Questões de Concurso Para técnico em eletroeletrônica

Foram encontradas 472 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2200901 Eletroeletrônica
Circuitos retificadores são responsáveis por converter energia elétrica de natureza alternada para contínua. Uma das topologias mais utilizadas é a associação do “Retificador de Onda Completa do Tipo Ponte” à saída de um transformador, como mostra a figura abaixo.
Imagem associada para resolução da questão
Nessa representação, considere que a fonte V1 é de natureza alternada, seu valor eficaz é de 220 volts e sua frequência é de 60 Hz; que o transformador é ideal e possui relação de transformação de 30:1; que os diodos são de silício e, portanto, apresentam uma queda de tensão de 0.7 volts, cada; que o capacitor possui uma capacitância suficiente para remover qualquer oscilação de tensão; e que a resistência de carga, R1, possui 10k ohms. A partir dessas especificações, a corrente contínua na saída será igual a 
Alternativas
Q2200900 Eletroeletrônica
O diagrama abaixo representa um estágio CC de autopolarização utilizando transistor NPN. Nesse diagrama, o Vcc é a tensão auxiliar de natureza contínua; Rb é o resistor de base; e Rc é a resistência de coletor. O ganho típico em corrente contínua (hfe) do transistor BC547B é de 300, e sua tensão entre base-emissor (Vbe) é de 0.7 V.
Imagem associada para resolução da questão

Para que esse transistor opere com a tensão emissor-coletor (Vce) igual a 6V, o valor do resistor de base Rb deve ser de
Alternativas
Q2200899 Eletrônica

O diagrama abaixo é uma simplificação de uma aplicação utilizando transistores.


Imagem associada para resolução da questão


Nesse diagrama, a fonte V1 é de natureza contínua, e a carga R representa a saída do circuito. Com relação aos transistores, os elementos T1 e T3 são polarizados na base pelo mesmo sinal “F1”, enquanto os elementos T2 e T4 são polarizados pelo mesmo sinal de controle “F2”. Esse diagrama simplificado está representando um 

Alternativas
Q2200898 Eletroeletrônica

O diagrama abaixo representa um circuito resistivo em corrente contínua. Nesse circuito, a fonte V1 é responsável pelo fornecimento de energia aos resistores. 


Imagem associada para resolução da questão


Portanto, a potência fornecida pela fonte V1, nesta configuração, é de, aproximadamente, 

Alternativas
Q2200897 Eletroeletrônica
Nas instalações elétricas de baixa tensão atuais, é primordial ter como objetivo a eficiência energética durante a fase de projeto. Na iluminação residencial, por exemplo, as lâmpadas LEDs têm tomado o lugar das lâmpadas incandescentes e fluorescentes, sobretudo em razão de possuir uma 
Alternativas
Q2200896 Eletroeletrônica
O sinal de tensão alternada abaixo foi obtido utilizando-se um osciloscópio ligado a um ponto energizado.  Imagem associada para resolução da questão

Esse sinal de tensão alternada possui os parâmetros elétricos de “tensão eficaz” e “frequência”, respectivamente, iguais a
Alternativas
Q2200895 Segurança e Saúde no Trabalho
A Norma Brasileira (NBR) 5410 regulamenta as instalações elétricas de baixa tensão. Dentre vários pontos abordados, torna obrigatório o uso de dispositivos de proteção contra os choques elétricos, sobretudo em instalações que possuam chuveiro elétrico, ou prevejam a sua instalação posterior. O dispositivo que é capaz de detectar a existência de uma corrente de fuga em um circuito e desligá-lo prontamente é chamado de 
Alternativas
Q2200894 Eletroeletrônica
Alicates amperímetros são instrumentos úteis para se medir corrente elétrica de maneira não invasiva, ou seja, sem interferir, fisicamente, no circuito mensurado. Entretanto, não são instrumentos imunes aos erros. Um amperímetro com gama de medição entre 0 e 50 Ampères – com erro máximo de 0,2 A – que detecta, em um condutor, uma corrente de 12,5 A terá erro relativo de medição igual a
Alternativas
Q2200893 Eletroeletrônica
Motores elétricos são máquinas capazes de converter energia elétrica em energia mecânica, como é o caso dos ventiladores domésticos. Já os geradores elétricos fazem o oposto: são máquinas capazes de converter energia mecânica em energia elétrica, como ocorre nos geradores eólicos. Muitos motores podem atuar como geradores, e vice-versa, por trabalharem sob o princípio da indução eletromagnética (Lei de Faraday). O principal requisito para um motor de indução poder atuar como gerador é o de
Alternativas
Q2200892 Eletroeletrônica
Equipamentos eletroeletrônicos que fazem uso de baterias recarregáveis têm se tornado cada vez mais presentes no cotidiano doméstico. Um parâmetro importante é a autonomia dessas baterias, que determina seu tempo de funcionamento desconectado da tomada. A autonomia é medida pela quantidade de “mAh” (mili Ampères-hora) ou “Ah” (Ampères-hora) que a bateria dispõe. A unidade de medida 'mAh' (milis Ampères-hora) ou 'Ah' (Ampères-hora) refere-se à
Alternativas
Q2197181 Noções de Informática
No Google, existem várias formas para se realizar uma pesquisa de maneira mais refinada. Sendo assim, para Excluir da pesquisa uma palavra, a maneira mais correta é utilizar 
Alternativas
Q2197175 Sistemas Operacionais
Ao utilizar um computador com o Windows 10 Educacional, um usuário de uma empresa de contabilidade acionou o comando TECLA WINDOWS+L. Esse comando tem a função de
Alternativas
Q2197174 Noções de Informática
Para elaborar a prova do concurso da Câmara Municipal de Natal, o diagramador precisou colocar o texto do documento, integralmente, na fonte Arial. Para realizar essa tarefa, fazendo uso do programa Microsoft Word Profissional Plus 2016 PT-BR, o diagramador deve acionar o atalho que seleciona, totalmente, o texto do documento. Sendo assim, o atalho a ser utilizado é
Alternativas
Q2197173 Português
Os dentes dos pobres

por Olivier Cyran

        Em 1970, um jovem dentista de Autun, bafejado pelos ventos do Maio de 68, se lançou em um projeto audacioso: abrir, em Saône-et-Loire, um consultório destinado aos pobres. Bernard Jeault conseguiu obter um empréstimo bancário e aliciar para a aventura quatro colegas, prontos como ele a trair o evangelho de sua profissão: a prática liberal e o sucesso material. Trabalhariam juntos, com o mesmo equipamento e por um valor modesto. Adeus vida de figurões convidados para os saraus do subprefeito: socialização dos cuidados e bons dentes para todos!

        No entanto, a Ordem Nacional dos Cirurgiões-dentistas velava por seus interesses. Hostis à ideia de um atendimento com vocação social e temendo que essa subversão do modelo sacrossanto do pequeno empresário dentista abrisse uma brecha capaz de abalar todo o sistema, os sabichões travaram contra Jeault uma longa e implacável guerra. Arruinado, depois proibido de exercer a profissão em represália a uma obra em que relatava seus desenganos com os “arrancadores de dentes”, o “dentista dos pobres” amargou o desemprego, a assistência social e uma velhice com dificuldades, antes de morrer, em julho de 2019.

        Cinquenta anos após seu torpedeado projeto, as desigualdades de acesso aos serviços que ele esperava proporcionar continuam abissais. Os estragos podem ser observados desde a mais tenra idade. Segundo levantamentos de saúde escolar em cursos pré-primários da França, um quarto dos filhos de operários tem cáries não cuidadas, contra apenas 4% dos filhos de executivos, disparidade que aumenta na idade adulta. Estima-se que mais de um quarto dos casais de baixa renda não vai ao dentista por falta de meios. Como reconhecia o ministro da Saúde em 2011, “as desigualdades constatadas se traduzem, de um lado, por uma exposição desigual ao risco: os hábitos favoráveis à saúde bucodentária (escovação diária, exposição aos fluoretos, alimentação variada) são mais disseminados entre a população beneficiada por um melhor nível de educação e renda; de outro, um recurso também desigual aos tratamentos: os executivos consultam mais frequentemente o cirurgião-dentista que as categorias sociais pouco qualificadas”.

        Fraco consolo para os desfavorecidos do sistema francês, condenados a dores atrozes, a dificuldades de mastigação ou a um sorriso murcho que sabota sua vida amorosa, social e profissional: o fardo que carregam é largamente partilhado no mundo inteiro.

        Embora afetem milhões de pessoas e gerem sofrimentos consideráveis, essas desigualdades são muitas vezes negadas ou minimizadas. Os próprios dentistas repisam de bom grado o refrão, ventilado nas campanhas preventivas, segundo o qual a saúde dentária é essencialmente um problema de responsabilidade individual. Para ter uma dentição sadia, cabe a cada um respeitar as regras de higiene preconizadas desde o berço, seguir um regime alimentar equilibrado, evitar os doces, o álcool, o fumo e as drogas, não se expor ao cassetete do policial nem ao punho do marido violento – levar, em suma, uma existência virtuosa e protegida. Do contrário, a culpa será sua se seus dentes se estragarem.

        O sistema francês de cuidados dentários repousa em dois princípios: por um lado, a primazia do modelo liberal, que exige do profissional tirar o máximo de seu investimento; por outro, a organização de uma oferta de serviços de duas vias, na qual as intervenções reembolsadas a preço de “assistência social”, disponíveis para os pacientes modestos, rivalizam com as intervenções sem limite de preços, infinitamente mais lucrativas, como os implantes e as próteses. Entre o juramento que ele faz no primeiro dia de sua carreira – “Cuidarei do indigente e de quem quer que procure meus serviços” – e a tentação de privilegiar os clientes de alto valor agregado, o dentista se vê diante de um dilema que está pouco interessado em deslindar no interesse da saúde pública.

        Sem dúvida, a atração do ganho tem aí seu papel. Não é por acaso que, no jargão dos especialistas europeus em evasão fiscal, “o investidor privado que cruza a fronteira com seu dinheiro escuso para aplicá-lo em um ambiente fiscal mais favorável é conhecido como dentista belga” – uma homenagem à profissão, não à bandeira. A sede de euros acentua a repugnância por aqueles que não os têm. No fim de 2018, o Defensor dos Direitos (uma autoridade independente francesa de defesa dos direitos dos cidadãos) conclamou as plataformas de marcação de consultas on-line, como a Doctolib, a bloquear em seus sites menções abertamente discriminatórias feitas por numerosos dentistas, como “os beneficiários da CMU (Cobertura Médica Universal) não serão aceitos no consultório”. A recusa de cuidados – aos beneficiários da CMU, mas também aos pobres em geral, crianças, idosos e deficientes – é moeda corrente na profissão, ainda que em geral disfarçada.

        Mas, embora os dentistas endossem o primeiro papel nesse sistema de triagem, nem por isso foram seus criadores. É a nomenclatura dos pagamentos editada pelos poderes públicos que, pondo em concorrência serviços gratuitos e serviços lucrativos, incita-os a negligenciar os primeiros para melhor se consagrar aos segundos. “Se você me pede um orçamento bucodentário, serão 23 euros, isto é, uma ninharia”, explica-nos um profissional aborrecido com sua profissão. “Assim, posso resolver o caso em quinze minutos ou decidir trabalhar a sério e gastar 45. Se fizer isso várias vezes ao dia, vou acabar na miséria.” Acabrunhado de trabalho e consciente de sua missão, ele próprio mal consegue pagar suas contas e ganhar a vida. Ao contrário, um colega menos escrupuloso, que despacha uma limpeza de dentes em dez minutos cronometrados – quando seriam necessários trinta, no mínimo – ganha confortavelmente a sua. Como resume nosso interlocutor, “os que cuidam de você de qualquer jeito ou inventam um pretexto para não cuidar são os mais bem-sucedidos”.

        A esse respeito, a reforma chamada de “o resto a custo zero”, em vigor desde janeiro de 2020, não mudou fundamentalmente o sistema. Se ela permite que o plano de saúde pague integralmente algumas próteses de baixo custo (e os planos de saúde se aproveitaram disso para aumentar seus preços), deixa intacta a lógica de negligência e rentabilidade que rege o dispositivo. Sim, existem profissionais heroicos que não medem esforços para cuidar da melhor maneira possível de quem os procura, com risco de burn-out, mas não é certo que sejam os mais numerosos entre os 42 mil dentistas instalados na França – dos quais 35 mil são particulares.

        Reconhecer o direito de cada um de ter dentes que mordam, tornar público o serviço, pagar aos dentistas salários que lhes permitam exercer sua arte sem se preocupar com o ganho ou com o financiamento da piscina de bolinhas em sua segunda residência: o projeto imaginado por Bernard Jeault há meio século merece sem dúvida uma segunda oportunidade. Por enquanto, a única utopia que parece capaz de abalar o sacrossanto modelo liberal se mostra ainda mais mercantil que este último. Com efeito, nos termos de uma lei de desregulamentação adotada em 2009 sob a égide de Roselyne Bachelot, então ministra da Saúde, clínicas odontológicas de baixo custo foram surgindo às centenas. Dentego, Dentimad, Dentifree, Dentalvie, Dentymed, Dentasmile. Apesar dos nomes, que evocam um concurso de onomástica publicitária, seriam “associações sem fins lucrativos”, que não deveriam render nada. Mas as liberalidades proporcionadas pela lei lhes permitem superar isso.


Disponível em: <https://diplomatique.org.br/os-dentes-dos-pobres/> Acesso em: mar. 2023 [Adaptado]
Em relação aos modos de citar o discurso alheio, existe, no terceiro parágrafo, a presença de
Alternativas
Respostas
121: B
122: C
123: A
124: C
125: A
126: D
127: C
128: B
129: D
130: C
131: D
132: B
133: C
134: D
135: B
136: C
137: B
138: B
139: D
140: C