Questões de Concurso
Para tecnologista júnior – auditor de qualidade em radioterapia
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Um leitor ou leitora de TLD é um instrumento utilizado para avaliar a dose em função da luz emitida pelo cristal TLD quando este é exposto a um aquecimento controlado. Simplificadamente, uma válvula fotomultiplicadora transforma o sinal luminoso em um sinal elétrico amplificado e um sistema de processamento transforma esse sinal elétrico em um valor de dose.
Sulfato de cálcio dopado com disprósio e sulfato de cálcio dopado com manganês são substâncias utilizadas como materiais termoluminescentes em dosímetros termoluminescentes.
Detectores portáteis do tipo gama-câmara de ionização usam pilhas como bateria para o seu funcionamento. Por isso, é importante verificar o estado dessas pilhas, pois, ocorrendo o funcionamento inadequado das mesmas, não é possível gerar diferença de potencial entre a casca metálica e o eletrodo central nesse tipo de detector.
O protocolo IAEA/TRS 398 se aplica à utilização de câmaras de ionização de placas paralelas.
No protocolo IAEA/TRS 277, o ponto de referência de uma câmara de ionização de placas paralelas é considerado como sendo a superfície interna da parede frontal da câmara.
Na determinação da dose absorvida de feixes clínicos de fótons de alta energia, utilizando-se o protocolo IAEA/TRS 398, quando a câmara apresenta um efeito de polarização não desprezível, é necessário o uso de um fator de correção de polaridade. Este, por sua vez, considera a soma das médias das leituras obtidas com o eletrômetro em polarização positiva e em polarização negativa, dividindo-se essa soma por duas vezes a média da leitura obtida com a polarização de rotina do eletrômetro.
Conforme o protocolo IAEA/TRS 398, o ponto de referência da câmara de ionização cilíndrica está no eixo central da câmara, no centro do volume da cavidade.
O valor do stopping power ou taxa de perda de energia por unidade de comprimento transferida por um íon em um meio material é de importância significativa com o uso do protocolo IAEA/TRS 277.
O protocolo IAEA/TRS 398 trouxe uma mudança conceitual em relação ao formalismo utilizado no protocolo IAEA/TRS 277, tendo em vista que passou a ter como base o fator de calibração em termos de dose absorvida no ar e não mais em termos de kerma na água, como anteriormente.
O uso de câmara de placas paralelas para dosimetria de elétrons de alta energia é recomendado para a implementação de um programa de controle de qualidade em radioterapia com feixes externos. O protocolo IAEA/TRS 381 pode ser utilizado nesse caso.
Com as inovações tecnológicas recentes, a precisão na dosimetria da dose absorvida nos tecidos-alvo aumentou para ± 6%.
O dosimetrista tem como alguns de seus atributos realizar a calibração dos feixes de Co-60 nas unidades de tratamento e avaliar a resposta e morbidade do tratamento.
Nos testes de controle de qualidade dos lasers utilizados em salas com equipamentos teleterápicos, há uma tolerância de erro de até 5 mm.
Não é recomendado o uso de intercomparações postais como um tipo de auditoria de qualidade, tendo em vista que os equipamentos irradiados podem ser danificados na sua movimentação entre a unidade de radioterapia e o laboratório credenciado para dosimetria.
Na teleterapia, é recomendado o uso de um sistema redundante de comprovação da qualidade dos instrumentos dosimétricos utilizados, a fim de assegurar que estes mantenham seus fatores de calibração invariáveis. Uma fonte selada de tecnécio-99m pode ser utilizada para esse fim, devido à sua meia-vida curta, na forma de comparação da resposta do instrumento de medida com a que se obtém no equipamento de teleterapia.
É recomendado que os controles de qualidade mensais tenham como base a verificação de parâmetros dosimétricos ou físicos cujas variações venham a produzir efeitos prejudiciais menores ao paciente em tratamento ou que tenham menor probabilidade na variação da dose absorvida ao longo do mês.
Para fontes de cobalto-60, é recomendada a verificação semanal da posição da fonte e para aceleradores lineares, o controle diário da dose de referência.
Considerando tratamentos braquiterápicos, é recomendado que a eficiência de coleta das cargas seja superior a 99% para câmaras do tipo poço comerciais e fontes de braquiterapia convencionais.
A atividade radioativa de uma fonte de irídio 192 em braquiterapia de alta taxa de dose é fornecida com incerteza de ± 20% pelo fabricante. Logo, devido a esse motivo a dosimetria da fonte com câmara-poço para uso em terapias torna-se necessária
A determinação da dose absorvida varia de acordo com o protocolo de dosimetria adotado. Logo, o estudo do percentual de dose profunda pode variar em função da escolha do protocolo utilizado no serviço de radioterapia