Questões de Concurso
Para engenheiro mecânico
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( ) Nos motores com ignição por compressão, a combustão é iniciada pela injeção de combustível no ar quente comprimido. ( ) Em um motor de combustão interna de quatro tempos, o pistão executa dois cursos distintos para cada duas rotações do eixo de manivelas. ( ) No curso de admissão do pistão, os motores com ignição por centelha aspiram somente combustível, enquanto os motores com ignição por compressão aspiram somente ar. ( ) Um parâmetro utilizado para descrever o desempenho de motores alternativos a pistão é a pressão média efetiva.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Mantendo seu sentido original, a palavra que substitui “inóspito” é
1. O aço inoxidável AISI 304 é um aço inoxidável austenítico e, por consequência, é não-magnético, muito dútil e apresenta excelente soldabilidade.
2. A liga constituída por cobre e estanho forma bronze ou latão, dependendo das proporções de cada um dos componentes dessa liga.
3. A densidade do alumínio é aproximadamente um terço da densidade do aço. Existem ligas de alumínio que alcançam limites de resistência semelhantes aos dos aços de baixo teor de carbono, e assim podem substituí- los onde sejam desejáveis estruturas mecânicas de peso reduzido, porém tão resistentes quanto as de aço.
4. Nos aços-liga, o tungstênio é utilizado como um importante elemento para elevar a capacidade de corte e a dureza dos aços.
Assinale a alternativa correta.
A adsorção com carvão ativado e a filtração rápida constituem tecnologias eficientes para a remoção de sólidos dissolvidos das águas para consumo humano e industriais.
1. Na transmissão do tipo correia cruzada, os eixos rodam em sentido contrário e a correia apresenta um menor ângulo de contato com as polias, quando comparada com a transmissão do tipo correia aberta. Por esse motivo, nesse caso é necessária a utilização de dispositivos tensores de correia.
2. Na transmissão por correia, as duas polias têm a mesma velocidade tangencial e, por esse motivo, a relação entre os diâmetros das polias são diretamente proporcionais às suas rotações.
3. Na transmissão por correia, o arco de contato é diretamente proporcional à distância entre os eixos e inversamente proporcional à diferença dos diâmetros das polias.
4. Na transmissão por correias V, a polia maior poderá ser lisa, sem canais, dependendo dos valores da relação de transmissão e da relação entre a diferença dos diâmetros e a distância entre eixos.
Assinale a alternativa correta.
A aceleração, o fenômeno contemporâneo mais vivenciado e menos compreendido, permeia o cotidiano como uma condenação coletiva e provoca reações ambíguas. De um lado o sentimento lúdico de concorrer consigo mesmo e ganhar o jogo de multiplicar atividades ao longo das inarredáveis horas de um dia. De outro o sentimento de esfacelamento, de nunca pousar em nada, vivendo uma temporalidade de zapping. Nos espíritos sobrecarregados, uma atividade deleta a outra e banaliza todas.
Viciado na aceleração, o psiquismo, por adaptação, se transforma e, na urgência do instantâneo, vai perdendo a capacidade de reflexão. Daí ser mal percebida a revolução cultural que está moldando dimensões essenciais da vida como o trabalho e as relações de amor e de amizade. Esses sentimentos, que amadureciam no tempo de convivência, encolheram em relações virtuais, efêmeras e indolores.
A impaciência que nos ataca quando um clique não produz imediatamente o resultado esperado é uma espécie de regressão infantil, resquício do tempo em que a criança quer tudo, aqui e agora. Corre a lenda que, em Hong Kong, o botão mais usado no elevador é o que apressa o fechamento das portas para ganhar uma infinitesimal fração de segundo.
A parafernália tecnológica, celulares e computadores, o milagroso em particular, nos habituaram a receber respostas imediatas a toda e qualquer pergunta. Uma falha de conexão é vivida como uma frustração intolerável. Instaurou-se uma relação perigosa entre informação e conhecimento. A informação estocada, que pode a qualquer momento ser acessada, não precisa ser memorizada para se tornar conhecimento. Em seu sábio Livro das Ignorãças, Manoel de Barros sentencia: “as coisas me ampliaram para menos”.
Para os jovens, o ritmo dos grandes clássicos do cinema é insuportável. Hollywood adotou a estética frenética dos clipes de publicidade em que a mensagem deve passar em segundos, antes que a atenção se desvaneça.
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A economia financeira viceja no reino da urgência. Na era industrial a confecção de um produto obedecia aos tempos e ritmos incontornáveis de transformação da matéria. Os produtos negociados no mercado financeiro são, em sua imaterialidade, de confecção instantânea e as fortunas que nele se fazem, meteóricas. Cada investidor se acredita destinado a um dia banhar-se em dinheiro como os bilionários texanos se banhavam em petróleo. O exemplo dos meninos do Silicon Valley, que, em vinte anos, se fizeram os mais ricos do mundo, excita a urgência de enriquecer.
A aceleração, que até aqui foi vivida como fator de progresso, atinge um momento em que pode se tornar fator de retrocesso.Acultura do imediato, do eterno presente, da volatilidade e da fugacidade, não favorece a compreensão de problemas que se estendem no longo prazo, a exemplo da crise ecológica, talvez o maior desafio colocado à inteligência humana. Que mentes viciadas na satisfação instantânea, no estilo zapping , serão capazes de reconhecer e equacionar um problema que se enuncia em décadas e cuja solução exige, hoje, renúncias em nome de amanhã? É mais fácil olhar para o umbigo do que para o horizonte.
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(OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. “Paradoxo tragicômico”. O Globo: 13/05/2012.)
A circunstância expressa pelo adjunto adverbial em destaque está indicada com evidente equívoco em:
A aceleração, o fenômeno contemporâneo mais vivenciado e menos compreendido, permeia o cotidiano como uma condenação coletiva e provoca reações ambíguas. De um lado o sentimento lúdico de concorrer consigo mesmo e ganhar o jogo de multiplicar atividades ao longo das inarredáveis horas de um dia. De outro o sentimento de esfacelamento, de nunca pousar em nada, vivendo uma temporalidade de zapping. Nos espíritos sobrecarregados, uma atividade deleta a outra e banaliza todas.
Viciado na aceleração, o psiquismo, por adaptação, se transforma e, na urgência do instantâneo, vai perdendo a capacidade de reflexão. Daí ser mal percebida a revolução cultural que está moldando dimensões essenciais da vida como o trabalho e as relações de amor e de amizade. Esses sentimentos, que amadureciam no tempo de convivência, encolheram em relações virtuais, efêmeras e indolores.
A impaciência que nos ataca quando um clique não produz imediatamente o resultado esperado é uma espécie de regressão infantil, resquício do tempo em que a criança quer tudo, aqui e agora. Corre a lenda que, em Hong Kong, o botão mais usado no elevador é o que apressa o fechamento das portas para ganhar uma infinitesimal fração de segundo.
A parafernália tecnológica, celulares e computadores, o milagroso em particular, nos habituaram a receber respostas imediatas a toda e qualquer pergunta. Uma falha de conexão é vivida como uma frustração intolerável. Instaurou-se uma relação perigosa entre informação e conhecimento. A informação estocada, que pode a qualquer momento ser acessada, não precisa ser memorizada para se tornar conhecimento. Em seu sábio Livro das Ignorãças, Manoel de Barros sentencia: “as coisas me ampliaram para menos”.
Para os jovens, o ritmo dos grandes clássicos do cinema é insuportável. Hollywood adotou a estética frenética dos clipes de publicidade em que a mensagem deve passar em segundos, antes que a atenção se desvaneça.
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A economia financeira viceja no reino da urgência. Na era industrial a confecção de um produto obedecia aos tempos e ritmos incontornáveis de transformação da matéria. Os produtos negociados no mercado financeiro são, em sua imaterialidade, de confecção instantânea e as fortunas que nele se fazem, meteóricas. Cada investidor se acredita destinado a um dia banhar-se em dinheiro como os bilionários texanos se banhavam em petróleo. O exemplo dos meninos do Silicon Valley, que, em vinte anos, se fizeram os mais ricos do mundo, excita a urgência de enriquecer.
A aceleração, que até aqui foi vivida como fator de progresso, atinge um momento em que pode se tornar fator de retrocesso.Acultura do imediato, do eterno presente, da volatilidade e da fugacidade, não favorece a compreensão de problemas que se estendem no longo prazo, a exemplo da crise ecológica, talvez o maior desafio colocado à inteligência humana. Que mentes viciadas na satisfação instantânea, no estilo zapping , serão capazes de reconhecer e equacionar um problema que se enuncia em décadas e cuja solução exige, hoje, renúncias em nome de amanhã? É mais fácil olhar para o umbigo do que para o horizonte.
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(OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. “Paradoxo tragicômico”. O Globo: 13/05/2012.)
A alternativa em que a próclise do pronome átono em destaque está apoiada na mesma norma de colocação pronominal acatada em “[...] que se estendem no longo prazo [...]” (§ 8) é:
A navegação de longo curso ocorre por meio de navios que realizam tráfego regular e pertencem a conferências de frete, acordos bilaterais e outsides.
As principais dimensões e características dos navios para elaboração de projetos de obras acostáveis são as seguintes: comprimento total, boca, pontal, calado, deslocamento e deadweight.
A aceleração, o fenômeno contemporâneo mais vivenciado e menos compreendido, permeia o cotidiano como uma condenação coletiva e provoca reações ambíguas. De um lado o sentimento lúdico de concorrer consigo mesmo e ganhar o jogo de multiplicar atividades ao longo das inarredáveis horas de um dia. De outro o sentimento de esfacelamento, de nunca pousar em nada, vivendo uma temporalidade de zapping. Nos espíritos sobrecarregados, uma atividade deleta a outra e banaliza todas.
Viciado na aceleração, o psiquismo, por adaptação, se transforma e, na urgência do instantâneo, vai perdendo a capacidade de reflexão. Daí ser mal percebida a revolução cultural que está moldando dimensões essenciais da vida como o trabalho e as relações de amor e de amizade. Esses sentimentos, que amadureciam no tempo de convivência, encolheram em relações virtuais, efêmeras e indolores.
A impaciência que nos ataca quando um clique não produz imediatamente o resultado esperado é uma espécie de regressão infantil, resquício do tempo em que a criança quer tudo, aqui e agora. Corre a lenda que, em Hong Kong, o botão mais usado no elevador é o que apressa o fechamento das portas para ganhar uma infinitesimal fração de segundo.
A parafernália tecnológica, celulares e computadores, o milagroso em particular, nos habituaram a receber respostas imediatas a toda e qualquer pergunta. Uma falha de conexão é vivida como uma frustração intolerável. Instaurou-se uma relação perigosa entre informação e conhecimento. A informação estocada, que pode a qualquer momento ser acessada, não precisa ser memorizada para se tornar conhecimento. Em seu sábio Livro das Ignorãças, Manoel de Barros sentencia: “as coisas me ampliaram para menos”.
Para os jovens, o ritmo dos grandes clássicos do cinema é insuportável. Hollywood adotou a estética frenética dos clipes de publicidade em que a mensagem deve passar em segundos, antes que a atenção se desvaneça.
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A economia financeira viceja no reino da urgência. Na era industrial a confecção de um produto obedecia aos tempos e ritmos incontornáveis de transformação da matéria. Os produtos negociados no mercado financeiro são, em sua imaterialidade, de confecção instantânea e as fortunas que nele se fazem, meteóricas. Cada investidor se acredita destinado a um dia banhar-se em dinheiro como os bilionários texanos se banhavam em petróleo. O exemplo dos meninos do Silicon Valley, que, em vinte anos, se fizeram os mais ricos do mundo, excita a urgência de enriquecer.
A aceleração, que até aqui foi vivida como fator de progresso, atinge um momento em que pode se tornar fator de retrocesso.Acultura do imediato, do eterno presente, da volatilidade e da fugacidade, não favorece a compreensão de problemas que se estendem no longo prazo, a exemplo da crise ecológica, talvez o maior desafio colocado à inteligência humana. Que mentes viciadas na satisfação instantânea, no estilo zapping , serão capazes de reconhecer e equacionar um problema que se enuncia em décadas e cuja solução exige, hoje, renúncias em nome de amanhã? É mais fácil olhar para o umbigo do que para o horizonte.
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(OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. “Paradoxo tragicômico”. O Globo: 13/05/2012.)
Para encaminhar o leitor à conclusão que pretende, a autora recorre a diversas figuras de linguagem, entre as quais o paradoxo – figura presente na seguinte passagem: