Questões de Concurso para Médico urologista

Q2172316

Q2172316 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo

A exoneração e a demissão são atribuições do(a) _______________ ou da autoridade competente, quando se tratar de entidade da Administração _______________ do município.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.

A

chefe do poder executivo / indireta

B

comissão de sindicância / indireta

C

chefe do poder executivo / direta

D

comissão de sindicância / direta

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Q2172315

Q2172315 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo

Sobre as formas de provimento de cargo público, prevista na Lei Complementar n.º 34/2011, é correto afirmar que

A

ao servidor em disponibilidade é facultada a contribuição para o regime de previdência.

B

na recondução, encontrando-se provido o cargo de origem aplicar-se-ão as regras que disciplinam a aposentadoria.

C

quando a reintegração gerar o deslocamento sucessivo de diversos servidores, a regra da exoneração ou disponibilidade se aplicará ao último da sucessão.

D

servidor readaptado em outro órgão ou entidade pública gera direito à readaptação no município de Santana de Parnaíba.

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Q2172314

Q2172314 Português

Texto associado

Com a vida profissional fazendo com que cada vez mais pessoas adiem a decisão de engravidar, congelar ou não os óvulos tornou-se um dos dilemas para muitas mulheres a partir dos 30 anos. O assunto é complexo e não se resume a apenas uma ajuda da ciência para lidar com uma característica biológica. O primeiro limitador é o alto custo entre R$ 15 mil a R$ 20 mil a cada retirada de óvulos – e, com frequência são necessárias várias para saber o número necessário. Mas, de uns tempos para cá, há empresas multinacionais que arcam com essa despesa. A inciativa começou no Vale do Silício, na Califórnia, em gigantes da tecnologia como Apple e Facebook para que as funcionárias adiassem a maternidade para não interromper a fase mais produtiva da vida.

Esse tipo de decisão é cada vez mais determinado pelo fator profissional, avalia o especialista em reprodução humana Carlos Alberto Petta. “Com esse recurso, as mulheres em cargo de chefia têm uma possibilidade de ascender na carreira muito maior do que anos atrás, já que a vida profissional exige dedicação, tempo e esforço”, diz ele.

A tendência, como já se verifica nas gerações mais recentes, é postergar a gravidez. “Aos 30 anos, a carreira está decolando e vai exigir mais oito ou dez anos de dedicação à empresa, o que significa menor tempo para encontrar pessoas. Por outro lado, as relações pessoais são cada vez mais difíceis. Aí temos as mulheres que não possuem parceiros nem planos, mas imaginam que um dia vão querer engravidar. Junte essas duas vertentes e temos o cenário atual”, continua Petta. Tudo isso pode gerar angústia, principalmente porque existe uma condição biológica da mulher, em que a produção de óvulos começa a declinar a partir dos 30 anos. “A gente não consegue barrar o processo de envelhecimento, mas consegue congelar, o que é uma forma da ciência corrigir uma injustiça biológica”, diz Petta.

O processo de retirada dos óvulos dura entre 10 e 12 dias e começa com injeções de hormônios na barriga para estimular o amadurecimento dos óvulos. A medicação é cara e está incluída no preço. A aspiração é com ultrassom vaginal com punção, que dura de 5 a 10 minutos, e é feita com sedação. A questão social em função da idade, a baixa autoestima por não ter um parceiro e o medo de não poder ter filhos quando surgir a oportunidade levam as mulheres a congelar os óvulos para ter uma “garantia” que permita postergar a maternidade, segundo especialistas. A pandemia foi um divisor de águas nesse mercado. Foi aí que artistas e celebridades passaram a falar do tema. Seja para contar os resultados, incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo ou para desaconselharem o uso precoce da técnica, ao menos nos moldes atuais.

Um tratamento caro e restrito como esse, invariavelmente, junta dois aspectos: a evolução da ciência e o lado comercial. Há clínicas que, em vez da família feliz, estampam mulheres jovens e bonitas nos cartazes publicitários com dizeres do tipo: “Trintou, congelou”. Outras, no fim da consulta, oferecem como lembrancinha uma vela com a frase: “Não desista da sua família”. “É um autêntico assédio. Já fui assediada de todas as formas. Hoje, uma mulher com mais de trinta anos, de determinada classe social, necessariamente, é abordada pelos ginecologistas e estimulada a congelar”, conta Raphaella Avena, de 41 anos, publicitária que não pretende congelar.

“Não recrimino quem faz, não sou contra, mas acho que essa pressão acaba desmotivando a mulher a ser mãe naturalmente depois dos 40, tentando convencê-la de que isso é impossível. Não é verdade, e eu conheço várias mulheres que engravidaram depois desta idade”, conclui Raphaella.

(Jornal O Valor, 03.03.2023. Adaptado).

Assinale a alternativa cuja frase emprega a regência em conformidade com a norma-padrão da Língua Portuguesa.

A

O tratamento que se refere o texto torna apta a gravidez de mulheres que possuem mais de 40 anos.

B

Muitas mulheres de cujo nome ainda me lembro ficaram grávidas após os 40 anos.

C

A gravidez aos 30 anos pode comprometer a carreira profissional, com o que muitas mulheres não discordam.

D

Muitas mulheres não engravidam priorizando ao trabalho, do qual dificilmente se integrarão depois de certa idade.

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Q2172313

Q2172313 Português

Texto associado

Com a vida profissional fazendo com que cada vez mais pessoas adiem a decisão de engravidar, congelar ou não os óvulos tornou-se um dos dilemas para muitas mulheres a partir dos 30 anos. O assunto é complexo e não se resume a apenas uma ajuda da ciência para lidar com uma característica biológica. O primeiro limitador é o alto custo entre R$ 15 mil a R$ 20 mil a cada retirada de óvulos – e, com frequência são necessárias várias para saber o número necessário. Mas, de uns tempos para cá, há empresas multinacionais que arcam com essa despesa. A inciativa começou no Vale do Silício, na Califórnia, em gigantes da tecnologia como Apple e Facebook para que as funcionárias adiassem a maternidade para não interromper a fase mais produtiva da vida.

Esse tipo de decisão é cada vez mais determinado pelo fator profissional, avalia o especialista em reprodução humana Carlos Alberto Petta. “Com esse recurso, as mulheres em cargo de chefia têm uma possibilidade de ascender na carreira muito maior do que anos atrás, já que a vida profissional exige dedicação, tempo e esforço”, diz ele.

A tendência, como já se verifica nas gerações mais recentes, é postergar a gravidez. “Aos 30 anos, a carreira está decolando e vai exigir mais oito ou dez anos de dedicação à empresa, o que significa menor tempo para encontrar pessoas. Por outro lado, as relações pessoais são cada vez mais difíceis. Aí temos as mulheres que não possuem parceiros nem planos, mas imaginam que um dia vão querer engravidar. Junte essas duas vertentes e temos o cenário atual”, continua Petta. Tudo isso pode gerar angústia, principalmente porque existe uma condição biológica da mulher, em que a produção de óvulos começa a declinar a partir dos 30 anos. “A gente não consegue barrar o processo de envelhecimento, mas consegue congelar, o que é uma forma da ciência corrigir uma injustiça biológica”, diz Petta.

O processo de retirada dos óvulos dura entre 10 e 12 dias e começa com injeções de hormônios na barriga para estimular o amadurecimento dos óvulos. A medicação é cara e está incluída no preço. A aspiração é com ultrassom vaginal com punção, que dura de 5 a 10 minutos, e é feita com sedação. A questão social em função da idade, a baixa autoestima por não ter um parceiro e o medo de não poder ter filhos quando surgir a oportunidade levam as mulheres a congelar os óvulos para ter uma “garantia” que permita postergar a maternidade, segundo especialistas. A pandemia foi um divisor de águas nesse mercado. Foi aí que artistas e celebridades passaram a falar do tema. Seja para contar os resultados, incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo ou para desaconselharem o uso precoce da técnica, ao menos nos moldes atuais.

Um tratamento caro e restrito como esse, invariavelmente, junta dois aspectos: a evolução da ciência e o lado comercial. Há clínicas que, em vez da família feliz, estampam mulheres jovens e bonitas nos cartazes publicitários com dizeres do tipo: “Trintou, congelou”. Outras, no fim da consulta, oferecem como lembrancinha uma vela com a frase: “Não desista da sua família”. “É um autêntico assédio. Já fui assediada de todas as formas. Hoje, uma mulher com mais de trinta anos, de determinada classe social, necessariamente, é abordada pelos ginecologistas e estimulada a congelar”, conta Raphaella Avena, de 41 anos, publicitária que não pretende congelar.

“Não recrimino quem faz, não sou contra, mas acho que essa pressão acaba desmotivando a mulher a ser mãe naturalmente depois dos 40, tentando convencê-la de que isso é impossível. Não é verdade, e eu conheço várias mulheres que engravidaram depois desta idade”, conclui Raphaella.

(Jornal O Valor, 03.03.2023. Adaptado).

Assinale a alternativa cujos termos entre parêntesis substituam as palavras destacadas, em conformidade com a norma-padrão da Língua Portuguesa.

A

... essa pressão acaba “desmotivando a mulher”. (desmotivando-lhe)

B

... significa menor tempo para “encontrar pessoas”. (encontra-as)

C

... cada vez mais pessoas “adiem a decisão” de engravidar. (adiem-na)

D

... “oferecem” como lembrancinha “uma vela”. (oferecê-la)

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Q2172312

Q2172312 Português

Texto associado

Com a vida profissional fazendo com que cada vez mais pessoas adiem a decisão de engravidar, congelar ou não os óvulos tornou-se um dos dilemas para muitas mulheres a partir dos 30 anos. O assunto é complexo e não se resume a apenas uma ajuda da ciência para lidar com uma característica biológica. O primeiro limitador é o alto custo entre R$ 15 mil a R$ 20 mil a cada retirada de óvulos – e, com frequência são necessárias várias para saber o número necessário. Mas, de uns tempos para cá, há empresas multinacionais que arcam com essa despesa. A inciativa começou no Vale do Silício, na Califórnia, em gigantes da tecnologia como Apple e Facebook para que as funcionárias adiassem a maternidade para não interromper a fase mais produtiva da vida.

Esse tipo de decisão é cada vez mais determinado pelo fator profissional, avalia o especialista em reprodução humana Carlos Alberto Petta. “Com esse recurso, as mulheres em cargo de chefia têm uma possibilidade de ascender na carreira muito maior do que anos atrás, já que a vida profissional exige dedicação, tempo e esforço”, diz ele.

A tendência, como já se verifica nas gerações mais recentes, é postergar a gravidez. “Aos 30 anos, a carreira está decolando e vai exigir mais oito ou dez anos de dedicação à empresa, o que significa menor tempo para encontrar pessoas. Por outro lado, as relações pessoais são cada vez mais difíceis. Aí temos as mulheres que não possuem parceiros nem planos, mas imaginam que um dia vão querer engravidar. Junte essas duas vertentes e temos o cenário atual”, continua Petta. Tudo isso pode gerar angústia, principalmente porque existe uma condição biológica da mulher, em que a produção de óvulos começa a declinar a partir dos 30 anos. “A gente não consegue barrar o processo de envelhecimento, mas consegue congelar, o que é uma forma da ciência corrigir uma injustiça biológica”, diz Petta.

O processo de retirada dos óvulos dura entre 10 e 12 dias e começa com injeções de hormônios na barriga para estimular o amadurecimento dos óvulos. A medicação é cara e está incluída no preço. A aspiração é com ultrassom vaginal com punção, que dura de 5 a 10 minutos, e é feita com sedação. A questão social em função da idade, a baixa autoestima por não ter um parceiro e o medo de não poder ter filhos quando surgir a oportunidade levam as mulheres a congelar os óvulos para ter uma “garantia” que permita postergar a maternidade, segundo especialistas. A pandemia foi um divisor de águas nesse mercado. Foi aí que artistas e celebridades passaram a falar do tema. Seja para contar os resultados, incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo ou para desaconselharem o uso precoce da técnica, ao menos nos moldes atuais.

Um tratamento caro e restrito como esse, invariavelmente, junta dois aspectos: a evolução da ciência e o lado comercial. Há clínicas que, em vez da família feliz, estampam mulheres jovens e bonitas nos cartazes publicitários com dizeres do tipo: “Trintou, congelou”. Outras, no fim da consulta, oferecem como lembrancinha uma vela com a frase: “Não desista da sua família”. “É um autêntico assédio. Já fui assediada de todas as formas. Hoje, uma mulher com mais de trinta anos, de determinada classe social, necessariamente, é abordada pelos ginecologistas e estimulada a congelar”, conta Raphaella Avena, de 41 anos, publicitária que não pretende congelar.

“Não recrimino quem faz, não sou contra, mas acho que essa pressão acaba desmotivando a mulher a ser mãe naturalmente depois dos 40, tentando convencê-la de que isso é impossível. Não é verdade, e eu conheço várias mulheres que engravidaram depois desta idade”, conclui Raphaella.

(Jornal O Valor, 03.03.2023. Adaptado).

Assinale a alternativa cuja reescrita do texto utiliza a pontuação em conformidade com a norma-padrão da Língua Portuguesa.

A

Assuntos como idade e carreira profissional dentre outros, continuam a pautar o congelamento de óvulos.

B

As mulheres não precisam abandonar mais o trabalho que, em outros tempos impunha-se por falta de recursos.

C

As pessoas que escolhem, este tipo de serviço, devem estar conscientes dos gastos elevados que terão.

D

Quando atingirem uma idade considerada delicada para a gestação, as mulheres que congelaram seus óvulos poderão engravidar.

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Q2172311

Q2172311 Português

Texto associado

Com a vida profissional fazendo com que cada vez mais pessoas adiem a decisão de engravidar, congelar ou não os óvulos tornou-se um dos dilemas para muitas mulheres a partir dos 30 anos. O assunto é complexo e não se resume a apenas uma ajuda da ciência para lidar com uma característica biológica. O primeiro limitador é o alto custo entre R$ 15 mil a R$ 20 mil a cada retirada de óvulos – e, com frequência são necessárias várias para saber o número necessário. Mas, de uns tempos para cá, há empresas multinacionais que arcam com essa despesa. A inciativa começou no Vale do Silício, na Califórnia, em gigantes da tecnologia como Apple e Facebook para que as funcionárias adiassem a maternidade para não interromper a fase mais produtiva da vida.

Esse tipo de decisão é cada vez mais determinado pelo fator profissional, avalia o especialista em reprodução humana Carlos Alberto Petta. “Com esse recurso, as mulheres em cargo de chefia têm uma possibilidade de ascender na carreira muito maior do que anos atrás, já que a vida profissional exige dedicação, tempo e esforço”, diz ele.

A tendência, como já se verifica nas gerações mais recentes, é postergar a gravidez. “Aos 30 anos, a carreira está decolando e vai exigir mais oito ou dez anos de dedicação à empresa, o que significa menor tempo para encontrar pessoas. Por outro lado, as relações pessoais são cada vez mais difíceis. Aí temos as mulheres que não possuem parceiros nem planos, mas imaginam que um dia vão querer engravidar. Junte essas duas vertentes e temos o cenário atual”, continua Petta. Tudo isso pode gerar angústia, principalmente porque existe uma condição biológica da mulher, em que a produção de óvulos começa a declinar a partir dos 30 anos. “A gente não consegue barrar o processo de envelhecimento, mas consegue congelar, o que é uma forma da ciência corrigir uma injustiça biológica”, diz Petta.

O processo de retirada dos óvulos dura entre 10 e 12 dias e começa com injeções de hormônios na barriga para estimular o amadurecimento dos óvulos. A medicação é cara e está incluída no preço. A aspiração é com ultrassom vaginal com punção, que dura de 5 a 10 minutos, e é feita com sedação. A questão social em função da idade, a baixa autoestima por não ter um parceiro e o medo de não poder ter filhos quando surgir a oportunidade levam as mulheres a congelar os óvulos para ter uma “garantia” que permita postergar a maternidade, segundo especialistas. A pandemia foi um divisor de águas nesse mercado. Foi aí que artistas e celebridades passaram a falar do tema. Seja para contar os resultados, incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo ou para desaconselharem o uso precoce da técnica, ao menos nos moldes atuais.

Um tratamento caro e restrito como esse, invariavelmente, junta dois aspectos: a evolução da ciência e o lado comercial. Há clínicas que, em vez da família feliz, estampam mulheres jovens e bonitas nos cartazes publicitários com dizeres do tipo: “Trintou, congelou”. Outras, no fim da consulta, oferecem como lembrancinha uma vela com a frase: “Não desista da sua família”. “É um autêntico assédio. Já fui assediada de todas as formas. Hoje, uma mulher com mais de trinta anos, de determinada classe social, necessariamente, é abordada pelos ginecologistas e estimulada a congelar”, conta Raphaella Avena, de 41 anos, publicitária que não pretende congelar.

“Não recrimino quem faz, não sou contra, mas acho que essa pressão acaba desmotivando a mulher a ser mãe naturalmente depois dos 40, tentando convencê-la de que isso é impossível. Não é verdade, e eu conheço várias mulheres que engravidaram depois desta idade”, conclui Raphaella.

(Jornal O Valor, 03.03.2023. Adaptado).

Assinale a alternativa cuja frase utiliza palavra com sentido figurado.

A

A pandemia foi um divisor de águas nesse mercado.

B

O assunto é complexo e não se resume a apenas uma ajuda da ciência para lidar com uma característica biológica.

C

Com a vida profissional fazendo com que cada vez mais pessoas adiem a decisão de engravidar, congelar ou não os óvulos tornou-se um dos dilemas para muitas mulheres a partir dos 30 anos.

D

A tendência, como já se verifica nas gerações mais recentes, é postergar a gravidez.

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Q2172310

Q2172310 Português

Texto associado

Com a vida profissional fazendo com que cada vez mais pessoas adiem a decisão de engravidar, congelar ou não os óvulos tornou-se um dos dilemas para muitas mulheres a partir dos 30 anos. O assunto é complexo e não se resume a apenas uma ajuda da ciência para lidar com uma característica biológica. O primeiro limitador é o alto custo entre R$ 15 mil a R$ 20 mil a cada retirada de óvulos – e, com frequência são necessárias várias para saber o número necessário. Mas, de uns tempos para cá, há empresas multinacionais que arcam com essa despesa. A inciativa começou no Vale do Silício, na Califórnia, em gigantes da tecnologia como Apple e Facebook para que as funcionárias adiassem a maternidade para não interromper a fase mais produtiva da vida.

Esse tipo de decisão é cada vez mais determinado pelo fator profissional, avalia o especialista em reprodução humana Carlos Alberto Petta. “Com esse recurso, as mulheres em cargo de chefia têm uma possibilidade de ascender na carreira muito maior do que anos atrás, já que a vida profissional exige dedicação, tempo e esforço”, diz ele.

A tendência, como já se verifica nas gerações mais recentes, é postergar a gravidez. “Aos 30 anos, a carreira está decolando e vai exigir mais oito ou dez anos de dedicação à empresa, o que significa menor tempo para encontrar pessoas. Por outro lado, as relações pessoais são cada vez mais difíceis. Aí temos as mulheres que não possuem parceiros nem planos, mas imaginam que um dia vão querer engravidar. Junte essas duas vertentes e temos o cenário atual”, continua Petta. Tudo isso pode gerar angústia, principalmente porque existe uma condição biológica da mulher, em que a produção de óvulos começa a declinar a partir dos 30 anos. “A gente não consegue barrar o processo de envelhecimento, mas consegue congelar, o que é uma forma da ciência corrigir uma injustiça biológica”, diz Petta.

O processo de retirada dos óvulos dura entre 10 e 12 dias e começa com injeções de hormônios na barriga para estimular o amadurecimento dos óvulos. A medicação é cara e está incluída no preço. A aspiração é com ultrassom vaginal com punção, que dura de 5 a 10 minutos, e é feita com sedação. A questão social em função da idade, a baixa autoestima por não ter um parceiro e o medo de não poder ter filhos quando surgir a oportunidade levam as mulheres a congelar os óvulos para ter uma “garantia” que permita postergar a maternidade, segundo especialistas. A pandemia foi um divisor de águas nesse mercado. Foi aí que artistas e celebridades passaram a falar do tema. Seja para contar os resultados, incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo ou para desaconselharem o uso precoce da técnica, ao menos nos moldes atuais.

Um tratamento caro e restrito como esse, invariavelmente, junta dois aspectos: a evolução da ciência e o lado comercial. Há clínicas que, em vez da família feliz, estampam mulheres jovens e bonitas nos cartazes publicitários com dizeres do tipo: “Trintou, congelou”. Outras, no fim da consulta, oferecem como lembrancinha uma vela com a frase: “Não desista da sua família”. “É um autêntico assédio. Já fui assediada de todas as formas. Hoje, uma mulher com mais de trinta anos, de determinada classe social, necessariamente, é abordada pelos ginecologistas e estimulada a congelar”, conta Raphaella Avena, de 41 anos, publicitária que não pretende congelar.

“Não recrimino quem faz, não sou contra, mas acho que essa pressão acaba desmotivando a mulher a ser mãe naturalmente depois dos 40, tentando convencê-la de que isso é impossível. Não é verdade, e eu conheço várias mulheres que engravidaram depois desta idade”, conclui Raphaella.

(Jornal O Valor, 03.03.2023. Adaptado).

De acordo com o texto, é correto afirmar que o(a)

A

questão acerca do congelamento dos óvulos deve ser considerada cuidadosamente, visto que ainda que aceita pela comunidade científica, ela não exclui interesses econômicos e a possibilidade de uma gravidez natural, mesmo para mulheres com certa idade.

B

tendência atual é de que mulheres que atingiram um sucesso profissional, principalmente após os 40 anos, vivenciem certos conflitos existenciais que serão sanados com a gravidez.

C

modelo de vida herdado de uma concepção de mundo ainda patriarcal tem forçado, ainda hoje, mulheres a renunciarem seu lugar no mercado de trabalho a fim de cumprir um papel materno.

D

congelamento de óvulos tem sido questionado pela medicina mais tradicional, haja vista que ele causa à paciente efeitos colaterais irreparáveis, sobretudo em mulheres que já não estão em idade fértil.

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Q2160724

Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Médico / Área: Urologia |

Q2160724 Medicina

Analise as afirmações abaixo sobre a bexiga neurogênica (BN).

I A BN flácida é caracterizada por capacidade baixa, presença de contrações voluntárias do detrusor e diminuição do tono do esfíncter externo.
II IA causa mais comum de BN flácida é a lesão traumática da medula espinal no centro da micção sacral (S2-4).
III A maioria das lesões da medula acima do centro de micção sacral causará hiperatividade vesical.
IV Se a lesão é acima do centro de micção pontino, em geral ocorre dissinergia detrusor-esfincter estriado.

Estão corretas:

A

somente II e III.

B

somente I e IV.

C

somente I, II e III.

D

somente II, III e IV.

E

I, II, III e IV.

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Q2160723

Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Médico / Área: Urologia |

Q2160723 Medicina

Assinale a opção correta em relação aos indivíduos portadores de cálculo de cistina:

A

São acometidos principalmente na idade adulta

B

Apresentam alteração hereditária autossômica dominante

C

São acometidos em cerca de 10% das vezes

D

Tendem a apresentar PH urinário >5

E

Apresentam tendência a acometimento renal bilateral

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Q2160722

Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Médico / Área: Urologia |

Q2160722 Medicina

Em uma gestação normal, os testículos alcançam o saco escrotal no final do

A

quinto mês.

B

sexto mês.

C

sétimo mês.

D

oitavo mês.

E

nono mês.

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Q2160720

Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Médico / Área: Urologia |

Q2160720 Medicina

Homem, 21 anos, apresenta úlcera genital dolorosa, de borda irregular, da qual se isola Hemophilus ducreyi. Indique tratamento AUSENTE das sugestões do Ministério da Saúde para o tratamento deste paciente.

A

ceftriaxona 250 mg IM, dose única.

B

azitromicina 1 g VO, dose única.

C

ciprofloxacina 500 mg VO de 12/12h por 3 dias.

D

eritromocina 500 mg VO de 6/6h por 7 dias.

E

doxiclina 100 mg VO de 12/12 por 3 dias.

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Q2160719

Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Médico / Área: Urologia |

Q2160719 Medicina

O ducto deferente origina-se embriológicamente do(s):

A

ducto de Wolff.

B

ducto mesonéfrico.

C

túbulos mesonéfricos.

D

ducto paramesonéfrico.

E

ductos coletores.

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Q2160718

Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Médico / Área: Urologia |

Q2160718 Medicina

A classificação das lesões traumáticas renais tem como objetivo estabelecer critérios de tratamento segundo a gravidade da lesão. A laceraçâo do parênquima (única ou múltipla) estendendo-se para o sistema coletor do rim, assim como a trombose da artéria renal por trauma contuso, são classificados como grau:

A

II.

B

III.

C

IV.

D

V.

E

VI.

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Q2160717

Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Médico / Área: Urologia |

Q2160717 Medicina

Com relação a doença de Bowen é correto afirmar que:

A

sua forma de apresentação mais comum é a de uma placa branca, geralmente envolvendo o meato e o exame histológico revela acantose, hiperceratose e paraceratose.

B

caracteriza-se por lesão que aparece como uma placa vermelha com incrustações geralmente envolvendo a haste do pênis.

C

é uma lesão vermelha, aveludada, com ulcerações, que geralmente envolve a glande.

D

é uma condição rara que é vista como uma placa branca que se origina no prepúcio ou na glande e geralmente não envolve o meato. O exame microscópico revela atrofia da epiderme e anormalidades na deposição de colágeno.

E

em geral se exterioriza como lesão amarelada ou branco acinzentada bem circunscrita e microscopicamente apresenta conteúdo heterogêneo, com quantidades misturadas de componentes epiteliais e de estroma.

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Q2160716

Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Médico / Área: Urologia |

Q2160716 Medicina

Indique o tipo de tumor de testículo mais frequente em lactentes e crianças.

A

Linfoma.

B

Sarcoma.

C

Ccoriocarcinoma.

D

Tumor do seio endodérmico.

E

Tumores de células de Leydig.

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Q2160715

Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Médico / Área: Urologia |

Q2160715 Medicina

A pielonefrite enfisematosa é uma forma particularmente grave de comprometimento renal, que está associada a produção de gás nos tecidos renais e perinefréticos. Ela ocorre quase exclusivamente em pacientes diabéticos e o agente etiológico mais comum é:

A

Escherichia coli.

B

Fusobacterium nucleatum.

C

Clostridium perfringens.

D

Bacteroides fragilis.

E

Clostricium difficile.

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Q2160714

Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Médico / Área: Urologia |

Q2160714 Medicina

Indique a melhor opção terapêutica para uma paciente de 30 anos, recém casada, com queixas de incontinência urinária aos grandes esforços (tosse e espirros) somente com a bexiga repleta.

A

Cirurgia para colocação de Sling suburetral tipo TOT.

B

Fisioterapia para fortalecimento do assoalho pélvico.

C

Aplicação de Botox® intravesical.

D

Prescrição de estrogênio tópico (creme vaginal).

E

Neuroestimulçao tibial.

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Q2160713

Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Médico / Área: Urologia |

Q2160713 Medicina

Mulher de 42 anos apresenta queixas de frequência urinária aumentada, noctúria, urgência miccional e incontinência urinária de urgência há cerca de 4 meses. Fez uso de antibióticos empiricamente sem melhora. Assinale a opção que contém, respectivamente, a principal hipótese diagnóstica e o principal exame para diagnosticá-la.

A

Incontinência urinária aos esforços - Avaliação urodinâmica.

B

Cistite actínica - Cistoscopia com biópsia

C

Síndrome da bexiga dolorosa - Teste de tolerância ao potássio.

D

Síndrome da bexiga hiperativa – Urinocultura.

E

Bexiga neurogênica - Uretrocistografia.

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Q2160712

Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Médico / Área: Urologia |

Q2160712 Medicina

O Ponto de Rocco comumente realizado durante a prostatectomia radical consiste em:

A

Reconstrução das fibras musculares do colo vesical para diminuir impotência.

B

Reconstrução da fáscia endopélvica para elevar a taxa de continência.

C

Reconstrução do suporte uretral posterior para prover continência precoce.

D

Suspensão anterior do cólo vesical para prover continência precoce.

E

Síntese após a dissecção intrafascial para diminuir a impotência.

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Q2160711

Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Médico / Área: Urologia |

Q2160711 Medicina

Indique a afirmativa correta sobre à classificação histopatológica de Gleason.

A

O grau baseia-se em critérios arquiteturais.

B

Quanto maior o grau de Gleason, mais diferenciado será o tumor.

C

O grau do tumor pela biópsia geralmente não corresponde ao volume da lesão tumoral.

D

Esse sistema avalia as três maiores áreas representativas do tumor.

E

O grau e o volume do tumor não prevêem a existência de metástases ganglionares.

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Questões de Concurso Para médico urologista

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