Questões de Concurso Para professor - letras

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Ano: 2018 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2018 - IF-MT - Português/Inglês |
Q2055049 Inglês
Many people learn English because they have moved into a target-language community and they need to be able to operate successfully within that community. A target-language community is a place where English is the national language - e.g. Britain, Canada, New Zealand, etc - or where it is one of the main languages of culture and commerce - e.g. India, Pakistan, Nigeria.
Some students need English for a Specific Purpose (ESP). Such students of ESP (sometimes also called English for Special Purposes) may need to learn legal language, or the language of tourism, banking or nursing, for example. An extremely popular strand of ESP is the teaching of business English, where students learn about how to operate in English in the business world. Many students need English for Academic Purposes (EAP) in order to study at an English-speaking university or college, or because they need to access English-language academic texts.
Many people learn English because they think it will be useful in some way for international communication and travel. Such students of general English often do not have a particular reason for going to English classes, but simply wish to learn to speak (and read and write) the language effectively for wherever and whenever this might be useful for them.
(Harmer, Jeremy. How to teach English. (2010, p. 11))
A frase que melhor resume o fragmento acima é:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2018 - IF-MT - Português/Inglês |
Q2055048 Linguística
I. AULA DE PORTUGUÊS

A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.

A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.
(Carlos Drummond de Andrade)

II. Um Professor de “agramática”

Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas leituras não era a beleza das frases, mas a doença delas.
Comuniquei ao Padre Ezequiel, um meu Preceptor, esse gosto esquisito.
Eu pensava que fosse um sujeito escaleno.
– Gostar de fazer defeitos na frase é muito saudável, o Padre me disse.
Ele fez um limpamento em meus receios.
O Padre falou ainda: Manoel, isso não é doença, pode muito que você carregue para o resto da vida um certo gosto por nadas…
E se riu.
Você não é de bugre? – ele continuou.
Que sim, eu respondi.
Veja que bugre só pega por desvios, não anda em estradas –
Pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os ariticuns maduros.
Há que apenas saber errar bem o seu idioma.
Esse Padre Ezequiel foi o meu primeiro professor de agramática.

(Manoel de Barros)
Segundo o narrador do texto de Manoel de Barros (texto II), o Pe. Ezequiel foi o seu “primeiro professor de agramática.” Partindo desse pressuposto, de acordo com os seus conhecimentos linguísticos, podemos afirmar que aquele docente talvez estivesse vinculado a uma determinada corrente linguística, podendo ser associado ao ensino da língua de forma:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2018 - IF-MT - Português/Inglês |
Q2055047 Linguística
I. AULA DE PORTUGUÊS

A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.

A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.
(Carlos Drummond de Andrade)

II. Um Professor de “agramática”

Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas leituras não era a beleza das frases, mas a doença delas.
Comuniquei ao Padre Ezequiel, um meu Preceptor, esse gosto esquisito.
Eu pensava que fosse um sujeito escaleno.
– Gostar de fazer defeitos na frase é muito saudável, o Padre me disse.
Ele fez um limpamento em meus receios.
O Padre falou ainda: Manoel, isso não é doença, pode muito que você carregue para o resto da vida um certo gosto por nadas…
E se riu.
Você não é de bugre? – ele continuou.
Que sim, eu respondi.
Veja que bugre só pega por desvios, não anda em estradas –
Pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os ariticuns maduros.
Há que apenas saber errar bem o seu idioma.
Esse Padre Ezequiel foi o meu primeiro professor de agramática.

(Manoel de Barros)
Para Koch & Travaglia, a coerência textual “[...] tem a ver com a boa formação em termos de interlocução comunicativa, que determina não só a possibilidade de estabelecer o sentido do texto, mas também, com frequência, qual sentido se estabelece.” (Coerência textual. 12ª ed. São Paulo: Contexto, 2001, p. 32). Ampliando esse conceito, Van Dijk e Kintsch (Strategies in Discourse Comprehension. New York: Academics Press, 1983) afirmam a existência de diversos tipos de coerência. A partir desses princípios, ao se analisar o texto de Manoel de Barros (texto II), podemos afirmar que nele, preponderantemente, as relações macroestruturais se dão através da:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2018 - IF-MT - Português/Inglês |
Q2055046 Português
I. AULA DE PORTUGUÊS

A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.

A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.
(Carlos Drummond de Andrade)

II. Um Professor de “agramática”

Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas leituras não era a beleza das frases, mas a doença delas.
Comuniquei ao Padre Ezequiel, um meu Preceptor, esse gosto esquisito.
Eu pensava que fosse um sujeito escaleno.
– Gostar de fazer defeitos na frase é muito saudável, o Padre me disse.
Ele fez um limpamento em meus receios.
O Padre falou ainda: Manoel, isso não é doença, pode muito que você carregue para o resto da vida um certo gosto por nadas…
E se riu.
Você não é de bugre? – ele continuou.
Que sim, eu respondi.
Veja que bugre só pega por desvios, não anda em estradas –
Pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os ariticuns maduros.
Há que apenas saber errar bem o seu idioma.
Esse Padre Ezequiel foi o meu primeiro professor de agramática.

(Manoel de Barros)
No poema de Drummond (texto I), pode-se afirmar que, entre outros temas, estabelece-se a relação entre língua(gem), e que pode ser atestada quando a defrontamos com a definição proposta em alguns trabalhos clássicos de linguístas famosos. Em razão disso, marque a alternativa que melhor definiria o posicionamento do eu-lírico a respeito desse assunto:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2018 - IF-MT - Português/Inglês |
Q2055045 Português
I. AULA DE PORTUGUÊS

A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.

A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.
(Carlos Drummond de Andrade)

II. Um Professor de “agramática”

Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas leituras não era a beleza das frases, mas a doença delas.
Comuniquei ao Padre Ezequiel, um meu Preceptor, esse gosto esquisito.
Eu pensava que fosse um sujeito escaleno.
– Gostar de fazer defeitos na frase é muito saudável, o Padre me disse.
Ele fez um limpamento em meus receios.
O Padre falou ainda: Manoel, isso não é doença, pode muito que você carregue para o resto da vida um certo gosto por nadas…
E se riu.
Você não é de bugre? – ele continuou.
Que sim, eu respondi.
Veja que bugre só pega por desvios, não anda em estradas –
Pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os ariticuns maduros.
Há que apenas saber errar bem o seu idioma.
Esse Padre Ezequiel foi o meu primeiro professor de agramática.

(Manoel de Barros)
A partir da leitura dos textos (I) e (II), só NÃO podemos dizer que, em ambos, o ensino da língua portuguesa:
Alternativas
Respostas
256: D
257: C
258: A
259: E
260: D