Questões de Concurso Para médico psiquiatra

Inteligência cristalizada.

Inteligência fluida.

Flexibilidade cognitiva verbal.

Nomeação automática.

Fluência verbal e semântica.

Inteligência cristalizada e fluida.

Atenção concentrada.

Flexibilidade cognitiva.

Controle inibitório.

Memória operacional.

F – F – V – V.

V – F – V – F.

F – V – F – F.

V – F – V – V.

V – V – V – V.

Inteligência cristalizada.

Atenção concentrada.

Flexibilidade cognitiva.

Memória implícita.

Memória operacional.

Anoxia périnatal.

Hipotireoidismo gestacional.

Pielonefrite.

Diabetes gestacional.

Hidrocefalia.

Exibem um espectro restrito de padrões de entonação que é utilizado com pouca relação no funcionamento comunicativo da declaração.

Os critérios diagnósticos do DSM-V para TEA contemplam: déficits persistentes na comunicação ou interação social em diversos contextos, comportamentos, atividades e interesses restritos e repetitivos.

A denominação TEA foi descrita pelo DSM-5, de modo que abrange quatro transtornos anteriormente separados – transtorno autista, transtorno de Asperger, transtorno desintegrativo da infância e transtornos invasivos do desenvolvimento sem outra especificação, numa única condição com diferentes graus de severidade e sintomatologia

Não basta realizar o diagnóstico: é necessário indicar a “severidade” baseado no grau do comprometimento. Portanto, nos critérios diagnósticos do DSM que são observadas nas quatro classificações: Nível 1 (necessitam de apoio), Nível 2 (exigem apoio substancial), Nível 3 (necessitam de apoio muito substancial) E Nível 4 (exigem dependência absoluta em todas as atividades porque também apresentam quadro de deficiência intelectual).

Alterações de prosódia na fala de pessoas com Transtorno do Espectro Autista são assinaladas pela literatura desde o início da descrição desses quadros.

No Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo, a perturbação alimentar manifestada por fracasso persistente em satisfazer as necessidades nutricionais e/ou energéticas apropriadas não é mais bem explicada por indisponibilidade de alimento ou por uma prática culturalmente aceita, não ocorre exclusivamente durante o curso de Anorexia Nervosa ou Bulimia Nervosa, e é acompanhada de distorção da imagem corporal ou perturbação na maneira como o peso é vivenciado.

No subtipo compulsão alimentar purgativa da Anorexia Nervosa, por definição, há concomitância de episódios de hiperfagia com comportamento purgativo, como indução de vômitos e uso de laxantes.

Os novos critérios diagnósticos do DSM-V para Anorexia Nervosa incluem a possibilidade de peso normal em adultos quando está presente amenorréia sem outra explicação clínica.

O Transtorno de Compulsão Alimentar é caracterizado por episódios recorrentes de compulsão alimentar, sofrimento intenso e comportamento compensatório inapropriado, como exercícios físicos intensos, jejum ou comportamento purgativo. A diferença entre este transtorno e a Bulimia Nervosa é que, na última, a autoavaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso corporal.

A taxa de resposta ao tratamento é maior no Transtorno de Compulsão Alimentar do que na Bulimia Nervosa.

O lítio, apesar de ser uma das medicações mais antigas usadas nesta condição, é considerado como fármaco de primeira linha no tratamento agudo do episódio depressivo, no tratamento agudo do episódio maníaco e no tratamento de manutenção do transtorno bipolar.

Diferentes anticonvulsivantes são usados no transtorno bipolar e são considerados medicações de primeira linha no tratamento agudo da mania e na manutenção do tratamento. Porém, nunca são medicações de primeira linha no tratamento agudo da depressão bipolar.

No tratamento da mania aguda, eventuais antidepressivos que o paciente possa estar usando não devem ser retirados, visto que isso acarreta um aumento significativo do risco de episódio depressivo após o esbatimento dos sintomas maníacos.

São considerados tratamentos adequados para a depressão bipolar aguda lítio, lamotrigina, quetiapina e aripiprazol.

A carbamazepina é considerada tratamento de primeira linha tanto para mania aguda quanto para manutenção do transtorno bipolar, especialmente se há características mistas.

Apenas I.

Apenas I e III.

Apenas III e IV.

Apenas I, III e V.

I, II, III, IV e V.

Início recente dos sintomas, características psicóticas, ansiedade proeminente, transtornos de personalidade e gravidade dos sintomas são todos fatores associados a taxas mais baixas de recuperação.

Quanto mais crônico o quadro, menor a probabilidade de resolução completa dos sintomas após o tratamento e maior o risco de comorbidades com transtornos de ansiedade, transtornos de personalidade e abuso de substâncias subjacentes.

O risco de recorrência é maior quando o episódio anterior foi grave, em indivíduos mais jovens e naqueles que já tiveram múltiplos episódios.

Frequentemente pessoas que parecem ter um Transtorno Depressivo Maior são, com o tempo, diagnosticadas com um transtorno bipolar. Início na adolescência, sintomas psicóticos e história familiar de transtorno bipolar aumentam esse risco.

A probabilidade de tentativas de suicídio diminui com o passar dos anos, na meia-idade e no final da vida, embora o mesmo não aconteça com o risco de suicídio completo.

O principal critério diagnóstico é a exposição a episódio concreto, ameaça ou fantasia de morte, lesão grave ou violência sexual. O sujeito exposto pode ser a própria pessoa ou familiar/amigo próximo.

As reações emocionais ao evento traumático (como medo, desespero ou horror) fazem parte do Critério A.

Sintomas intrusivos, alterações negativas em cognições e no humor, evitação e alterações na excitação e reatividade têm que estar presentes por pelo menos 6 meses.

Pode não haver evitação de lembranças externas (como pessoas, lugares, situações), mas apenas esforços para evitar pensamentos ou recordações angustiantes em relação ao evento traumático.

Por definição, o quadro de TEPT tem que surgir em até 6 meses após o evento traumático. Do contrário, o diagnóstico correto seria de algum outro transtorno de ansiedade.

Apenas I.

Apenas II e IV.

Apenas II e V.

Apenas III e V.

I, II, III, IV e V.

A taxa de resposta terapêutica com os antipsicóticos é de cerca de 70% e a evolução para cronicidade da doença é maior que 75%.

A acatisia é um efeito adverso possível dos antipsicóticos e deve ser manejada com a associação de um anticolinérgico, como o biperideno (2-4 mg/kg).

Durante a gravidez, o antipsicótico de escolha é o haloperidol.

Em pacientes muito agitados ou agressivos, é necessário o uso de antipsicóticos IM, sendo haloperidol, clorpromazina, levomepromazina, droperidol, zuclopentixol, ziprazidona e olanzapina as opções disponíveis nesta forma de apresentação.

O conceito de refratariedade requer o uso de dois antipsicóticos em dose terapêutica por 6 semanas, sem que haja dedução de 30% ou mais dos sintomas.

Apenas II e IV.

Apenas I, II e III.

Apenas II, IV e V.

Apenas II, III e IV.

Apenas I, II, III e V.

Insônia caracteriza-se pela insatisfação com a qualidade e/ou quantidade de sono associado à dificuldade de conciliá-lo ou mantê-lo e/ou o despertar precoce pela manhã, independentemente da adequada oportunidade ou circunstância para dormir.

No DSM-5, define-se o diagnóstico quando a dificuldade ocorre em pelo menos 3 noites por semana por período mínimo de um mês.

A terapia cognitivo comportamental é considerada o tratamento de escolha, seja isoladamente ou associada aos fármacos.

O uso de benzodiazepínicos ainda pode ser recomendado para casos crônicos.

Os antipsicóticos (como a clorpromazina e a levomepromazina) são os fármacos considerados de escolha no tratamento da insônia.

Caracteriza-se por ser de tempo limitado, por um período, em geral, de 12 a 20 sessões.

Baseia-se no conceito de que as doenças psiquiátricas se desenvolvem em um contexto social e interpessoal.

Considera-se que a resposta ao tratamento é necessariamente influenciada por relações interpessoais do paciente.

A sua base conceitual envolve elementos da psicanálise tradicional, com ênfase na importância do aspecto relacional no campo terapêutico.

As intervenções terapêuticas dirigem-se a quatro domínios principais (luto, disputas interpessoais, mudanças de papéis e déficits interpessoais) e todos devem ser abordados durante o tratamento.

A carbamazepina é potente indutora de enzimas hepáticas e diminui o nível sérico de risperidona, ácido valproico e benzodiazepínicos.

Fluvoxamina e escitalopram são os ISRSs com menores chances de interagirem com outras medicações pois não inibem ou induzem enzimas do citocromo P450.

O Hipérico (erva de São-João) sendo um fitoterápico é isento de interações medicamentosas sérias.

O uso de álcool concomitante com qualquer ISRS deve ser contra-indicado, devido ao risco de aumento de efeitos depressores do sistema nervoso.

Anti-inflamatórios Não Esteroides (AINEs), diuréticos tiazídicos e inibidores da ECA podem diminuir a depuração do lítio.

A barreira hematoencefálica permite a passagem rápida do lítio, motivo pelo qual uma única superdosagem já tem grande chance de causar intoxicação.

Pacientes com desidratação e uso de dieta hipossódica podem ter risco de intoxicação por lítio.

O lítio pode causar como efeitos colaterais o aparecimento de acne, alopecia, edema, e um quadro de diabetes insípido.

A terapia de grupo é eficaz para pacientes com anorexia nervosa quando feita em grupo fechado apenas com pacientes com este distúrbio.

A terapia familiar é um dos tratamentos com melhores resultados para a anorexia nervosa.

Mesmo com restrição de ingesta calórica, grande perda de peso e distorção de imagem corporal, se o paciente apresentar compulsão alimentar e purgação o diagnóstico de anorexia não deve ser feito.

Pacientes com o diagnóstico de transtorno de compulsão alimentar costumam fazer uso de laxantes ou outros métodos compensatórios mas não induzem vômito.

Não se especificam sintomas de abstinência para transtorno por uso de fenciclidina, transtorno por uso de outros alucinógenos nem transtorno por uso de inalantes.

Não são imprescindíveis tolerância nem abstinência para se realizar odiagnóstico de transtorno por uso de substância.

Sintomas de abstinência de cannabis incluem irritabilidade, ansiedade, nervosismo, humor deprimido, insônia e apetite reduzido.

Critérios de tolerância e abstinência que ocorrem durante o tratamento médico adequado com medicamentos receitados (p. ex., opioides, e benzodiazepínicos) também são considerados ao se diagnosticar um transtorno por uso de substância.