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Para analista de tecnologia da informação - desenvolvimento de sistemas
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Em pouco mais de dois séculos após a Primeira Revolução Industrial (século 18), a busca por acúmulo de dinheiro ou de capital possibilitou um grande processo de industrialização que, claro, trouxe benefícios incríveis para a humanidade. No entanto, nossa civilização chegou ao limite e atualmente produz mais destruição que riqueza.
Há décadas, cientistas e analistas têm apontado que o nosso avanço econômico é produzido à custa de um preço muito alto. A gigantesca oferta de bens e serviços – inimaginável pelas gerações anteriores – é simplesmente insustentável em termos de meio ambiente.
Desde a publicação, em 1962, do clássico Primavera Silenciosa, da jornalista americana Rachel Carson, o assunto é debatido em diversas reuniões internacionais patrocinadas pela ONU. O Relatório Bruntland – mais conhecido como Nosso Futuro Comum –, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Maior Ambiente em 1987, conceitualiza a ideia de economia sustentável e defende a urgência de sua adoção. Ao contrário da economia predatória, que utiliza os recursos como se fossem infindáveis, a versão sustentável considera o impacto da produção sobre o ambiente, anulando-o. Atualmente, um movimento em favor da economia sustentável vem se desenvolvendo e apresentando propostas alternativas ao atual modelo corporativo que guia a economia. A “economia verde” tem seu espaço e grandes distribuidoras começam a embarcar na tendência.
Na obra Designing the Green Economy the Post industrial Alternative to Corporate Globalization (Planejando a Economia Verde, a Alternativa para a Globalização Corporativa), o autor Brian Milani, do Programa de Negócios e Ambiente, da Faculdade de Estudos Ambientais da Universidade de York, em Toronto (Canadá) define economia verde como a “economia do mundo real – o mundo do trabalho, das necessidades humanas, dos materiais disponíveis na Terra e como todos esses mundos devem se combinar de forma harmoniosa”.
Tal alternativa propõe uma mudança de paradigma, pois enfatiza a qualidade em vez da quantidade, a regeneração – de indivíduos, comunidades e ecossistemas –, em vez do acúmulo de riqueza ou de materiais. Para Milani, a economia verde não tem a ver com “valor de troca” ou dinheiro, mas com “valor de uso”. “A definição industrial ou capitalista de riqueza sempre esteve relacionada ao acúmulo de dinheiro ou de recursos”, escreveu o autor. Quaisquer valores de uso gerados, isto é, benefícios sociais, são secundários, pois o objetivo principal é lucro. “Um mundo pós-industrial precisa de uma economia de qualidade, em que tanto o dinheiro como os materiais tenham um status de meios para se obter um fim”. Nesse sentido, a economia verde considera a necessidade do meio ambiente de forma semelhante à necessidade humana.
A economia industrial foi constituída sobre a depredação do meio e o desperdício de recursos. É, portanto, tremendamente ineficiente. O capitalismo pressupõe que os produtos tenham uma vida útil pequena, para gerar mais consumo. “Não há justificativa para produzirmos uma quantidade tão grande de lixo tóxico ou mais mão-de-obra desqualificada do que qualificada, ou, em momentos de crise, desfazer-se dos funcionários em vez que reduzirmos os recursos para a produção. São ineficiências econômicas que só podem ser corrigidas se usarmos os meios mais eficazes para fazermos tudo”, afirma Milani. De acordo com o economista “verde” Paul Hawken, nossas crises sociais e ambientais não são problemas de gerenciamento, mas de objetivo. “Precisamos consertar o sistema inteiro”.
A implementação da economia verde não é simples. A transformação ecológica está intimamente relacionada à mudança social. Tanto o setor público como o privado devem passar por uma modificação que leve o mercado a expressar valores econômicos e sociais, em vez de buscar a obtenção de lucro a qualquer custo. Como toda mudança de paradigma, esse processo é lento. Milani afirma que o caminho deverá ser percorrido pelas empresas “pioneiras”, que deverão iniciar a mudança da “paisagem econômica” e preparar o terreno para que surjam empresas mais ecológicas e socialmente inclusivas.
Tanto o conteúdo como a forma da economia verde se opõe diametralmente ao modelo industrial corrente. A agricultura orgânica ou sustentável, os produtos fabricados de forma ambientalmente correta, as lâmpadas e os eletrodomésticos que duram mais e consomem menos energia oferecem alternativas viáveis e que não deixam de ser lucrativas. Estas alternativas atraem cada vez mais consumidores e consolidam a economia verde como tendência.
(Revista “Aquecimento Global” – Coleção Especial. Edições 4 e 5. Pág. 14)
Assinale, entre as alternativas abaixo, a que está em desacordo com o exposto no texto:
Em pouco mais de dois séculos após a Primeira Revolução Industrial (século 18), a busca por acúmulo de dinheiro ou de capital possibilitou um grande processo de industrialização que, claro, trouxe benefícios incríveis para a humanidade. No entanto, nossa civilização chegou ao limite e atualmente produz mais destruição que riqueza.
Há décadas, cientistas e analistas têm apontado que o nosso avanço econômico é produzido à custa de um preço muito alto. A gigantesca oferta de bens e serviços – inimaginável pelas gerações anteriores – é simplesmente insustentável em termos de meio ambiente.
Desde a publicação, em 1962, do clássico Primavera Silenciosa, da jornalista americana Rachel Carson, o assunto é debatido em diversas reuniões internacionais patrocinadas pela ONU. O Relatório Bruntland – mais conhecido como Nosso Futuro Comum –, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Maior Ambiente em 1987, conceitualiza a ideia de economia sustentável e defende a urgência de sua adoção. Ao contrário da economia predatória, que utiliza os recursos como se fossem infindáveis, a versão sustentável considera o impacto da produção sobre o ambiente, anulando-o. Atualmente, um movimento em favor da economia sustentável vem se desenvolvendo e apresentando propostas alternativas ao atual modelo corporativo que guia a economia. A “economia verde” tem seu espaço e grandes distribuidoras começam a embarcar na tendência.
Na obra Designing the Green Economy the Post industrial Alternative to Corporate Globalization (Planejando a Economia Verde, a Alternativa para a Globalização Corporativa), o autor Brian Milani, do Programa de Negócios e Ambiente, da Faculdade de Estudos Ambientais da Universidade de York, em Toronto (Canadá) define economia verde como a “economia do mundo real – o mundo do trabalho, das necessidades humanas, dos materiais disponíveis na Terra e como todos esses mundos devem se combinar de forma harmoniosa”.
Tal alternativa propõe uma mudança de paradigma, pois enfatiza a qualidade em vez da quantidade, a regeneração – de indivíduos, comunidades e ecossistemas –, em vez do acúmulo de riqueza ou de materiais. Para Milani, a economia verde não tem a ver com “valor de troca” ou dinheiro, mas com “valor de uso”. “A definição industrial ou capitalista de riqueza sempre esteve relacionada ao acúmulo de dinheiro ou de recursos”, escreveu o autor. Quaisquer valores de uso gerados, isto é, benefícios sociais, são secundários, pois o objetivo principal é lucro. “Um mundo pós-industrial precisa de uma economia de qualidade, em que tanto o dinheiro como os materiais tenham um status de meios para se obter um fim”. Nesse sentido, a economia verde considera a necessidade do meio ambiente de forma semelhante à necessidade humana.
A economia industrial foi constituída sobre a depredação do meio e o desperdício de recursos. É, portanto, tremendamente ineficiente. O capitalismo pressupõe que os produtos tenham uma vida útil pequena, para gerar mais consumo. “Não há justificativa para produzirmos uma quantidade tão grande de lixo tóxico ou mais mão-de-obra desqualificada do que qualificada, ou, em momentos de crise, desfazer-se dos funcionários em vez que reduzirmos os recursos para a produção. São ineficiências econômicas que só podem ser corrigidas se usarmos os meios mais eficazes para fazermos tudo”, afirma Milani. De acordo com o economista “verde” Paul Hawken, nossas crises sociais e ambientais não são problemas de gerenciamento, mas de objetivo. “Precisamos consertar o sistema inteiro”.
A implementação da economia verde não é simples. A transformação ecológica está intimamente relacionada à mudança social. Tanto o setor público como o privado devem passar por uma modificação que leve o mercado a expressar valores econômicos e sociais, em vez de buscar a obtenção de lucro a qualquer custo. Como toda mudança de paradigma, esse processo é lento. Milani afirma que o caminho deverá ser percorrido pelas empresas “pioneiras”, que deverão iniciar a mudança da “paisagem econômica” e preparar o terreno para que surjam empresas mais ecológicas e socialmente inclusivas.
Tanto o conteúdo como a forma da economia verde se opõe diametralmente ao modelo industrial corrente. A agricultura orgânica ou sustentável, os produtos fabricados de forma ambientalmente correta, as lâmpadas e os eletrodomésticos que duram mais e consomem menos energia oferecem alternativas viáveis e que não deixam de ser lucrativas. Estas alternativas atraem cada vez mais consumidores e consolidam a economia verde como tendência.
(Revista “Aquecimento Global” – Coleção Especial. Edições 4 e 5. Pág. 14)
Assinale a alternativa em que se verifica o emprego de linguagem conotativa:
Apesar de tantas opções de canais, muita gente tem a sensação de que há pouca coisa interessante para assistir na TV. Se você se sente assim também, anime-se. Com o início da transmissão digital no Brasil, as mudanças serão tão grandes que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho. Aliás, ela não será mais quadrada. “A grande diferença de imagem em alta definição será o de menos”, disse Nicholas Negroponte, diretor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. “A deficiência da TV atual é a programação. O sistema digital trará uma mudança de conteúdo completa”, afirma. Para o especialista em tecnologia, a interatividade será a principal vantagem da TV digital. “Isso significa que expressões como horário nobre perderão o sentido. Cada espectador fará sua própria programação”, diz Negroponte. Ou seja, se você chegar em casa depois do jornal das 8 horas, vai poder assisti-lo à meia-noite. Vai escolher se quer mais esporte e menos política no noticiário ou vice-versa. E, se quiser assistir a um conserto, poderá optar por uma visão da primeira fila, na plateia, da frisa lateral ou do fundo das galerias. Tudo isso poderá ser operado por comandos de voz. Vai ser uma mudança e tanto. “As emissoras vão ter de reaprender a fazer televisão”, disse o engenheiro eletrônico Eduardo Bicudo, professor da Universidade Mackenzie, responsável pelos estudos que vão definir qual dos três sistemas em operação no mundo será adotado no Brasil – o japonês, o europeu ou o americano. Para ele, porém, a mudança vale a pena: “Comparada com o potencial da digital, a TV atual é um lixo”.
“Com o início da transmissão digital no Brasil, as mudanças serão tão grandes que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho”. (segundo parágrafo)
O elemento central desse período é o trecho sublinhado, que se refere à dimensão das mudanças na TV. Esse elemento está colocado estrategicamente no meio da frase, pois se relaciona sintática e semanticamente com os outros dois segmentos: o que está à sua esquerda (“com o início da transmissão digital no Brasil”) combina ___________ e ___________; o que está à sua direita (“que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho”) denota ______________. Completam as três lacunas, respectivamente,
A finalidade da NBR ISO/IEC n.º 9.126 é proporcionar que o produto de software e seu processo de desenvolvimento alcancem a qualidade necessária para o contexto desejado. Para tanto é obrigatório que todos os requisitos de qualidade sejam explicitados antes do projeto de software.
A governança de dados é fundamental para a manutenção de sistemas GED/ECM, nos quais é necessário definir os dados que serão controlados pelo sistema, o que inclui os tipos de dados e o armazenamento de dados complexos; atributos, rótulos e índices; XML e encapsulamento; e taxonomias.
A NBR ISO/IEC n.º 12.207 agrupa os processos do ciclo de vida de software em três grupos: fundamentais, de apoio e organizacionais.
Assinale a alternativa que apresenta a característica adicional dos servidores de aplicação que oferece escalabilidade de serviços e recursos.
I. Um sistema de banco de dados distribuído consiste e um conjunto de sites, cada qual mantendo um sistema de banco de dados local.
II. Considerando o armazenamento distribuído dos dados, tem-se que na replicação o sistema mantém réplicas idênticas (cópias) da relação sendo que cada réplica é armazenada em diferentes sites.
III. Quando a replicação dos dados é utilizada, há a diminuição do overhead para atualização, pois uma vez que a informação é atualizada, a propagação ocorre automaticamente.
Apesar de tantas opções de canais, muita gente tem a sensação de que há pouca coisa interessante para assistir na TV. Se você se sente assim também, anime-se. Com o início da transmissão digital no Brasil, as mudanças serão tão grandes que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho. Aliás, ela não será mais quadrada. “A grande diferença de imagem em alta definição será o de menos”, disse Nicholas Negroponte, diretor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. “A deficiência da TV atual é a programação. O sistema digital trará uma mudança de conteúdo completa”, afirma. Para o especialista em tecnologia, a interatividade será a principal vantagem da TV digital. “Isso significa que expressões como horário nobre perderão o sentido. Cada espectador fará sua própria programação”, diz Negroponte. Ou seja, se você chegar em casa depois do jornal das 8 horas, vai poder assisti-lo à meia-noite. Vai escolher se quer mais esporte e menos política no noticiário ou vice-versa. E, se quiser assistir a um conserto, poderá optar por uma visão da primeira fila, na plateia, da frisa lateral ou do fundo das galerias. Tudo isso poderá ser operado por comandos de voz. Vai ser uma mudança e tanto. “As emissoras vão ter de reaprender a fazer televisão”, disse o engenheiro eletrônico Eduardo Bicudo, professor da Universidade Mackenzie, responsável pelos estudos que vão definir qual dos três sistemas em operação no mundo será adotado no Brasil – o japonês, o europeu ou o americano. Para ele, porém, a mudança vale a pena: “Comparada com o potencial da digital, a TV atual é um lixo”.
O texto diz, na linha 1, que “muita gente tem a sensação (...)”. Essa expressão, no contexto em que está empregada, tem a finalidade de dar à afirmação um tom
Apesar de tantas opções de canais, muita gente tem a sensação de que há pouca coisa interessante para assistir na TV. Se você se sente assim também, anime-se. Com o início da transmissão digital no Brasil, as mudanças serão tão grandes que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho. Aliás, ela não será mais quadrada. “A grande diferença de imagem em alta definição será o de menos”, disse Nicholas Negroponte, diretor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. “A deficiência da TV atual é a programação. O sistema digital trará uma mudança de conteúdo completa”, afirma. Para o especialista em tecnologia, a interatividade será a principal vantagem da TV digital. “Isso significa que expressões como horário nobre perderão o sentido. Cada espectador fará sua própria programação”, diz Negroponte. Ou seja, se você chegar em casa depois do jornal das 8 horas, vai poder assisti-lo à meia-noite. Vai escolher se quer mais esporte e menos política no noticiário ou vice-versa. E, se quiser assistir a um conserto, poderá optar por uma visão da primeira fila, na plateia, da frisa lateral ou do fundo das galerias. Tudo isso poderá ser operado por comandos de voz. Vai ser uma mudança e tanto. “As emissoras vão ter de reaprender a fazer televisão”, disse o engenheiro eletrônico Eduardo Bicudo, professor da Universidade Mackenzie, responsável pelos estudos que vão definir qual dos três sistemas em operação no mundo será adotado no Brasil – o japonês, o europeu ou o americano. Para ele, porém, a mudança vale a pena: “Comparada com o potencial da digital, a TV atual é um lixo”.
No segundo parágrafo, encontramos duas vezes o emprego do verbo “assistir”:
I – “vai poder assisti-lo à meia-noite” II – “se quiser assistir a um conserto”
Assinale o único comentário que interpreta adequadamente essas duas construções.
(Jeremias Tancredo Paz, inédito)
Os elementos sublinhados são exemplos de uma mesma função sintática no seguinte segmento:
(Jeremias Tancredo Paz, inédito)
Considerando-se o contexto, o autor se vale do segmento
Engenheiros de softwares devem compreender a engenharia de sistemas, que aborda os aspectos de sistemas sociotécnicos.
Um pacote é um mecanismo previsto na UML para organizar elementos em diferentes grupos. Uma ferramenta que suporta a UML tipicamente possibilita que pacotes sejam usados para se criar uma estrutura hierárquica visando organizar os modelos construídos.