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Orlando Silva, Ciro Monteiro, Jackson do Pandeiro, Ary, Caymmi, Wilson Batista e Geraldo Pereira não teriam sido o que são não fosse por João Gilberto. Tampouco Lyra, Menescal e Tom Jobim. Ou os que vieram depois. E os que virão.
No trecho, Caetano Veloso usa conectores (subentendidos ou explicitados) para sinalizar determinadas relações de sentido e imprimir o rumo argumentativo que deseja dar ao seu texto. Nos quatro casos, as relações sintático-semânticas expressas pelos conectores são, respectivamente, de



I. O post de Caetano é eminentemente multimodal: significa por palavras, por fotografias, pela cor (coração negro), pelo simbolismo dos emojis (a rosa) e até mesmo por referentes imagéticos (máquina fotográfica). II. O TEXTO 2 tem caráter objetivo, explicitado na forma direta e clara de Caetano dialogar com seus seguidores. III.O post de Caetano reflete seu estilo pessoal de escrever – uma prosa poética –, como demonstra o uso de metonímia (“alma”), de repetições (“todos”), de metáfora (“iluminação mística). IV. Por ser um texto que circula na internet, o post do Instagram não pretende atender à norma culta da língua, tampouco aceita uma linguagem erudita. V. Como uma característica formal do gênero, destaca-se o uso de hashtags, espécies de palavras-chave usadas para marcar o tópico que está sendo discutido e indexá-lo em redes sociais.
Estão CORRETAS, apenas,
I. No 1º parágrafo, o sintagma nominal “duas expressões” se refere aos dois primeiros nomes que a instituição recebeu antes de se tornar IFPE propriamente: Escola de Artífices e Escola Agrotécnica Federal. II. No 1º parágrafo, a menção à origem, em 1909, da instituição que se transformaria em IFPE evidencia o aspecto “instituição centenária”, enquanto a parte “inovadora” se relaciona à informação de que o IFPE, hoje, está à frente do seu tempo. Essas conexões entre partes do texto favorecem a sua coesão. III. Em “permitindo que os moradores da região aproveitem a oportunidade gerada pela chegada desses empreendimentos aos seus municípios” (4º parágrafo), o pronome destacado refere-se ao porto de Suape e suas empresas. IV. No trecho “a isso se junta um novo foco voltado aos novos arranjos produtivos e às transformações sociais vivenciadas por essas localidades” (5º parágrafo), o termo em destaque refere-se às mesorregiões de Pernambuco (Agreste, Sertão e Zona da Mata) mencionadas no início do mesmo parágrafo. V. No 6º parágrafo, “casa de educação” e “instituição” estão no mesmo campo semântico e fazem referência a “IFPE”, favorecendo a coesão textual e minimizando a necessidade de repetir um mesmo termo.
Estão CORRETAS, apenas, as proposições
I. No excerto “Os últimos anos têm sido dedicados, especialmente, ao fomento de pesquisa aplicada e de novas tecnologias” (2º parágrafo), o acento diferencial foi utilizado para indicar a pluralização do verbo em destaque, promovendo a concordância com o seu sujeito. II. Em “contribui para o abastecimento das indústrias automobilística e fármaco-química” (4º parágrafo), a expressão destacada está pluralizada, mas poderia estar no singular (realizado o devido paralelismo) para concordar apenas com “automobilística”, elemento mais próximo. III. A forma verbal “remontam” (1º parágrafo), rege, naquele contexto, um objeto indireto, função desempenhada pelos complementos “ano” e “surgimento”, nomes determinados pelo artigo “o”. A substituição desses termos por formas femininas determinadas pelo artigo “a” provocaria a ocorrência da crase. IV. Em “elementos também intrínsecos à formação profissional e à cidadã” (3º parágrafo), a regência do termo em destaque exige que ele se ligue, pela preposição “a”, aos seus complementos, que são determinados pelo artigo “a”, o que justifica o uso do acento grave. V. Em “as atividades de ensino estão diretamente associadas à pesquisa e à extensão” (2º parágrafo), a forma verbal no particípio torna facultativo o uso do acento grave indicativo de crase, uma vez que sua regência é alterada por compor uma locução verbal.
Estão CORRETAS, apenas, as proposições
A população da China cresceu em 0,38% no ano passado – um índice comparável ao dos países da Europa Ocidental. Foi o menor ritmo de crescimento desde 1961, ________ o país estava enfrentando as consequências de uma onda de fome ______ matou 40 milhões de pessoas.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem no texto:
Ela trabalhou ao lado do ator Raul Cortez – com quem foi casada –, fez sucesso na televisão, aproximou-se do espiritismo e, afastando-se paulatinamente de seu ofício, iniciou atividades que, com o tempo, culminaram na criação de uma escola de teatro. Célia Helena começou a privilegiar o trabalho de formação em detrimento da sua carreira de sucesso.
A palavra “detrimento”, sublinhada no texto, pode ser substituída por:
1. Como está seu trabalho sobre febre amarela? 2. A febre amarela vai voltar? 3. Todos no país deveriam ser vacinados? 4. Como explicar a volta do sarampo e outras doenças que estavam controladas?
( ) É provável, principalmente em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná, por causa da dispersão do vírus nesses estados. Mesmo no inverno, houve relatos de mortes de macacos por febre amarela no litoral paulista, sinal de que o vírus continua se espalhando. ( ) A vacinação deve ser feita com cautela, mas, a meu ver, tem de vacinar o país inteiro. Defendo isso desde os episódios em Minas Gerais nos anos 1990. ( ) Com uma aluna de doutorado, Milene Silveira Ferreira, estou concluindo um estudo sobre a evolução da doença em macacos do gênero Saimiri, o micode-cheiro, para entender por que um paciente que está bem de repente piora e morre. ( ) A dificuldade de controlar as epidemias de doenças antigas ou evitar a introdução no país de vírus originários de outros locais tem várias causas. Uma é a movimentação cada vez mais intensa e rápida de pessoas de um lado para outro do planeta. Esse é um poderoso mecanismo de disseminação de doenças, que não se consegue impedir. No Brasil, onde a estrutura de saúde e do sistema de vigilância é ainda falha e passiva, é quase impossível.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Priscila só faz o que gosta. Francis não consegue passar mais de três meses no mesmo trabalho. E Felipe leva a sério esse papo de cuidar do meio ambiente. Eles são impacientes, preocupados com si próprios, interessados em construir um mundo melhor e, em pouco tempo, vão tomar conta do planeta.
Numere os parênteses a seguir, identificando a ordem das ideias que dão sequência lógica ao trecho acima.
( ) Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer. “Minha prioridade é ter liberdade nas minhas escolhas, fazer o que gosto e buscar o melhor para mim”, diz a estudante Priscila de Paula, de 23 anos. “Fico muito insatisfeita se vejo que fui parar em um lugar onde faço coisas sem sentido, que não me acrescentam nada”.
( ) Nessa etapa, “busca de significado” é a expressão que dá sentido às coisas. Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens de São Paulo revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal. Na questão “qual pessoa gostariam de ser?”, a resposta “equilibrado entre vida profissional e pessoal” alcançou o topo, seguida de perto por “fazer o que gosta e dá prazer”. ( ) Com 20 e poucos anos, esses jovens são os representantes da chamada Geração Y, um grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam - e as novas estão inventando sozinhos. ( ) O estudo, desenvolvido por Ana Costa, Miriam Korn e Carlos Honorato e apresentado em julho, tentou traçar um perfil dessa geração que está dando problema para pais, professores e ao departamento de RH das empresas.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para baixo.
Caso o seu cartão __________ preso na máquina da loja ou no caixa eletrônico, procure anular ou cancelar a compra e __________ imediatamente o seu banco. Caso você __________ o telefone da cabine do caixa, verifique se o telefone funciona. Em caso negativo, o golpe é iminente. Neste caso, não aceite ajuda de nenhum estranho.
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O futuro do trabalho
Foi lançado nesse mês, em meio às celebrações do centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o relatório da comissão global sobre o futuro do trabalho, que tive a honra de integrar. O que o texto revela é uma visão centrada em políticas públicas para enfrentar desafios que o século trouxe para a humanidade.
Frente à chamada revolução industrial 4.0, ao envelhecimento da população e à mudança climática, a resposta aparece na forma de programas para evitar o crescimento da desigualdade e melhorar a preparação das gerações futuras e o conceito de uma sociedade ativa ao longo da vida.
É importante lembrar que, segundo pesquisadores, haverá em poucos anos a extinção de profissões e de tarefas dentro de várias ocupações, diante da automação e da robotização aceleradas. Outras serão criadas, demandando, porém, competências distintas das que estavam em alta até pouco tempo. O cenário exige grande investimento nas pessoas. Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica centrada em seres humanos, especialmente uma ampliação em suas capacidades.
Isso envolve trabalhar com o conceito de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a primeira infância, a fim de desenvolver competências basilares, necessárias para promover autonomia para que todos possam aprender a aprender.
Afinal, numa vida em que tarefas vão sendo extintas e assumidas por máquinas, teremos que nos reinventar continuamente, passando a desempenhar atividades que demandam capacidade de resolução criativa e colaborativa de problemas complexos, reflexão crítica e maior profundidade de análise.
Teremos também que contar com um ecossistema educacional que inclua modalidades ágeis de cursos para capacitação, recapacitação e requalificação. A certificação de conhecimentos previamente adquiridos ganha força e sentido de urgência, além de um investimento maior em escolas técnicas e profissionais que fomentem a aquisição das competências necessárias não só para exercer uma profissão específica, mas também para obter outra rapidamente, se necessário.
(Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 25.01.2019. Adaptado)