Questões de Concurso
Para professor - química
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As velocidades de reação independem do mecanismo da reação, pois independem do número de espécies colidindo. A expressão da constante de equilíbrio depende apenas da estequiometria, que descreve a relação entre as concentrações de reagentes e produtos quando o sistema atinge o estado de equilíbrio químico.
A velocidade de uma reação química é proporcional às concentrações molares dos reagentes, sendo afetada por fatores como temperatura e presença de catalisadores. Para que uma reação ocorra, são necessárias colisões eficazes, ou seja, colisões com orientação correta e energia suficiente.
Do ponto de vista cinético, o equilíbrio é um estado de máxima estabilidade para o qual um sistema químico fechado tende a partir de quaisquer outros estados; do ponto de vista termodinâmico, o equilíbrio é um estado dinâmico, em que cada espécie participante da reação se forma exatamente da mesma forma como é consumida.
O equilíbrio químico é um estado em que a velocidade de formação dos reagentes é exatamente igual à velocidade de desaparecimento dos produtos; ou seja, quando uma reação irreversível se processa dos reagentes para os produtos (sentido inverso), tem a mesma taxa de desenvolvimento que a reação que se processa dos produtos para os reagentes (sentido direto).
Apenas uma pequena parte dos elementos da tabela periódica refere-se aos metais, por serem bons condutores de calor e eletricidade, diferentemente dos ametais, que apresentam má condução de eletricidade e calor. A União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) reconhece o grupo de metaloides, distinguindo-os dos metais por causa de suas propriedades eletrônicas.
Durante os anos de 1800 a 1900, os cientistas da época notaram que muitos dos elementos químicos apresentavam propriedades semelhantes entre si. A observação da regularidade periódica das propriedades físicas e químicas dos elementos conhecidos, bem como a necessidade de organizar um grande volume de informações disponíveis, levaram ao desenvolvimento da tabela periódica.
Em uma reação de neutralização, o reagente consumido em primeiro lugar é chamado de reagente limitante. A quantidade mínima de produto que pode ser formada depende da quantidade inicial desse reagente; o reagente presente em quantidade superior à necessária para reagir é chamado de reagente em excesso. Esse tipo de reagente em quantidade superior é totalmente utilizado pela reação, de modo que é inteiramente consumido.
A abordagem das reações químicas em solução pode ser realizada de modo quantitativo; no entanto, em razão da interpretação das equações químicas em termos de relações quantitativas, os cálculos estequiométricos impedem a previsão das quantidades de reagentes e produtos nas reações químicas.
Indicadores ácido-base são substâncias que apresentam colorações diferentes, a depender da presença de ácidos ou bases no meio em que se encontram; um desses indicadores é a fenolftaleína, substância que apresenta uma coloração rósea (ou violeta) em meios que contêm bases e permanece incolor em meios que contêm ácidos.
Sais são substâncias sólidas que, quando dissociadas em água, formam soluções aquosas condutoras de eletricidade, sendo predominantemente compostos iônicos. Segundo a classificação de Arrhenius, os sais são substâncias que se dissociam em solução aquosa, originando, pelo menos, um cátion diferente de H+ e um ânion diferente de OH− . Sais hidratados são aqueles que apresentam água em sua estrutura cristalina.
As bases constituem um grupo de substâncias que podem formar soluções aquosas condutoras de eletricidade. De acordo com a definição de Arrhenius, as bases são substâncias que, quando dissolvidas em água, geram o cátion hidrônio (H3O+ ) e um ânion qualquer. As bases podem ser classificadas também de acordo com o grau de ionização ( α); bases fortes apresentam α < 5%.
Os ácidos são um grupo de substâncias que formam soluções aquosas condutoras de eletricidade e reagem com carbonatos e bicarbonatos, produzindo gás carbônico. Os ácidos podem ser também classificados de acordo com o número de hidrogênios ionizáveis; quanto maior o valor do grau de ionização, mais forte é o ácido.
A ionização ocorre quando uma molécula é quebrada em solução aquosa, produzindo íons de acordo com as diferenças de eletronegatividade, em que o elemento menos eletronegativo forma um cátion e o mais eletronegativo forma um ânion. Esse processo ocorre com compostos covalentes, como, por exemplo, o ácido clorídrico:
A dissociação iônica ocorre quando os íons que já existem nas substâncias se separam em solução aquosa nos seus respectivos cátions e ânions. Esse processo é característico de compostos iônicos, como é o caso do sal cloreto de sódio:
Bohr postulou sobre a estrutura eletrônica de um átomo ao propor que a matéria é formada por átomos, partículas maciças e indivisíveis que não podem ser criadas nem destruídas. Nesse modelo, os átomos preservam sua identidade em todas as transformações, sendo impossível transformar um elemento químico em outro, o que se contrapõe às ideias dos alquimistas.
Como princípios da teoria atômica de Dalton, tem-se que os elétrons se movem ao redor do núcleo em um número limitado de órbitas bem definidas, que são denominadas órbitas estacionárias. Nessa órbita estacionária, o elétron não emite nem absorve energia.
A solubilidade é uma propriedade definida como o máximo que uma substância se dissolve em outra, formando uma mistura homogênea. A possibilidade de dissolução aumenta quando a intensidade das forças entre as moléculas de soluto e solvente é igual ou superior à intensidade das forças atrativas das partículas do soluto entre si e das moléculas do solvente entre si.
As misturas são sistemas que apresentam mais de um componente. Ao nível atômico, a mistura é formada por mais de uma substância e consiste em moléculas (ou espécies químicas) diferentes misturadas. Os componentes da mistura podem ser separados pelo uso das propriedades físicas diferentes das substâncias.
As substâncias simples são formadas por átomos de um mesmo elemento químico, ao passo que as substâncias compostas — ou compostos químicos — são formadas por átomos de elementos químicos diferentes; para ambos os casos, o estado físico da substância é resultante da interação elétrica existente entre os seus constituintes.
A ligação covalente é a união que ocorre entre os átomos depois que um dos átomos transfere definitivamente elétrons a outro átomo. Desse modo, ocorrem, na substância, interações moleculares bastante fortes, mantendo os átomos firmemente presos. Os compostos moleculares, em geral, são sólidos nas condições ambientes.