Questões de Concurso Para analista de informática

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Q2267418 Português
TEXTO 6


“A continuidade diz respeito à necessária retomada de elementos no decorrer do discurso. Tem a ver com sua unidade, pois um dos fatores que fazem com que se perceba um texto como um todo único é a permanência, em seu desenvolvimento, de elementos constantes. Uma sequência que trate a cada passo de um assunto diferente certamente não será aceita como texto”.


COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006, p. 21.
De acordo com Costa Val (Texto 6), para um texto ser coerente, ele deve ter continuidade, ou seja, possuir retomadas textuais que fazemos com a finalidade de deixar evidente ao interlocutor o tema do nosso texto. No texto da questão anterior, inclusive, há vários exemplos de retomada textual. Assim, assinale abaixo a alternativa cujo conteúdo seja corretamente equivalente ao que ocorre nesses processos de retomada e de continuidade, definidos no Texto 6
Alternativas
Q2267417 Português
TEXTO 5 


Preciso te dizer, Paula, que “A velha aí do lado” a quem você se referia também como “a carcaça ressabiada”, “o pacote de ossos”, “a semente senil” e outras expressões exuberantes que o teu talento verbal sempre é capaz de forjar mesmo para falar das coisas mirradas da vida, nunca te revelei, Paula, te revelo agora: “aquele ventre seco” é minha mãe, faz anos que vivemos em kitchenettes separadas, ainda que ao lado uma da outra. Não seja tola, Paula, não estou te recriminando nada, sempre assisti com indiferença aos arremedos que você fazia da “bruxa velha, preparando a poção pra envenenar nossas relações”. [...]. Quero antes lembrar o que minha mãe te dizia quando você, ao cruzar com ela, e “só pra tirar um sarro”, perguntava maliciosamente por mim, te sugerindo eu agora a mesma prudência, se acaso amanhã teus amigos quiserem saber a meu respeito. Você pode dispensar “a ridícula solenidade da velha”, mas não dispense o seu irrepreensível comedimento, responda como ela invariavelmente te respondia: “não conheço esse senhor”. 


Trecho adaptado de NASSAR, Raduan. O ventre seco. In: _____. Menina a caminho e outros textos. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 67-68.
Para que a textualidade se configure como possível, é importante que alguns elementos linguísticos atuem em conformidade para a boa comunicação. O texto acima, caracterizado como um desabafo, faz uso de estratégias de progressão referencial que permitem perceber a evolução da cadeia referencial, conforme progridem as informações construídas na tessitura textual. Desse modo, pode-se afirmar que: 
Alternativas
Q2267416 Português

TEXTO 4 



“Aquele foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos; aquela foi a idade da sabedoria, foi a idade da insensatez; foi a época da crença, foi a época da descrença; foi a estação da Luz, a estação das Trevas; a primavera da esperança, o inverno do desespero; tínhamos tudo diante de nós, não tínhamos nada diante de nós; íamos todos direto para o Paraíso, todos íamos no sentido contrário – em suma, o período era em tal medida semelhante ao presente que algumas de suas mais ruidosas autoridades insistiram em seu recebimento, para o bem ou para o mal, apenas no grau superlativo de comparação”. 


DICKENS, Charles. Um conto de duas cidades. Tradução de Sandra Luzia Couto. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2002, p. 15.

Ao final do Texto 4, o autor explica que “o período era em tal medida semelhante ao presente que algumas de suas mais ruidosas autoridades insistiram em seu recebimento, para o bem ou para o mal, apenas no grau superlativo de comparação”. Com base nas definições gramaticais de graus comparativos e superlativos dos adjetivos, assinale a alternativa que contém a classificação correta do grau do adjetivo.
Alternativas
Q2267415 Português

TEXTO 4 



“Aquele foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos; aquela foi a idade da sabedoria, foi a idade da insensatez; foi a época da crença, foi a época da descrença; foi a estação da Luz, a estação das Trevas; a primavera da esperança, o inverno do desespero; tínhamos tudo diante de nós, não tínhamos nada diante de nós; íamos todos direto para o Paraíso, todos íamos no sentido contrário – em suma, o período era em tal medida semelhante ao presente que algumas de suas mais ruidosas autoridades insistiram em seu recebimento, para o bem ou para o mal, apenas no grau superlativo de comparação”. 


DICKENS, Charles. Um conto de duas cidades. Tradução de Sandra Luzia Couto. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2002, p. 15.

Com base no fragmento literário acima sobre o tempo cronológico, avalie as afirmações a seguir:


I - O passado é ambivalente, possuindo, assim, dois valores possíveis para a voz do texto;
II - O presente é semelhante e se compara ao passado, portanto são passíveis de comparação;
III - O tempo passado era sempre melhor do que o tempo presente, pois seu valor positivo pode ser atestado em toda as orações do fragmento;

IV - O tempo passado é equiparado ao futuro, já que, segundo o fragmento literário, apenas no futuro é que se poderia atestar a qualidade do passado;
V - O futuro é o tempo que será sempre igual ao passado, conforme pode ser depreendido pela última oração do fragmento.


Assinale a alternativa que apresenta APENAS as afirmações CORRETAS
Alternativas
Q2267414 Português
FIGURA 3
 

07.png (675×222)

Disponível em: <https://tatirando.wordpress.com/tag/quadrinhos-dos-anos-10/>. Acesso em: 20 jun. 2023.
Ainda considerando o Texto 3, sobre a concepção interacional de língua e o texto como espaço de construção de sentidos, e com base na Figura 3 acima, qual alternativa corresponde corretamente aos sentidos do quadrinho?
Alternativas
Respostas
486: A
487: B
488: D
489: A
490: B