Questões de Concurso Para médico proctologista

As lesões precursoras nos cânceres com fenótipo metilador de ilhas CpG, diferentemente dos carcinomas colorretais que ocorrem por instabilidade cromossômica, são constituídas por pólipos serrilhados.

Os cânceres que surgem pela via da instabilidade de microssatélites são denominados fenótipo mutantes e representam 50% dos carcinomas colo retais.

APC e p53 são exemplos de oncogenes propensos ao pareamento impróprio de DNA. A perda da função de reparo (MMR) possibilita o acúmulo de mutações nesses genes que levam a formação de adenoma e câncer.

Cerca de 85% dos casos de carcinomas colorretais com instabilidade de microssatélites alta (MSH-I) se desenvolvem em consequência da perda de expressão do gene hMLH6 (MMR), causada pela hipermetilação do DNA.

A polipose associada a MUTYH é uma síndrome com padrão de herança autossômica dominante cuja mutação monoalélica do gene herdado gera o fenótipo da doença aumentando o risco de carcinoma colorretal.

o melanoma é mais frequente que o adenocarcinoma de canal anal e o tratamento é químio e radioterapia seguido de cirurgia.

a presença de um carcinoma espinocelular de 3 cm no canal anal com metástase linfonodal em região inguinal esquerda é estadiado como T1N1.

a doença de Bowden é frequentemente encontrada como achado histológico incidental após cirurgia realizada por outra causa não relacionada, em geral hemorroidas.

o HPV é a causa necessária e suficiente para o desenvolvimento do carcinoma espinocelular e de lesões intraepiteliais anais.

o carcinoma verrucoso que inclui o tumor de Buschke-Lowestein é mais comum em mulheres na sexta e sétimas décadas de vida e o tratamento é radioterapia exclusiva.

Cronkhite Canada

Turcot

Peutz Jeghers

Cowden

Polipose juvenil

A azatioprina ou a ciclosporina são drogas utilizadas no tratamento do quadro agudo grave, poupando o uso de corticosteroides e evitando complicações como a perfuração e o megacólon tóxico.

A taxa de falha do tratamento clínico em pacientes hospitalizados com o quadro grave aproxima-se de 80% sendo a cirurgia indicada na maioria dos pacientes.

O repouso intestinal e a nutrição parenteral total têm grande benefício como terapia primária da retocolite aguda grave.

Opioides e anticolinérgicos são as drogas de escolha para o controle álgico da doença.

A base do tratamento da retocolite grave são os corticosteroides em doses equivalentes a 300 mg de hidrocortisona e 48 mg de metilprednisolona.

A microbiota intestinal tende a aumentar com a criação de uma ileostomia sendo raramente encontrado o Bacteroides fragilis e comumente encontrados fungos no efluente da estomia.

A transversostomia em alça deve ser o procedimento de escolha para o desvio intestinal de uma anastomose do lado esquerdo do cólon.

A sutura manual tem melhor resultado no fechamento das colostomias quando comparada ao uso de grampeadores.

A correção de hérnia paracolostômica deve ser considerada mesmo em pacientes assintomáticos já que o risco de recidiva é baixo.

O prolapso é mais frequente nas ileostomias em alça devido à alta motilidade intestinal quando comparado às colostomias em alça.