Questões de Concurso Para analista - arqueologia

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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL
Q1185576 Português

Caetano e o ‘mal’ uso da crase


    Na terça-feira, Caetano Veloso postou nas redes sociais um vídeo no qual corrige uma frase escrita pelo pessoal que trabalha com ele.

    O trecho era este: “Homenagem à Bituca”. Bituca é o apelido do grande Milton Nascimento. No vídeo, Caetano não se limita a dizer que o “a” não deve receber o acento grave (ou acento indicador de crase). O Mestre dá a explicação completa (e perfeita) da questão.

   Aproveito o “barulho” que o caso gerou para trocar duas palavras sobre o tema com o caro leitor. Comecemos pela palavra “crase”, que não vem ao mundo como o nome do acento. De origem grega, “crase” significa “fusão, mistura”. Ao pé da letra, pode-se dizer que Coca-Cola com rum ou leite com groselha são casos de crase, já que são fusões.

     Em gramática, crase vem a ser a fusão de duas vogais iguais, o que ocorre, por exemplo, na evolução de muitas palavras do latim para o português. Quer um exemplo? O verbo “ler”. Sim, o verbo “ler”. Na evolução do latim para o português, saímos de “legere” e chegamos a “ler”, mas antes passamos por “leer” (que, por sinal, foi a forma que se fixou no espanhol, outra língua neolatina). Na evolução de “leer” para “ler”, as duas vogais se fundiram numa só, o que caracteriza a crase.

   Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso de crase não é marcado com o acento grave.

   Hoje em dia, quando se fala de crase, pensa-se basicamente na fusão da preposição “a” com um segundo “a”, que quase sempre é artigo definido feminino (atenção: “quase sempre” não equivale a “sempre”). Quando se escreve algo como “Você já foi à Bahia?”, por exemplo, emprega-se o acento grave para indicar a crase que de fato ocorre: a preposição “a”, regida pelo verbo “ir” (ir A algum lugar), funde-se com o artigo feminino “a”, exigido por “Bahia” (“Gosto muito dA Bahia”; “Ele mora nA Bahia”).

    No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o acento indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a preposição “a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca” obviamente rejeita o artigo feminino.

    Os erros no emprego do acento grave são muitos e frequentes. Quer uma bela lista? Lá vai: “traje à rigor”, “Viajou à convite de...”, “carro à álcool/gás”, “Vender à prazo”, “à 100 metros”, “Vem à público”, “ir à pé”, “sal à gosto”, “Vale à pena ir lá”, “Parabéns à você”, “Atendimento à clientes” etc., etc., etc.

    Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento informar que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...]

    Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso. 

(Pasquale Cipro Neto, publicado em <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2015/06/1647510-caetano-e-o-mal-uso-da-crase.shtml>.


Com base no texto acima, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2213029 Direito Ambiental
A Resolução Conama n. 1, de 1986,
Alternativas
Q2213028 Arqueologia
Com relação às leis brasileiras que tratam do patrimônio arqueológico pré-histórico e histórico, analise as seguintes afirmativas.
I. A Lei n. 3.924 de 1961, contempla o patrimônio arqueológico como um todo carecendo, entretanto, de instrumentos normativos quanto aos sítios arqueológicos históricos.
II. O artigo 216 da Constituição Federal de 1988 contempla a necessidade de proteção dos sítios arqueológicos remanescentes do Período Colonial como fazendas, quilombos e áreas de mineração.
III. A Lei n. 10.166, de dezembro de 2000, estabelece que cabe ao Ministério da Marinha zelar pelo patrimônio arqueológico submerso.
A análise permite concluir que estão CORRETAS
Alternativas
Q2213027 Arquitetura
Sobre a relação entre cidade e patrimônio, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q2213026 Arqueologia

Analise a seguinte proposição.

O processo de constituição/consolidação da arqueologia, enquanto ciência, teve como condicionantes:

I. o nacionalismo e o colonialismo de alguns países europeus;

II. o imperialismo de algumas nações de capitalismo central.

A análise permite concluir que

Alternativas
Q2213025 Arqueologia
A arqueologia marxista tem como princípio a ideia de que
Alternativas
Q2213024 Arqueologia
O filósofo francês Michel Foucault desenvolveu ideias que vêm sendo utilizadas pela arqueologia tais como
Alternativas
Q2213023 Arqueologia

Na atualidade, muitas críticas relativistas vêm sendo dirigidas a arqueologia.

Isso pode ser atribuído

Alternativas
Q2213022 Arqueologia
Analise a seguinte proposição.
O pós-processualismo admite que
I. as interpretações arqueológicas precisam ser relativizadas; II. a realidade não existe sem a presença do observador; III. o indivíduo precisa fazer parte das teorias da mudança social e da cultura material.
A análise permite concluir que estão CORRETOS
Alternativas
Q2213021 Arqueologia
Em geral, os pós-processualistas reconhecem que receberam influências das seguintes correntes, EXCETO
Alternativas
Q2213020 Arqueologia
Para Ian Hodder, expoente do pós-processualismo, 
Alternativas
Q2213019 Arqueologia
Analise a seguinte proposição.
O uso da Teoria de Médio Alcance proposta por Binford recebeu críticas de outros arqueólogos. Dentre elas merece citação:
I. o fato de que a correlação etnoarqueológica é influenciada pelas proposições do investigador.
II. o fato de que as regularidades do presente não podem explicar de forma automática as regularidades do passado.
A análise permite concluir que
Alternativas
Q2213018 Arqueologia
Segundo o pensamento de Lewis Binford, expoente da linha processualista na arqueologia, analise as seguintes afirmativas e assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2213017 Arqueologia
Para a Nova Arqueologia, é CORRETO afirmar que
Alternativas
Q2213016 Arqueologia
Analise a seguinte proposição. O funcionalismo na arqueologia tem uma origem vinculada
I. à insatisfação com o Histórico-culturalismo incapaz de explicar como funcionavam as culturas pré-históricas.
II. às obras de B.Malinowsky e E.E.Radcliffe-Brow que sustentavam serem as culturas mais bem compreendidas quando concebidas como conjuntos funcionalmente interdependentes.
A análise permite concluir que
Alternativas
Q2213015 Arqueologia
Sobre a arqueologia histórico-cultural, é possível afirmar
Alternativas
Q2213014 Arqueologia
O uso político da arqueologia pode ser atestado
Alternativas
Q2213013 Arqueologia
Sobre o conceito de cultura aplicado à arqueologia, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2213012 Arqueologia
Sobre o evolucionismo e o difusionismo, é CORRETO afirmar que
Alternativas
Q2213011 Arqueologia
Sobre os grupos identificados com a cultura ceramista tupiguarani, NÃO se pode afirmar que
Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: D
4: A
5: C
6: C
7: B
8: A
9: D
10: D
11: B
12: C
13: D
14: A
15: C
16: A
17: B
18: D
19: D
20: C