Questões de Concurso Para médico reumatologista

O HLA-27, assim como a proteína C reativa, não é útil para o diagnóstico da EA.

O envolvimento das articulações sacroilíacas ocorre de forma simétrica em torno de 60% dos pacientes.

Em um paciente com 55 anos de idade e história de dor lombar há três semanas, deve-se realizar investigação para EA.

A ossificação observada na coluna vertebral tende a ser mais exuberante e horizontalizada na EA que na hiperostose esquelética idiopática difusa vertebral.

Nem todos os subtipos do HLA-B27 estão associados à EA.

O ecocardiograma normal é o exame indicado para excluir suspeita de hipertensão arterial pulmonar em pacientes com esclerose sistêmica limitada.

O uso de inibidores de angiotensina em pacientes com esclerose sistêmica previne a crise renal esclerodérmica.

A presença de derrame pericárdico e de índice da capacidade vital forçada (%CVF) por difusão do monóxido de carbono (%DLCO) superior a 1.8 pode sugerir hipertensão arterial pulmonar.

A doença intersticial pulmonar é prevalente na esclerose sistêmica limitada, aparecendo precocemente nos primeiros cinco anos de doença.

As alterações capilaroscópicas como deleção e dilatação capilar significativa são fortes preditores do aparecimento de esclerose sistêmica, mas não de outras doenças do tecido conjuntivo.

serosite

anemia hemolítica autoimune

presença de um dos anticorpos antifosfolípedes

manifestação articular persistente

lúpus discoide

Os pacientes com dermatomiosite apresentam menor risco de desenvolver neoplasias que os pacientes com polimiosite.

A aldolase é uma enzima mais específica que a CPK.

Com os achados na ressonância nuclear magnética do músculo, não é possível diferenciar entre a polimiosite e a miosite por corpúsculos de inclusão.

A presença do anticorpo anti-p155/140, na ausência de outros autoanticorpos, está associada ao aumento do risco de neoplasia no adulto com dermatomiosite.

Os pacientes com dermatomiosite que apresentam doença muscular provavelmente recebem esse diagnóstico.

O prognóstico de pacientes com doença indiferenciada do tecido conjuntivo geralmente é pior do que o de pacientes com doença mista do tecido conjuntivo após seguimento de longo prazo.

Não existe correlação temporal entre o aparecimento do anticorpo anti-RNP e os sintomas da doença.

A realização periódica de provas funcionais pulmonares e de ecocardiograma ajuda a detectar hipertensão arterial pulmonar incipiente de pacientes com a doença em questão.

O fenômeno de Raynaud é um achado raro em pacientes com esse tipo de doença.

A xerostomia e xeroftalmia são raramente observadas em pacientes com doença mista do tecido conjuntivo.

As terapias com antioxidantes têm apresentado resultados animadores no tratamento da artrite reumatoide.

A ação analgésica dos anti-inflamatórios deve-se à inibição das prostaglandinas, potentes neurotransmissores do estímulo doloroso.

A substância P está relacionada à transmissão da dor e encontra-se elevada no líquido sinovial de pacientes com artrite reumatoide.

Durante o processo inflamatório, os mediadores inflamatórios não influenciam na sensibilidade dos nociceptores periféricos.

Durante o processo inflamatório, a geração de espécies reativas de nitrogênio e oxigênio no espaço extracelular estimula os nociceptores, sem influenciar na resposta inflamatória.

tabagismo

baixas temperaturas

dieta pobre em ômega 3

dieta pobre em selênio

exposição a sílica

Assim como a ferritina, a ferritina glicosilada também é um marcador inflamatório da doença de Still que se altera juntamente com a atividade da doença. A elevação de ambas não é observada em outras doenças reumáticas.

Nas espondiloartrites, assim como na artrite reumatoide, a velocidade de hemossedimentação e a proteína C reativa estão elevadas nas mesmas proporções.

Na artrite reumatoide, a progressão radiográfica se correlaciona melhor com a proteína C reativa do que com a velocidade de hemossedimentação.

A velocidade de hemossedimentação, apesar de inespecífica, é útil na avaliação indireta do processo inflamatório, pois só é alterada cerca de 48 horas após a mudança na inflamação tecidual.

Na febre reumática, os marcadores alfa-1-glicoproteína ácida, proteína C reativa e velocidade de hemossedimentação se elevam, no mesmo momento, acompanhando a atividade da doença, não sendo necessário o uso de mais de um deles no acompanhamento desses pacientes.

Os movimentos forçados e/ou repetidos de flexão do antebraço podem ser a causa da síndrome do túnel radial ou do interósseo posterior.

As referidas síndromes não são consideradas no diagnóstico diferencial das epicondilites, uma vez que os sintomas neurológicos sensitivos são característicos e de fácil detecção ao exame clínico.

Na síndrome do túnel radial, observa-se dor de 3 cm a 4 cm distalmente ao epicôndilo lateral que pode ser reproduzida com a extensão do terceiro dedo da mão contra resistência.

Na síndrome do interósseo posterior, predominam os sintomas sensitivos sobre os motores, além de leve comprometimento dos extensores radiais do punho.

A síndrome do interósseo anterior normalmente exige tratamento cirúrgico.

teste de Jobe

teste da compressão ativa de O’Brien

teste da queda do braço (drop arm sing) positivo

teste de Neer positivo

sinal da apreensão

rigidez protocinética de cinco minutos

litígio trabalhista

dor que piora na posição ortostática

obesidade

dor noturna

A identificação de aumento de volume nas interfalangeanas distais sugere artrite reumatoide.

A mão em garra indica comprometimento do ramo motor do nervo mediano.

A presença de fenômeno de Raynaud e de úlceras nas polpas digitais sugere esclerose sistêmica.

O edema difuso no dorso das mãos exclui o diagnóstico de doença mista do tecido conjuntivo.

A hiperemia cutânea é observada com frequência em pacientes com artrite reumatoide.

A presença de nódulos subcutâneos dolorosos que acompanham o trajeto dos vasos é rara nessa forma de apresentação da PAN.

Aproximadamente 50% das crianças apresentam recorrências nos primeiros 2 a 3 anos de doenças, que podem estar associadas a infecções pelos estreptococos beta-hemolítico do grupo A de Lancefield.

O comprometimento sistêmico é grave, com febre elevada, artrite e serosites.

Ausência de anticorpo antinuclear (FAN), fator reumatoide e p-ANCA.

O uso da prednisona é indicado e apresenta resposta satisfatória em 100% dos casos.

O uso do ultrassom está indicado às crianças com artrite, tendinites e bursites.

A frequência dos exercícios não deve exceder o limite de três vezes por semana.

Na criança com artrite inflamatória em atividade, os exercícios com carga estão indicados para melhorar o tônus muscular.

Os exercícios isométricos devem ser executados com movimentos articulares, com o objetivo de ganho de amplitude dos movimentos.

Nas crianças com AIJ, com comprometimento de coluna cervical, deve ser realizada a avaliação da estabilidade de C1 a C3 para afastar luxação antes de se iniciarem exercícios nessa região.

plica sinovial

AIJ forma pauciarticular

doença de Osgood –Schlatter

cisto de Baker

menisco discoide

As dores apresentam localização em pequenas articulações.

A dor é preferencialmente diurna e não responde aos analgésicos.

As provas de atividade inflamatória estão elevadas durante as crises.

As crises interferem nas atividades diárias das crianças.

As crises dolorosas são intermitentes, vespertinas e noturnas, mas regridem com massagens e calor local.

febre familiar do Mediterrâneo

doença de Kawasaki

doença de Kawasaki

amigdalites estreptocócicas de repetição

lúpus eritematoso sistêmico

O tratamento com antidepressivos tricíclicos está contraindicado.

Na faixa pediátrica, há predomínio no sexo masculino.

A maioria das crianças não apresenta queixas de distúrbios do sono e da fadiga.

O mecanismo fisiopatológico é multifatorial e inclui distúrbio da percepção da dor com amplificação central e disfunção dos mecanismos antinocicepção.

É verificada presença de dor com duração mínima de três meses nos pontos de gatilho (critérios da ACR), associada a artrite e a alterações das provas inflamatórias.

As provas de atividades inflamatórias estão sempre normais.

Pancreatite aguda é a manifestação mais grave e precoce.

Insuficiência renal ocorre em 25% dos pacientes nos primeiros três meses de doença.

Imunofluorescência na biópsia de pele nas primeiras 48 horas pode demonstrar presença de depósitos de IgE+ C3 na parede do vaso.

Nas crianças com menos de cinco anos de idade, as lesões purpúricas podem estar localizadas no pavilhão auricular, e face e pode-se observar edema em couro cabeludo.

doença de Sever

doença de Kohler

coalização tarsal

distrofia simpático reflexa

navicular acessório