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TEXTO 2 – QUESTÕES 07 a 10
A barbárie nossa de todos os dias
Paulo Henrique Costa Mattos
1 Diante da atual onda de violência no Brasil fala-se muito de uma ameaça
2 de regressão à barbárie. A cada dia naturalizam-se as mazelas e as misérias da
3 condição humana, que em nome de um determinismo amparado pelo viés
4 tecnicista e pelas necessidades da concorrência internacional faz predominar o
5 mercado de forma absoluta e de maneira a suprimir quaisquer possibilidades
6 históricas alternativas. Os poderosos de plantão decretam que não existem
7 alternativas e muitos intelectuais, salvo algumas honrosas exceções, se
8 acomodam. Frequentemente quem quer lutar contra tudo isso é taxado de radical,
9 maluco e inconsequente, pois a única postura aceita é o comodismo, o servilismo
10 e a passividade.
11 Um das evidências mais brutais do aviltamento da condição humana e da
12 barbárie instalada é a exploração sexual infantil. A situação de violência e as
13 redes de exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil são
14 evidenciadas pelos números. Segundo a ABRAPIA (Associação brasileira
15 multiprofissional de proteção à infância e adolescência), sete crianças e
16 adolescentes sofrem abuso sexual por hora no Brasil. E a estatística é maior
17 ainda quando falamos na exploração mercantil do sexo infantil. Segundo a
18 UNICEF, o Brasil tem 937 municípios onde ocorre a exploração sexual comercial
19 infantil. Destes 937 31,8% estão concentrados no Nordeste, 25,7% no Sudeste,
20 17,3% no Sul, 11,6% no Centro-Oeste e 13,6% na Região Norte.
21 Essa é a barbárie nossa de cada dia, que está conduzindo o país a uma
22 encruzilhada existencial e a uma situação de tragédia social como nunca antes
23 vista.
http://www.socialismo.org.br/portal/questoes-sociais/113-artigo/299--a-barbarie-nossa-de-todos-os-dias
[com adaptações]
Julgue as afirmações abaixo quanto aos fatos gramaticais da língua:
I. Há um desvio de concordância em “31,8% estão concentrados no Nordeste” (linha 19).
II. O verbo “existir” em “que não existem alternativas” (linhas 6-7) está no plural porque seu sujeito é composto.
III. No enunciado “que está conduzindo o país” (linha 21), “que” é um pronome relativo e refere-se a “barbárie nossa de cada dia” (linha 21).
IV. A partícula “se” em “no Brasil fala-se muito de uma ameaça” (linha 1) e em “A cada dia naturalizam-se as mazelas” (linha 2) é, respectivamente, índice de indeterminação do sujeito e partícula apassivadora.
V. Há problemas de sintaxe no trecho “A cada dia naturalizam-se as mazelas e as misérias da condição humana, que em nome de um determinismo amparado pelo viés tecnicista e nas necessidades da concorrência internacional faz predominar o mercado de forma absoluta” (linhas 2-5).
Está correto o que se afirma em
TEXTO 2 – QUESTÕES 07 a 10
A barbárie nossa de todos os dias
Paulo Henrique Costa Mattos
1 Diante da atual onda de violência no Brasil fala-se muito de uma ameaça
2 de regressão à barbárie. A cada dia naturalizam-se as mazelas e as misérias da
3 condição humana, que em nome de um determinismo amparado pelo viés
4 tecnicista e pelas necessidades da concorrência internacional faz predominar o
5 mercado de forma absoluta e de maneira a suprimir quaisquer possibilidades
6 históricas alternativas. Os poderosos de plantão decretam que não existem
7 alternativas e muitos intelectuais, salvo algumas honrosas exceções, se
8 acomodam. Frequentemente quem quer lutar contra tudo isso é taxado de radical,
9 maluco e inconsequente, pois a única postura aceita é o comodismo, o servilismo
10 e a passividade.
11 Um das evidências mais brutais do aviltamento da condição humana e da
12 barbárie instalada é a exploração sexual infantil. A situação de violência e as
13 redes de exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil são
14 evidenciadas pelos números. Segundo a ABRAPIA (Associação brasileira
15 multiprofissional de proteção à infância e adolescência), sete crianças e
16 adolescentes sofrem abuso sexual por hora no Brasil. E a estatística é maior
17 ainda quando falamos na exploração mercantil do sexo infantil. Segundo a
18 UNICEF, o Brasil tem 937 municípios onde ocorre a exploração sexual comercial
19 infantil. Destes 937 31,8% estão concentrados no Nordeste, 25,7% no Sudeste,
20 17,3% no Sul, 11,6% no Centro-Oeste e 13,6% na Região Norte.
21 Essa é a barbárie nossa de cada dia, que está conduzindo o país a uma
22 encruzilhada existencial e a uma situação de tragédia social como nunca antes
23 vista.
http://www.socialismo.org.br/portal/questoes-sociais/113-artigo/299--a-barbarie-nossa-de-todos-os-dias
[com adaptações]
O trecho em que não há uso de palavras com sentido figurado é:
TEXTO 2 – QUESTÕES 07 a 10
A barbárie nossa de todos os dias
Paulo Henrique Costa Mattos
1 Diante da atual onda de violência no Brasil fala-se muito de uma ameaça
2 de regressão à barbárie. A cada dia naturalizam-se as mazelas e as misérias da
3 condição humana, que em nome de um determinismo amparado pelo viés
4 tecnicista e pelas necessidades da concorrência internacional faz predominar o
5 mercado de forma absoluta e de maneira a suprimir quaisquer possibilidades
6 históricas alternativas. Os poderosos de plantão decretam que não existem
7 alternativas e muitos intelectuais, salvo algumas honrosas exceções, se
8 acomodam. Frequentemente quem quer lutar contra tudo isso é taxado de radical,
9 maluco e inconsequente, pois a única postura aceita é o comodismo, o servilismo
10 e a passividade.
11 Um das evidências mais brutais do aviltamento da condição humana e da
12 barbárie instalada é a exploração sexual infantil. A situação de violência e as
13 redes de exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil são
14 evidenciadas pelos números. Segundo a ABRAPIA (Associação brasileira
15 multiprofissional de proteção à infância e adolescência), sete crianças e
16 adolescentes sofrem abuso sexual por hora no Brasil. E a estatística é maior
17 ainda quando falamos na exploração mercantil do sexo infantil. Segundo a
18 UNICEF, o Brasil tem 937 municípios onde ocorre a exploração sexual comercial
19 infantil. Destes 937 31,8% estão concentrados no Nordeste, 25,7% no Sudeste,
20 17,3% no Sul, 11,6% no Centro-Oeste e 13,6% na Região Norte.
21 Essa é a barbárie nossa de cada dia, que está conduzindo o país a uma
22 encruzilhada existencial e a uma situação de tragédia social como nunca antes
23 vista.
http://www.socialismo.org.br/portal/questoes-sociais/113-artigo/299--a-barbarie-nossa-de-todos-os-dias
[com adaptações]
Só não há desvio, em relação ao uso dos sinais de pontuação, no seguinte fragmento de texto:
TEXTO 2 – QUESTÕES 07 a 10
A barbárie nossa de todos os dias
Paulo Henrique Costa Mattos
1 Diante da atual onda de violência no Brasil fala-se muito de uma ameaça
2 de regressão à barbárie. A cada dia naturalizam-se as mazelas e as misérias da
3 condição humana, que em nome de um determinismo amparado pelo viés
4 tecnicista e pelas necessidades da concorrência internacional faz predominar o
5 mercado de forma absoluta e de maneira a suprimir quaisquer possibilidades
6 históricas alternativas. Os poderosos de plantão decretam que não existem
7 alternativas e muitos intelectuais, salvo algumas honrosas exceções, se
8 acomodam. Frequentemente quem quer lutar contra tudo isso é taxado de radical,
9 maluco e inconsequente, pois a única postura aceita é o comodismo, o servilismo
10 e a passividade.
11 Um das evidências mais brutais do aviltamento da condição humana e da
12 barbárie instalada é a exploração sexual infantil. A situação de violência e as
13 redes de exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil são
14 evidenciadas pelos números. Segundo a ABRAPIA (Associação brasileira
15 multiprofissional de proteção à infância e adolescência), sete crianças e
16 adolescentes sofrem abuso sexual por hora no Brasil. E a estatística é maior
17 ainda quando falamos na exploração mercantil do sexo infantil. Segundo a
18 UNICEF, o Brasil tem 937 municípios onde ocorre a exploração sexual comercial
19 infantil. Destes 937 31,8% estão concentrados no Nordeste, 25,7% no Sudeste,
20 17,3% no Sul, 11,6% no Centro-Oeste e 13,6% na Região Norte.
21 Essa é a barbárie nossa de cada dia, que está conduzindo o país a uma
22 encruzilhada existencial e a uma situação de tragédia social como nunca antes
23 vista.
http://www.socialismo.org.br/portal/questoes-sociais/113-artigo/299--a-barbarie-nossa-de-todos-os-dias
[com adaptações]
O autor do texto, Paulo Henrique Costa Mattos, atribui a origem da atual onda de violência que ameaça o Brasil de regressão à barbárie ao(à)
TEXTO 1 – QUESTÕES 01 a 06
Um país diante da barbárie
Marcelo O. Dantas
1 Em sua formulação clássica, o grego Aristóteles define “virtude” como a
2 capacidade de adotar posturas equilibradas diante de opções extremas e
3 radicalmente opostas. Longe de constituir mero expediente conciliador, este meio
4 termo requer do homem virtuoso lucidez e fibra, do contrário será incapaz de
5 sobrepor-se às forças dilacerantes da desrazão. Confrontado com a crise da
6 violência, nosso país ignora a lição e vai-se dividindo entre os que defendem o
7 recrudescimento das medidas repressivas e os que advogam a ampliação das
8 políticas sociais. Semelhante impasse, além de improdutivo, baseia-se numa falsa
9 antinomia. O combate ao crime e a promoção do bem-estar, quando
10 implementados de forma correta, são estratégias que se complementam e se
11 legitimam.
12 As políticas sociais – entendidas em seu aspecto mais amplo – atuam no
13 campo da profilaxia, oferecendo opções de vida ao cidadão adulto e ao jovem que
14 se forma. O sistema penal, por sua vez, visa dissuadir o indivíduo a cometer
15 crimes, ao mesmo tempo em que regula a punição dos infratores.
16 Desacompanhado de políticas sociais, semelhante sistema torna-se facilmente
17 instrumento de tirania e de perpetuação da desigualdade. Em contrapartida,
18 quando aplicadas em um ambiente de permissividade criminal e falência da
19 justiça, as políticas sociais perdem por completo sua capacidade de prevenir o
20 aumento da violência. Nos últimos anos, o Brasil avançou imensamente na área
21 social, e nem por isso a crise da segurança arrefeceu. Faltou à equação o poder
22 dissuasivo da lei.
http://nominimo.ig.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=15&text
Code=25468&date=currentDate&contentType=html
[com adaptações]
Avalie as afirmações abaixo:
I. Em “incapaz de sobrepor-se às forças dilacerantes da desrazão” (linhas 4-5), o emprego do sinal indicativo da crase é optativo.
II. Em “O sistema penal, por sua vez, visa dissuadir o indivíduo a cometer crimes” (linhas 14-15), há um desvio de regência verbal: de acordo com a norma culta, o verbo “dissuadir” rege a preposição “de”.
III. O vocábulo “implementados” (linha 10) reporta-se a “combate ao crime” (linha 9) e a “promoção do bem-estar” (linha 9), o que determina a concordância entre esses termos em gênero e número.
IV. Em “entre os que defendem o recrudescimento das medidas repressivas e os que advogam a ampliação das políticas sociais” (linhas 6-8), “os”, em suas duas ocorrências, é um pronome pessoal oblíquo e refere-se a “homens virtuosos”.
V. No enunciado “Em sua formulação clássica, o grego Aristóteles define “virtude” como a capacidade de adotar posturas equilibradas diante de opções extremas e radicalmente opostas” (linhas 1-3), predomina a função metalingüística.
Está correto o que se afirma em
TEXTO 1 – QUESTÕES 01 a 06
Um país diante da barbárie
Marcelo O. Dantas
1 Em sua formulação clássica, o grego Aristóteles define “virtude” como a
2 capacidade de adotar posturas equilibradas diante de opções extremas e
3 radicalmente opostas. Longe de constituir mero expediente conciliador, este meio
4 termo requer do homem virtuoso lucidez e fibra, do contrário será incapaz de
5 sobrepor-se às forças dilacerantes da desrazão. Confrontado com a crise da
6 violência, nosso país ignora a lição e vai-se dividindo entre os que defendem o
7 recrudescimento das medidas repressivas e os que advogam a ampliação das
8 políticas sociais. Semelhante impasse, além de improdutivo, baseia-se numa falsa
9 antinomia. O combate ao crime e a promoção do bem-estar, quando
10 implementados de forma correta, são estratégias que se complementam e se
11 legitimam.
12 As políticas sociais – entendidas em seu aspecto mais amplo – atuam no
13 campo da profilaxia, oferecendo opções de vida ao cidadão adulto e ao jovem que
14 se forma. O sistema penal, por sua vez, visa dissuadir o indivíduo a cometer
15 crimes, ao mesmo tempo em que regula a punição dos infratores.
16 Desacompanhado de políticas sociais, semelhante sistema torna-se facilmente
17 instrumento de tirania e de perpetuação da desigualdade. Em contrapartida,
18 quando aplicadas em um ambiente de permissividade criminal e falência da
19 justiça, as políticas sociais perdem por completo sua capacidade de prevenir o
20 aumento da violência. Nos últimos anos, o Brasil avançou imensamente na área
21 social, e nem por isso a crise da segurança arrefeceu. Faltou à equação o poder
22 dissuasivo da lei.
http://nominimo.ig.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=15&text
Code=25468&date=currentDate&contentType=html
[com adaptações]
Julgue as afirmações abaixo quanto às relações de sentido:
I. A locução “em contrapartida” (linha 17) significa “em compensação; por outro lado”.
II. Haverá alteração de sentido se substituirmos “antinomia” (linha 9) por “contradição”.
III. “Posturas equilibradas” (linha 2) e “meio termo” (linhas 3-4) pertencem ao mesmo campo semântico.
IV. A substituição do verbo “arrefecer” (linha 21) por “agravar” não prejudicaria o sentido nem a correção do texto.
V. A locução “nem por isso” (linha 21) poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por “nem assim”.
Está correto o que se afirma em
TEXTO 1 – QUESTÕES 01 a 06
Um país diante da barbárie
Marcelo O. Dantas
1 Em sua formulação clássica, o grego Aristóteles define “virtude” como a
2 capacidade de adotar posturas equilibradas diante de opções extremas e
3 radicalmente opostas. Longe de constituir mero expediente conciliador, este meio
4 termo requer do homem virtuoso lucidez e fibra, do contrário será incapaz de
5 sobrepor-se às forças dilacerantes da desrazão. Confrontado com a crise da
6 violência, nosso país ignora a lição e vai-se dividindo entre os que defendem o
7 recrudescimento das medidas repressivas e os que advogam a ampliação das
8 políticas sociais. Semelhante impasse, além de improdutivo, baseia-se numa falsa
9 antinomia. O combate ao crime e a promoção do bem-estar, quando
10 implementados de forma correta, são estratégias que se complementam e se
11 legitimam.
12 As políticas sociais – entendidas em seu aspecto mais amplo – atuam no
13 campo da profilaxia, oferecendo opções de vida ao cidadão adulto e ao jovem que
14 se forma. O sistema penal, por sua vez, visa dissuadir o indivíduo a cometer
15 crimes, ao mesmo tempo em que regula a punição dos infratores.
16 Desacompanhado de políticas sociais, semelhante sistema torna-se facilmente
17 instrumento de tirania e de perpetuação da desigualdade. Em contrapartida,
18 quando aplicadas em um ambiente de permissividade criminal e falência da
19 justiça, as políticas sociais perdem por completo sua capacidade de prevenir o
20 aumento da violência. Nos últimos anos, o Brasil avançou imensamente na área
21 social, e nem por isso a crise da segurança arrefeceu. Faltou à equação o poder
22 dissuasivo da lei.
http://nominimo.ig.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=15&text
Code=25468&date=currentDate&contentType=html
[com adaptações]
Segundo o autor, “As políticas sociais [...] atuam no campo da profilaxia” (linhas 12-13). Isso significa dizer que se trata de medidas capazes de
TEXTO 1 – QUESTÕES 01 a 06
Um país diante da barbárie
Marcelo O. Dantas
1 Em sua formulação clássica, o grego Aristóteles define “virtude” como a
2 capacidade de adotar posturas equilibradas diante de opções extremas e
3 radicalmente opostas. Longe de constituir mero expediente conciliador, este meio
4 termo requer do homem virtuoso lucidez e fibra, do contrário será incapaz de
5 sobrepor-se às forças dilacerantes da desrazão. Confrontado com a crise da
6 violência, nosso país ignora a lição e vai-se dividindo entre os que defendem o
7 recrudescimento das medidas repressivas e os que advogam a ampliação das
8 políticas sociais. Semelhante impasse, além de improdutivo, baseia-se numa falsa
9 antinomia. O combate ao crime e a promoção do bem-estar, quando
10 implementados de forma correta, são estratégias que se complementam e se
11 legitimam.
12 As políticas sociais – entendidas em seu aspecto mais amplo – atuam no
13 campo da profilaxia, oferecendo opções de vida ao cidadão adulto e ao jovem que
14 se forma. O sistema penal, por sua vez, visa dissuadir o indivíduo a cometer
15 crimes, ao mesmo tempo em que regula a punição dos infratores.
16 Desacompanhado de políticas sociais, semelhante sistema torna-se facilmente
17 instrumento de tirania e de perpetuação da desigualdade. Em contrapartida,
18 quando aplicadas em um ambiente de permissividade criminal e falência da
19 justiça, as políticas sociais perdem por completo sua capacidade de prevenir o
20 aumento da violência. Nos últimos anos, o Brasil avançou imensamente na área
21 social, e nem por isso a crise da segurança arrefeceu. Faltou à equação o poder
22 dissuasivo da lei.
http://nominimo.ig.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=15&text
Code=25468&date=currentDate&contentType=html
[com adaptações]
O enunciado que, sem perturbar a coerência do texto, poderia dar continuidade à oração “Faltou à equação o poder dissuasivo da lei” é
TEXTO 1 – QUESTÕES 01 a 06
Um país diante da barbárie
Marcelo O. Dantas
1 Em sua formulação clássica, o grego Aristóteles define “virtude” como a
2 capacidade de adotar posturas equilibradas diante de opções extremas e
3 radicalmente opostas. Longe de constituir mero expediente conciliador, este meio
4 termo requer do homem virtuoso lucidez e fibra, do contrário será incapaz de
5 sobrepor-se às forças dilacerantes da desrazão. Confrontado com a crise da
6 violência, nosso país ignora a lição e vai-se dividindo entre os que defendem o
7 recrudescimento das medidas repressivas e os que advogam a ampliação das
8 políticas sociais. Semelhante impasse, além de improdutivo, baseia-se numa falsa
9 antinomia. O combate ao crime e a promoção do bem-estar, quando
10 implementados de forma correta, são estratégias que se complementam e se
11 legitimam.
12 As políticas sociais – entendidas em seu aspecto mais amplo – atuam no
13 campo da profilaxia, oferecendo opções de vida ao cidadão adulto e ao jovem que
14 se forma. O sistema penal, por sua vez, visa dissuadir o indivíduo a cometer
15 crimes, ao mesmo tempo em que regula a punição dos infratores.
16 Desacompanhado de políticas sociais, semelhante sistema torna-se facilmente
17 instrumento de tirania e de perpetuação da desigualdade. Em contrapartida,
18 quando aplicadas em um ambiente de permissividade criminal e falência da
19 justiça, as políticas sociais perdem por completo sua capacidade de prevenir o
20 aumento da violência. Nos últimos anos, o Brasil avançou imensamente na área
21 social, e nem por isso a crise da segurança arrefeceu. Faltou à equação o poder
22 dissuasivo da lei.
http://nominimo.ig.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=15&text
Code=25468&date=currentDate&contentType=html
[com adaptações]
O enunciado que melhor sintetiza o pensamento do autor é
TEXTO 1 – QUESTÕES 01 a 06
Um país diante da barbárie
Marcelo O. Dantas
1 Em sua formulação clássica, o grego Aristóteles define “virtude” como a
2 capacidade de adotar posturas equilibradas diante de opções extremas e
3 radicalmente opostas. Longe de constituir mero expediente conciliador, este meio
4 termo requer do homem virtuoso lucidez e fibra, do contrário será incapaz de
5 sobrepor-se às forças dilacerantes da desrazão. Confrontado com a crise da
6 violência, nosso país ignora a lição e vai-se dividindo entre os que defendem o
7 recrudescimento das medidas repressivas e os que advogam a ampliação das
8 políticas sociais. Semelhante impasse, além de improdutivo, baseia-se numa falsa
9 antinomia. O combate ao crime e a promoção do bem-estar, quando
10 implementados de forma correta, são estratégias que se complementam e se
11 legitimam.
12 As políticas sociais – entendidas em seu aspecto mais amplo – atuam no
13 campo da profilaxia, oferecendo opções de vida ao cidadão adulto e ao jovem que
14 se forma. O sistema penal, por sua vez, visa dissuadir o indivíduo a cometer
15 crimes, ao mesmo tempo em que regula a punição dos infratores.
16 Desacompanhado de políticas sociais, semelhante sistema torna-se facilmente
17 instrumento de tirania e de perpetuação da desigualdade. Em contrapartida,
18 quando aplicadas em um ambiente de permissividade criminal e falência da
19 justiça, as políticas sociais perdem por completo sua capacidade de prevenir o
20 aumento da violência. Nos últimos anos, o Brasil avançou imensamente na área
21 social, e nem por isso a crise da segurança arrefeceu. Faltou à equação o poder
22 dissuasivo da lei.
http://nominimo.ig.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=15&text
Code=25468&date=currentDate&contentType=html
[com adaptações]
No texto “Um país diante da barbárie”, o propósito maior de Marcelo Dantas é
Analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa que as relacionam corretamente com as definições de Toxinfeção alimentar, Infecção alimentar e Intoxicação alimentar, RESPECTIVAMENTE.
I - O quadro clínico decorrente da ingestão de microrganismos patogênicos, que se multiplicam no trato gastrointestinal, produzindo toxinas ou agredindo o epitélio.
II - Ocorre pelo consumo de alimentos e/ou água contaminados com microrganismos patogênicos vivos passíveis de crescerem no trato gastrointestinal, irritarem a mucosa intestinal e invadir, por vezes, outros tecidos, causando problemas adicionais.
III - Ocorre pelo consumo de alimentos que contêm toxinas bacterianas (exotoxinas) produzidas durante o crescimento desses microrganismos nos alimentos.
Assinale a seguir a alternativa que apresente uma definição INCORRETA.
Devido ao hábito do compartilhamento de certos tipos de alimento entre tutores e seus animais, a intoxicação alimentar tem se tornado comum na clínica de pequenos animais. Um alimento que apresenta alta palatabilidade formado por carboidratos, lipídeos, aminas biogênicas, neuropeptídios e metilxantinas (teobromina e cafeína). A teobromina uma vez absorvida e distribuída no organismo, no sistema nervoso central vai competir com a adenosina, que é um inibidor pré-sináptico neuromodulador, e causa a excitação. Os animais intoxicados podem apresentar vômito, diarreia, desidratação, poliúria, náuseas, hemorragias internas e arritmias cardíacas, que podem evoluir para coma e morte. O tratamento é o suporte clínico e eliminação de todas as toxinas absorvidas, e o diagnóstico é baseado no histórico de exposição e sintomatologia. Assinale o alimento causador de intoxicação alimentar em cães que apresenta as características apresentadas:
Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose - PNCEBT, revisado pela IN 10/2017 MAPA.
Trata-se de uma doença infectocontagiosa que causa grandes impactos econômicos, que acomete primariamente equídeos. Manifesta-se de forma aguda ou crônica, e caracteriza-se pelo aparecimento de nódulos e ulcerações no trato respiratório e/ou na pele. O período de incubação pode variar de alguns dias até vários meses. Sinais como claudicação e secreções nasais auxiliam o diagnóstico. A transmissão se dá, principalmente, por via digestiva, e os principais achados patológicos são áreas de pneumonia, circulares ou não, abcessos pulmonares múltiplos, de tamanhos variados, formando cavidades. Assinale a alternativa que apresenta a doença de notificação obrigatória que melhor pode ser diagnosticada com o quadro clínico apresentado.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) tem grande preocupação com o Bem Estar Animal, e desta forma publicou as CINCO LIBERDADES como princípios a serem alcançados pelas nações signatárias na criação de animais. Assinale a alternativa que apresenta corretamente as cinco liberdades propostas pela OIE:
I - Estar livre de fome e sede;
II - Estar livre de desconforto;
III - Estar livre de dor doença e injúria;
IV - Ter liberdade para expressar os comportamentos naturais da espécie;
V - Estar livre de medo e de estresse.
As infecções provocadas pelas bactérias do gênero Salmonella são universalmente consideradas uma das principais causas de doenças transmitidas por alimentos. Analise as características apresentadas a seguir e assinale quais são características das bactérias causadas de salmoneloses.
I – Bacilos Gram-negativos;
II – São capazes de formar esporos;
III – Aeróbios estritos;
IV – catalase positivos.
A Febre Aftosa é uma enfermidade vesicular, infectocontagiosa, e o seu controle é de grande importância para a agropecuária nacional. Utilizando de seus conhecimentos sobre os métodos de controle e erradicação, e tendo como base o cenário atual, assinale a alternativa CORRETA.
Utilizando como base o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal – RIISPOA, Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017, assinale a alternativa CORRETA.
Os microrganismos capazes de formar esporos são grandes preocupações da indústria alimentícia. Quando estes encontram condições favoráveis, pode ocorrer a reversão da forma de esporo para a forma vegetativa da bactéria, e resultar na multiplicação destes microrganismos em alimentos. Assinale a opção que apresenta apenas bactérias capazes de formar esporos.