Questões de Concurso Para auxiliar de saúde bucal

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Q2135145 Português
TEXTO 1

Jovens sem rugas aderem em massa às aplicações de Botox

      Desde os primórdios, a humanidade busca a elusiva fonte da eterna juventude, na forma de poço para os indus de 700 a.C., de rio para Alexandre, o Grande, na antiga Macedônia, e de fonte mesmo para Ponce de León, o explorador que primeiro pisou na Flórida. No fim das contas, o sonho (de certa maneira) se materializou na forma de injeção, com o lançamento, em meados dos anos 1990, do Botox, nome comercial da toxina botulínica que paralisa músculos e “congela” rugas e marcas de expressão por algum tempo. Indicadas a princípio para a faixa dos 40 a 50 anos, as aplicações de Botox com objetivo estético cresceram e se multiplicaram em ritmo frenético — atualmente são 7 milhões por ano só nos consultórios de cirurgiões plásticos, o procedimento estético mais realizado no planeta — e foram parar em rostos perfeitamente lisos, em comportamento não avalizado pela maioria dos médicos, adolescentes e jovens nos seus 20 anos estão aderindo à toxina antienvelhecimento.
    Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostram que o Botox é o procedimento mais realizado, inclusive, entre 18 e 30 anos, aí computados cirúrgicos e não invasivos, tendo sua procura crescido 300% nos últimos três anos. Espelho de todas as modinhas, o aplicativo TikTok virou palco, nos últimos meses, de jovens sem nenhuma ruga exibindo os efeitos (sutilíssimos) das aplicações — são mais de 70 milhões de postagens com a hashtag #BabyBotox. Embora faça questão de mostrar um ou outro pedacinho de pele modificado pelo Botox, o objetivo principal dessa turma é tentar prevenir a ação do tempo.
     Não é de hoje que celebridades na flor da idade apelam para o Botox. A apresentadora Angélica, 49 anos, assumiu ter começado a usar aos 14. Kylie Jenner, 25 anos, a caçula das Kardashians, não confessa a prática, mas é visivelmente “botocada” há anos. A maior parte dos médicos não só contraindica aplicar a toxina sem necessidade, como alerta que isso pode afetar o tratamento no futuro. “Não há estudos científicos que provem que usar o produto preventivamente retarda ou impede o aparecimento de rugas. É como tomar antibióticos sem sintomas, achando que assim vai evitar infecções. Não faz sentido”, afirma o cirurgião plástico Paulo Matsuda, um dos pioneiros da aplicação do Botox no mundo.
       O reinado da toxina botulínica está calcado em uma premissa básica: ela paralisa temporariamente —em média quatro meses — os músculos onde é aplicada, evitando que as linhas de expressão formem sulcos profundos e atenuando os sinais em regiões já marcadas. Salvo casos específicos, seu uso é indicado na faixa dos 30 anos. “Embora não se fale muito nisso, existe o risco de o uso prolongado criar resistência ao produto. As doses vão ficando cada vez maiores e mais frequentes, até ele poder se tornar ineficiente”, explica a cirurgiã Bárbara Machado, que foi assistente de Ivo Pitanguy por 25 anos. Além disso, paralisar constantemente uma região para evitar as rugas ali não impede que elas apareçam em outro lugar. Nenhuma dessas ponderações, no entanto, tem desestimulado pessoas de rosto lisinho a gastar 1.700 reais, em média, por aplicação. “Percebi que, quando me maquio, as linhas da testa aparecem. Se existe um procedimento disponível, por que não me antecipar ao problema?”, justifica a estudante de direito e influencer carioca Bruna Conce, 23 anos, que mora nos Estados Unidos e usa Botox há um ano.
        Os especialistas atribuem o apelo da toxina entre os jovens à hipervalorização da juventude, elevada às alturas pelas redes sociais. “Ser jovem não é mais uma fase, e sim um estilo de vida, um ideal. Tornou-se um valor central na sociedade”, resume a antropóloga Cláudia Pereira, professora da PUC-Rio. Some-se a isso a obsessão por beleza e perfeição, e está formado o tubo de pressão que domina a mente insegura dos mais novos. “É bizarro uma pessoa de 60 anos com rosto de 20. A beleza está no equilíbrio, inclusive das rugas”, reflete Volney Pitombo, vice-presidente da Sociedade Brasileira Cirurgia Plástica. Vale a pena parar e pensar antes de ceder à próxima agulhada.

(CERQUEIRA, Sofia. Disponível em: https://veja.abril.com.br/comportamento /jovens-sem-rugas-aderem-em-massa-as-aplicacoes-de-botox.)





Na passagem “[...] paralisar constantemente uma região para evitar as rugas ali não impede [...]” (4º§), a conjunção “para” estabelece relação lógico-semântica de: 
Alternativas
Q2135144 Português
TEXTO 1

Jovens sem rugas aderem em massa às aplicações de Botox

      Desde os primórdios, a humanidade busca a elusiva fonte da eterna juventude, na forma de poço para os indus de 700 a.C., de rio para Alexandre, o Grande, na antiga Macedônia, e de fonte mesmo para Ponce de León, o explorador que primeiro pisou na Flórida. No fim das contas, o sonho (de certa maneira) se materializou na forma de injeção, com o lançamento, em meados dos anos 1990, do Botox, nome comercial da toxina botulínica que paralisa músculos e “congela” rugas e marcas de expressão por algum tempo. Indicadas a princípio para a faixa dos 40 a 50 anos, as aplicações de Botox com objetivo estético cresceram e se multiplicaram em ritmo frenético — atualmente são 7 milhões por ano só nos consultórios de cirurgiões plásticos, o procedimento estético mais realizado no planeta — e foram parar em rostos perfeitamente lisos, em comportamento não avalizado pela maioria dos médicos, adolescentes e jovens nos seus 20 anos estão aderindo à toxina antienvelhecimento.
    Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostram que o Botox é o procedimento mais realizado, inclusive, entre 18 e 30 anos, aí computados cirúrgicos e não invasivos, tendo sua procura crescido 300% nos últimos três anos. Espelho de todas as modinhas, o aplicativo TikTok virou palco, nos últimos meses, de jovens sem nenhuma ruga exibindo os efeitos (sutilíssimos) das aplicações — são mais de 70 milhões de postagens com a hashtag #BabyBotox. Embora faça questão de mostrar um ou outro pedacinho de pele modificado pelo Botox, o objetivo principal dessa turma é tentar prevenir a ação do tempo.
     Não é de hoje que celebridades na flor da idade apelam para o Botox. A apresentadora Angélica, 49 anos, assumiu ter começado a usar aos 14. Kylie Jenner, 25 anos, a caçula das Kardashians, não confessa a prática, mas é visivelmente “botocada” há anos. A maior parte dos médicos não só contraindica aplicar a toxina sem necessidade, como alerta que isso pode afetar o tratamento no futuro. “Não há estudos científicos que provem que usar o produto preventivamente retarda ou impede o aparecimento de rugas. É como tomar antibióticos sem sintomas, achando que assim vai evitar infecções. Não faz sentido”, afirma o cirurgião plástico Paulo Matsuda, um dos pioneiros da aplicação do Botox no mundo.
       O reinado da toxina botulínica está calcado em uma premissa básica: ela paralisa temporariamente —em média quatro meses — os músculos onde é aplicada, evitando que as linhas de expressão formem sulcos profundos e atenuando os sinais em regiões já marcadas. Salvo casos específicos, seu uso é indicado na faixa dos 30 anos. “Embora não se fale muito nisso, existe o risco de o uso prolongado criar resistência ao produto. As doses vão ficando cada vez maiores e mais frequentes, até ele poder se tornar ineficiente”, explica a cirurgiã Bárbara Machado, que foi assistente de Ivo Pitanguy por 25 anos. Além disso, paralisar constantemente uma região para evitar as rugas ali não impede que elas apareçam em outro lugar. Nenhuma dessas ponderações, no entanto, tem desestimulado pessoas de rosto lisinho a gastar 1.700 reais, em média, por aplicação. “Percebi que, quando me maquio, as linhas da testa aparecem. Se existe um procedimento disponível, por que não me antecipar ao problema?”, justifica a estudante de direito e influencer carioca Bruna Conce, 23 anos, que mora nos Estados Unidos e usa Botox há um ano.
        Os especialistas atribuem o apelo da toxina entre os jovens à hipervalorização da juventude, elevada às alturas pelas redes sociais. “Ser jovem não é mais uma fase, e sim um estilo de vida, um ideal. Tornou-se um valor central na sociedade”, resume a antropóloga Cláudia Pereira, professora da PUC-Rio. Some-se a isso a obsessão por beleza e perfeição, e está formado o tubo de pressão que domina a mente insegura dos mais novos. “É bizarro uma pessoa de 60 anos com rosto de 20. A beleza está no equilíbrio, inclusive das rugas”, reflete Volney Pitombo, vice-presidente da Sociedade Brasileira Cirurgia Plástica. Vale a pena parar e pensar antes de ceder à próxima agulhada.

(CERQUEIRA, Sofia. Disponível em: https://veja.abril.com.br/comportamento /jovens-sem-rugas-aderem-em-massa-as-aplicacoes-de-botox.)





Em “Embora faça questão de mostrar um ou outro pedacinho de pele [...]” (2º§), o termo “embora” foi formado pelo processo morfológico de: 
Alternativas
Q2135143 Português
TEXTO 1

Jovens sem rugas aderem em massa às aplicações de Botox

      Desde os primórdios, a humanidade busca a elusiva fonte da eterna juventude, na forma de poço para os indus de 700 a.C., de rio para Alexandre, o Grande, na antiga Macedônia, e de fonte mesmo para Ponce de León, o explorador que primeiro pisou na Flórida. No fim das contas, o sonho (de certa maneira) se materializou na forma de injeção, com o lançamento, em meados dos anos 1990, do Botox, nome comercial da toxina botulínica que paralisa músculos e “congela” rugas e marcas de expressão por algum tempo. Indicadas a princípio para a faixa dos 40 a 50 anos, as aplicações de Botox com objetivo estético cresceram e se multiplicaram em ritmo frenético — atualmente são 7 milhões por ano só nos consultórios de cirurgiões plásticos, o procedimento estético mais realizado no planeta — e foram parar em rostos perfeitamente lisos, em comportamento não avalizado pela maioria dos médicos, adolescentes e jovens nos seus 20 anos estão aderindo à toxina antienvelhecimento.
    Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostram que o Botox é o procedimento mais realizado, inclusive, entre 18 e 30 anos, aí computados cirúrgicos e não invasivos, tendo sua procura crescido 300% nos últimos três anos. Espelho de todas as modinhas, o aplicativo TikTok virou palco, nos últimos meses, de jovens sem nenhuma ruga exibindo os efeitos (sutilíssimos) das aplicações — são mais de 70 milhões de postagens com a hashtag #BabyBotox. Embora faça questão de mostrar um ou outro pedacinho de pele modificado pelo Botox, o objetivo principal dessa turma é tentar prevenir a ação do tempo.
     Não é de hoje que celebridades na flor da idade apelam para o Botox. A apresentadora Angélica, 49 anos, assumiu ter começado a usar aos 14. Kylie Jenner, 25 anos, a caçula das Kardashians, não confessa a prática, mas é visivelmente “botocada” há anos. A maior parte dos médicos não só contraindica aplicar a toxina sem necessidade, como alerta que isso pode afetar o tratamento no futuro. “Não há estudos científicos que provem que usar o produto preventivamente retarda ou impede o aparecimento de rugas. É como tomar antibióticos sem sintomas, achando que assim vai evitar infecções. Não faz sentido”, afirma o cirurgião plástico Paulo Matsuda, um dos pioneiros da aplicação do Botox no mundo.
       O reinado da toxina botulínica está calcado em uma premissa básica: ela paralisa temporariamente —em média quatro meses — os músculos onde é aplicada, evitando que as linhas de expressão formem sulcos profundos e atenuando os sinais em regiões já marcadas. Salvo casos específicos, seu uso é indicado na faixa dos 30 anos. “Embora não se fale muito nisso, existe o risco de o uso prolongado criar resistência ao produto. As doses vão ficando cada vez maiores e mais frequentes, até ele poder se tornar ineficiente”, explica a cirurgiã Bárbara Machado, que foi assistente de Ivo Pitanguy por 25 anos. Além disso, paralisar constantemente uma região para evitar as rugas ali não impede que elas apareçam em outro lugar. Nenhuma dessas ponderações, no entanto, tem desestimulado pessoas de rosto lisinho a gastar 1.700 reais, em média, por aplicação. “Percebi que, quando me maquio, as linhas da testa aparecem. Se existe um procedimento disponível, por que não me antecipar ao problema?”, justifica a estudante de direito e influencer carioca Bruna Conce, 23 anos, que mora nos Estados Unidos e usa Botox há um ano.
        Os especialistas atribuem o apelo da toxina entre os jovens à hipervalorização da juventude, elevada às alturas pelas redes sociais. “Ser jovem não é mais uma fase, e sim um estilo de vida, um ideal. Tornou-se um valor central na sociedade”, resume a antropóloga Cláudia Pereira, professora da PUC-Rio. Some-se a isso a obsessão por beleza e perfeição, e está formado o tubo de pressão que domina a mente insegura dos mais novos. “É bizarro uma pessoa de 60 anos com rosto de 20. A beleza está no equilíbrio, inclusive das rugas”, reflete Volney Pitombo, vice-presidente da Sociedade Brasileira Cirurgia Plástica. Vale a pena parar e pensar antes de ceder à próxima agulhada.

(CERQUEIRA, Sofia. Disponível em: https://veja.abril.com.br/comportamento /jovens-sem-rugas-aderem-em-massa-as-aplicacoes-de-botox.)





Assinale a afirmativa que contém a INCORRETA análise do emprego do sinal de pontuação, de acordo com a passagem destacada do texto. 
Alternativas
Q2135142 Português
TEXTO 1

Jovens sem rugas aderem em massa às aplicações de Botox

      Desde os primórdios, a humanidade busca a elusiva fonte da eterna juventude, na forma de poço para os indus de 700 a.C., de rio para Alexandre, o Grande, na antiga Macedônia, e de fonte mesmo para Ponce de León, o explorador que primeiro pisou na Flórida. No fim das contas, o sonho (de certa maneira) se materializou na forma de injeção, com o lançamento, em meados dos anos 1990, do Botox, nome comercial da toxina botulínica que paralisa músculos e “congela” rugas e marcas de expressão por algum tempo. Indicadas a princípio para a faixa dos 40 a 50 anos, as aplicações de Botox com objetivo estético cresceram e se multiplicaram em ritmo frenético — atualmente são 7 milhões por ano só nos consultórios de cirurgiões plásticos, o procedimento estético mais realizado no planeta — e foram parar em rostos perfeitamente lisos, em comportamento não avalizado pela maioria dos médicos, adolescentes e jovens nos seus 20 anos estão aderindo à toxina antienvelhecimento.
    Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostram que o Botox é o procedimento mais realizado, inclusive, entre 18 e 30 anos, aí computados cirúrgicos e não invasivos, tendo sua procura crescido 300% nos últimos três anos. Espelho de todas as modinhas, o aplicativo TikTok virou palco, nos últimos meses, de jovens sem nenhuma ruga exibindo os efeitos (sutilíssimos) das aplicações — são mais de 70 milhões de postagens com a hashtag #BabyBotox. Embora faça questão de mostrar um ou outro pedacinho de pele modificado pelo Botox, o objetivo principal dessa turma é tentar prevenir a ação do tempo.
     Não é de hoje que celebridades na flor da idade apelam para o Botox. A apresentadora Angélica, 49 anos, assumiu ter começado a usar aos 14. Kylie Jenner, 25 anos, a caçula das Kardashians, não confessa a prática, mas é visivelmente “botocada” há anos. A maior parte dos médicos não só contraindica aplicar a toxina sem necessidade, como alerta que isso pode afetar o tratamento no futuro. “Não há estudos científicos que provem que usar o produto preventivamente retarda ou impede o aparecimento de rugas. É como tomar antibióticos sem sintomas, achando que assim vai evitar infecções. Não faz sentido”, afirma o cirurgião plástico Paulo Matsuda, um dos pioneiros da aplicação do Botox no mundo.
       O reinado da toxina botulínica está calcado em uma premissa básica: ela paralisa temporariamente —em média quatro meses — os músculos onde é aplicada, evitando que as linhas de expressão formem sulcos profundos e atenuando os sinais em regiões já marcadas. Salvo casos específicos, seu uso é indicado na faixa dos 30 anos. “Embora não se fale muito nisso, existe o risco de o uso prolongado criar resistência ao produto. As doses vão ficando cada vez maiores e mais frequentes, até ele poder se tornar ineficiente”, explica a cirurgiã Bárbara Machado, que foi assistente de Ivo Pitanguy por 25 anos. Além disso, paralisar constantemente uma região para evitar as rugas ali não impede que elas apareçam em outro lugar. Nenhuma dessas ponderações, no entanto, tem desestimulado pessoas de rosto lisinho a gastar 1.700 reais, em média, por aplicação. “Percebi que, quando me maquio, as linhas da testa aparecem. Se existe um procedimento disponível, por que não me antecipar ao problema?”, justifica a estudante de direito e influencer carioca Bruna Conce, 23 anos, que mora nos Estados Unidos e usa Botox há um ano.
        Os especialistas atribuem o apelo da toxina entre os jovens à hipervalorização da juventude, elevada às alturas pelas redes sociais. “Ser jovem não é mais uma fase, e sim um estilo de vida, um ideal. Tornou-se um valor central na sociedade”, resume a antropóloga Cláudia Pereira, professora da PUC-Rio. Some-se a isso a obsessão por beleza e perfeição, e está formado o tubo de pressão que domina a mente insegura dos mais novos. “É bizarro uma pessoa de 60 anos com rosto de 20. A beleza está no equilíbrio, inclusive das rugas”, reflete Volney Pitombo, vice-presidente da Sociedade Brasileira Cirurgia Plástica. Vale a pena parar e pensar antes de ceder à próxima agulhada.

(CERQUEIRA, Sofia. Disponível em: https://veja.abril.com.br/comportamento /jovens-sem-rugas-aderem-em-massa-as-aplicacoes-de-botox.)





Em “Desde os primórdios, a humanidade busca a elusiva fonte da eterna juventude [...]” (1º§). O termo “elusiva” significa, no texto: 
Alternativas
Q2135141 Português
TEXTO 1

Jovens sem rugas aderem em massa às aplicações de Botox

      Desde os primórdios, a humanidade busca a elusiva fonte da eterna juventude, na forma de poço para os indus de 700 a.C., de rio para Alexandre, o Grande, na antiga Macedônia, e de fonte mesmo para Ponce de León, o explorador que primeiro pisou na Flórida. No fim das contas, o sonho (de certa maneira) se materializou na forma de injeção, com o lançamento, em meados dos anos 1990, do Botox, nome comercial da toxina botulínica que paralisa músculos e “congela” rugas e marcas de expressão por algum tempo. Indicadas a princípio para a faixa dos 40 a 50 anos, as aplicações de Botox com objetivo estético cresceram e se multiplicaram em ritmo frenético — atualmente são 7 milhões por ano só nos consultórios de cirurgiões plásticos, o procedimento estético mais realizado no planeta — e foram parar em rostos perfeitamente lisos, em comportamento não avalizado pela maioria dos médicos, adolescentes e jovens nos seus 20 anos estão aderindo à toxina antienvelhecimento.
    Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostram que o Botox é o procedimento mais realizado, inclusive, entre 18 e 30 anos, aí computados cirúrgicos e não invasivos, tendo sua procura crescido 300% nos últimos três anos. Espelho de todas as modinhas, o aplicativo TikTok virou palco, nos últimos meses, de jovens sem nenhuma ruga exibindo os efeitos (sutilíssimos) das aplicações — são mais de 70 milhões de postagens com a hashtag #BabyBotox. Embora faça questão de mostrar um ou outro pedacinho de pele modificado pelo Botox, o objetivo principal dessa turma é tentar prevenir a ação do tempo.
     Não é de hoje que celebridades na flor da idade apelam para o Botox. A apresentadora Angélica, 49 anos, assumiu ter começado a usar aos 14. Kylie Jenner, 25 anos, a caçula das Kardashians, não confessa a prática, mas é visivelmente “botocada” há anos. A maior parte dos médicos não só contraindica aplicar a toxina sem necessidade, como alerta que isso pode afetar o tratamento no futuro. “Não há estudos científicos que provem que usar o produto preventivamente retarda ou impede o aparecimento de rugas. É como tomar antibióticos sem sintomas, achando que assim vai evitar infecções. Não faz sentido”, afirma o cirurgião plástico Paulo Matsuda, um dos pioneiros da aplicação do Botox no mundo.
       O reinado da toxina botulínica está calcado em uma premissa básica: ela paralisa temporariamente —em média quatro meses — os músculos onde é aplicada, evitando que as linhas de expressão formem sulcos profundos e atenuando os sinais em regiões já marcadas. Salvo casos específicos, seu uso é indicado na faixa dos 30 anos. “Embora não se fale muito nisso, existe o risco de o uso prolongado criar resistência ao produto. As doses vão ficando cada vez maiores e mais frequentes, até ele poder se tornar ineficiente”, explica a cirurgiã Bárbara Machado, que foi assistente de Ivo Pitanguy por 25 anos. Além disso, paralisar constantemente uma região para evitar as rugas ali não impede que elas apareçam em outro lugar. Nenhuma dessas ponderações, no entanto, tem desestimulado pessoas de rosto lisinho a gastar 1.700 reais, em média, por aplicação. “Percebi que, quando me maquio, as linhas da testa aparecem. Se existe um procedimento disponível, por que não me antecipar ao problema?”, justifica a estudante de direito e influencer carioca Bruna Conce, 23 anos, que mora nos Estados Unidos e usa Botox há um ano.
        Os especialistas atribuem o apelo da toxina entre os jovens à hipervalorização da juventude, elevada às alturas pelas redes sociais. “Ser jovem não é mais uma fase, e sim um estilo de vida, um ideal. Tornou-se um valor central na sociedade”, resume a antropóloga Cláudia Pereira, professora da PUC-Rio. Some-se a isso a obsessão por beleza e perfeição, e está formado o tubo de pressão que domina a mente insegura dos mais novos. “É bizarro uma pessoa de 60 anos com rosto de 20. A beleza está no equilíbrio, inclusive das rugas”, reflete Volney Pitombo, vice-presidente da Sociedade Brasileira Cirurgia Plástica. Vale a pena parar e pensar antes de ceder à próxima agulhada.

(CERQUEIRA, Sofia. Disponível em: https://veja.abril.com.br/comportamento /jovens-sem-rugas-aderem-em-massa-as-aplicacoes-de-botox.)





Segundo o texto, para os especialistas, usar Botox ainda muito jovem, quando a pessoa sequer apresenta marcas de expressão visíveis, pode significar, EXCETO: 
Alternativas
Q2135140 Português
TEXTO 1

Jovens sem rugas aderem em massa às aplicações de Botox

      Desde os primórdios, a humanidade busca a elusiva fonte da eterna juventude, na forma de poço para os indus de 700 a.C., de rio para Alexandre, o Grande, na antiga Macedônia, e de fonte mesmo para Ponce de León, o explorador que primeiro pisou na Flórida. No fim das contas, o sonho (de certa maneira) se materializou na forma de injeção, com o lançamento, em meados dos anos 1990, do Botox, nome comercial da toxina botulínica que paralisa músculos e “congela” rugas e marcas de expressão por algum tempo. Indicadas a princípio para a faixa dos 40 a 50 anos, as aplicações de Botox com objetivo estético cresceram e se multiplicaram em ritmo frenético — atualmente são 7 milhões por ano só nos consultórios de cirurgiões plásticos, o procedimento estético mais realizado no planeta — e foram parar em rostos perfeitamente lisos, em comportamento não avalizado pela maioria dos médicos, adolescentes e jovens nos seus 20 anos estão aderindo à toxina antienvelhecimento.
    Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostram que o Botox é o procedimento mais realizado, inclusive, entre 18 e 30 anos, aí computados cirúrgicos e não invasivos, tendo sua procura crescido 300% nos últimos três anos. Espelho de todas as modinhas, o aplicativo TikTok virou palco, nos últimos meses, de jovens sem nenhuma ruga exibindo os efeitos (sutilíssimos) das aplicações — são mais de 70 milhões de postagens com a hashtag #BabyBotox. Embora faça questão de mostrar um ou outro pedacinho de pele modificado pelo Botox, o objetivo principal dessa turma é tentar prevenir a ação do tempo.
     Não é de hoje que celebridades na flor da idade apelam para o Botox. A apresentadora Angélica, 49 anos, assumiu ter começado a usar aos 14. Kylie Jenner, 25 anos, a caçula das Kardashians, não confessa a prática, mas é visivelmente “botocada” há anos. A maior parte dos médicos não só contraindica aplicar a toxina sem necessidade, como alerta que isso pode afetar o tratamento no futuro. “Não há estudos científicos que provem que usar o produto preventivamente retarda ou impede o aparecimento de rugas. É como tomar antibióticos sem sintomas, achando que assim vai evitar infecções. Não faz sentido”, afirma o cirurgião plástico Paulo Matsuda, um dos pioneiros da aplicação do Botox no mundo.
       O reinado da toxina botulínica está calcado em uma premissa básica: ela paralisa temporariamente —em média quatro meses — os músculos onde é aplicada, evitando que as linhas de expressão formem sulcos profundos e atenuando os sinais em regiões já marcadas. Salvo casos específicos, seu uso é indicado na faixa dos 30 anos. “Embora não se fale muito nisso, existe o risco de o uso prolongado criar resistência ao produto. As doses vão ficando cada vez maiores e mais frequentes, até ele poder se tornar ineficiente”, explica a cirurgiã Bárbara Machado, que foi assistente de Ivo Pitanguy por 25 anos. Além disso, paralisar constantemente uma região para evitar as rugas ali não impede que elas apareçam em outro lugar. Nenhuma dessas ponderações, no entanto, tem desestimulado pessoas de rosto lisinho a gastar 1.700 reais, em média, por aplicação. “Percebi que, quando me maquio, as linhas da testa aparecem. Se existe um procedimento disponível, por que não me antecipar ao problema?”, justifica a estudante de direito e influencer carioca Bruna Conce, 23 anos, que mora nos Estados Unidos e usa Botox há um ano.
        Os especialistas atribuem o apelo da toxina entre os jovens à hipervalorização da juventude, elevada às alturas pelas redes sociais. “Ser jovem não é mais uma fase, e sim um estilo de vida, um ideal. Tornou-se um valor central na sociedade”, resume a antropóloga Cláudia Pereira, professora da PUC-Rio. Some-se a isso a obsessão por beleza e perfeição, e está formado o tubo de pressão que domina a mente insegura dos mais novos. “É bizarro uma pessoa de 60 anos com rosto de 20. A beleza está no equilíbrio, inclusive das rugas”, reflete Volney Pitombo, vice-presidente da Sociedade Brasileira Cirurgia Plástica. Vale a pena parar e pensar antes de ceder à próxima agulhada.

(CERQUEIRA, Sofia. Disponível em: https://veja.abril.com.br/comportamento /jovens-sem-rugas-aderem-em-massa-as-aplicacoes-de-botox.)





De acordo com o texto, os jovens recorrem à toxina botulínica cada vez mais cedo porque 
Alternativas
Q2135139 Português
TEXTO 1

Jovens sem rugas aderem em massa às aplicações de Botox

      Desde os primórdios, a humanidade busca a elusiva fonte da eterna juventude, na forma de poço para os indus de 700 a.C., de rio para Alexandre, o Grande, na antiga Macedônia, e de fonte mesmo para Ponce de León, o explorador que primeiro pisou na Flórida. No fim das contas, o sonho (de certa maneira) se materializou na forma de injeção, com o lançamento, em meados dos anos 1990, do Botox, nome comercial da toxina botulínica que paralisa músculos e “congela” rugas e marcas de expressão por algum tempo. Indicadas a princípio para a faixa dos 40 a 50 anos, as aplicações de Botox com objetivo estético cresceram e se multiplicaram em ritmo frenético — atualmente são 7 milhões por ano só nos consultórios de cirurgiões plásticos, o procedimento estético mais realizado no planeta — e foram parar em rostos perfeitamente lisos, em comportamento não avalizado pela maioria dos médicos, adolescentes e jovens nos seus 20 anos estão aderindo à toxina antienvelhecimento.
    Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostram que o Botox é o procedimento mais realizado, inclusive, entre 18 e 30 anos, aí computados cirúrgicos e não invasivos, tendo sua procura crescido 300% nos últimos três anos. Espelho de todas as modinhas, o aplicativo TikTok virou palco, nos últimos meses, de jovens sem nenhuma ruga exibindo os efeitos (sutilíssimos) das aplicações — são mais de 70 milhões de postagens com a hashtag #BabyBotox. Embora faça questão de mostrar um ou outro pedacinho de pele modificado pelo Botox, o objetivo principal dessa turma é tentar prevenir a ação do tempo.
     Não é de hoje que celebridades na flor da idade apelam para o Botox. A apresentadora Angélica, 49 anos, assumiu ter começado a usar aos 14. Kylie Jenner, 25 anos, a caçula das Kardashians, não confessa a prática, mas é visivelmente “botocada” há anos. A maior parte dos médicos não só contraindica aplicar a toxina sem necessidade, como alerta que isso pode afetar o tratamento no futuro. “Não há estudos científicos que provem que usar o produto preventivamente retarda ou impede o aparecimento de rugas. É como tomar antibióticos sem sintomas, achando que assim vai evitar infecções. Não faz sentido”, afirma o cirurgião plástico Paulo Matsuda, um dos pioneiros da aplicação do Botox no mundo.
       O reinado da toxina botulínica está calcado em uma premissa básica: ela paralisa temporariamente —em média quatro meses — os músculos onde é aplicada, evitando que as linhas de expressão formem sulcos profundos e atenuando os sinais em regiões já marcadas. Salvo casos específicos, seu uso é indicado na faixa dos 30 anos. “Embora não se fale muito nisso, existe o risco de o uso prolongado criar resistência ao produto. As doses vão ficando cada vez maiores e mais frequentes, até ele poder se tornar ineficiente”, explica a cirurgiã Bárbara Machado, que foi assistente de Ivo Pitanguy por 25 anos. Além disso, paralisar constantemente uma região para evitar as rugas ali não impede que elas apareçam em outro lugar. Nenhuma dessas ponderações, no entanto, tem desestimulado pessoas de rosto lisinho a gastar 1.700 reais, em média, por aplicação. “Percebi que, quando me maquio, as linhas da testa aparecem. Se existe um procedimento disponível, por que não me antecipar ao problema?”, justifica a estudante de direito e influencer carioca Bruna Conce, 23 anos, que mora nos Estados Unidos e usa Botox há um ano.
        Os especialistas atribuem o apelo da toxina entre os jovens à hipervalorização da juventude, elevada às alturas pelas redes sociais. “Ser jovem não é mais uma fase, e sim um estilo de vida, um ideal. Tornou-se um valor central na sociedade”, resume a antropóloga Cláudia Pereira, professora da PUC-Rio. Some-se a isso a obsessão por beleza e perfeição, e está formado o tubo de pressão que domina a mente insegura dos mais novos. “É bizarro uma pessoa de 60 anos com rosto de 20. A beleza está no equilíbrio, inclusive das rugas”, reflete Volney Pitombo, vice-presidente da Sociedade Brasileira Cirurgia Plástica. Vale a pena parar e pensar antes de ceder à próxima agulhada.

(CERQUEIRA, Sofia. Disponível em: https://veja.abril.com.br/comportamento /jovens-sem-rugas-aderem-em-massa-as-aplicacoes-de-botox.)





Releia o 1º parágrafo do texto. Só NÃO é possível depreender de sua leitura que 
Alternativas
Q2135138 Português
TEXTO 1

Jovens sem rugas aderem em massa às aplicações de Botox

      Desde os primórdios, a humanidade busca a elusiva fonte da eterna juventude, na forma de poço para os indus de 700 a.C., de rio para Alexandre, o Grande, na antiga Macedônia, e de fonte mesmo para Ponce de León, o explorador que primeiro pisou na Flórida. No fim das contas, o sonho (de certa maneira) se materializou na forma de injeção, com o lançamento, em meados dos anos 1990, do Botox, nome comercial da toxina botulínica que paralisa músculos e “congela” rugas e marcas de expressão por algum tempo. Indicadas a princípio para a faixa dos 40 a 50 anos, as aplicações de Botox com objetivo estético cresceram e se multiplicaram em ritmo frenético — atualmente são 7 milhões por ano só nos consultórios de cirurgiões plásticos, o procedimento estético mais realizado no planeta — e foram parar em rostos perfeitamente lisos, em comportamento não avalizado pela maioria dos médicos, adolescentes e jovens nos seus 20 anos estão aderindo à toxina antienvelhecimento.
    Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostram que o Botox é o procedimento mais realizado, inclusive, entre 18 e 30 anos, aí computados cirúrgicos e não invasivos, tendo sua procura crescido 300% nos últimos três anos. Espelho de todas as modinhas, o aplicativo TikTok virou palco, nos últimos meses, de jovens sem nenhuma ruga exibindo os efeitos (sutilíssimos) das aplicações — são mais de 70 milhões de postagens com a hashtag #BabyBotox. Embora faça questão de mostrar um ou outro pedacinho de pele modificado pelo Botox, o objetivo principal dessa turma é tentar prevenir a ação do tempo.
     Não é de hoje que celebridades na flor da idade apelam para o Botox. A apresentadora Angélica, 49 anos, assumiu ter começado a usar aos 14. Kylie Jenner, 25 anos, a caçula das Kardashians, não confessa a prática, mas é visivelmente “botocada” há anos. A maior parte dos médicos não só contraindica aplicar a toxina sem necessidade, como alerta que isso pode afetar o tratamento no futuro. “Não há estudos científicos que provem que usar o produto preventivamente retarda ou impede o aparecimento de rugas. É como tomar antibióticos sem sintomas, achando que assim vai evitar infecções. Não faz sentido”, afirma o cirurgião plástico Paulo Matsuda, um dos pioneiros da aplicação do Botox no mundo.
       O reinado da toxina botulínica está calcado em uma premissa básica: ela paralisa temporariamente —em média quatro meses — os músculos onde é aplicada, evitando que as linhas de expressão formem sulcos profundos e atenuando os sinais em regiões já marcadas. Salvo casos específicos, seu uso é indicado na faixa dos 30 anos. “Embora não se fale muito nisso, existe o risco de o uso prolongado criar resistência ao produto. As doses vão ficando cada vez maiores e mais frequentes, até ele poder se tornar ineficiente”, explica a cirurgiã Bárbara Machado, que foi assistente de Ivo Pitanguy por 25 anos. Além disso, paralisar constantemente uma região para evitar as rugas ali não impede que elas apareçam em outro lugar. Nenhuma dessas ponderações, no entanto, tem desestimulado pessoas de rosto lisinho a gastar 1.700 reais, em média, por aplicação. “Percebi que, quando me maquio, as linhas da testa aparecem. Se existe um procedimento disponível, por que não me antecipar ao problema?”, justifica a estudante de direito e influencer carioca Bruna Conce, 23 anos, que mora nos Estados Unidos e usa Botox há um ano.
        Os especialistas atribuem o apelo da toxina entre os jovens à hipervalorização da juventude, elevada às alturas pelas redes sociais. “Ser jovem não é mais uma fase, e sim um estilo de vida, um ideal. Tornou-se um valor central na sociedade”, resume a antropóloga Cláudia Pereira, professora da PUC-Rio. Some-se a isso a obsessão por beleza e perfeição, e está formado o tubo de pressão que domina a mente insegura dos mais novos. “É bizarro uma pessoa de 60 anos com rosto de 20. A beleza está no equilíbrio, inclusive das rugas”, reflete Volney Pitombo, vice-presidente da Sociedade Brasileira Cirurgia Plástica. Vale a pena parar e pensar antes de ceder à próxima agulhada.

(CERQUEIRA, Sofia. Disponível em: https://veja.abril.com.br/comportamento /jovens-sem-rugas-aderem-em-massa-as-aplicacoes-de-botox.)





Acerca do uso do Botox, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2135137 Português
TEXTO 1

Jovens sem rugas aderem em massa às aplicações de Botox

      Desde os primórdios, a humanidade busca a elusiva fonte da eterna juventude, na forma de poço para os indus de 700 a.C., de rio para Alexandre, o Grande, na antiga Macedônia, e de fonte mesmo para Ponce de León, o explorador que primeiro pisou na Flórida. No fim das contas, o sonho (de certa maneira) se materializou na forma de injeção, com o lançamento, em meados dos anos 1990, do Botox, nome comercial da toxina botulínica que paralisa músculos e “congela” rugas e marcas de expressão por algum tempo. Indicadas a princípio para a faixa dos 40 a 50 anos, as aplicações de Botox com objetivo estético cresceram e se multiplicaram em ritmo frenético — atualmente são 7 milhões por ano só nos consultórios de cirurgiões plásticos, o procedimento estético mais realizado no planeta — e foram parar em rostos perfeitamente lisos, em comportamento não avalizado pela maioria dos médicos, adolescentes e jovens nos seus 20 anos estão aderindo à toxina antienvelhecimento.
    Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostram que o Botox é o procedimento mais realizado, inclusive, entre 18 e 30 anos, aí computados cirúrgicos e não invasivos, tendo sua procura crescido 300% nos últimos três anos. Espelho de todas as modinhas, o aplicativo TikTok virou palco, nos últimos meses, de jovens sem nenhuma ruga exibindo os efeitos (sutilíssimos) das aplicações — são mais de 70 milhões de postagens com a hashtag #BabyBotox. Embora faça questão de mostrar um ou outro pedacinho de pele modificado pelo Botox, o objetivo principal dessa turma é tentar prevenir a ação do tempo.
     Não é de hoje que celebridades na flor da idade apelam para o Botox. A apresentadora Angélica, 49 anos, assumiu ter começado a usar aos 14. Kylie Jenner, 25 anos, a caçula das Kardashians, não confessa a prática, mas é visivelmente “botocada” há anos. A maior parte dos médicos não só contraindica aplicar a toxina sem necessidade, como alerta que isso pode afetar o tratamento no futuro. “Não há estudos científicos que provem que usar o produto preventivamente retarda ou impede o aparecimento de rugas. É como tomar antibióticos sem sintomas, achando que assim vai evitar infecções. Não faz sentido”, afirma o cirurgião plástico Paulo Matsuda, um dos pioneiros da aplicação do Botox no mundo.
       O reinado da toxina botulínica está calcado em uma premissa básica: ela paralisa temporariamente —em média quatro meses — os músculos onde é aplicada, evitando que as linhas de expressão formem sulcos profundos e atenuando os sinais em regiões já marcadas. Salvo casos específicos, seu uso é indicado na faixa dos 30 anos. “Embora não se fale muito nisso, existe o risco de o uso prolongado criar resistência ao produto. As doses vão ficando cada vez maiores e mais frequentes, até ele poder se tornar ineficiente”, explica a cirurgiã Bárbara Machado, que foi assistente de Ivo Pitanguy por 25 anos. Além disso, paralisar constantemente uma região para evitar as rugas ali não impede que elas apareçam em outro lugar. Nenhuma dessas ponderações, no entanto, tem desestimulado pessoas de rosto lisinho a gastar 1.700 reais, em média, por aplicação. “Percebi que, quando me maquio, as linhas da testa aparecem. Se existe um procedimento disponível, por que não me antecipar ao problema?”, justifica a estudante de direito e influencer carioca Bruna Conce, 23 anos, que mora nos Estados Unidos e usa Botox há um ano.
        Os especialistas atribuem o apelo da toxina entre os jovens à hipervalorização da juventude, elevada às alturas pelas redes sociais. “Ser jovem não é mais uma fase, e sim um estilo de vida, um ideal. Tornou-se um valor central na sociedade”, resume a antropóloga Cláudia Pereira, professora da PUC-Rio. Some-se a isso a obsessão por beleza e perfeição, e está formado o tubo de pressão que domina a mente insegura dos mais novos. “É bizarro uma pessoa de 60 anos com rosto de 20. A beleza está no equilíbrio, inclusive das rugas”, reflete Volney Pitombo, vice-presidente da Sociedade Brasileira Cirurgia Plástica. Vale a pena parar e pensar antes de ceder à próxima agulhada.

(CERQUEIRA, Sofia. Disponível em: https://veja.abril.com.br/comportamento /jovens-sem-rugas-aderem-em-massa-as-aplicacoes-de-botox.)





A principal temática discutida no texto está relacionada 
Alternativas
Q2129520 Odontologia
Em conformidade com o Código de Ética Odontológica (Conselho Federal de Odontologia - CFO) CAPÍTULO IV - DAS AUDITORIAS E PERÍCIAS ODONTOLÓGICAS – analise o Art. 6º. Constitui infração ética:
  I - Deixar de atuar com absoluta isenção quando designado para servir como perito ou auditor, assim como ultrapassar os limites de suas atribuições e de sua competência.  II - Intervir, quando na qualidade de perito ou auditor, nos atos de outro profissional, ou fazer qualquer apreciação na presença do examinado, reservando suas observações, sempre fundamentadas, para o relatório sigiloso e lacrado, que deve ser encaminhado a quem de direito. III - Acumular as funções de perito/auditor e procedimentos terapêuticos odontológicos na mesma entidade prestadora de serviços odontológicos. IV - Prestar serviços de auditoria a empresas não inscritas no CRO da jurisdição em que estiver exercendo suas atividades.
Marque os incisos que estão corretos. 
Alternativas
Q2129519 Odontologia
A Lei nº 11.889, de 24 de dezembro de 2008, regulamenta o exercício das profissões de Técnico em Saúde Bucal - TSB e de Auxiliar em Saúde Bucal - ASB.
(https://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11889_2008.htm#:~:text=)
Em conformidade com o Art. 6º da Lei enunciada, marque o que não é vedado ao Técnico em Saúde Bucal.
Alternativas
Q2129518 Odontologia
Analise as informações seguintes:
  I -
A higiene oral inadequada resulta em depósitos alimentares nos dentes e nas fendas gengivais, que podem causar a inflamação das gengivas – gengivite.  II - Como resultado da higiene oral inadequada / mal cuidada, as gengivas se edemaciam e tornam-se vermelhas. III - Se as gengivas não forem bem cuidadas, ou seja, se não forem tratadas adequadamente, a doença se propaga para outras estruturas de sustentação, incluindo o osso alveolar. IV - Os cuidados adequados com a higiene oral evitam uma periodontite, isto é, inflamação e destruição do osso alveolar e ligamento periodontal.  V - A higiene oral adequada serve apenas para evitar o início de cárie provocada por açúcar.
Marque a alternativa com a série correta. 
Alternativas
Q2129517 Odontologia
A Odontologia possui diversas áreas e apesar de alguns materiais serem usados especificamente em cada uma, há aqueles materiais que são usados em todas. (...) Pensando na estrutura básica de um consultório odontológico, é indispensável a cadeira odontológica, o equipamento de raio X, autoclave, compressor e fotopolimerizador. Eles fazem para dos equipamentos, aparelhos e instrumental odontológico. (...)
(Por: Dra. Fernanda Skupin. Cirurgiã dentista) (Materiais odontológicos: conheça quais são e suas funções. (dentalspeed.com)
Nesse contexto, analise as informações com V(verdadeiro) ou F(Falso). Após análise, marque a alternativa correta.
  I -
A cadeira e o mocho devem ser ergonômicos, confortáveis e com estofamento sem costuras para promover a higienização de forma correta.  II - Autoclave é um aparelho que esteriliza os instrumentais através da produção de vapor sob pressão. III - O aparelho de Raio X é utilizado no consultório odontológico para a realização de radiografia periapicais e interproximais. IV - O compressor é um equipamento que fornece ar comprimido para o funcionamento das canetas de alta e baixa rotação, sugador, seringa tríplice e jato de bicarbonato.   V - Fotopolimerizador é um aparelho de luz led que emite um comprimento de onda e intensidade de luz que ativam a canforoquinona, responsável pela transformação do monômetro em polímero.
Alternativas
Q2129516 Odontologia
A boca desenvolve-se em parte do estomódio e em parte do assoalho da porção cranial do intestino anterior. (...) A boca também é conhecida como cavidade oral ou cavidade bucal. As partes da boca incluem: os lábios, o vestíbulo, a cavidade bucal, as gengivas, os dentes, o palato duro e o mole, a língua e as glândulas salivares.
(GOSS, Charles Mayo. Anatomia. Guanabara Koogan. R. Janeiro. Cap. 16. P.945/6.) – (Adaptado)
Sobre as “Partes da boca”, marque a alternativa com informação incorreta
Alternativas
Q2129465 História e Geografia de Estados e Municípios
Ituberá tem alguns dos mais belos cenários da Costa do Dendê (como é conhecida turisticamente a parte litorânea da região do Baixo Sul da Bahia). O Município de Ituberá é cercado de florestas de ___________________, com muitas opções de ____________________,
(https://www.bing.com/search?q=O+munic%C3%ADpio+de+Ituber%C3%A1-Ba&cvid=)
Marque a alternativa com os dados corretos e respectivos para completar as lacunas do enunciado.
Alternativas
Q2129464 História e Geografia de Estados e Municípios
Analise as informações seguintes:
I - Os rios do litoral sul da Bahia que conduzem aos planaltos situados à oeste desempenharam função decisiva no movimento de penetração e devassamento do território, que deve seu desenvolvimento inicial ao florescimento da indústria açucareira. II - Entre o passado açucareiro e o advento do cacau, como exploração organizada em bases comerciais. há uma longa fase inexpressiva na vida econômica da parte meridional da Bahia. III - Os pequenos núcleos de população, tanto os do litoral como os do interior, estes últimos localizados de preferência à margem dos rios ou surgidos, nas estradas, de amigos pousos de tropas, tinham as suas atividades resumidas quase ao indispensável a .subsistência de seus moradores.
Marque a alternativa com a série de informações que podem ser associadas aos dados históricos de Ituberá.
Alternativas
Q2129463 História e Geografia de Estados e Municípios
Marque a alternativa com a denominação que tornou Ituberá conhecida, devido a um aspecto geográfico.
Alternativas
Q2129462 História e Geografia de Estados e Municípios
Analise as informações com V(Verdadeiro) ou F(Falso). Após análise, marque a alternativa correta.
  I –
A microrregião de Ituberá foi, primitivamente, habitada pelos índios Aimorés.  II – O município de Ituberá originou-se de uma aldeia indígena, onde, no século XVIII, os jesuítas construíram a igreja de Santo André. III – Posteriormente à construção da Igreja de Santo André, os colonizadores portugueses se estabeleceram, desenvolvendo a cultura do cacau e do café, formando o povoado denominado Santarém. Com a penetração de bandeiras, na parte Sul da Bahia, toda mercadoria destinada aos desbravadores, e embarcada no porto de Salvador, era encaminhada ao porto de Santarém. 
Alternativas
Q2129461 História e Geografia de Estados e Municípios
Sobre o Município de Ituberá, analise as informações com V(Verdadeiro) ou F(Falso).
Após análise, marque a alternativa correta.
  I – Ituberá é um município brasileiro do estado da Bahia, situada na Região Litoral Sul da Bahia.  II – O município de Ituberá foi originado de uma aldeia de índios que chegaram à região no século XV. III - Ituberá situa-se também na Região Turística, denominada “Costa do Dendê”, onde estão englobadas belas praias da Bahia. 
Alternativas
Q2129460 Matemática
Se uma equipe consegue produzir 200 peças de roupa em 10 dias, quantos dias serão necessários para produzir 500 peças? 
Alternativas
Respostas
1901: A
1902: C
1903: B
1904: A
1905: C
1906: C
1907: C
1908: D
1909: D
1910: B
1911: D
1912: E
1913: C
1914: A
1915: B
1916: E
1917: C
1918: D
1919: A
1920: C