favor.

2. Muito obrigado(a).

3. Desculpe-nos por…

4. Por obséquio.

5. Um beijo.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

A

São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.

B

São corretas apenas as afirmativas 3 e 5.

C

São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

D

São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.

E

São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5.

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Q1299742

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo |

Q1299742 Arquivologia

No método alfabético, assinale a alternativa correta para o arquivamento do nome Carlos Barbosa Soares, cujo sobrenome não é composto.

A

Barbosa, Carlos.

B

Barbosa, Carlos Soares.

C

Barbosa Soares, Carlos.

D

Carlos, Barbosa Soares.

E

Soares, Carlos Barbosa.

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Q1299741

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo |

Q1299741 Português

Considere uma mensagem com o seguinte texto:

“O posicionamento de João vai

de encontro à ideia de Maria”

Qual a afirmativa que representa corretamente a frase?

A

João não gosta de Maria.

B

João vai ao encontro de Maria.

C

Maria vai ao encontro de João.

D

A opinião de João é contrária à de Maria.

E

A opinião de João é a mesma que a de Maria.

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Q1299740

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo |

Q1299740 Redação Oficial

Assinale a alternativa que indica corretamente a característica que diferencia as modalidades de correspondência “carta normal” e “carta registrada”.

A

Serviço expresso

B

Código de rastreio

C

Entrega a domicílio

D

Aceita envelopes fora do padrão

E

Funciona também aos sábados, domingos e feriados

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Q1299737

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo |

Q1299737 Arquivologia

Assinale qual é o primeiro princípio teórico-metodológico da teoria arquivistíca.

A

Suporte

B

Destinação

C

Permanente

D

Proveniência

E

Teoria das três idades

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Q1299736

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo |

Q1299736 Arquivologia

O mnemônico CEPAE, que corresponde às atividades de Consulta, Empréstimo, Protocolo, Arquivamento e Expedição, são inerentes a qual particularidade arquivística?

A

Caixa postal

B

Arquivo novo

C

Arquivo morto

D

Diário de bordo

E

Arquivo corrente

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Q1299735

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo |

Q1299735 Arquivologia

Assinale a alternativa que indica corretamente o termo pelo qual é conhecido, em arquivologia, um suporte puro adicionado de dados e informações.

A

Papel

B

Escaninho

C

Documento

D

Biblioteca

E

Estante

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Q1299734

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo |

Q1299734 Redação Oficial

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) no que tange à correspondência via e-mail.

( ) Além da preocupação com a precisão da informação, o redator deve considerar o fator gentileza.

( ) Em função do tempo cada vez mais escasso, admite-se a preocupação em escrever abreviadamente em correspondências por e-mail.

( ) Ao final de um texto, é recomendável não colocar nome e sobrenome do redator, apenas o nome da instituição a qual pertence.

( ) Na redação de e-mails é recomendável controlar os impulsos, pensando e refletindo sobre as informações a serem transmitidas.

( ) Opte sempre por um texto com palavras difíceis, com os termos da oração invertidos, de forma a demonstrar seriedade.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

A

V • V • V • V • V

B

V • F • V • V • V

C

V • F • V • F • V

D

V • F • F • V • F

E

F • V • F • V • V

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Q1297442

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Provas: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Auxiliar Educacional | FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo | FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Secretário de Escola | FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Técnico de Enfermagem | FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Tributarista Fiscal |

Q1297442 Direito Administrativo

Sobre a nomeação, de acordo com a legislação que rege a matéria:

A

Será em caráter efetivo para cargos de confiança de Secretário Municipal (Agentes Políticos).

B

Será em comissão, quando se tratar de cargo isolado da carreira.

C

A nomeação para cargo da carreira será de livre exoneração.

D

A designação para cargos de confiança depende de prévia habilitação em concurso público de provas.

E

A nomeação se dará em comissão, para cargos de confiança, de livre nomeação e exoneração, e em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado na carreira.

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Q1297441

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Provas: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Auxiliar Educacional | FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo | FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Secretário de Escola | FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Técnico de Enfermagem | FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Tributarista Fiscal |

Q1297441 Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina

Considerando a legislação em vigor referente à matéria, pode-se assegurar que:

A

Uma Portaria Executiva fixará o valor dos vencimentos dos cargos efetivos.

B

O servidor designado para o exercício da função gratificada perceberá a gratificação cumulativamente com os vencimentos de seu cargo efetivo.

C

As gratificações concedidas para a Chefia de Seção e Secretaria da Junta de Serviço Militar poderão ser cumulativas.

D

A gratificação concedida pelo exercício da Chefia de Turma poderá ser cumulada apenas com a gratificação de Secretaria Executiva de Conselho.

E

Podem ser cumuladas as gratificações ao funcionário que exercer a Chefia de Seção e a Chefia de Turma.

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Q1297440

Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Rio das Antas - SC Provas: FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Auxiliar Educacional | FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Oficial Administrativo | FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Secretário de Escola | FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Técnico de Enfermagem | FEPESE - 2018 - Prefeitura de Rio das Antas - SC - Tributarista Fiscal |

Q1297440 Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina

Assinale a lternativa correta, conforme a legislação.

A

Quando servidor municipal lotado em cargo efetivo for nomeado para exercer o cargo comissionado de Secretário Municipal (Agente Político), o mesmo deverá fazer a opção pelo vencimento do cargo efetivo ou pelo subsídio.

B

As reposições e indenizações devidas ao Erário serão descontadas em parcelas trimestrais não excedentes a 50% da remuneração do funcionário.

C

O funcionário em débito com o Erário que for demitido ou exonerado terá o prazo de 30 dias para quitá-lo.

D

Mesmo com mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento.

E

Remuneração é o vencimento do cargo, sem as vantagens pecuniárias, permanentes ou temporárias, estabelecidas em lei.

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