Questões de Concurso Para médico do trabalho

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Ano: 2010 Banca: CEFET-BA Órgão: EBAL Prova: CEFET-BA - 2010 - EBAL - Médico do trabalho |
Q2890515 Medicina

Como Médico do Trabalho de uma rede de supermercado, responda às questões de 38 a 40.

Quanto aos riscos ambientais, pode-se afirmar:

Alternativas
Ano: 2010 Banca: CEFET-BA Órgão: EBAL Prova: CEFET-BA - 2010 - EBAL - Médico do trabalho |
Q2890514 Medicina

Como Médico do Trabalho de uma rede de supermercado, responda às questões de 38 a 40.

Com relação ao PPRA, pode-se afirmar que é

Alternativas
Ano: 2010 Banca: CEFET-BA Órgão: EBAL Prova: CEFET-BA - 2010 - EBAL - Médico do trabalho |
Q2890511 Direito do Trabalho

Leia o texto para responder às questões de 34 a 37.


João trabalha em uma das lojas da EBAL, localizada em Brotas, e foi convidado pela direção da empresa para participar da inauguração da mais nova loja, que aconteceu no dia 10.02.2010, ás 8 (oito) horas, na cidade de Simões Filho. Saiu de sua residência, em seu próprio veículo, na direção de Simões Filho. No caminho, colidiu com outro veículo, fraturou a perna esquerda, foi encaminhado para o INSS e retornou de alta após 90 dias de afastamento.

Seu contrato de trabalho na empresa, após o retorno da Previdência Social, será garantido por

Alternativas
Ano: 2010 Banca: CEFET-BA Órgão: EBAL Prova: CEFET-BA - 2010 - EBAL - Médico do trabalho |
Q2890506 Direito Previdenciário

Leia o texto para responder às questões de 34 a 37.


João trabalha em uma das lojas da EBAL, localizada em Brotas, e foi convidado pela direção da empresa para participar da inauguração da mais nova loja, que aconteceu no dia 10.02.2010, ás 8 (oito) horas, na cidade de Simões Filho. Saiu de sua residência, em seu próprio veículo, na direção de Simões Filho. No caminho, colidiu com outro veículo, fraturou a perna esquerda, foi encaminhado para o INSS e retornou de alta após 90 dias de afastamento.

Quanto ao beneficio da Previdência Social, o empregado fará jus

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Ano: 2010 Banca: CEFET-BA Órgão: EBAL Prova: CEFET-BA - 2010 - EBAL - Médico do trabalho |
Q2890500 Segurança e Saúde no Trabalho

Leia o texto para responder às questões de 34 a 37.


João trabalha em uma das lojas da EBAL, localizada em Brotas, e foi convidado pela direção da empresa para participar da inauguração da mais nova loja, que aconteceu no dia 10.02.2010, ás 8 (oito) horas, na cidade de Simões Filho. Saiu de sua residência, em seu próprio veículo, na direção de Simões Filho. No caminho, colidiu com outro veículo, fraturou a perna esquerda, foi encaminhado para o INSS e retornou de alta após 90 dias de afastamento.

Com relação à emissão da CAT,

Alternativas
Ano: 2010 Banca: CEFET-BA Órgão: EBAL Prova: CEFET-BA - 2010 - EBAL - Médico do trabalho |
Q2890499 Medicina

Leia o texto para responder às questões de 34 a 37.


João trabalha em uma das lojas da EBAL, localizada em Brotas, e foi convidado pela direção da empresa para participar da inauguração da mais nova loja, que aconteceu no dia 10.02.2010, ás 8 (oito) horas, na cidade de Simões Filho. Saiu de sua residência, em seu próprio veículo, na direção de Simões Filho. No caminho, colidiu com outro veículo, fraturou a perna esquerda, foi encaminhado para o INSS e retornou de alta após 90 dias de afastamento.

Com base nesse relato, pode-se afirmar que o tipo de acidente que sofreu o referido empregado da EBAL é denominado de

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Ano: 2010 Banca: CEFET-BA Órgão: EBAL Prova: CEFET-BA - 2010 - EBAL - Médico do trabalho |
Q2890498 Segurança e Saúde no Trabalho

As Convenções Internacionais da OIT ― Organização Internacional do Trabalho ― têm seus campos de aplicações.

Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda, relacionando os campos de aplicações com a convenção correspondente.


1) Segurança e Saúde dos Trabalhadores

2) Produtos Químicos

3) Grandes Acidentes Industriais

4) Inspeção no Trabalho

5) Ambiente de Trabalho: ar, ruído e vibrações


( ) Convenção 174

( ) Convenção 170

( ) Convenção 81

( ) Convenção 148

( ) Convenção 155


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

Alternativas
Ano: 2010 Banca: CEFET-BA Órgão: EBAL Prova: CEFET-BA - 2010 - EBAL - Médico do trabalho |
Q2890496 Segurança e Saúde no Trabalho

As empresas são obrigadas a promover, periodicamente, exames médicos para seus empregados, visando ao controle de saúde, de acordo com os riscos a que estiverem expostos. O exame é uma exigência da CLT (Art. 168) e deve ser realizado de acordo com o estabelecido na NR-7. São as seguintes modalidades de exames médicos:

Alternativas
Ano: 2010 Banca: CEFET-BA Órgão: EBAL Prova: CEFET-BA - 2010 - EBAL - Médico do trabalho |
Q2890494 Segurança e Saúde no Trabalho

Sobre a NR 4 ― Norma Regulamentadora que estabelece a obrigatoriedade de as empresas públicas e privadas que possuam empregados regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) organizarem e manterem em funcionamento Serviços Especializados em Engenharia e em Medicina do Trabalho ― SESMT ―, pode-se afirmar:

Alternativas
Q2890489 Atualidades

Imagem associada para resolução da questão

(Atualidades / Vestibular + ENEM: mundo urbano. São Paulo: Abril, 2010. p, 142.).


Com base nos gráficos e nos conhecimentos referentes à questão energética no Brasil, pode-se afirmar:

Alternativas
Q2890485 Atualidades

I.

Imagem associada para resolução da questão


II.

Imagem associada para resolução da questão

(Atualidades / Vestibular + ENEM: mundo urbano. São Paulo: Abril, 2010. p, 147-149.).


Após a análise dos gráficos e com base nos conhecimentos referentes ao mundo do trabalho, identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.


( ) O crescimento do desemprego verificado em 2008, no gráfico I, decorre das demissões em massa ocorridas, principalmente, nas economias desenvolvidas.

( ) O aumento do trabalho informal está relacionado, como o nome já diz, à maior informatização dos setores produtivos da economia.

( ) O impacto da crise mundial, no Brasil, provocou aumento do desemprego a partir de dezembro de 2008, como pode ser observado no gráfico II.

( ) Os efeitos da revolução tecnológica no mundo do trabalho tem resultado em constante redução do desemprego estrutural.

( ) A queda do desemprego, no período de março a dezembro de 2008, no gráfico II, reflete o aumento dos postos de trabalho decorrentes dos investimentos em automação.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

Alternativas
Q2890459 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 06 a 15.


TEXTO:


Trabalhar e sofrer


“O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam,

feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria,

que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem

sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,

5 ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma

harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos

aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente

cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida

10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance

de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como

cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam

mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e

15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos

sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela

competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode

aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de

20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho,

trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento

suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito

mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das

escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

Quanto aos sinais de pontuação usados no texto, é correto afirmar:

Alternativas
Q2890457 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 06 a 15.


TEXTO:


Trabalhar e sofrer


“O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam,

feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria,

que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem

sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,

5 ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma

harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos

aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente

cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida

10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance

de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como

cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam

mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e

15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos

sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela

competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode

aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de

20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho,

trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento

suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito

mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das

escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

Sobre a sintaxe de concordância e a de regência, identifique as afirmativas verdadeiras (V) e as falsas (F).


( ) A preposição “de” pode aparecer, dentre outras situações, por exigência de um verbo ou de um nome, conforme atestam os fragmentos “que fala de uma divindade cruel” (linha 2) e “A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam” (linhas 6 e 7).

( ) Os adjetivos “reavaliada” (linha 7) e “desmascarada” (linha 7) estão no feminino, singular, concordando com diferentes nomes.

( ) O verbo preferir, em “Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores” (linhas 11 e 12), possui a mesma regência que dar, em “O trabalho que dá valor ao ser humano” (linha 14).

( ) A forma verbal “tornariam” (linha 12) está no plural para concordar com o antecedente do relativo “que”, termo que o representa.

( ) As formas verbais “nasce” (linha 21) e “sabe” (linha 22) estão no singular, concordando com o mesmo sujeito.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

Alternativas
Q2890454 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 06 a 15.


TEXTO:


Trabalhar e sofrer


“O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam,

feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria,

que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem

sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,

5 ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma

harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos

aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente

cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida

10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance

de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como

cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam

mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e

15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos

sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela

competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode

aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de

20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho,

trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento

suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito

mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das

escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.” (linhas de 15 a 17)


Na frase em destaque, entre as ideias que encadeiam a mensagem por ela veiculada, fica evidente uma relação de

Alternativas
Q2890452 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 06 a 15.


TEXTO:


Trabalhar e sofrer


“O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam,

feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria,

que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem

sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,

5 ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma

harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos

aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente

cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida

10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance

de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como

cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam

mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e

15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos

sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela

competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode

aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de

20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho,

trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento

suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito

mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das

escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

No texto, indica inclusão o termo transcrito em

Alternativas
Q2890450 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 06 a 15.


TEXTO:


Trabalhar e sofrer


“O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam,

feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria,

que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem

sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,

5 ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma

harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos

aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente

cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida

10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance

de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como

cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam

mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e

15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos

sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela

competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode

aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de

20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho,

trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento

suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito

mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das

escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

Está em desacordo com a ideia expressa no contexto o que se afirma sobre o termo transcrito em

Alternativas
Q2890449 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 06 a 15.


TEXTO:


Trabalhar e sofrer


“O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam,

feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria,

que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem

sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,

5 ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma

harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos

aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente

cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida

10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance

de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como

cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam

mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e

15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos

sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela

competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode

aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de

20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho,

trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento

suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito

mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das

escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

O fragmento transcrito que constitui um exemplo de linguagem metafórica é

Alternativas
Q2890448 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 06 a 15.


TEXTO:


Trabalhar e sofrer


“O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam,

feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria,

que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem

sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,

5 ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma

harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos

aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente

cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida

10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance

de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como

cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam

mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e

15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos

sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela

competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode

aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de

20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho,

trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento

suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito

mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das

escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

O texto apresenta uma estrutura composicional em que a voz enunciadora do discurso

Alternativas
Q2890446 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 06 a 15.


TEXTO:


Trabalhar e sofrer


“O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam,

feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria,

que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem

sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,

5 ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma

harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos

aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente

cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida

10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance

de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como

cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam

mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e

15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos

sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela

competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode

aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de

20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho,

trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento

suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito

mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das

escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

No último período do texto, há uma

Alternativas
Q2890439 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 06 a 15.


TEXTO:


Trabalhar e sofrer


“O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam,

feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, Ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria,

que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna nobres, nem

sempre a dor nos torna mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza,

5 ou para a curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma

harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos

aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente

cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida

10 num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance

de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação e da dor como

cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e a dos valores que nos tornariam

mais humanos, para que trabalhássemos com mais força e ímpeto e vivêssemos com mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e

15 destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e, por isso, nos

sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela

competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode

aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de

20 crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os do trabalho,

trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento

suportado com dignidade, quem sabe com resignação. Mas um ser humano decente é resultado de muito

mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e das

escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil!).

LUFT, Lya. Trabalhar e sofrer. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2148, ano 43, n. 3, p. 24, 20 jan. 2010. Adaptado.

Tem comprovação no texto a ideia de

Alternativas
Respostas
601: D
602: B
603: C
604: D
605: D
606: D
607: E
608: B
609: C
610: A
611: A
612: E
613: B
614: A
615: D
616: E
617: D
618: C
619: D
620: A