Questões de Concurso Para perito criminal - farmacêutico

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Q1717380 Português
Pensar nas criminalizações históricas
Vera Malaguti Batista, professora de Criminologia da Universidade Cândido Mendes e membro do Conselho Superior do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito (ILANUD), respondeu às seguintes perguntas da revista IHU-Online, em março de 2008.  
IHU On-Line - Na sua opinião, quais são as origens da violência no Brasil? Vera Malaguti Batista - A história do Brasil é uma história de violências. O genocídio colonizador, a destruição das civilizações indígenas e a violência fundacional da escravidão são marcas históricas. Cada vez que o povo brasileiro tenta ser o protagonista de sua história ele é criminalizado e brutalizado. 
IHU On-Line - A senhora acredita que existe um descompasso entre crescimento econômico e a segurança pública no país? Vera Malaguti Batista - Neste momento, eu acredito estarmos vivendo uma situação singular. Nós já sabemos, pelos fatos e estatísticas, que o neoliberalismo (que creio estar, com o fim da Era Bush, em fase descendente) produziu um colossal encarceramento de pobres no mundo e também políticas de segurança pública truculentas nas margens pobres do mundo. Só assim os mais ricos poderiam tentar concentrar tanto poder e riqueza. O Brasil seguiu essa tendência. O interessante é que já estamos vivendo um momento diferente, com avanços significativos no desenvolvimento econômico e melhora inegável nos níveis de renda, trabalho e oportunidades. No entanto, continuamos com um sistema penitenciário perversamente superlotado e com um Estado policial em curso. A transformação dos conflitos sociais em casos de polícia, o aumento desmedido do sistema penal e, principalmente, a inculcação de uma cultura punitiva continuam a todo vapor, com o auxílio luxuoso da grande mídia, que perpetua, assim, nossas tradições de truculência e barbarização dos pobres. 
IHU On-Line - Quais são os maiores problemas do sistema penitenciário e como resolvê-los? Vera Malaguti Batista - O maior problema do sistema penitenciário é que ele nunca poderá ser um bom sistema. A pena e a prisão são produtoras de dor e apartação, ou seja, nada de bom pode vir delas. Precisamos pensar num projeto de desencarceramento. O grande jurista argentino Raúl Zaffaroni denuncia que, na América Latina, cerca de 70% dos presos são provisórios. No Brasil, existem estudos indicando que 40% dos nossos presos estão na cadeia sem condenação. Estão lá como a menina do Pará, jogada numa cela por uma pequena transgressão juvenil, sem acesso à defesa. Depois, ao contrário do senso comum, precisamos aumentar a comunicação com os presos. É necessário aumentar as pontes, abrir portas, quebrar o maniqueísmo do “nós e eles”. Além disso, é necessário diminuir o sofrimento dos familiares de presos, que acabam cumprindo pena junto com seus entes queridos e passam por toda sorte de constrangimento e estigmatização. 

(Revista IHU-Online, n. 152, mar. 2008, p. 20-21)
Em síntese, a argumentação de Vera Malaguti Batista é:
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Q1717379 Português
Estação Carandiru, o filme

     A história começa quando o médico Drauzio Varella resolve fazer um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo. Ali, toma contato com o que, aqui fora, temos até medo de imaginar: violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica, falta de tudo. O Carandiru, com seus mais de sete mil detentos, merece sua fama de “inferno na terra”. Porém, nosso personagem logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas. Ao contrário, ele testemunha solidariedade, organização e, acima de tudo, uma grande disposição de viver. Não é pouco, e é o suficiente para que ele, fascinado, resolva iniciar um trabalho voluntário. O oncologista famoso, habituado à mais sofisticada tecnologia médica, vai praticar medicina como os antigos: com estetoscópio, olhar sensível e muita conversa. 
    Seu trabalho dá resultado e o Médico logo ganha o respeito da coletividade. Com o respeito, vêm os segredos. As consultas vão além das doenças e desdobram-se em narrativas cheias de vitalidade. Em nosso filme, os encontros na enfermaria são uma janela para o mundo da malandragem.
    Conhecemos o destino do estuprador Gilson, julgado e condenado pela Lei do Crime; a necessária ginga do bígamo Majestade entre mulheres e assaltos; o velho Chico, Mestre Zen cultivado na masmorra e prestes a ganhar a liberdade; o Diretor Pires, funcionário obrigado a pisar em ovos para administrar a cadeia; a conversão do matador Peixeira; ascensão e queda do surfista Ezequiel; o filósofo existencialista Sem Chance e seu romance com a divina Lady Di. A narrativa do filme arma-se como em um quebra-cabeça: uma história se encaixa na outra para formar um painel dessa trágica realidade brasileira.

    Com o Médico, o espectador deste filme dirigido por Luis Padilha acompanha os movimentos dessa gente. Acompanha também quando um movimento maior vem e a destrói. Como naquele 2 de outubro de 1992, um dos dias mais negros da história do Carandiru e, quem sabe, do Brasil, quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111 pessoas. Foi o ponto final de algumas de nossas histórias. Mas não de todas. Para o bem e para o mal, os malandros do Brasil teimam em sobreviver.

(Fonte: http://www.webcine.com.br/filmessi/estacara.htm)
“Com o respeito, vêm os segredos.” Em que outra frase a palavra sublinhada é forma correta do verbo “vir”, empregada adequadamente?
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Q1717378 Português
Estação Carandiru, o filme

     A história começa quando o médico Drauzio Varella resolve fazer um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo. Ali, toma contato com o que, aqui fora, temos até medo de imaginar: violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica, falta de tudo. O Carandiru, com seus mais de sete mil detentos, merece sua fama de “inferno na terra”. Porém, nosso personagem logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas. Ao contrário, ele testemunha solidariedade, organização e, acima de tudo, uma grande disposição de viver. Não é pouco, e é o suficiente para que ele, fascinado, resolva iniciar um trabalho voluntário. O oncologista famoso, habituado à mais sofisticada tecnologia médica, vai praticar medicina como os antigos: com estetoscópio, olhar sensível e muita conversa. 
    Seu trabalho dá resultado e o Médico logo ganha o respeito da coletividade. Com o respeito, vêm os segredos. As consultas vão além das doenças e desdobram-se em narrativas cheias de vitalidade. Em nosso filme, os encontros na enfermaria são uma janela para o mundo da malandragem.
    Conhecemos o destino do estuprador Gilson, julgado e condenado pela Lei do Crime; a necessária ginga do bígamo Majestade entre mulheres e assaltos; o velho Chico, Mestre Zen cultivado na masmorra e prestes a ganhar a liberdade; o Diretor Pires, funcionário obrigado a pisar em ovos para administrar a cadeia; a conversão do matador Peixeira; ascensão e queda do surfista Ezequiel; o filósofo existencialista Sem Chance e seu romance com a divina Lady Di. A narrativa do filme arma-se como em um quebra-cabeça: uma história se encaixa na outra para formar um painel dessa trágica realidade brasileira.

    Com o Médico, o espectador deste filme dirigido por Luis Padilha acompanha os movimentos dessa gente. Acompanha também quando um movimento maior vem e a destrói. Como naquele 2 de outubro de 1992, um dos dias mais negros da história do Carandiru e, quem sabe, do Brasil, quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111 pessoas. Foi o ponto final de algumas de nossas histórias. Mas não de todas. Para o bem e para o mal, os malandros do Brasil teimam em sobreviver.

(Fonte: http://www.webcine.com.br/filmessi/estacara.htm)
Observe o seguinte período extraído do texto.
Conhecemos o destino do estuprador Gilson, julgado e condenado pela Lei do Crime.
O processo de formação de palavras que dá origem aos termos em negrito é:
Alternativas
Q1717377 Português
Estação Carandiru, o filme

     A história começa quando o médico Drauzio Varella resolve fazer um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo. Ali, toma contato com o que, aqui fora, temos até medo de imaginar: violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica, falta de tudo. O Carandiru, com seus mais de sete mil detentos, merece sua fama de “inferno na terra”. Porém, nosso personagem logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas. Ao contrário, ele testemunha solidariedade, organização e, acima de tudo, uma grande disposição de viver. Não é pouco, e é o suficiente para que ele, fascinado, resolva iniciar um trabalho voluntário. O oncologista famoso, habituado à mais sofisticada tecnologia médica, vai praticar medicina como os antigos: com estetoscópio, olhar sensível e muita conversa. 
    Seu trabalho dá resultado e o Médico logo ganha o respeito da coletividade. Com o respeito, vêm os segredos. As consultas vão além das doenças e desdobram-se em narrativas cheias de vitalidade. Em nosso filme, os encontros na enfermaria são uma janela para o mundo da malandragem.
    Conhecemos o destino do estuprador Gilson, julgado e condenado pela Lei do Crime; a necessária ginga do bígamo Majestade entre mulheres e assaltos; o velho Chico, Mestre Zen cultivado na masmorra e prestes a ganhar a liberdade; o Diretor Pires, funcionário obrigado a pisar em ovos para administrar a cadeia; a conversão do matador Peixeira; ascensão e queda do surfista Ezequiel; o filósofo existencialista Sem Chance e seu romance com a divina Lady Di. A narrativa do filme arma-se como em um quebra-cabeça: uma história se encaixa na outra para formar um painel dessa trágica realidade brasileira.

    Com o Médico, o espectador deste filme dirigido por Luis Padilha acompanha os movimentos dessa gente. Acompanha também quando um movimento maior vem e a destrói. Como naquele 2 de outubro de 1992, um dos dias mais negros da história do Carandiru e, quem sabe, do Brasil, quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111 pessoas. Foi o ponto final de algumas de nossas histórias. Mas não de todas. Para o bem e para o mal, os malandros do Brasil teimam em sobreviver.

(Fonte: http://www.webcine.com.br/filmessi/estacara.htm)
Qual das expressões sublinhadas abaixo NÃO recorre ao uso metafórico das palavras?
Alternativas
Q1717376 Português
Estação Carandiru, o filme

     A história começa quando o médico Drauzio Varella resolve fazer um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo. Ali, toma contato com o que, aqui fora, temos até medo de imaginar: violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica, falta de tudo. O Carandiru, com seus mais de sete mil detentos, merece sua fama de “inferno na terra”. Porém, nosso personagem logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas. Ao contrário, ele testemunha solidariedade, organização e, acima de tudo, uma grande disposição de viver. Não é pouco, e é o suficiente para que ele, fascinado, resolva iniciar um trabalho voluntário. O oncologista famoso, habituado à mais sofisticada tecnologia médica, vai praticar medicina como os antigos: com estetoscópio, olhar sensível e muita conversa. 
    Seu trabalho dá resultado e o Médico logo ganha o respeito da coletividade. Com o respeito, vêm os segredos. As consultas vão além das doenças e desdobram-se em narrativas cheias de vitalidade. Em nosso filme, os encontros na enfermaria são uma janela para o mundo da malandragem.
    Conhecemos o destino do estuprador Gilson, julgado e condenado pela Lei do Crime; a necessária ginga do bígamo Majestade entre mulheres e assaltos; o velho Chico, Mestre Zen cultivado na masmorra e prestes a ganhar a liberdade; o Diretor Pires, funcionário obrigado a pisar em ovos para administrar a cadeia; a conversão do matador Peixeira; ascensão e queda do surfista Ezequiel; o filósofo existencialista Sem Chance e seu romance com a divina Lady Di. A narrativa do filme arma-se como em um quebra-cabeça: uma história se encaixa na outra para formar um painel dessa trágica realidade brasileira.

    Com o Médico, o espectador deste filme dirigido por Luis Padilha acompanha os movimentos dessa gente. Acompanha também quando um movimento maior vem e a destrói. Como naquele 2 de outubro de 1992, um dos dias mais negros da história do Carandiru e, quem sabe, do Brasil, quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111 pessoas. Foi o ponto final de algumas de nossas histórias. Mas não de todas. Para o bem e para o mal, os malandros do Brasil teimam em sobreviver.

(Fonte: http://www.webcine.com.br/filmessi/estacara.htm)
Qual dos termos ou expressões sublinhados abaixo NÃO designa o elemento indicado logo a seguir, em itálico?
Alternativas
Q1717375 Português
Estação Carandiru, o filme

     A história começa quando o médico Drauzio Varella resolve fazer um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo. Ali, toma contato com o que, aqui fora, temos até medo de imaginar: violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica, falta de tudo. O Carandiru, com seus mais de sete mil detentos, merece sua fama de “inferno na terra”. Porém, nosso personagem logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas. Ao contrário, ele testemunha solidariedade, organização e, acima de tudo, uma grande disposição de viver. Não é pouco, e é o suficiente para que ele, fascinado, resolva iniciar um trabalho voluntário. O oncologista famoso, habituado à mais sofisticada tecnologia médica, vai praticar medicina como os antigos: com estetoscópio, olhar sensível e muita conversa. 
    Seu trabalho dá resultado e o Médico logo ganha o respeito da coletividade. Com o respeito, vêm os segredos. As consultas vão além das doenças e desdobram-se em narrativas cheias de vitalidade. Em nosso filme, os encontros na enfermaria são uma janela para o mundo da malandragem.
    Conhecemos o destino do estuprador Gilson, julgado e condenado pela Lei do Crime; a necessária ginga do bígamo Majestade entre mulheres e assaltos; o velho Chico, Mestre Zen cultivado na masmorra e prestes a ganhar a liberdade; o Diretor Pires, funcionário obrigado a pisar em ovos para administrar a cadeia; a conversão do matador Peixeira; ascensão e queda do surfista Ezequiel; o filósofo existencialista Sem Chance e seu romance com a divina Lady Di. A narrativa do filme arma-se como em um quebra-cabeça: uma história se encaixa na outra para formar um painel dessa trágica realidade brasileira.

    Com o Médico, o espectador deste filme dirigido por Luis Padilha acompanha os movimentos dessa gente. Acompanha também quando um movimento maior vem e a destrói. Como naquele 2 de outubro de 1992, um dos dias mais negros da história do Carandiru e, quem sabe, do Brasil, quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111 pessoas. Foi o ponto final de algumas de nossas histórias. Mas não de todas. Para o bem e para o mal, os malandros do Brasil teimam em sobreviver.

(Fonte: http://www.webcine.com.br/filmessi/estacara.htm)
Observe o período extraído do texto. O Carandiru merece fama de “inferno na terra”. Porém, nosso personagem logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas. Qual das alternativas abaixo mantém a relação de sentido estabelecida pelo termo sublinhado, sem alterar o sentido da frase?
Alternativas
Q913178 Farmácia
Sobre as bactérias gram negativas, marque a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q913176 Farmácia

Na área forense, as técnicas de biologia molecular vêm se fortalecendo no transcorrer dos últimos vinte e cinco anos. Isso em função do desenvolvimento de técnicas cada vez mais sofisticadas e em número cada vez maior. Esta evolução somente foi possível pelo desenvolvimento e compreensão da biologia molecular e a descoberta de novas técnicas e métodos eficazes para a detecção do DNA humano, para fins forenses. Julgue as afirmativas a seguir e marque a alternativa CORRETA.


I- Os polimorfismos de comprimento incluem regiões que se repetem no DNA genômico e são chamados de microssatélites (STRs) e minissatélites (VNTRs).

II- Os polimorfismos de sequência constituem-se de diferentes nucleotídeos em uma determinada localização no genoma, sendo que suas variações podem ser manifestadas como regiões de alelos alternativos, substituições, adições ou deleções de bases.

III- Os VNTRs (do inglês, Variable Number of Tandem Repeats) são sequências curtas de bases que ocorrem em números variáveis dentro do grupo de repetições in tandem. O número de repetições encontradas varia de um local para outro dentro do genoma e também varia entre indivíduos. Podendo, assim, ser diferenciados pelo comprimento de sequência VNTR do DNA.

IV- Os STRs (do inglês, Short Tandem Repeats) são nucleotídeos alinhados, em curtas repetidas, organizados em sequência. Estes são trechos de DNA constituídos em unidades repetidas de dois, três ou quatro nucleotídeos e localizados dentro de regiões de sequência única com número menor do que 100 pares de nucleotídeos. Cada região genômica que contém determinado número de repetições de uma sequência constitui um loco genético, que varia entre os indivíduos e também é multialélico.

V- O que difere entre os VNTRs dos STRs é o tamanho, ou seja, o número de bases, sendo que os STRs contêm muitos pares de bases. Esta característica permite que sejam analisadas quantidades maiores de DNA, enquanto que, para a análise dos VNTRs, é necessário menor quantidade e qualidade do DNA, sendo, por isso, mais utilizado para investigação forense, quando só se encontram vestígios de DNA.

Alternativas
Q913175 Farmácia

Julgue as afirmativas a seguir e marque a alternativa CORRETA.


I- Para cada tipo de material biológico com potencial no uso forense, exige-se um tipo diferente de coleta. Quando se trata de fluídos (sangue, esperma, saliva e outros), e estes estiverem em estado líquido e em pequenas quantidades, deverão ser coletados através de suabe estéril. Se for em quantidade maior, usa-se uma seringa descartável estéril. Se o fluído estiver seco e em pequenos objetos ou roupas, os mesmos deverão ser encaminhados para análise, se estiver em grandes objetos ou em superfícies de metal, paredes ou móveis, deverão ser retirados, utilizandose bisturi ou espátula, ou ainda suabe umedecido com água estéril. Em objetos que possam ser cortados, utiliza-se tesoura, e quando o fluído estiver em partes do corpo humano, utilizam-se pinças para sua retirada.

II- No caso do sangue líquido coletado, recomenda-se que este seja preservado com anticoagulantes. Entretanto, deve-se atentar ao fato de que algumas das substâncias empregadas podem afetar a Reação em Cadeia da Polimerase, que é uma etapa primordial em se tratando de análise de DNA. O EDTA pode ser usado, desde que em concentrações indicadas para este fim.

III- No caso das amostras serem compostas de tecidos (osso, pele, sangue, unhas, etc), órgãos, pelos com bulbo capilar (raiz), estes devem ser documentados pela descrição ou fotografia. O material de coleta deve ser estéril e cada item deve ser acondicionado separadamente, selado e identificado.

IV- Para amostras de saliva, urina e outros fluidos corporais líquidos, estes devem ser envasados em recipientes neutros e estéreis. Deve-se manter este material acondicionado a frio ou a quente e na presença de luz.

V- Caso se trate de manchas de fluidos corporais (sangue, sêmen, saliva, etc), faze-se a documentação e em seguida coleta-se parte do material biológico no qual este esteja aderido, ou quando se tratar de objetos maiores ou metálicos coleta-se com utensílios apropriados, acondicionando as amostras em recipientes neutros e estéreis, tendo o cuidado de evitar contaminações.

Alternativas
Q913174 Farmácia

Relacione as colunas e marque alternativa CORRETA.


I. RNAm

II. RNAt

III. RNAr


1. Cada um corresponde a uma sequência de bases do RNA mensageiro.

2. É formado a partir de regiões específicas de alguns cromossomos, chamadas regiões organizadoras de nucléolo.

3. É um único filamento de RNA, que se forma tendo um filamento de DNA como molde e é complementar a ele.

4. Também pode ser chamado RNA de transferência ou RNA solúvel.

Alternativas
Q913173 Direito Sanitário

Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe sobre a Vigilância Sanitária a que ficam sujeitos os Medicamentos, as Drogas, os Insumos Farmacêuticos e Correlatos, Cosméticos, Saneantes e Outros Produtos, e dá outras Providências. Sobre alguns assuntos dispostos nessa Lei, julgue as afirmativas a seguir como verdadeira (V) ou falsa (F) e marque a alternativa CORRETA.


I- A suspeita de que determinado produto, até então considerado útil, é nocivo à saúde ou não, preenche requisitos estabelecidos em lei e implica a sua imediata retirada do comércio e cancelamento do registro, bem como na apreensão do produto, em todo o território nacional.

II- Nenhum dos produtos de que trata esta Lei, inclusive os importados, poderá ser industrializado, exposto à venda ou entregue ao consumo antes de registrado no Ministério da Saúde. O registro a que se refere este artigo terá validade por 5 (cinco) anos e poderá ser revalidado por períodos iguais e sucessivos, mantido o número do registro inicial.

III- Independerão de aprovação as embalagens destinadas ao acondicionamento de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos, elaborados ou revestidos internamente com substâncias que, em contato com o produto, possam alterar seus efeitos ou produzir dano à saúde.

IV- A ação de vigilância sanitária abrangerá todo e qualquer produto de que trata esta Lei, exceto os dispensados de registro, como os produtos cujas fórmulas estejam inscritas na Farmacopeia Brasileira, no códex ou nos formulários aceitos pelo Ministério da Saúde.

Alternativas
Q913171 Farmácia
Sabe-se que os métodos de análise volumétrica são essenciais para preparar de maneira correta as soluções adequadas para cada análise que se deseja. Diante disso, você se depara com um preparo de soluções, no qual, precisaria fazer uma solução de KCl com volume de 5ml na concentração de 0,5M, porém você só possui uma solução de KCl que traz no rótulo as seguintes informações: 500g, massa molecular: 74,55 g/mol e volume de 4L. Sabendo disso, qual o volume da solução inicial necessário para preparar a solução de KCl à 0,5M?
Alternativas
Q913170 Farmácia
A extração ocorre pela permanência, durante certo tempo, do material vegetal em água fervente, num recipiente tapado. Essa extração é aplicável a partes vegetais moles, as quais devem ser contundidas, cortadas ou pulverizadas, a fim de que possam ser mais facilmente penetradas e extraídas pela água. Esta afirmação refere-se à:
Alternativas
Q913169 Farmácia

O termo extração significa retirar, da forma mais seletiva e completa possível, as substâncias ou fração ativa contida na droga vegetal, utilizando, para isso, um líquido ou mistura de líquidos tecnologicamente apropriados e toxicologicamente seguros. Na escolha de um método extrativo, deve-se avaliar a eficiência, a estabilidade das substâncias extraídas, a disponibilidade dos meios e o custo do processo escolhido, considerando a finalidade do extrato que se quer preparar. Sobre o processo de extração dos princípios ativos das plantas medicinais, julgue as afirmativas a seguir como verdadeira (V) ou falsa (F) e marque a alternativa CORRETA.


I- Maceração é a operação na qual a extração da matéria-prima vegetal é realizada em recipiente fechado, em temperatura ambiente, durante um período prolongado (horas ou dias), sob agitação ocasional e sem renovação do líquido extrator (processo estático). Por sua natureza, não conduz ao esgotamento da matéria-prima vegetal, seja devido à saturação do líquido extrator ou ao estabelecimento de um equilíbrio difusional entre o meio extrator e o interior da célula.

II- A percolação é um processo dinâmico, em que se faz o arrastamento do princípio ativo pela passagem contínua do líquido extrator, levando ao esgotamento da planta através do gotejamento lento do material. Também permite obter soluções extrativas mais concentradas, gradiente de polaridade, economia do líquido extrator e tempo relativamente curto. A percolação é indicada em processo extrativos de substâncias farmacologicamente muito ativas, presentes em pequena quantidade ou pouco solúveis.

III- Na turboextração a extração ocorre concomitantemente com a redução do tamanho da partícula, resultado da aplicação de elevadas forças de cisalhamento em rotações de 5000 a 2000 rpm. A redução drástica do tamanho de partícula e o consequente rompimento das células favorecem a rápida dissolução das substâncias, resultando em tempos de extração da ordem de minutos e o quase esgotamento da droga.

Alternativas
Q913168 Farmácia
Os fármacos psicotomiméticos (também denominados fármacos psicodélicos ou alucinógenos) afetam o pensamento, a percepção e o humor, sem causar acentuada estimulação psicomotora ou depressão (Nichols, 2004). Com base nesses fármacos, assinale a alternativa que não contenha um fármaco que atue sobre os transportadores ou receptores de 5-hidroxitriptamina (5-HT).
Alternativas
Q913167 Farmácia
As metilxantinas são substâncias derivadas das purinas ou bases púricas, que são compostos nitrogenados heterocíclicos derivados de nucleotídeos. Devido à sua biossíntese não ser derivada de aminoácidos, mas de bases púricas, alguns autores classificam as metilxantinas como pseudo-alcalóides, principalmente pela semelhança estrutural e características físico-químicas. As metilxantinas são derivados metilados da xantina. Estas substâncias são constituintes de muitas bebidas e de estimulantes não alcoólicos, preparados de maneira artesanal (caseira) ou industrializados. As metilxantinas mais abundantes no reino vegetal são: cafeína, teofilina e teobromina, no entanto, a cafeína e a teofilina são as de maior interesse farmacêutico. Sobre as metilxantinas, marque a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q913166 Farmácia

Sobre os estimuladores do sistema nervoso central e psicotomiméticos, julgue as afirmativas e marque a alternativa CORRETA.


I- Cocaína inibe a captura das catecolaminas e serve como anestésico local.

II- LSD são antagonistas de receptores 5- HT2A.

III- O MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina) libera 5-HT e inibe sua captura.

IV- Cetamina bloqueia os canais iônicos operados pelo receptor NMDA.

Alternativas
Q913165 Farmácia
O Lítio enquadra-se como fármaco:
Alternativas
Q913163 Farmácia
A exposição a esse agente pode causar intoxicação aguda e crônica. Ele é um agente mielotóxico regular, leucemogênico e cancerígeno até mesmo em doses inferiores a 1 ppm. O quadro clínico de toxicidade pode se caracterizar pelo comprometimento da medula óssea, sendo a causa básica de diversas alterações hematológicas ( BRASIL, 2006b). Na intoxicação aguda, grande parte é retida no sistema nervoso central, enquanto que na intoxicação crônica conserva-se na medula óssea (40 ), no fígado (43 ) e nos tecidos adiposos (10%) (SOUZA; PAULA, 2011). Essas afirmações referem-se à seguinte substância:
Alternativas
Q913162 Farmácia
 As principais propriedades dos metais pesados, também denominados elementos traço, são os elevados níveis de reatividade e bioacumulação. Isto quer dizer que tais elementos, além de serem capazes de desencadear diversas reações químicas, não metabolizáveis (organismos vivos não podem degradá-los), o que faz com que permaneçam em caráter cumulativo ao longo da cadeia alimentar (CARDOSO, 2008)." Com base nesses metais marque a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Respostas
201: B
202: C
203: E
204: A
205: B
206: B
207: E
208: C
209: A
210: D
211: E
212: B
213: C
214: C
215: E
216: D
217: C
218: C
219: A
220: E