Questões de Concurso Para técnico de laboratório - química

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Q2891412 Português

MICHAEL STIVELMAN


Empresário, 84 anos. É presidente do banco Cédula. Sobrevivente do Holocausto, escreveu os livros A marca dos genocídios e A marcha.


“Eu não só vi o Holocausto: eu o vivi. E sobrevivi para contar. Fui um dos poucos de uma família de 79 pessoas. Foi em julho de 1941 que os soldados alemães chegaram ao nosso povoado: Secureni, que ficava na então Bessarábia (hoje território da Ucrânia). Não demorou a vir pelos altofalantes a ordem para que todos os judeus se reunissem na manhã seguinte, na praça próxima ao cemitério judaico. Devíamos levar nossos pertences e mantimentos. Quem não obedecesse seria fuzilado. Começou ali nossa marcha de 1.500 quilômetros – que fizemos sujos, doentes e famintos. Marchar longas distâncias era uma das formas que os nazistas usavam para exterminar os judeus. Aprendemos a aceitar a morte, de tão corriqueira.

Como sobrevivi? Graças aos valentes do povo ucraniano, que correram risco para salvar inocentes. Já em outubro daquele ano, na Ucrânia, minha mãe perdeu as forças em decorrência do tifo, uma doença comum durante a guerra. Conseguimos nos esconder numa vala. Com medo de que fôssemos descobertos, ela me pediu para abandoná-la. A decisão era complicada – me salvar, abandonando-a, ou ficar e correr o risco de ser capturado e morto. Eu fiquei. Ao anoitecer, vimos luzes em um povoado. Batemos numa porta, que foi aberta por uma mulher e sua filha, as duas cristãs. Comovidas com nossa história, elas nos acolheram e ficamos escondidos.

Em setembro de 1941, eu, minha mãe e meu pai passávamos perto de uma floresta. Lembro ainda das trincheiras cavadas e do cheiro de corpos em decomposição. Soldados convocavam homens mais velhos para ajudar na limpeza da estrada. Era mentira. Meu pai foi. Estava magro, com semblante abatido – lembro ainda que conversou alguns minutos com minha mãe. Beijou-me várias vezes e pediu que cuidasse dela. Nunca mais o vi. Foi fuzilado e jogado numa vala comum. Em 1944, depois de o Exército russo libertar os judeus, voltei ao lugar onde ele tinha morrido. Era primavera e tudo florescia na floresta – mas eu só me lembrava do dia cinza de anos atrás. Disse então um kadish, a prece milenar dos órfãos e enlutados judeus, com três anos de atraso.

Mas este não é um depoimento só de tristeza. Hitler quis construir um império de 1.000 anos. Não durou nem 15. Eu pude reconstruir minha vida no Brasil, esta terra abençoada. Minha história é prova de que é possível seguir em frente, mesmo que tenha lembranças tão terríveis como a do Holocausto. Como se faz isso? Vivendo um dia de cada vez, apoiando-se no amor que sentimos por nossa família. Não me esqueci do que passei. Ainda tenho pesadelos. Mas isso não encerrou minha vida. Encontrei o amor, tive meus filhos e reencontrei a alegria. Vim para o Brasil com minha mãe, quando eu tinha 20 anos. Parte de minha família já tinha se estabelecido no Recife e no Rio de Janeiro desde 1906. Escolhi o Rio. Quando cheguei, trabalhei como vendedor ambulante, batendo de porta em porta. Ainda me lembro da primeira venda: um cordão de ouro com uma medalha e um relógio. A dívida era registrada num cartão, com a data da cobrança.

Passei 50 anos sem falar nesse assunto. Hoje, penso que tenho obrigação de divulgar as atrocidades cometidas pelos nazistas contra os judeus, ciganos e outros povos. Histórias como a que vivi são uma bandeira para lutarmos por um mundo que respeite as diferenças.”

Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Vida-util/noticia/2012/01/vivi- depois-do-holocausto.html

Em “Minha história é prova...” o termo destacado exerce função de

Alternativas
Q2891375 Português

MICHAEL STIVELMAN


Empresário, 84 anos. É presidente do banco Cédula. Sobrevivente do Holocausto, escreveu os livros A marca dos genocídios e A marcha.


“Eu não só vi o Holocausto: eu o vivi. E sobrevivi para contar. Fui um dos poucos de uma família de 79 pessoas. Foi em julho de 1941 que os soldados alemães chegaram ao nosso povoado: Secureni, que ficava na então Bessarábia (hoje território da Ucrânia). Não demorou a vir pelos altofalantes a ordem para que todos os judeus se reunissem na manhã seguinte, na praça próxima ao cemitério judaico. Devíamos levar nossos pertences e mantimentos. Quem não obedecesse seria fuzilado. Começou ali nossa marcha de 1.500 quilômetros – que fizemos sujos, doentes e famintos. Marchar longas distâncias era uma das formas que os nazistas usavam para exterminar os judeus. Aprendemos a aceitar a morte, de tão corriqueira.

Como sobrevivi? Graças aos valentes do povo ucraniano, que correram risco para salvar inocentes. Já em outubro daquele ano, na Ucrânia, minha mãe perdeu as forças em decorrência do tifo, uma doença comum durante a guerra. Conseguimos nos esconder numa vala. Com medo de que fôssemos descobertos, ela me pediu para abandoná-la. A decisão era complicada – me salvar, abandonando-a, ou ficar e correr o risco de ser capturado e morto. Eu fiquei. Ao anoitecer, vimos luzes em um povoado. Batemos numa porta, que foi aberta por uma mulher e sua filha, as duas cristãs. Comovidas com nossa história, elas nos acolheram e ficamos escondidos.

Em setembro de 1941, eu, minha mãe e meu pai passávamos perto de uma floresta. Lembro ainda das trincheiras cavadas e do cheiro de corpos em decomposição. Soldados convocavam homens mais velhos para ajudar na limpeza da estrada. Era mentira. Meu pai foi. Estava magro, com semblante abatido – lembro ainda que conversou alguns minutos com minha mãe. Beijou-me várias vezes e pediu que cuidasse dela. Nunca mais o vi. Foi fuzilado e jogado numa vala comum. Em 1944, depois de o Exército russo libertar os judeus, voltei ao lugar onde ele tinha morrido. Era primavera e tudo florescia na floresta – mas eu só me lembrava do dia cinza de anos atrás. Disse então um kadish, a prece milenar dos órfãos e enlutados judeus, com três anos de atraso.

Mas este não é um depoimento só de tristeza. Hitler quis construir um império de 1.000 anos. Não durou nem 15. Eu pude reconstruir minha vida no Brasil, esta terra abençoada. Minha história é prova de que é possível seguir em frente, mesmo que tenha lembranças tão terríveis como a do Holocausto. Como se faz isso? Vivendo um dia de cada vez, apoiando-se no amor que sentimos por nossa família. Não me esqueci do que passei. Ainda tenho pesadelos. Mas isso não encerrou minha vida. Encontrei o amor, tive meus filhos e reencontrei a alegria. Vim para o Brasil com minha mãe, quando eu tinha 20 anos. Parte de minha família já tinha se estabelecido no Recife e no Rio de Janeiro desde 1906. Escolhi o Rio. Quando cheguei, trabalhei como vendedor ambulante, batendo de porta em porta. Ainda me lembro da primeira venda: um cordão de ouro com uma medalha e um relógio. A dívida era registrada num cartão, com a data da cobrança.

Passei 50 anos sem falar nesse assunto. Hoje, penso que tenho obrigação de divulgar as atrocidades cometidas pelos nazistas contra os judeus, ciganos e outros povos. Histórias como a que vivi são uma bandeira para lutarmos por um mundo que respeite as diferenças.”

Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Vida-util/noticia/2012/01/vivi- depois-do-holocausto.html

Considerando as normas gramaticais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2891372 Português

MICHAEL STIVELMAN


Empresário, 84 anos. É presidente do banco Cédula. Sobrevivente do Holocausto, escreveu os livros A marca dos genocídios e A marcha.


“Eu não só vi o Holocausto: eu o vivi. E sobrevivi para contar. Fui um dos poucos de uma família de 79 pessoas. Foi em julho de 1941 que os soldados alemães chegaram ao nosso povoado: Secureni, que ficava na então Bessarábia (hoje território da Ucrânia). Não demorou a vir pelos altofalantes a ordem para que todos os judeus se reunissem na manhã seguinte, na praça próxima ao cemitério judaico. Devíamos levar nossos pertences e mantimentos. Quem não obedecesse seria fuzilado. Começou ali nossa marcha de 1.500 quilômetros – que fizemos sujos, doentes e famintos. Marchar longas distâncias era uma das formas que os nazistas usavam para exterminar os judeus. Aprendemos a aceitar a morte, de tão corriqueira.

Como sobrevivi? Graças aos valentes do povo ucraniano, que correram risco para salvar inocentes. Já em outubro daquele ano, na Ucrânia, minha mãe perdeu as forças em decorrência do tifo, uma doença comum durante a guerra. Conseguimos nos esconder numa vala. Com medo de que fôssemos descobertos, ela me pediu para abandoná-la. A decisão era complicada – me salvar, abandonando-a, ou ficar e correr o risco de ser capturado e morto. Eu fiquei. Ao anoitecer, vimos luzes em um povoado. Batemos numa porta, que foi aberta por uma mulher e sua filha, as duas cristãs. Comovidas com nossa história, elas nos acolheram e ficamos escondidos.

Em setembro de 1941, eu, minha mãe e meu pai passávamos perto de uma floresta. Lembro ainda das trincheiras cavadas e do cheiro de corpos em decomposição. Soldados convocavam homens mais velhos para ajudar na limpeza da estrada. Era mentira. Meu pai foi. Estava magro, com semblante abatido – lembro ainda que conversou alguns minutos com minha mãe. Beijou-me várias vezes e pediu que cuidasse dela. Nunca mais o vi. Foi fuzilado e jogado numa vala comum. Em 1944, depois de o Exército russo libertar os judeus, voltei ao lugar onde ele tinha morrido. Era primavera e tudo florescia na floresta – mas eu só me lembrava do dia cinza de anos atrás. Disse então um kadish, a prece milenar dos órfãos e enlutados judeus, com três anos de atraso.

Mas este não é um depoimento só de tristeza. Hitler quis construir um império de 1.000 anos. Não durou nem 15. Eu pude reconstruir minha vida no Brasil, esta terra abençoada. Minha história é prova de que é possível seguir em frente, mesmo que tenha lembranças tão terríveis como a do Holocausto. Como se faz isso? Vivendo um dia de cada vez, apoiando-se no amor que sentimos por nossa família. Não me esqueci do que passei. Ainda tenho pesadelos. Mas isso não encerrou minha vida. Encontrei o amor, tive meus filhos e reencontrei a alegria. Vim para o Brasil com minha mãe, quando eu tinha 20 anos. Parte de minha família já tinha se estabelecido no Recife e no Rio de Janeiro desde 1906. Escolhi o Rio. Quando cheguei, trabalhei como vendedor ambulante, batendo de porta em porta. Ainda me lembro da primeira venda: um cordão de ouro com uma medalha e um relógio. A dívida era registrada num cartão, com a data da cobrança.

Passei 50 anos sem falar nesse assunto. Hoje, penso que tenho obrigação de divulgar as atrocidades cometidas pelos nazistas contra os judeus, ciganos e outros povos. Histórias como a que vivi são uma bandeira para lutarmos por um mundo que respeite as diferenças.”

Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Vida-util/noticia/2012/01/vivi- depois-do-holocausto.html

É característica do gênero apresentado a marcação cronológica. Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma marcação cronológica.

Alternativas
Q2796435 Química

No preparo de uma solução-tampão foi dissolvido 0,4 mol de ácido fórmico (HCOOH) e 0,8 mol de formiato de sódio (HCOONa) em água até a obtenção de 1 litro de solução. Determine o valor do pH da solução.


Dados: Ka (HCOOH) = 1,8 x 10-4 ,

log 1,8 = 0,25

log 2 = 0,3

Alternativas
Q2796434 Química

O bromato de potássio é utilizado como melhorador de farinha na indústria de panificação devido a sua propriedade oxidante. Ao ser aquecido, o bromato de potássio decompõe-se em brometo de potássio e gás oxigênio. A equação dessa decomposição, corretamente balanceada, é:

Alternativas
Q2796431 Química

Com relação às medidas de segurança e boas práticas em laboratório, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2796429 Química

Em relação aos processos de limpeza, desinfecção e esterilização, leia e analise as afirmativas abaixo.


I) A maior concentração do desinfetante é sempre mais eficaz para destruir os microrganismos patogênicos.

II) A esterilização é um processo em que todas as formas patogênicas são destruídas e um método de esterilização eficaz é a utilização de autoclave.

III) A escolha de um método de esterilização é determinada pelas características do agente esterilizante e independe da natureza do produto a ser processado.

IV) É dispensável a lavagem prévia dos objetos que serão submetidos à desinfecção.


Das afirmações acima, está(ão) correta(s)

Alternativas
Q2796426 Química

Sobre a correta utilização de pHmetro e procedimento de leitura de pH é correto afirmar que

Alternativas
Q2796424 Química

Uma solução contendo 0,36g/L de NaCl também pode ser representada por

Alternativas
Q2796419 Química

Durante uma análise no laboratório de química, foi solicitado ao técnico o preparo de uma solução volumétrica de Al(OH)3 e armazenamento em um recipiente apropriado. Para o preparo da solução foi utilizado 39g de Al(OH)3 e dissolvido em 500mL de água destilada. A concentração normal (N) final da solução e o tipo de recipiente a ser armazenado são, respectivamente,


Dado: MAl= 27 ____MO= 16 ____MH=1

Alternativas
Q2796417 Química

Observe as fórmulas orgânicas abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


A função dos compostos orgânicos de acordo com as figuras numeradas de 1 a 4 é, respectivamente,

Alternativas
Q2796415 Química

Sobre as funções orgânicas, é correto afirmar que

Alternativas
Q2796414 Química

Observe o composto orgânico representado a seguir e assinale a alternativa que indica seu nome correto


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q2796412 Química

Para o preparo de uma solução padrão de concentração conhecida, qual a vidraria deverá ser utilizada?

Alternativas
Q2796411 Química

Abaixo está representada a reação de formação do gás amoníaco. Dado:


Massa molar (NH3) =17g/mol


N2 (g) __+ __3H2(g) __ __2NH3(g)


Ao reagir 3mol de molécula de N2 com quantidade suficiente de hidrogênio surge 81,6g de gás amoníaco. De posse destes dados, assinale a alternativa que indica o rendimento da reação.

Alternativas
Q2796410 Química

Sabendo que as reações químicas são influenciadas pela presença de catalisadores, diminuindo a energia de ativação da reação, observe o gráfico referente à reação abaixo representada.


A + B C + D


Imagem associada para resolução da questão


Respectivamente, qual a energia absorvida pela reação sem a presença do catalisador e qual a energia de ativação da reação com catalisador?

Alternativas
Q2796409 Química

Para determinar a concentração de Flúor em uma amostra, foi preparada uma solução e determinada a absorbância, com valor igual a 1.


Imagem associada para resolução da questão


Tomando por base a curva padrão de flúor apresentada, marque a alternativa que apresenta a concentração de flúor na amostra avaliada.

Alternativas
Q2796407 Química

Considerando a segurança no armazenamento e no manuseio de produtos químicos, é recomendado

Alternativas
Q2796406 Legislação Federal

A ISO (International Organization for Standardization) – Organização Internacional para Padronização –, é uma entidade de padronização e normatização, e foi criada em Genebra, na Suiça, em 1947. Como em cada país de línguas diferentes existiria uma sigla diferente, os fundadores decidiram escolher uma só sigla para todos os países: ISO. Esta foi a sigla escolhida porque em grego isos significa "igual", o que se enquadra no propósito da organização em questão. Sobre a ISO, podemos afirmar que

Alternativas
Q2796403 Química

Considerando o uso de Luvas como equipamento de proteção, é correto afirmar que

Alternativas
Respostas
121: A
122: B
123: C
124: B
125: A
126: E
127: A
128: B
129: A
130: A
131: A
132: C
133: E
134: E
135: C
136: E
137: C
138: A
139: E
140: D