Questões de Concurso
Para médico do trabalho
Foram encontradas 14.390 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Dadas as afirmativas seguintes quanto à Higiene Ocupacional, Saúde e Segurança do Trabalho,
I. A cor e a sinalização exercem papeis importantes na prevenção de acidente e na boa iluminação de locais de trabalho. Assim, o emprego correto das cores nos ambientes (paredes, pisos, tetos e máquinas) e na delimitação de áreas, identificação de canalizações e equipamentos de segurança, placas de advertência e risco, entre outros, constitui medida fundamental da prevenção de acidentes.
II. A cor e a sinalização não exercem papéis importantes na prevenção de acidentes do trabalho.
III. A sinalização exerce papel importante, mas a cor não, na prevenção de incidentes e acidentes do trabalhador que esteja a serviço da empresa.
IV. A cor exerce papel importante, mas a sinalização não, na prevenção de acidente do trabalhador e na boa iluminação de locais de trabalho na empresa.
V. As cores devem ser utilizadas para indicar e advertir acerca dos riscos, sendo que sua utilização dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.
verifica-se que está(ão) correta(s) apenas
Em relação ao atestado médico ocupacional falso, é conveniente lembrar que o ordenamento jurídico pátrio
Segundo o art. 19 da Lei nº 8.213/91, para fins de concessão de benefícios da Previdência, o acidente de trabalho é aquele que ocorre
Dados os itens sobre os sinais e sintomas nas intoxicações ocupacionais por chumbo inorgânico,
I. Podem ocorrer diarreia e nervosismo.
II. O aparecimento do Sinal de Burton pode constituir também uma intoxicação por chumbo.
III. Os sinais e sintomas mais comuns são: fraqueza geral, palidez cutânea, perda de peso, perda de força nos braços, perda de apetite, constipação, náuseas e cólicas abdominais.
verifica-se que está(ão) correto(s)
Dados os itens sobre a NR-9, da Portaria n.º 3.214, que instituiu o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA),
I. Define que o PPRA visa a preservar a saúde do trabalhador por meio da antecipação, do reconhecimento, da avaliação e do controle de ocorrência dos riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho, considerando a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
II. Estabelece que são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente de trabalho que, em função da natureza, da concentração ou da intensidade e do tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
III. Estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do PPRA, podendo ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
verifica-se que está(ão) correto(s)
Dadas as seguintes afirmativas em relação à intoxicação crônica pelo mercúrio,
I. O sistema nervoso e o fígado são os órgãos de eleição.
II. Uma linha de mercúrio pode ser vista raramente na gengiva, de coloração marrom escura, conhecida como “linha de cobre”.
III. Pode produzir lesões cutâneas. O fulminato é o maior responsável pelas dermatites irritativas e as úlceras discretas.
IV. Os sintomas psiquiátricos predominam nas intoxicações por compostos orgânicos e os sintomas neurológicos predominam nas intoxicações por compostos inorgânicos.
V. Gengivite e salivação excessiva são manifestações precoces.
verifica-se que está(ão) correta(s)
Dadas as afirmativas quanto ao diagnóstico da intoxicação por benzeno,
I. O benzeno é um mielotóxico regular, leucemogênico e cancerígeno, mesmo em baixas concentrações.
II. Existe ação muito conhecida sobre diversos órgãos, como o sistema endocrinológico e imunológico.
III. Não existem sinais ou sintomas patognomônicos da intoxicação.
IV. As alterações hematológicas (qualitativas e/ou quantitativas) não devem ser valorizadas em expostos ao benzeno.
V. Para efeito de screening (investigações amplas) e diagnóstico, o hemograma completo (com contagem de plaquetas) é o exame complementar disponível para a investigação clínica de rotina nos expostos ao benzeno e o principal instrumento de avaliação retrospectiva e prospectiva dos casos sob investigação clínica e epidemiológica.
verifica-se que estão corretas
Além do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR-7), é instrumento relevante na prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Dados os itens seguintes,
I. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
II. Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT.
III. Programa de Gerenciamento de Riscos.
IV. Mapa de Riscos Ambientais.
verifica-se que são verdadeiros
De que forma é realizado o cálculo da incidência de acidentes de trabalho no Brasil?
Dados os itens seguintes sobre instrumentos de gestão definidos pelo Sistema Único de Saúde – SUS,
I. Planos de Saúde.
II. Programações Trimestrais de Saúde.
III. Programações Anuais de Saúde.
IV. Relatórios Trimestrais de Saúde.
V. Relatórios Anuais de Gestão.
quais deles contêm as metas e indicadores para a avaliação e monitoramento da Política Nacional de Saúde do Trabalhador?
São responsáveis pela implementação e execução da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho – PNSST:
A associação entre a ocorrência de doença e a exposição ocupacional é mais adequadamente investigada por estudos do tipo:
As primeiras convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovadas na 1ª Reunião da Conferência Internacional do Trabalho – realizada em Washington no ano de 1919 – e, posteriormente, ratificadas pelo Brasil, dizem respeito à proteção do trabalho dos(as)
No Mapa de Riscos, um círculo azul representa um risco ambiental por agentes
Se o valor lógico de uma proposição é verdadeiro e o valor lógico de uma proposição P é falso então o valor lógico da proposição q composta [(p → q) v ~p ] ^ ~q é:
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
I. Espera-se que o rapaz tenha bom________.
II. O paciente corre risco_________.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
I. Há um conflito, pois as ideias dele vão________minhas.
II. O doutor não estava________ do caso.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
I. O médico atende_______ cinco anos naquela clínica.
II. Devemos obedecer_______ regras do hospital.
Para responder às questões de 1 a 3, leia o texto abaixo.
As raízes do racismo
Drauzio Varella
Somos seres tribais que dividem o mundo em dois grupos: o "nosso" e o "deles". Esse é o início de um artigo sobre racismo publicado na revista "Science", como parte de uma seção sobre conflitos humanos, leitura que recomendo a todos.
Tensões e suspeições intergrupais são responsáveis pela violência entre muçulmanos e hindus, católicos e protestantes, palestinos e judeus, brancos e negros, heterossexuais e homossexuais, corintianos e palmeirenses.
Num experimento clássico dos anos 1950, psicólogos americanos levaram para um acampamento adolescentes que não se conheciam.
Ao descer do ônibus, cada participante recebeu aleatoriamente uma camiseta de cor azul ou vermelha. A partir desse momento, azuis e vermelhos faziam refeições em horários diferentes, dormiam em alojamentos separados e formavam equipes adversárias em todas as brincadeiras e práticas esportivas.
A observação precisou ser interrompida antes da data prevista, por causa da violência na disputa de jogos e das brigas que irrompiam entre azuis e vermelhos.
Nos anos que se seguiram, diversas experiências semelhantes, organizadas com desconhecidos reunidos de forma arbitrária, demonstraram que consideramos os membros de nosso grupo mais espertos, justos, inteligentes e honestos do que os "outros".
Parte desse prejulgamento que fazemos "deles" é inconsciente. Você se assusta quando um adolescente negro se aproxima da janela do carro, antes de tomar consciência de que ele é jovem e tem pele escura, porque o preconceito contra homens negros tem raízes profundas.
Nos últimos 40 anos, surgiu vasta literatura científica para explicar por que razão somos tão tribais. Que fatores em nosso passado evolutivo condicionaram a necessidade de armar coligações que não encontram justificativa na civilização moderna? Por que tanta violência religiosa? Qual o sentido de corintianos se amarem e odiarem palmeirenses?
Seres humanos são capazes de colaborar uns com os outros numa escala desconhecida no reino animal, porque viver em grupo foi essencial à adaptação de nossa espécie. Agrupar-se foi a necessidade mais premente para escapar de predadores, obter alimentos e construir abrigos seguros para criar os filhos.
A própria complexidade do cérebro humano evoluiu, pelo menos em parte, em resposta às solicitações da vida comunitária.
Pertencer a um agrupamento social, no entanto, muitas vezes significou destruir outros. Quando grupos antagônicos competem por território e bens materiais, a habilidade para formar coalizões confere vantagens logísticas capazes de assegurar maior probabilidade de sobrevivência aos descendentes dos vencedores.
A contrapartida do altruísmo em relação aos "nossos" é a crueldade dirigida contra os "outros".
Na violência intergrupal do passado remoto estão fincadas as raízes dos preconceitos atuais. As interações negativas entre nossos antepassados deram origem aos comportamentos preconceituosos de hoje, porque no tempo deles o contato com outros povos era tormentoso e limitado.
Foi com as navegações e a descoberta das Américas que indivíduos de etnias diversificadas foram obrigados a conviver, embora de forma nem sempre pacífica. Estaria nesse estranhamento a origem das idiossincrasias contra negros e índios, por exemplo, povos fisicamente diferentes dos colonizadores brancos.
Preconceito racial não é questão restrita ao racismo, faz parte de um fenômeno muito mais abrangente que varia de uma cultura para outra e que se modifica com o passar do tempo. Em apenas uma geração, o apartheid norte-americano foi combatido a ponto de um negro chegar à Presidência do país.
O preconceito contra "eles" cai mais pesado sobre os homens, porque eram do sexo masculino os guerreiros que atacavam nossos ancestrais. Na literatura, essa constatação recebeu o nome de hipótese do guerreiro masculino.
A evolução moldou nosso medo de homens que pertencem a outros grupos. Para nos defendermos deles, criamos fronteiras que agrupam alguns e separam outros em obediência a critérios de cor da pele, religião, nacionalidade, convicções políticas, dialetos e até times de futebol.
Demarcada a linha divisória entre "nós" e "eles", discriminamos os que estão do lado de lá. Às vezes com violência.
Considere o período e as afirmações abaixo.
Estaria nesse estranhamento a origem das idiossincrasias contra negros e índios, por exemplo, povos fisicamente diferentes dos colonizadores brancos.
I. O uso do futuro do pretérito do verbo “estar” indica falta de certeza quanto à origem do preconceito contra outros povos.
II. O adjetivo “idiossincrasias” pode ser substituído, sem alteração de sentido, por agressões.
Está correto o que se afirma em
Para responder às questões de 1 a 3, leia o texto abaixo.
As raízes do racismo
Drauzio Varella
Somos seres tribais que dividem o mundo em dois grupos: o "nosso" e o "deles". Esse é o início de um artigo sobre racismo publicado na revista "Science", como parte de uma seção sobre conflitos humanos, leitura que recomendo a todos.
Tensões e suspeições intergrupais são responsáveis pela violência entre muçulmanos e hindus, católicos e protestantes, palestinos e judeus, brancos e negros, heterossexuais e homossexuais, corintianos e palmeirenses.
Num experimento clássico dos anos 1950, psicólogos americanos levaram para um acampamento adolescentes que não se conheciam.
Ao descer do ônibus, cada participante recebeu aleatoriamente uma camiseta de cor azul ou vermelha. A partir desse momento, azuis e vermelhos faziam refeições em horários diferentes, dormiam em alojamentos separados e formavam equipes adversárias em todas as brincadeiras e práticas esportivas.
A observação precisou ser interrompida antes da data prevista, por causa da violência na disputa de jogos e das brigas que irrompiam entre azuis e vermelhos.
Nos anos que se seguiram, diversas experiências semelhantes, organizadas com desconhecidos reunidos de forma arbitrária, demonstraram que consideramos os membros de nosso grupo mais espertos, justos, inteligentes e honestos do que os "outros".
Parte desse prejulgamento que fazemos "deles" é inconsciente. Você se assusta quando um adolescente negro se aproxima da janela do carro, antes de tomar consciência de que ele é jovem e tem pele escura, porque o preconceito contra homens negros tem raízes profundas.
Nos últimos 40 anos, surgiu vasta literatura científica para explicar por que razão somos tão tribais. Que fatores em nosso passado evolutivo condicionaram a necessidade de armar coligações que não encontram justificativa na civilização moderna? Por que tanta violência religiosa? Qual o sentido de corintianos se amarem e odiarem palmeirenses?
Seres humanos são capazes de colaborar uns com os outros numa escala desconhecida no reino animal, porque viver em grupo foi essencial à adaptação de nossa espécie. Agrupar-se foi a necessidade mais premente para escapar de predadores, obter alimentos e construir abrigos seguros para criar os filhos.
A própria complexidade do cérebro humano evoluiu, pelo menos em parte, em resposta às solicitações da vida comunitária.
Pertencer a um agrupamento social, no entanto, muitas vezes significou destruir outros. Quando grupos antagônicos competem por território e bens materiais, a habilidade para formar coalizões confere vantagens logísticas capazes de assegurar maior probabilidade de sobrevivência aos descendentes dos vencedores.
A contrapartida do altruísmo em relação aos "nossos" é a crueldade dirigida contra os "outros".
Na violência intergrupal do passado remoto estão fincadas as raízes dos preconceitos atuais. As interações negativas entre nossos antepassados deram origem aos comportamentos preconceituosos de hoje, porque no tempo deles o contato com outros povos era tormentoso e limitado.
Foi com as navegações e a descoberta das Américas que indivíduos de etnias diversificadas foram obrigados a conviver, embora de forma nem sempre pacífica. Estaria nesse estranhamento a origem das idiossincrasias contra negros e índios, por exemplo, povos fisicamente diferentes dos colonizadores brancos.
Preconceito racial não é questão restrita ao racismo, faz parte de um fenômeno muito mais abrangente que varia de uma cultura para outra e que se modifica com o passar do tempo. Em apenas uma geração, o apartheid norte-americano foi combatido a ponto de um negro chegar à Presidência do país.
O preconceito contra "eles" cai mais pesado sobre os homens, porque eram do sexo masculino os guerreiros que atacavam nossos ancestrais. Na literatura, essa constatação recebeu o nome de hipótese do guerreiro masculino.
A evolução moldou nosso medo de homens que pertencem a outros grupos. Para nos defendermos deles, criamos fronteiras que agrupam alguns e separam outros em obediência a critérios de cor da pele, religião, nacionalidade, convicções políticas, dialetos e até times de futebol.
Demarcada a linha divisória entre "nós" e "eles", discriminamos os que estão do lado de lá. Às vezes com violência.
Considere as afirmações abaixo.
I. O autor afirma que a ciência comprova que há, naturalmente, grupos superiores a outros e isso justifica o racismo.
II. O autor afirma que apenas os homens tribais, não evoluídos, apresentam preconceito.
Está correto o que se afirma em