Questões de Concurso Para técnico de laboratório - informática

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Q3060713 Português
Doida pra escrever

Tem dia que eu acordo doida pra escrever. Não serve mais nada. Tem alguma coisa incomodando demais, dando engulhos ou fazendo cócegas. Às vezes é só um prazo mesmo, vencido, de preferência. Outras vezes, não. É assim a sensação que deve ter um vulcão ou então uma bomba. Vamos humanizar as coisas, minha gente. É a sensação que deve ter o nosso corpo, imagine aí em que circunstâncias mais variadas.
Mas já ouvi dizer de gente que nunca sente isso. Por outro lado, ouvi falar de médico que prescreve escrita pra curar doideira ou algum mal da cabeça. Talvez cure também o coração e outras vísceras. Quantas vezes senti os pulmões mais capazes depois de um belo poema. Pode nem ter sido assim tão belo, vá lá, mas foi eficaz pra dores diversas. Em relação a essa turma que não precisa da escrita pra nada só sinto duas coisas: ou inveja ou dó. Isso, dó. Desculpem aí minha intolerância (Neste mundo, é preciso ter cuidado com isso, senão dá processo). Inveja quando penso que alguém pode conseguir viver agarradinho com seus quiprocós todos, no maior love, sem precisar tirá-los a fórceps, com uma caneta ou um teclado desbotado. Quem me dera essa convivência toda. Mas tudo bem. Pode ser que a pessoa tenha outros expedientes, tipo jogar bola com os amigos, beber bastante, correr (já vi gente se curar assim), cantar, ah, cantar a beleza de ser… isso. Mas não precisar escrever é um mistério pra mim.
O outro sentimento é mais delicado. É dó, é pena, é um negócio complicado. A gente, cá do alto de nossa implicância, fica pensando “coitado desse pessoal”. Mas é que quem escreve se sente dono de um garimpo inteiro. Uma espécie de poder. Está na moda aí, aliás, uma palavra esquisita, traduzida e mal paga, que é “empoderamento”. É mais ou menos quando a gente aprende uma coisa que nos faz ficar mais potente, mais podendo, com uma espécie de “cinto de utilidades” que pode ser usado quando a gente quiser mudar algo. E aí já li bastante falarem de empoderamento em relação à leitura e à escrita. E me senti mais super-heroína do que todas: a She-Ha, a Mulher Maravilha, a… bem, são quantas mesmo?
Escrever é um ódio. Mas, depois que acontece, é uma mansidão geral, até a próxima escala. Só que tem dia que eu acordo — eu e um monte de gente que fez esta descoberta — doida pra escrever. Não me vem nem a ideia do café da manhã. É que tem bastante gente que precisa tomar café primeiro. Mas eu sou uma mineira estranha: não curto nem café, nem tropeiro, nem praia. Mas aí eu corro pro computador e piro geral. Vai que dá certo? Costuma.
A escrita é uma mistura inexplicável de força, memória, conexões, leituras, falatórios, horas de filmes bons e ruins, uma vida inteira de ações e reações, atenção, desatenção, amor e desamor, ímpetos, convicções, perdões, convenções, aulas de tudo quanto há, escola, muita escola, contenção, habilidade, um tico de tendências sadomasô, exibicionismo, em algum grau, experiência em qualquer medida, mas, fundamentalmente, desobediência. A escrita nem te suga nem nada. Você acorda doidão, corre pra máquina que for (pode ser lápis, pois ela não é muito específica), escreve, escreve, escreve, sente que secou, murchou ou brochou, e continua o dia. Não desgasta, sabe? E enche, enche tudo de novo, que nem caixa d’água (quer dizer… aí depende…).
Hoje eu acordei doida pra escrever. Note-se que nem tinha muito o que dizer. Isso também acontece. No entanto, não é bem um problema quando isso rola. Tanta gente não tem nada a dizer! Ora, bolas. Nem é preciso ter um ostentável conteúdo para escrever. Milhares e milhares de estudantes fazem isso, todos os anos, quando escrevem algumas sofridas (e sofríveis) linhas sobre o que não sabem. Já imaginou? Ter de escrever o que nunca foi pensado antes? É a tarefa mais ingrata que há. Digo sempre isso aos alunos que passam ali pelo meu quadrado: sua tarefa é a pior que há, meu caro. Depois desta, qualquer coisa funciona. Imagine o comando: Escreva aí, nesta sala bege ou verde-hospital, sem livros nem nada o que consultar, bem rapidamente, sob o olhar lancinante deste fiscal mal pago, sobre um tema que você conhecerá neste instante. OK. Está dada a largada. Se isso for possível, o resto será festa.
Não. Escritor doido pra escrever tem tempo, tem paixão, tem uns dias, uns meses, uns anos, uns livros e muita gente com quem conversar. Muitas vezes, escrever sucede a pesquisa. Pesquisa mesmo, com roteiros, leituras, entrevistas, consultas. Quem é doido por escrever costuma ter uma sala, um quarto, uma estante, uma prateleira, um computador, o que seja… mas cheios de coisas pra ler, pra olhar, pra visitar, pra levar debaixo do braço. Pensa, pensa, daí vem um ímpeto. A gente fica fogoso, um dia. Não pode nem ver uma folha de papel, uma tela em branco, que o fogo acende.
Mas vá lá. É preciso saber ficar doido pra escrever. Ligar a ignição. Tá tudo calmo e quieto, vontade alguma, só pensando no mato pra capinar ou na graxa do portão, mas chega uma demanda de escrever. Quem não entende do riscado pensa que é assim, ó: “Senta e escreve, bora lá”. E a gente faz. Aprende a riscar a faca no chão até dar faísca. Pedra com pedra. Fósforo. Lente no sol. Queima até o que não tem. Doidos pra escrever são perigosos. Acordei doida pra escrever. E nem era só um prazo expirado. Era uma energia transbordando aqui e ali. Calibrada? Níveis normais? Vamos agora ao dia, pra ter mais o que escrever, nas próximas linhas.

RIBEIRO, Ana Elisa. Doida pra escrever. In: RIBEIRO, Ana Elisa. Doida pra escrever. Belo Horizonte: Moinhos, 2021. p. 10-12. Disponível em: https://rubem.wordpress.com/2023/03/08/doida-praescrever-ana-elisa-ribeiro/.
No trecho “Mas já ouvi dizer de gente que nunca sente isso”, a oração “que nunca sente isso” exerce qual função sintática em relação à palavra “gente”?
Alternativas
Q3060712 Português
Doida pra escrever

Tem dia que eu acordo doida pra escrever. Não serve mais nada. Tem alguma coisa incomodando demais, dando engulhos ou fazendo cócegas. Às vezes é só um prazo mesmo, vencido, de preferência. Outras vezes, não. É assim a sensação que deve ter um vulcão ou então uma bomba. Vamos humanizar as coisas, minha gente. É a sensação que deve ter o nosso corpo, imagine aí em que circunstâncias mais variadas.
Mas já ouvi dizer de gente que nunca sente isso. Por outro lado, ouvi falar de médico que prescreve escrita pra curar doideira ou algum mal da cabeça. Talvez cure também o coração e outras vísceras. Quantas vezes senti os pulmões mais capazes depois de um belo poema. Pode nem ter sido assim tão belo, vá lá, mas foi eficaz pra dores diversas. Em relação a essa turma que não precisa da escrita pra nada só sinto duas coisas: ou inveja ou dó. Isso, dó. Desculpem aí minha intolerância (Neste mundo, é preciso ter cuidado com isso, senão dá processo). Inveja quando penso que alguém pode conseguir viver agarradinho com seus quiprocós todos, no maior love, sem precisar tirá-los a fórceps, com uma caneta ou um teclado desbotado. Quem me dera essa convivência toda. Mas tudo bem. Pode ser que a pessoa tenha outros expedientes, tipo jogar bola com os amigos, beber bastante, correr (já vi gente se curar assim), cantar, ah, cantar a beleza de ser… isso. Mas não precisar escrever é um mistério pra mim.
O outro sentimento é mais delicado. É dó, é pena, é um negócio complicado. A gente, cá do alto de nossa implicância, fica pensando “coitado desse pessoal”. Mas é que quem escreve se sente dono de um garimpo inteiro. Uma espécie de poder. Está na moda aí, aliás, uma palavra esquisita, traduzida e mal paga, que é “empoderamento”. É mais ou menos quando a gente aprende uma coisa que nos faz ficar mais potente, mais podendo, com uma espécie de “cinto de utilidades” que pode ser usado quando a gente quiser mudar algo. E aí já li bastante falarem de empoderamento em relação à leitura e à escrita. E me senti mais super-heroína do que todas: a She-Ha, a Mulher Maravilha, a… bem, são quantas mesmo?
Escrever é um ódio. Mas, depois que acontece, é uma mansidão geral, até a próxima escala. Só que tem dia que eu acordo — eu e um monte de gente que fez esta descoberta — doida pra escrever. Não me vem nem a ideia do café da manhã. É que tem bastante gente que precisa tomar café primeiro. Mas eu sou uma mineira estranha: não curto nem café, nem tropeiro, nem praia. Mas aí eu corro pro computador e piro geral. Vai que dá certo? Costuma.
A escrita é uma mistura inexplicável de força, memória, conexões, leituras, falatórios, horas de filmes bons e ruins, uma vida inteira de ações e reações, atenção, desatenção, amor e desamor, ímpetos, convicções, perdões, convenções, aulas de tudo quanto há, escola, muita escola, contenção, habilidade, um tico de tendências sadomasô, exibicionismo, em algum grau, experiência em qualquer medida, mas, fundamentalmente, desobediência. A escrita nem te suga nem nada. Você acorda doidão, corre pra máquina que for (pode ser lápis, pois ela não é muito específica), escreve, escreve, escreve, sente que secou, murchou ou brochou, e continua o dia. Não desgasta, sabe? E enche, enche tudo de novo, que nem caixa d’água (quer dizer… aí depende…).
Hoje eu acordei doida pra escrever. Note-se que nem tinha muito o que dizer. Isso também acontece. No entanto, não é bem um problema quando isso rola. Tanta gente não tem nada a dizer! Ora, bolas. Nem é preciso ter um ostentável conteúdo para escrever. Milhares e milhares de estudantes fazem isso, todos os anos, quando escrevem algumas sofridas (e sofríveis) linhas sobre o que não sabem. Já imaginou? Ter de escrever o que nunca foi pensado antes? É a tarefa mais ingrata que há. Digo sempre isso aos alunos que passam ali pelo meu quadrado: sua tarefa é a pior que há, meu caro. Depois desta, qualquer coisa funciona. Imagine o comando: Escreva aí, nesta sala bege ou verde-hospital, sem livros nem nada o que consultar, bem rapidamente, sob o olhar lancinante deste fiscal mal pago, sobre um tema que você conhecerá neste instante. OK. Está dada a largada. Se isso for possível, o resto será festa.
Não. Escritor doido pra escrever tem tempo, tem paixão, tem uns dias, uns meses, uns anos, uns livros e muita gente com quem conversar. Muitas vezes, escrever sucede a pesquisa. Pesquisa mesmo, com roteiros, leituras, entrevistas, consultas. Quem é doido por escrever costuma ter uma sala, um quarto, uma estante, uma prateleira, um computador, o que seja… mas cheios de coisas pra ler, pra olhar, pra visitar, pra levar debaixo do braço. Pensa, pensa, daí vem um ímpeto. A gente fica fogoso, um dia. Não pode nem ver uma folha de papel, uma tela em branco, que o fogo acende.
Mas vá lá. É preciso saber ficar doido pra escrever. Ligar a ignição. Tá tudo calmo e quieto, vontade alguma, só pensando no mato pra capinar ou na graxa do portão, mas chega uma demanda de escrever. Quem não entende do riscado pensa que é assim, ó: “Senta e escreve, bora lá”. E a gente faz. Aprende a riscar a faca no chão até dar faísca. Pedra com pedra. Fósforo. Lente no sol. Queima até o que não tem. Doidos pra escrever são perigosos. Acordei doida pra escrever. E nem era só um prazo expirado. Era uma energia transbordando aqui e ali. Calibrada? Níveis normais? Vamos agora ao dia, pra ter mais o que escrever, nas próximas linhas.

RIBEIRO, Ana Elisa. Doida pra escrever. In: RIBEIRO, Ana Elisa. Doida pra escrever. Belo Horizonte: Moinhos, 2021. p. 10-12. Disponível em: https://rubem.wordpress.com/2023/03/08/doida-praescrever-ana-elisa-ribeiro/.
No trecho “Escrever é um ódio. Mas, depois que acontece, é uma mansidão geral, até a próxima escala”, a autora utiliza uma antítese para expressar seus sentimentos em relação ao ato de escrever. Com base no contexto do texto, qual das afirmações abaixo melhor explica essa relação de “ódio” e “mansidão”?
Alternativas
Q3060711 Português
Doida pra escrever

Tem dia que eu acordo doida pra escrever. Não serve mais nada. Tem alguma coisa incomodando demais, dando engulhos ou fazendo cócegas. Às vezes é só um prazo mesmo, vencido, de preferência. Outras vezes, não. É assim a sensação que deve ter um vulcão ou então uma bomba. Vamos humanizar as coisas, minha gente. É a sensação que deve ter o nosso corpo, imagine aí em que circunstâncias mais variadas.
Mas já ouvi dizer de gente que nunca sente isso. Por outro lado, ouvi falar de médico que prescreve escrita pra curar doideira ou algum mal da cabeça. Talvez cure também o coração e outras vísceras. Quantas vezes senti os pulmões mais capazes depois de um belo poema. Pode nem ter sido assim tão belo, vá lá, mas foi eficaz pra dores diversas. Em relação a essa turma que não precisa da escrita pra nada só sinto duas coisas: ou inveja ou dó. Isso, dó. Desculpem aí minha intolerância (Neste mundo, é preciso ter cuidado com isso, senão dá processo). Inveja quando penso que alguém pode conseguir viver agarradinho com seus quiprocós todos, no maior love, sem precisar tirá-los a fórceps, com uma caneta ou um teclado desbotado. Quem me dera essa convivência toda. Mas tudo bem. Pode ser que a pessoa tenha outros expedientes, tipo jogar bola com os amigos, beber bastante, correr (já vi gente se curar assim), cantar, ah, cantar a beleza de ser… isso. Mas não precisar escrever é um mistério pra mim.
O outro sentimento é mais delicado. É dó, é pena, é um negócio complicado. A gente, cá do alto de nossa implicância, fica pensando “coitado desse pessoal”. Mas é que quem escreve se sente dono de um garimpo inteiro. Uma espécie de poder. Está na moda aí, aliás, uma palavra esquisita, traduzida e mal paga, que é “empoderamento”. É mais ou menos quando a gente aprende uma coisa que nos faz ficar mais potente, mais podendo, com uma espécie de “cinto de utilidades” que pode ser usado quando a gente quiser mudar algo. E aí já li bastante falarem de empoderamento em relação à leitura e à escrita. E me senti mais super-heroína do que todas: a She-Ha, a Mulher Maravilha, a… bem, são quantas mesmo?
Escrever é um ódio. Mas, depois que acontece, é uma mansidão geral, até a próxima escala. Só que tem dia que eu acordo — eu e um monte de gente que fez esta descoberta — doida pra escrever. Não me vem nem a ideia do café da manhã. É que tem bastante gente que precisa tomar café primeiro. Mas eu sou uma mineira estranha: não curto nem café, nem tropeiro, nem praia. Mas aí eu corro pro computador e piro geral. Vai que dá certo? Costuma.
A escrita é uma mistura inexplicável de força, memória, conexões, leituras, falatórios, horas de filmes bons e ruins, uma vida inteira de ações e reações, atenção, desatenção, amor e desamor, ímpetos, convicções, perdões, convenções, aulas de tudo quanto há, escola, muita escola, contenção, habilidade, um tico de tendências sadomasô, exibicionismo, em algum grau, experiência em qualquer medida, mas, fundamentalmente, desobediência. A escrita nem te suga nem nada. Você acorda doidão, corre pra máquina que for (pode ser lápis, pois ela não é muito específica), escreve, escreve, escreve, sente que secou, murchou ou brochou, e continua o dia. Não desgasta, sabe? E enche, enche tudo de novo, que nem caixa d’água (quer dizer… aí depende…).
Hoje eu acordei doida pra escrever. Note-se que nem tinha muito o que dizer. Isso também acontece. No entanto, não é bem um problema quando isso rola. Tanta gente não tem nada a dizer! Ora, bolas. Nem é preciso ter um ostentável conteúdo para escrever. Milhares e milhares de estudantes fazem isso, todos os anos, quando escrevem algumas sofridas (e sofríveis) linhas sobre o que não sabem. Já imaginou? Ter de escrever o que nunca foi pensado antes? É a tarefa mais ingrata que há. Digo sempre isso aos alunos que passam ali pelo meu quadrado: sua tarefa é a pior que há, meu caro. Depois desta, qualquer coisa funciona. Imagine o comando: Escreva aí, nesta sala bege ou verde-hospital, sem livros nem nada o que consultar, bem rapidamente, sob o olhar lancinante deste fiscal mal pago, sobre um tema que você conhecerá neste instante. OK. Está dada a largada. Se isso for possível, o resto será festa.
Não. Escritor doido pra escrever tem tempo, tem paixão, tem uns dias, uns meses, uns anos, uns livros e muita gente com quem conversar. Muitas vezes, escrever sucede a pesquisa. Pesquisa mesmo, com roteiros, leituras, entrevistas, consultas. Quem é doido por escrever costuma ter uma sala, um quarto, uma estante, uma prateleira, um computador, o que seja… mas cheios de coisas pra ler, pra olhar, pra visitar, pra levar debaixo do braço. Pensa, pensa, daí vem um ímpeto. A gente fica fogoso, um dia. Não pode nem ver uma folha de papel, uma tela em branco, que o fogo acende.
Mas vá lá. É preciso saber ficar doido pra escrever. Ligar a ignição. Tá tudo calmo e quieto, vontade alguma, só pensando no mato pra capinar ou na graxa do portão, mas chega uma demanda de escrever. Quem não entende do riscado pensa que é assim, ó: “Senta e escreve, bora lá”. E a gente faz. Aprende a riscar a faca no chão até dar faísca. Pedra com pedra. Fósforo. Lente no sol. Queima até o que não tem. Doidos pra escrever são perigosos. Acordei doida pra escrever. E nem era só um prazo expirado. Era uma energia transbordando aqui e ali. Calibrada? Níveis normais? Vamos agora ao dia, pra ter mais o que escrever, nas próximas linhas.

RIBEIRO, Ana Elisa. Doida pra escrever. In: RIBEIRO, Ana Elisa. Doida pra escrever. Belo Horizonte: Moinhos, 2021. p. 10-12. Disponível em: https://rubem.wordpress.com/2023/03/08/doida-praescrever-ana-elisa-ribeiro/.
No início do texto, a autora compara a necessidade de escrever a certas sensações físicas e a eventos naturais. Qual é a finalidade dessas comparações, e o que elas revelam sobre o processo de escrita para a autora?
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Q2914412 Redes de Computadores

O LDAP (Lightweight Directory Access Protocol) é um protocolo de aplicação para o gerenciamento de informações de diretórios. Sobre LDAP é correto afirmar que é

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Q2914410 Noções de Informática

Analise o código Java a seguir.

class Teste {

public static void main (String args[]){

Retangulo r;

r.setX(10);

r.setY(20);

r.setAltura(50);

r.setLargura(100);

System.out.println(r.area());

}

}

Considerando a existência da classe Retangulo com os métodos usados no código, o programa

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Q2914409 Noções de Informática

A organização de classes facilita a compreensão e a manutenção do código fonte de um programa. Em Java, pode-se agrupar classes relativas no mesmo espaço de nomes. Para indicar que uma classe pertence ao espaço de nomes espaco.de.nomes deve-se colocar, no início do arquivo com o código fonte Java, a linha

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Q2914408 Programação

Na linguagem Java, membros de classes (métodos e atributos) são declarados na definição de classes. Os membros podem estar presentes em cada instância ou apenas na classe, e, neste caso, são usados por todas as instâncias. Para que um membro de classe exista apenas na classe e seja usado por todas as instâncias, deve-se usar o modificador

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Q2914407 Noções de Informática

Para executar programas desenvolvidos em Java, a instalação de elementos da plataforma Java deve ser feita pelo administrador do sistema. O item que deve, obrigatoriamente, ser instalado para executar um programa Java é

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Q2914406 Noções de Informática

As informações de configuração de um computador com Windows 7 ficam armazenadas no Registro do Windows. Antes de fazer alguma alteração na configuração, é aconselhado realizar uma cópia completa do Registro. Isso pode ser feito com a ferramenta de edição de registro ‘regedit’. Os passos para realizar uma cópia são:

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Q2914404 Noções de Informática

Uma forma de realizar cópias de segurança (backup), no linux Ubuntu 12.04, é com o uso do programa tar. Para realizar uma cópia do conteúdo do usuário jose, que contém seu diretório base em /home/jose e colocar no arquivo copia_jose.tgz, localizado no diretório /tmp deve-se executar o comando

Alternativas
Q2914403 Noções de Informática

No Windows 7, o usuário Convidado é definido e pode ser habilitado ou não. Quando habilitado, o usuário convidado

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Q2914401 Noções de Informática

Um novo usuário deve ser adicionado em um computador com o Windows 7. Esse usuário deve ter acesso restrito ao computador, mas deve ter permissão de guardar seus documentos de forma privada. O tipo de usuário a ser escolhido é

Alternativas
Q2914399 Noções de Informática

No linux Ubuntu 12.04, é possível adicionar novos usuários locais com o comando useradd, que realiza automaticamente um conjunto de ações no arquivos do sistema. O arquivo que contém os nomes dos usuários locais é

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Q2914396 Noções de Informática

A instalação, remoção e atualização de novos programas no Ubuntu 12.04 é fundamental para um bom gerenciamento do computador. Os programas padrões, na linha de comando do Ubuntu, para realizar essas tarefas são

Alternativas
Q2914391 Noções de Informática

Analise o diagrama Entidade Relacionamento a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

Fonte: Comperve 2013

Com base no diagrama, é correto afirmar que

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Q2914390 Noções de Informática

Para responder as questões 37 e 38, utilize o diagrama EER a seguir. A tabela Veterinario registra os veterinários que realizam os atendimentos aos animais, e as tabelas Atendimento e Animal são responsáveis por registrar essas informações.

Fonte: Comperve 2013

A linguagem SQL possui uma subdivisão entre linguagem de manipulação de dados (DML) e linguagem definição de dados (DDL). Para criar a tabela Atendimento, respeitando o diagrama anterior, inclusive em termos de integridade relacional e considerando a sintaxe do MySQL, faz-se necessário usar a instrução

Alternativas
Q2914388 Noções de Informática

Para responder as questões 37 e 38, utilize o diagrama EER a seguir. A tabela Veterinario registra os veterinários que realizam os atendimentos aos animais, e as tabelas Atendimento e Animal são responsáveis por registrar essas informações.

Fonte: Comperve 2013

A equipe da clinica veterinária informou a equipe do laboratório de informática que precisa de um relatório que mostre, por veterinário e mês, o quanto foi apurado com atendimentos. Para resolver o problema, considerando a sintaxe do MySQL, faz-se necessário usar a instrução

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Q2914386 Noções de Informática

As junções permitem a conexão de múltiplas tabelas em uma instrução SQL ou mesmo a junção de múltiplas consultas SQL. É correto afirmar que a junção

Alternativas
Q2914385 Noções de Informática

A figura a seguir mostra o fragmento de tela que contém a saída de um comando Linux.

Host is up ( 1.2s legacy).

Not Shown: 994closed ports

PORT STATE SERVICE

80/tpc open http

514/tpc filtered shell

888/tpc filtered accessbuider

1058/tpc filtered nim

3889/tpc filtered dandv-tester

5432/tpc open postgresql

Os dados apresentados na figura apresentam o status das portas/serviços em host remoto, obtido através da execução do comando

Alternativas
Q2914382 Noções de Informática

Um roteador permite a interconexão de redes distintas e também determina o caminho que um datagrama deverá percorrer para chegar ao seu destino. Para que o roteador cumpra com suas funcionalidades, considerando o modelo TCP/IP, ele deve atuar na camada de

Alternativas
Respostas
121: E
122: B
123: E
124: C
125: C
126: A
127: D
128: B
129: A
130: B
131: C
132: A
133: B
134: C
135: D
136: A
137: C
138: D
139: B
140: C