Questões de Concurso
Para professor - filosofia
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As orientações curriculares do MEC para o ensino de filosofia, quando abordam a questão metodológica, propõem que o conteúdo não seja centralizado na história da filosofia e no texto filosófico, em função de estes, em geral, não estarem ao alcance da compreensão dos estudantes adolescentes.
Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas ciências naturais e humanas, nas artes e em outras produções culturais é uma competência do ensino de filosofia definida pelos PCNEM.
De acordo com os parâmetros curriculares nacionais, as competências são agrupadas em três eixos: representação e comunicação; investigação e compreensão; e contextualização sociocultural.
A contextualização de qualquer conhecimento filosófico independe das situações concretas dos autores e dos estudantes, em diferentes épocas e lugares.
No desenvolvimento metodológico do ensino de filosofia, a interdisciplinaridade é o esforço de abordar o conteúdo com a contribuição de cada disciplina diferente, porém mantendo os conhecimentos das outras disciplinas separados.
No processo de transposição didática, o adequado é que o conteúdo original seja adaptado pedagogicamente sem que o seu conteúdo e a sua forma de apresentação sejam modificados.
No ensino de filosofia no ensino médio, concebe-se a transposição didática como sendo o ato de transformar o conhecimento produzido na tradição filosófica em conhecimento escolar a ser ensinado.
A respeito das possíveis funções sociais da arte, julgue o item subsequente.
A função formalista da obra de arte baseia-se na busca pelos princípios que norteiam sua estrutura e como ela se apresenta.
A arte possui função pragmática ou utilitária quando não possui um fim em si mesma, ou seja, quando funciona como meio para outro fim.
A distinção entre obras de arte e objetos técnicos é possível quando observa-se que enquanto estes últimos têm sua finalidade subordinada a uma função, as obras de arte não estão necessariamente vinculadas a alguma funcionalidade.
Originalmente arte e técnica significavam um conjunto de regras para dirigir uma atividade humana qualquer.
Arte e técnica são termos originários de campos semânticos semelhantes, tendo arte origem etimológica no latim e técnica, no grego.
Define-se o belo como aquilo (coisa ou ser) que desperta no ser humano uma emoção estética, independentemente de se é coisa natural ou produzida pelo ser humano.
Para Hume, que propõe uma posição objetivista, o belo é uma questão de gosto e percepção do sujeito.
Para Platão, a imagem negativa de algumas expressões artísticas prevalece, sobretudo na pintura e escultura, pois essas teriam como perspectivas imitar a natureza, que por sua vez seria imitação do mundo das ideias.
Nietzsche propõe uma moral de senhor em substituição ao igualitarismo, à piedade e à compaixão cristãs, que representariam uma moral de escravos.
Maquiavel estabelece uma identidade entre a ética na política e a ética dos indivíduos na vida privada.
Segundo Hegel, o princípio moral consiste em agir em conformidade apenas com a máxima que se quer tomar uma lei universal.
Na moral aristotélica, o bem coletivo na polis deve prevalecer, mesmo que contrarie o bem individual.
Existe autonomia moral quando, mesmo considerando os condicionamentos impostos pela sociedade, o ser humano pode refletir, orientar sua conduta e decidir cumprir, ou não, uma norma.