Questões de Concurso
Para escriturário
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O premiê do Iraque, Haider al-Abadi, proclamou, neste domingo (9 de julho), a vitória das suas Forças Armadas em Mossul, a segunda maior cidade iraquiana.
Comunicado do gabinete do primeiro-ministro informou que premiê “chegou à cidade libertada e felicitou os combatentes heroicos e o povo iraquiano pela importante vitória”.
(F.S.P. – goo.gl/T3hMs2. Adaptado. Acesso em 15 jul. 2017)
A vitória iraquiana foi muito comemorada porque, em Mossul,
Um recipiente que possui o formato de um bloco retangular, com as seguintes medidas internas: 20 cm de comprimento, 20 cm de largura e 35 cm de altura, está completamente cheio de água, conforme mostra a figura.
Sabendo que 1 cm3
= 1 mL, então, após serem retirados
2 litros de água desse recipiente, a altura da água restante dentro dele será de
Em um escritório, há duas salas retangulares, A e B, cujas medidas, em metros, estão indicadas na figura.
Sabendo que as duas salas têm áreas iguais, a soma dos
perímetros das duas salas, em metros, é
A tabela mostra a quantidade de itens comprados por uma pessoa em uma papelaria e o seu respectivo valor unitário.
Considerando-se o número total de itens comprados, na
média, o preço de um item saiu por R$ 2,40. O valor de
um lápis é
Há quem considere o trabalho como uma forma de realização pessoal. Mas também é verdade que muitos veem o trabalho como fonte de desprazer e, se possível, não hesitariam em abandonar o trabalho completamente ou substituir o trabalho por tarefas mais instigantes.
Para evitar as repetições da palavra “trabalho”, as expressões destacadas devem ser substituídas, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, respectivamente, por:
E se no futuro o trabalho, tal como o
entendemos, não fizer parte de nossa vida?
Ter um trabalho nos proporciona estabilidade, ao mesmo tempo em que nos rouba liberdade na hora de administrar nosso tempo. Essa contradição abre o debate sobre se trabalhar é uma fonte de felicidade ou infelicidade. A instabilidade econômica e a chamada quarta revolução industrial, que substituirá o esforço humano por máquinas, podem nos obrigar a repensar nosso eu profissional. A filósofa, feminista e autora de repercussão internacional, a britânica Nina Power, analisa se, em tempos em que o futuro do trabalho é pouco promissor, deveríamos buscar alternativas.
A felicidade foi devorada pelo capitalismo, Power proclama em seus escritos, nos quais defende que nos fizeram entender a qualidade de vida como um acúmulo de posses materiais que obtemos a partir do trabalho. Por isso, em suas intervenções públicas, ela expõe a possibilidade de ser feliz com novas formas de emprego ou a ausência dele.
“As novas gerações são as que estão menos de acordo com uma existência laboral feita de horários impossíveis e salários miseráveis. O capitalismo nos vendeu que o contrário do trabalho é a vadiagem; mas os mais jovens já não compram essa ideia. Tampouco acreditam que devamos nos sentir felizes porque nossas longas jornadas de trabalho nos tornam mais produtivos”, diz Power.
Colaboradora habitual do jornal The Guardian, em um de seus artigos para o jornal, Power conta como a Loteria Nacional do Reino Unido acertou na hora de lançar um prêmio em forma de salário anual em vez de outorgar uma grande quantidade em espécie. É um sistema que também funciona na Espanha e que seus criadores explicam como “a forma de se libertar de todas as coisas irritantes do dia a dia”. Surge então a questão sobre se o trabalho é, talvez, não só uma dessas coisas irritantes, mas a maior de todas elas.
Com suas ideias, Power não está nos incentivando a abraçar uma vida ociosa, mas a buscar novas formas de ser autossuficientes no aspecto laboral. Uma das possibilidades que se apresentam para um futuro próximo é que as máquinas ocupem boa parte dos trabalhos que agora os humanos desempenham. “Nesse caso, seria uma oportunidade para prestar mais atenção a profissões próximas do cuidado humano, aquelas das quais a inteligência artificial não se pode encarregar. São trabalhos relacionados com o cuidado de bebês, idosos ou doentes, e que, na atualidade, são os mais mal pagos e os que permanecem mais ocultos em termos de reconhecimento social”, destaca.
(Héctor Llanos Martínez. https://brasil.elpais.com, 17.07.2017. Adaptado)
E se no futuro o trabalho, tal como o
entendemos, não fizer parte de nossa vida?
Ter um trabalho nos proporciona estabilidade, ao mesmo tempo em que nos rouba liberdade na hora de administrar nosso tempo. Essa contradição abre o debate sobre se trabalhar é uma fonte de felicidade ou infelicidade. A instabilidade econômica e a chamada quarta revolução industrial, que substituirá o esforço humano por máquinas, podem nos obrigar a repensar nosso eu profissional. A filósofa, feminista e autora de repercussão internacional, a britânica Nina Power, analisa se, em tempos em que o futuro do trabalho é pouco promissor, deveríamos buscar alternativas.
A felicidade foi devorada pelo capitalismo, Power proclama em seus escritos, nos quais defende que nos fizeram entender a qualidade de vida como um acúmulo de posses materiais que obtemos a partir do trabalho. Por isso, em suas intervenções públicas, ela expõe a possibilidade de ser feliz com novas formas de emprego ou a ausência dele.
“As novas gerações são as que estão menos de acordo com uma existência laboral feita de horários impossíveis e salários miseráveis. O capitalismo nos vendeu que o contrário do trabalho é a vadiagem; mas os mais jovens já não compram essa ideia. Tampouco acreditam que devamos nos sentir felizes porque nossas longas jornadas de trabalho nos tornam mais produtivos”, diz Power.
Colaboradora habitual do jornal The Guardian, em um de seus artigos para o jornal, Power conta como a Loteria Nacional do Reino Unido acertou na hora de lançar um prêmio em forma de salário anual em vez de outorgar uma grande quantidade em espécie. É um sistema que também funciona na Espanha e que seus criadores explicam como “a forma de se libertar de todas as coisas irritantes do dia a dia”. Surge então a questão sobre se o trabalho é, talvez, não só uma dessas coisas irritantes, mas a maior de todas elas.
Com suas ideias, Power não está nos incentivando a abraçar uma vida ociosa, mas a buscar novas formas de ser autossuficientes no aspecto laboral. Uma das possibilidades que se apresentam para um futuro próximo é que as máquinas ocupem boa parte dos trabalhos que agora os humanos desempenham. “Nesse caso, seria uma oportunidade para prestar mais atenção a profissões próximas do cuidado humano, aquelas das quais a inteligência artificial não se pode encarregar. São trabalhos relacionados com o cuidado de bebês, idosos ou doentes, e que, na atualidade, são os mais mal pagos e os que permanecem mais ocultos em termos de reconhecimento social”, destaca.
(Héctor Llanos Martínez. https://brasil.elpais.com, 17.07.2017. Adaptado)