Questões de Concurso
Para museólogo
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“É a aceitação de um objeto ou coleção, incluindo-a nos registros e ao acervo do museu.” “Tem início quando os documentos de transferência de título são recebidos.” “Em geral, relaciona-se só aos objetos que são adquiridos para o acervo permanente” “Começa com a especificação de um número de identificação do objeto ou coleção depois que ele é inserido no registro do museu.”
Assinale a alternativa correta quanto ao nome da ação específica da gestão de acervos que essas afirmativas descrevem.
Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. Aceitei alegremente o convite sabendo que, para que tal pedido me tivesse sido feito, era necessário que eu fosse velho.
Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. Os jovens são aves que voam pela manhã: seus voos são flechas em todas as direções. Seus olhos estão fascinados por dez mil coisas. Querem todas, mas nenhuma lhes dá descanso. Estão sempre prontos a de novo voar. Seu mundo é o mundo da multiplicidade. Eles a amam porque, nas suas cabeças, a multiplicidade é um espaço de liberdade. Com os adultos acontece o contrário. Para eles, a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou, uma arapuca na qual nunca caíram. Eles a odeiam, mas não sabem como se libertar. Se, para os jovens, a multiplicidade tem o nome de liberdade, para os adultos, a multiplicidade tem o nome de dever. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. A cada manhã dez mil coisas os aguardam com as suas ordens (para isso existem as agendas, lugar onde as dez mil coisas escrevem as suas ordens!). Se não forem obedecidas haverá punições.
No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o voo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu voo pela manhã. Já observaram o voo das pombas no fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam pra casa, o ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só.
(...) Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. Movemo-nos fascinados pela sedução das dez mil coisas. Acontece que, como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching, “as dez mil coisas aparecem e desaparecem sem cessar”. O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Cada reencontro é uma despedida. É um caminho onde não existe casa ou ninho.
(...) O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. (...) Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar”. Saberes não são lar.
(...) Diz o Tao-Te-Ching: “Na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa.” (...) Sabedoria é a arte de degustar. A arte de degustar, distinguir, discernir. O homem dos saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço”. Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas”. (...). A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria.
(...) A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as expectativas que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o resto da eternidade refletido no rio do tempo.
Ando pelas cavernas da minha memória. Há muitas coisas maravilhosas. Mas essas memórias, a despeito do seu tamanho, não me fazem nada. Não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de voltar.
Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Lá se encontram pedaços do meu corpo, alegrias. Observo atentamente, e nada encontro que tenhas brilho no mundo da multiplicidade. São coisas pequenas, que nem foram notadas por outras pessoas.
Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração...” Certo. Ela vem quando não se espera, em lugares que não se imagina. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer, não sabe donde vem nem para onde vai...” Sabedoria é arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples. (Adaptação, Rubem Alves, in Concerto para Corpo e Alma)
Está correta a seguinte afirmativa:
Nos procedimentos de diagnóstico e acompanhamento nutricional de idosos, o SISVAN utiliza como critério prioritário o IMC, considerando valores iguais ou superiores a 25 kg/m² como ponto de corte para identificação de sobrepeso nessa faixa etária.
Para crianças até dez anos de idade, os índices antropométricos adotados pelo SISVAN são: peso/idade; altura/idade; peso/altura; perímetro torácico/perímetro cefálico.
M.L.G.S. Luz e R.O. Treptow. Comportamento de variedades tailandesas de arroz. Rev. Bras. de Agrociência, v. 4, n.o 3, 151-7, set.-dez./1998 e E.A. Silva Jr. Manual de controle higiênico sanitário em alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 6.ª ed., 2009 (com adaptações).
Com relação às informações apresentadas no texto acima, julgue o seguinte item.
O teor de amilose no grão de arroz também afeta o fenômeno da gelatinização: grãos com teores intermediários e altos de amilose requerem menor quantidade de água para o cozimento, bem como menor tempo de cocção e, cozidos, se apresentam soltos, macios e pouco aquosos.
M.L.G.S. Luz e R.O. Treptow. Comportamento de variedades tailandesas de arroz. Rev. Bras. de Agrociência, v. 4, n.o 3, 151-7, set.-dez./1998 e E.A. Silva Jr. Manual de controle higiênico sanitário em alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 6.ª ed., 2009 (com adaptações).
Com relação às informações apresentadas no texto acima, julgue o seguinte item.
A relação amilose/amilopectina nos grãos de arroz determina as características de cozimento desse cereal: quanto menor o teor de amilose, maior a absorção de água, maior a resistência dos grãos à desintegração e menor a sua expansão.
M.L.G.S. Luz e R.O. Treptow. Comportamento de variedades tailandesas de arroz. Rev. Bras. de Agrociência, v. 4, n.o 3, 151-7, set.-dez./1998 e E.A. Silva Jr. Manual de controle higiênico sanitário em alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 6.ª ed., 2009 (com adaptações).
Com relação às informações apresentadas no texto acima, julgue o seguinte item.
Bacillus cereus é uma bactéria que causa intoxicação alimentar e, normalmente, o arroz e as preparações à base de arroz podem ser os alimentos envolvidos em surtos de toxi-infecções e de intoxicação de natureza alimentar. O controle do tempo e da temperatura é fundamental para a eliminação e germinação de esporos.
M.L.G.S. Luz e R.O. Treptow. Comportamento de variedades tailandesas de arroz. Rev. Bras. de Agrociência, v. 4, n.o 3, 151-7, set.-dez./1998 e E.A. Silva Jr. Manual de controle higiênico sanitário em alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 6.ª ed., 2009 (com adaptações).
Com relação às informações apresentadas no texto acima, julgue o seguinte item.
A contaminação dos alimentos por B. cereus pode ter origem no solo, na poeira, no trato intestinal do homem e de animais. Ao se consumir um alimento contaminado por essa bactéria, a produção de uma ou mais toxinas pode também ocorrer no trato intestinal em consequência do desenvolvimento microbiano e, nesse caso, tem-se uma situação de toxi-infecção alimentar.
M.L.G.S. Luz e R.O. Treptow. Comportamento de variedades tailandesas de arroz. Rev. Bras. de Agrociência, v. 4, n.o 3, 151-7, set.-dez./1998 e E.A. Silva Jr. Manual de controle higiênico sanitário em alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 6.ª ed., 2009 (com adaptações).
Com relação às informações apresentadas no texto acima, julgue o seguinte item.
O reaquecimento de alimentos previamente cozidos e refrigerados (temperatura entre 4 ºC e 7 ºC), com molhos quentes (temperatura entre 80 ºC e 90 ºC), é uma técnica que permite manter os microrganismos na forma esporulada, evitando-se, assim, um risco de natureza biológica quando esses produtos são expostos para consumo.
1. Além do conteúdo temático, as exposições devem contar com suporte de informação e sinalizações que facilitem a compreensão dos diversos públicos.
2. Uma exposição favorece a preservação da memória e do imaginário coletivo, seja a partir das coleções e temas trazidos a público, seja com base em fatos históricos e evidências culturais contextualizadas.
3. É importante que o público seja pensado em todas as etapas de elaboração da exposição, como escolha do tema, conceituação, elaboração de conteúdos, acessibilidade, seleção de objetos, recursos expográficos, publicações etc.
4. O público infantil e as pessoas portadoras de necessidades especiais devem ter acesso a informações diferenciadas em relação aos demais públicos do museu.
Assinale a alternativa correta.
1. A Metodologia Triangular deve ser a base para as ações educativas desenvolvidas em museus de arte.
2. A missão da área educacional deve ser definida a partir da missão institucional do museu.
3. A ação educacional é parte importante para o desenvolvimento do processo museológico.
4. É necessário que se promova, periodicamente, estudos de público e não público, com caráter qualitativo e quantitativo.
São coerentes com as propostas da Carta de Petrópolis as afirmativas:
I. Preservação, conservação, documentação, restauração e segurança dos bens culturais musealizados e declarados de interesse público.
II. Estudos de público, diagnóstico de participação e avaliações periódicas a serem realizados pelos sistemas de museus, para melhorar progressivamente a qualidade do funcionamento e o atendimento às necessidades de visitantes e usuários.
III. Condições de segurança das instalações dos museus.
IV. Restrições à entrada de objetos e de pessoas, que deverão ser justificadas e expostas em local de fácil visualização para visitantes e usuários.
V. Elaboração do regimento da instituição.
Quais estão corretas?
“Designação genérica do processo de concepção, organização e montagem da exposição pública. Inclui todos os passos necessários à exposição de um acervo, quais sejam: conceituação, documentação e seleção do acervo, produção de textos, publicações e planejamento da disposição física dos objetos.”
Julião, 2006: 29
é coerente com a definição de:
Parte do processo de documentação, o sistema de numeração permite o controle quantitativo das coleções e dos desdobramentos que possam existir em conjuntos e pares.