Questões de Concurso Para professor de educação básica dos anos iniciais

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Q2010921 Conhecimentos Gerais
O Prêmio Nobel de Literatura anunciou os seus vencedores, na Academia Sueca, em Estocolmo. Eles são: a polonesa Olga Tokarczuk, vencedora pelo ano de 2018, e o austríaco Peter Handke, vencedor por 2019. Olga foi premiada por “sua narrativa imaginativa que com paixão enciclopédica representa o cruzar de fronteiras como forma de vida”. Handke foi citado por “seu influente trabalho que com engenhosidade linguística explorou a periferia e a especificidade da experiência humana”. O Prêmio Nobel é concedido todos os anos às pessoas que se destacaram em importantes áreas, sendo uma das mais prestigiadas premiações internacionais do mundo. Assinale a alternativa que comtempla corretamente as áreas que recebem o Prêmio Nobel.
Alternativas
Q2010920 Conhecimentos Gerais
Em relação à guerra na Síria, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para a falsas.
( ) Antes do início do conflito, muitos sírios se queixavam de um alto nível de desemprego, corrupção em larga escala, falta de liberdade política e repressão pelo governo Bashar al-Assad, que havia sucedido o seu pai, Hafez, em 2000.
( ) Adolescentes que haviam pintado mensagens revolucionárias no muro de uma escola na cidade de Deraa, no sul do país, foram presos e torturados pelas forças de segurança, provocando protestos por mais liberdade, inspirados na Primavera Árabe.
( ) O Irã, de maioria xiita, é o aliado mais próximo de Bashar al-Assad. A Síria é o principal ponto de trânsito de armamentos que o Teerã enviou para o movimento Hezbollah no Líbano – a milícia também enviou milhares de combatentes para apoiar as forças sírias.
( ) O apoio militar, financeiro e político dos EUA para o governo tem contribuído diretamente para a continuidade e a intensificação dos enfrentamentos, transformando a Síria em campo para uma guerra indireta. A sequência está correta em 
Alternativas
Q2010919 Conhecimentos Gerais
A Petrobras fechou um acordo para vender a totalidade de suas participações nos campos terrestres do Polo Lagoa Parda, localizado no estado do Espírito Santo, para a Imetame Energia Lagoa Parda Ltda, subsidiária integral da Imetame Energia, por US$ 9,3 milhões. A produção média atual do polo é de, aproximadamente, 300 barris de óleo por dia (bpd) e 5,5 mil metros cúbicos ao dia de gás. Em relação à Petrobras, está INCORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2010918 Conhecimentos Gerais
A expectativa dos empresários do setor varejista é que as vendas em datas importantes, como Black Friday e Natal, sejam melhores que as de edições passadas. O estímulo do consumo deverá ser pela combinação dos fatores: juros em queda, inflação baixa e injeção de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS/Pasep – ao todo, serão R$ 42 bilhões liberados em 2019 e 2020, segundo o Ministério da Economia. Quanto aos fatores mencionados anteriormente, analise as afirmativas a seguir.
I. Os recursos do FGTS são também utilizados pelo governo na infraestrutura urbana, como a pavimentação de estradas.
II. O valor do FGTS corresponde a 8% do total líquido das verbas salariais recebidas pelo empregado (salário, horas extras, adicional noturno, dentre outras).
III. O PIS funciona para funcionários do setor privado, o PASEP é direcionado para funcionários do setor público, sendo que o primeiro é operado pela Caixa Econômica Federal e o segundo pelo Banco do Brasil.
IV. Os recursos recolhidos pelas empresas do PIS/PASEP são alocados nos Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT); partes deste fundo são destinadas ao seguro-desemprego e FGTS, programas sociais e também ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q2010917 Português
Mídias sociais ampliam oportunidades

Pesquisa internacional mostra que plataformas digitais rompem bolha social ao democratizar experiências, compartilhar dicas práticas e conteúdo acadêmico.

    Nas ruas dos grandes centros urbanos, a cena se repete. No metrô, no ônibus, nos carros, os brasileiros transitam meio zumbis, olhos pregados na tela do celular, sem prestar muita atenção ao que acontece ao redor. Hoje 64,7% da população brasileira acima de 10 anos está conectada à internet, segundo a última Pesquisa por Amostra Nacional de Domicílios Contínua (PNAD). E 62% têm um smartphone, de acordo com estudo do Google Consumer Barometer, de 2017. Houve um boom de conectividade via celular nos últimos seis anos – em 2012, apenas 14% dos brasileiros possuíam telefones desse tipo.

    “No passado, só tinham acesso à internet as classes A e B. Nos anos 1990, por exemplo, isso era coisa de jovem, estudante, branco, nerd e geralmente homem”, conta o antropólogo Juliano Spyer, autor de estudo realizado para a University College London (UCL), no Reino Unido, recém-publicado no livro Mídias sociais no Brasil emergente – Como a internet afeta a mobilidade social (Educ/UCL Press). “Foi a partir de meados dos anos 2000, por intermédio do Orkut, que a rede se popularizou.” No caso do Brasil, a estabilidade política e o desenvolvimento econômico experimentados nos últimos 20 anos propiciaram o acesso da população a computadores domésticos e dispositivos móveis, como tablets e smartphones.

    Intrigado com a popularização de ferramentas de acesso à internet, Spyer dedicou-se a compreender esse processo. Em abril de 2013, fechou sua casa, em São Paulo, e se mudou para uma vila-dormitório para trabalhadores de baixa renda, com 15 mil habitantes, na Bahia, onde morou até maio de 2014. Para resguardar a identidade dos entrevistados, o pesquisador deu ao local o nome fictício de Balduíno.

    Antes de iniciar a pesquisa de campo, Spyer e outros oito antropólogos passaram sete meses se preparando, sob a orientação do antropólogo e arqueólogo Daniel Miller, da UCL. Após revisar a bibliografia correlata ao tema, estabeleceram as principais questões a serem abordadas na investigação: a razão do uso das redes sociais, sua utilidade prática, o grau de interferência na educação, o papel político que desempenham e o quão aproximam – ou distanciam – as pessoas.

    “Depois de seis meses em Balduíno, eu já estava integrado ao local”, conta Spyer. A partir daí, o antropólogo passou a acompanhar, via Facebook, WhatsApp e também fora da internet a vida de 250 pessoas, que espontaneamente se tornaram suas “amigas” na rede social. Para aprofundar a pesquisa, 50 delas, de distintos perfis sociais e idades, foram selecionadas de modo a refletir a população local. “Não quisemos uma pesquisa só com adolescentes porque o uso da internet por quem tem menos experiência on-line não é menos relevante”, diz Spyer.

    Em Balduíno, as pessoas ganham a vida trabalhando como faxineiras, motoristas, jardineiras e cozinheiras, principalmente em hotéis e em outros negócios do polo turístico ao norte da cidade de Salvador. “Suas aspirações de consumo incluem roupas de grifes internacionais, motocicleta, carro e computador. Aliás, hoje o computador ocupa, na sala, o lugar físico e simbólico ocupado antes pela TV, para ser exibido aos amigos e vizinhos”, diz Spyer. “A pesquisa constatou que, na população de baixa renda, saber usar a internet indica que a pessoa faz parte da modernidade e tem uma capacidade de comunicação mais avançada, característica de alguém que teve alguma formação”, explica. “Mas, paradoxalmente, a comunicação digital também fortalece redes tradicionais de ajuda mútua que estavam se diluindo por causa da urbanização.”

    A investigação levou Spyer a descontruir alguns estereótipos sobre o comportamento de usuários da internet que habitam as periferias das cidades brasileiras. Entre eles, o de que viveriam em realidades distintas, uma virtual e outra real. “Em meados dos anos 2000, recebia pacientes no consultório que criavam perfis falsos, completamente diferentes do que eles eram off-line”, recorda a psicanalista Patrícia Ferreira, pós-doutoranda em psicologia clínica na Universidade de São Paulo (USP). “Hoje, as postagens mudaram e surgem como a confirmação do ‘eu’ que se idealiza ser, a selfie perfeita.”

    Patrícia pesquisa a apropriação política exteriorizada na retórica das mídias sociais a partir das manifestações de junho de 2013, quando explodiram protestos em todas as capitais do país, inicialmente contra o aumento das tarifas de transporte público. Utilizando ferramentas da psicanálise, ela realiza o que define como “escuta do coletivo” com informações publicadas em perfis e discussões em grupos com posições opostas. Apesar de ainda não estar concluído, o estudo tem evidenciado a função “protetora” da tela, que encoraja os usuários a dizerem o que pensam, quase sempre ignorando a responsabilidade e o efeito das palavras.

(Valéria França, edição 273. Nov. 2018. Comunicação Educação. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/2018/11/ 19/midias-sociais-ampliam-oportunidades.)
Analise os segmentos a seguir.
I. [...] se tornaram suas “amigas” na rede social. (5º§)
II. [...] ela realiza o que define como “escuta do coletivo [...](8º§)
III. [...] o estudo tem evidenciado a função “protetora” da tela, [...](8º§)
É correto afirmar que o emprego das aspas tem o mesmo objetivo em: 
Alternativas
Respostas
281: C
282: C
283: C
284: D
285: C