Questões de Concurso
Para médico dermatologista
Foram encontradas 2.856 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Assinale a alternativa correta em relação à concordância:
Leia a placa e assinale a alternativa correta:
AVISO AOS PASSAGEIROS ANTES DE ENTRAR NO ELEVADOR, VERIFIQUE SE O MESMO ENCONTRA-SE PARADO NESTE ANDAR. LEI ESTADUAL 7.326, DE 07/07/2016. |
Leia o texto abaixo e responda às questões 07 e 08.
Texto 3 - O homem trocado – Luís Fernando Veríssimo
O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar o apêndice.
- Não era para trocar de sexo?
Em relação ao(s) tipo(s) de discurso, pode-se afirmar que o trecho abaixo está escrito em:
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar o apêndice.
- Não era para trocar de sexo?
Leia o texto abaixo e responda às questões 07 e 08.
Texto 3 - O homem trocado – Luís Fernando Veríssimo
O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar o apêndice.
- Não era para trocar de sexo?
Considerando os mecanismos de coesão no texto 3, assinale a alternativa que apresenta correta correspondência entre o termo destacado e o respectivo elemento de referência.
Leia o texto abaixo e responda às questões 05 e 06.
Texto 2
Eu tinha onze anos quando tio Baltazar chegou da primeira vez. Estava casado de novo, mas veio sozinho e com fama de muito rico. Relembrando aqueles tempos, meu pai me disse que depois de alguns dias aqui tio Baltazar pensou em desistir da Companhia e voltar. Agora eu pergunto de novo: se ele tivesse voltado naquela ocasião, será que ainda estaria vivo? E se ele não tivesse fundado a Companhia, será que teríamos passado por tudo o que passamos? Mas perguntar essas coisas agora é o mesmo que dizer que se o bezerro da vizinha não tivesse morrido ainda estaria vivo. Estou aqui para falar do que aconteceu, e não do que deixou de acontecer.
Tio Baltazar. Um nome, a fama, muitas fotografias — assim era que eu o conhecia. Parece que ele achava absolutamente necessário a pessoa tirar retrato todo mês, ou toda semana. Frequentemente mamãe recebia uma fotografia dele tirada em estúdio de retratista ou ao ar livre por algum amigo. Lembro-me especialmente de uma, tirada ao volante de um lustroso carro esporte que os entendidos aqui diziam ser de fabricação italiana e muito caro: tio Baltazar aparecia com o braço esquerdo descansando na porta do carro, o cabelo repartido no meio, camisa de gola aberta dobrada sobre o paletó xadrez igual aos que os artistas de cinema estavam usando, piteira com cigarro na boca, sorriso de rico no rosto simpático. Essa fotografia, com dedicatória para mamãe, fez o maior sucesso entre nossos amigos, além de vê-la muitos queriam mostrar a outros. Entre zelosa e vaidosa, mamãe emprestava; mas se a pessoa demorava a devolver, eu recebia a missão de ir buscá-la, um documento daquela importância não podia passar muito tempo em mãos profanas.
Se estou aqui para contar a verdade, não posso esconder o meu desapontamento quando vi tio Baltazar descendo do carro em nossa porta. No primeiro momento pensei que fosse outra pessoa, um amigo ou empregado. O cabelo era bem mais ralo e não estava mais repartido ao meio, acho que porque essa moda já tinha passado. E o rosto não era tão moço como o das fotografias. Mas o que me decepcionou mesmo, até me assustou, foi a falta de um braço. Onde estava o braço esquerdo que descansava na porta do carro na fotografia famosa? Vendo-o sair do carro ajudado pelo chofer, a manga vazia do paletó metida no bolso, a bela imagem de um tio campeão em muitos esportes virou fumaça ali mesmo. Eu já tinha visto pessoas sem perna, sem braço, sem mão, até um homem sem nariz eu vi de joelhos ao meu lado na igreja na Semana Santa: mas não eram meus tios. Fiquei tão decepcionado que fui me esconder no porão e nem apareci para o jantar. É difícil entender, mas pensando no meu procedimento naquele dia parece que eu acusava tio Baltazar de ter cortado o braço só para me humilhar diante de meus amigos.
(VEIGA, José J. Sombras de reis barbudos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. p. 2-4).
Sobre o texto 2, assinale a alternativa INCORRETA:
Leia o texto abaixo e responda às questões 05 e 06.
Texto 2
Eu tinha onze anos quando tio Baltazar chegou da primeira vez. Estava casado de novo, mas veio sozinho e com fama de muito rico. Relembrando aqueles tempos, meu pai me disse que depois de alguns dias aqui tio Baltazar pensou em desistir da Companhia e voltar. Agora eu pergunto de novo: se ele tivesse voltado naquela ocasião, será que ainda estaria vivo? E se ele não tivesse fundado a Companhia, será que teríamos passado por tudo o que passamos? Mas perguntar essas coisas agora é o mesmo que dizer que se o bezerro da vizinha não tivesse morrido ainda estaria vivo. Estou aqui para falar do que aconteceu, e não do que deixou de acontecer.
Tio Baltazar. Um nome, a fama, muitas fotografias — assim era que eu o conhecia. Parece que ele achava absolutamente necessário a pessoa tirar retrato todo mês, ou toda semana. Frequentemente mamãe recebia uma fotografia dele tirada em estúdio de retratista ou ao ar livre por algum amigo. Lembro-me especialmente de uma, tirada ao volante de um lustroso carro esporte que os entendidos aqui diziam ser de fabricação italiana e muito caro: tio Baltazar aparecia com o braço esquerdo descansando na porta do carro, o cabelo repartido no meio, camisa de gola aberta dobrada sobre o paletó xadrez igual aos que os artistas de cinema estavam usando, piteira com cigarro na boca, sorriso de rico no rosto simpático. Essa fotografia, com dedicatória para mamãe, fez o maior sucesso entre nossos amigos, além de vê-la muitos queriam mostrar a outros. Entre zelosa e vaidosa, mamãe emprestava; mas se a pessoa demorava a devolver, eu recebia a missão de ir buscá-la, um documento daquela importância não podia passar muito tempo em mãos profanas.
Se estou aqui para contar a verdade, não posso esconder o meu desapontamento quando vi tio Baltazar descendo do carro em nossa porta. No primeiro momento pensei que fosse outra pessoa, um amigo ou empregado. O cabelo era bem mais ralo e não estava mais repartido ao meio, acho que porque essa moda já tinha passado. E o rosto não era tão moço como o das fotografias. Mas o que me decepcionou mesmo, até me assustou, foi a falta de um braço. Onde estava o braço esquerdo que descansava na porta do carro na fotografia famosa? Vendo-o sair do carro ajudado pelo chofer, a manga vazia do paletó metida no bolso, a bela imagem de um tio campeão em muitos esportes virou fumaça ali mesmo. Eu já tinha visto pessoas sem perna, sem braço, sem mão, até um homem sem nariz eu vi de joelhos ao meu lado na igreja na Semana Santa: mas não eram meus tios. Fiquei tão decepcionado que fui me esconder no porão e nem apareci para o jantar. É difícil entender, mas pensando no meu procedimento naquele dia parece que eu acusava tio Baltazar de ter cortado o braço só para me humilhar diante de meus amigos.
(VEIGA, José J. Sombras de reis barbudos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. p. 2-4).
Sobre o texto 2, assinale a alternativa correta:
Leia o texto abaixo e responda às questões de 01 a 04.
Texto 1: Sermão de Santo Antônio aos peixes – Pe. Antônio Vieira
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!
Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar; que se há-de fazer a este sal e que se há-de fazer a esta terra? O que se há-de fazer ao sal que não salga, Cristo o disse logo: Quod si sal evanuerit, in quo salietur? Ad nihilum valet ultra, nisi ut mittatur foras et conculcetur ab hominibus. «Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há-de fazer, é lançá-lo fora como inútil para que seja pisado de todos.» Quem se atrevera a dizer tal cousa, se o mesmo Cristo a não pronunciara? Assim como não há quem seja mais digno de reverência e de ser posto sobre a cabeça que o pregador que ensina e faz o que deve, assim é merecedor de todo o desprezo e de ser metido debaixo dos pés, o que com a palavra ou com a vida prega o contrário.
Disponível em:
http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/padreantoniovieira/stoantonio.htm
Sobre o segundo parágrafo do texto acima, assinale a alternativa INCORRETA:
Leia o texto abaixo e responda às questões de 01 a 04.
Texto 1: Sermão de Santo Antônio aos peixes – Pe. Antônio Vieira
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!
Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar; que se há-de fazer a este sal e que se há-de fazer a esta terra? O que se há-de fazer ao sal que não salga, Cristo o disse logo: Quod si sal evanuerit, in quo salietur? Ad nihilum valet ultra, nisi ut mittatur foras et conculcetur ab hominibus. «Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há-de fazer, é lançá-lo fora como inútil para que seja pisado de todos.» Quem se atrevera a dizer tal cousa, se o mesmo Cristo a não pronunciara? Assim como não há quem seja mais digno de reverência e de ser posto sobre a cabeça que o pregador que ensina e faz o que deve, assim é merecedor de todo o desprezo e de ser metido debaixo dos pés, o que com a palavra ou com a vida prega o contrário.
Disponível em:
http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/padreantoniovieira/stoantonio.htm
De acordo com o texto, sobre os argumentos apresentados pelo autor, assinale a alternativa INCORRETA:
Leia o texto abaixo e responda às questões de 01 a 04.
Texto 1: Sermão de Santo Antônio aos peixes – Pe. Antônio Vieira
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!
Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar; que se há-de fazer a este sal e que se há-de fazer a esta terra? O que se há-de fazer ao sal que não salga, Cristo o disse logo: Quod si sal evanuerit, in quo salietur? Ad nihilum valet ultra, nisi ut mittatur foras et conculcetur ab hominibus. «Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há-de fazer, é lançá-lo fora como inútil para que seja pisado de todos.» Quem se atrevera a dizer tal cousa, se o mesmo Cristo a não pronunciara? Assim como não há quem seja mais digno de reverência e de ser posto sobre a cabeça que o pregador que ensina e faz o que deve, assim é merecedor de todo o desprezo e de ser metido debaixo dos pés, o que com a palavra ou com a vida prega o contrário.
Disponível em:
http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/padreantoniovieira/stoantonio.htm
De acordo com texto, o autor defende a tese de que:
Leia o texto abaixo e responda às questões de 01 a 04.
Texto 1: Sermão de Santo Antônio aos peixes – Pe. Antônio Vieira
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!
Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar; que se há-de fazer a este sal e que se há-de fazer a esta terra? O que se há-de fazer ao sal que não salga, Cristo o disse logo: Quod si sal evanuerit, in quo salietur? Ad nihilum valet ultra, nisi ut mittatur foras et conculcetur ab hominibus. «Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há-de fazer, é lançá-lo fora como inútil para que seja pisado de todos.» Quem se atrevera a dizer tal cousa, se o mesmo Cristo a não pronunciara? Assim como não há quem seja mais digno de reverência e de ser posto sobre a cabeça que o pregador que ensina e faz o que deve, assim é merecedor de todo o desprezo e de ser metido debaixo dos pés, o que com a palavra ou com a vida prega o contrário.
Disponível em:
http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/padreantoniovieira/stoantonio.htm
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta:
Indique o item CORRETO em relação à dermatite infecciosa:
A respeito das manifestações clínicas dos nevos verrucosos, assinale a alternativa CORRETA:
Sobre as manifestações clínicas da amiloidose localizada cutânea primária, indique o item CORRETO:
Sobre a dermatite das fraldas, pode-se afirmar que:
O termo amiloidose diz respeito a um grupo de doenças. Sobre esse grupo, assinale a alternativa CORRETA:
No contexto das alopecias, pode-se afirmar que:
Decorrentes de depósitos de lipídeos na pele, os xantomas podem estar presentes mesmo com lipídeos circulantes normais. Sobre esse grupo de afecções, assinale a alternativa CORRETA:
Qual dos cistos a seguir tem como patogenia a ruptura dos dutos de glândulas salivares menores?
Em relação às manifestações clínicas da hanseníase, pode-se afirmar que:
As hidroses são afecções de glândulas sudoríparas écrinas ou apócrinas. Sobre elas, indique o item CORRETO: