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Para técnico em edificações
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LAVADO, Joaquín Salvador (QUINO). Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 211.
A tira sugere que
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 10 a 14.
TEXTO:
O empréstimo
Esse Custódio nascera com a vocação da riqueza, sem a vocação do trabalho. Tinha o instinto
das elegâncias, o amor do supérfluo, da boa chira, das belas damas, dos tapetes finos, dos móveis
raros, um voluptuoso, e, até certo ponto, um artista, capaz de reger a vila Torloni ou a galeria Hamilton.
Mas não tinha dinheiro; nem dinheiro, nem aptidão ou pachorra de o ganhar; por outro lado, precisava
5 viver. [Decidiu, portanto, pedir dinheiro emprestado 5 ao tabelião]:
– O negócio é excelente, note-se bem; um negócio magnífico. Nem eu me metia a incomodar
os outros sem certeza do resultado. A coisa está pronta; foram já encomendas para a Inglaterra; e é
provável que dentro de dois meses esteja tudo montado, é uma indústria nova. Somos três sócios,
a minha parte são cinco contos. Venho pedir-lhe esta quantia, a seis meses, ou a três, com juro
10 módico...
– Mas, Sr. Custódio, não disponho de tão grande quantia. Os negócios andam mal; e ainda que
andassem muito bem, não poderia dispor de tanto. Quem é que pode esperar cinco contos de um
modesto tabelião de notas?
Nem vinte mil-réis! Era impossível que não levasse ali vinte mil-réis, pensava ele; não diria
15 duzentos, mas vinte, dez que fossem. . .
– Pronto! disse-lhe Vaz Nunes, com o chapéu na cabeça.
Era o fatal instante. Nenhuma palavra do tabelião, um convite ao menos, para jantar; nada;
findara tudo. Mas os momentos supremos pedem energias supremas. Custódio sentiu toda a força
deste lugar-comum, e, súbito, como um tiro, perguntou ao tabelião se não lhe podia dar ao menos dez
20 mil-réis.
– Quer ver?
E o tabelião desabotoou o paletó, tirou a carteira, abriu-a, e mostrou-lhe duas notas de cinco
mil-réis.
– Não tenho mais, disse ele; o que posso fazer é reparti-los com o senhor; dou-lhe uma de cinco,
25 e fico com a outra; serve-lhe?
Custódio aceitou os cinco mil-réis, não triste, ou de má cara, mas risonho, palpitante, como se
viesse de conquistar a Ásia Menor. Era o jantar certo. Estendeu a mão ao outro, agradeceu-lhe o
obséquio, despediu-se até breve, um até breve cheio de afirmações implícitas. Depois saiu; o pedinte
esvaiu-se à porta do cartório; o general é que foi por ali abaixo, pisando rijo, encarando fraternalmente
30 os ingleses do comércio que subiam a rua para se transportarem aos arrabaldes. Nunca o céu lhe
pareceu tão azul, nem a tarde tão límpida; todos os homens traziam na retina a alma da hospitalidade.
Com a mão esquerda no bolso das calças, ele apertava amorosamente os cinco mil-réis, resíduo de
uma grande ambição, que ainda há pouco saíra contra o sol, num ímpeto de águia, e ora habita
modestamente as asas de frango rasteiro.
ASSIS, Machado de. O empréstimo. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar. 1994. V. II. Disponível em: <www.bibvirt.futuro.usp.br>.
Acesso em: 17 ago. 2013. Adaptado.
Quanto aos aspectos verbais presentes no texto, é correto afirmar:
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 10 a 14.
TEXTO:
O empréstimo
Esse Custódio nascera com a vocação da riqueza, sem a vocação do trabalho. Tinha o instinto
das elegâncias, o amor do supérfluo, da boa chira, das belas damas, dos tapetes finos, dos móveis
raros, um voluptuoso, e, até certo ponto, um artista, capaz de reger a vila Torloni ou a galeria Hamilton.
Mas não tinha dinheiro; nem dinheiro, nem aptidão ou pachorra de o ganhar; por outro lado, precisava
5 viver. [Decidiu, portanto, pedir dinheiro emprestado 5 ao tabelião]:
– O negócio é excelente, note-se bem; um negócio magnífico. Nem eu me metia a incomodar
os outros sem certeza do resultado. A coisa está pronta; foram já encomendas para a Inglaterra; e é
provável que dentro de dois meses esteja tudo montado, é uma indústria nova. Somos três sócios,
a minha parte são cinco contos. Venho pedir-lhe esta quantia, a seis meses, ou a três, com juro
10 módico...
– Mas, Sr. Custódio, não disponho de tão grande quantia. Os negócios andam mal; e ainda que
andassem muito bem, não poderia dispor de tanto. Quem é que pode esperar cinco contos de um
modesto tabelião de notas?
Nem vinte mil-réis! Era impossível que não levasse ali vinte mil-réis, pensava ele; não diria
15 duzentos, mas vinte, dez que fossem. . .
– Pronto! disse-lhe Vaz Nunes, com o chapéu na cabeça.
Era o fatal instante. Nenhuma palavra do tabelião, um convite ao menos, para jantar; nada;
findara tudo. Mas os momentos supremos pedem energias supremas. Custódio sentiu toda a força
deste lugar-comum, e, súbito, como um tiro, perguntou ao tabelião se não lhe podia dar ao menos dez
20 mil-réis.
– Quer ver?
E o tabelião desabotoou o paletó, tirou a carteira, abriu-a, e mostrou-lhe duas notas de cinco
mil-réis.
– Não tenho mais, disse ele; o que posso fazer é reparti-los com o senhor; dou-lhe uma de cinco,
25 e fico com a outra; serve-lhe?
Custódio aceitou os cinco mil-réis, não triste, ou de má cara, mas risonho, palpitante, como se
viesse de conquistar a Ásia Menor. Era o jantar certo. Estendeu a mão ao outro, agradeceu-lhe o
obséquio, despediu-se até breve, um até breve cheio de afirmações implícitas. Depois saiu; o pedinte
esvaiu-se à porta do cartório; o general é que foi por ali abaixo, pisando rijo, encarando fraternalmente
30 os ingleses do comércio que subiam a rua para se transportarem aos arrabaldes. Nunca o céu lhe
pareceu tão azul, nem a tarde tão límpida; todos os homens traziam na retina a alma da hospitalidade.
Com a mão esquerda no bolso das calças, ele apertava amorosamente os cinco mil-réis, resíduo de
uma grande ambição, que ainda há pouco saíra contra o sol, num ímpeto de águia, e ora habita
modestamente as asas de frango rasteiro.
ASSIS, Machado de. O empréstimo. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar. 1994. V. II. Disponível em: <www.bibvirt.futuro.usp.br>.
Acesso em: 17 ago. 2013. Adaptado.
No texto, a linguagem conotativa se explicita no fragmento transcrito em
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 10 a 14.
TEXTO:
O empréstimo
Esse Custódio nascera com a vocação da riqueza, sem a vocação do trabalho. Tinha o instinto
das elegâncias, o amor do supérfluo, da boa chira, das belas damas, dos tapetes finos, dos móveis
raros, um voluptuoso, e, até certo ponto, um artista, capaz de reger a vila Torloni ou a galeria Hamilton.
Mas não tinha dinheiro; nem dinheiro, nem aptidão ou pachorra de o ganhar; por outro lado, precisava
5 viver. [Decidiu, portanto, pedir dinheiro emprestado 5 ao tabelião]:
– O negócio é excelente, note-se bem; um negócio magnífico. Nem eu me metia a incomodar
os outros sem certeza do resultado. A coisa está pronta; foram já encomendas para a Inglaterra; e é
provável que dentro de dois meses esteja tudo montado, é uma indústria nova. Somos três sócios,
a minha parte são cinco contos. Venho pedir-lhe esta quantia, a seis meses, ou a três, com juro
10 módico...
– Mas, Sr. Custódio, não disponho de tão grande quantia. Os negócios andam mal; e ainda que
andassem muito bem, não poderia dispor de tanto. Quem é que pode esperar cinco contos de um
modesto tabelião de notas?
Nem vinte mil-réis! Era impossível que não levasse ali vinte mil-réis, pensava ele; não diria
15 duzentos, mas vinte, dez que fossem. . .
– Pronto! disse-lhe Vaz Nunes, com o chapéu na cabeça.
Era o fatal instante. Nenhuma palavra do tabelião, um convite ao menos, para jantar; nada;
findara tudo. Mas os momentos supremos pedem energias supremas. Custódio sentiu toda a força
deste lugar-comum, e, súbito, como um tiro, perguntou ao tabelião se não lhe podia dar ao menos dez
20 mil-réis.
– Quer ver?
E o tabelião desabotoou o paletó, tirou a carteira, abriu-a, e mostrou-lhe duas notas de cinco
mil-réis.
– Não tenho mais, disse ele; o que posso fazer é reparti-los com o senhor; dou-lhe uma de cinco,
25 e fico com a outra; serve-lhe?
Custódio aceitou os cinco mil-réis, não triste, ou de má cara, mas risonho, palpitante, como se
viesse de conquistar a Ásia Menor. Era o jantar certo. Estendeu a mão ao outro, agradeceu-lhe o
obséquio, despediu-se até breve, um até breve cheio de afirmações implícitas. Depois saiu; o pedinte
esvaiu-se à porta do cartório; o general é que foi por ali abaixo, pisando rijo, encarando fraternalmente
30 os ingleses do comércio que subiam a rua para se transportarem aos arrabaldes. Nunca o céu lhe
pareceu tão azul, nem a tarde tão límpida; todos os homens traziam na retina a alma da hospitalidade.
Com a mão esquerda no bolso das calças, ele apertava amorosamente os cinco mil-réis, resíduo de
uma grande ambição, que ainda há pouco saíra contra o sol, num ímpeto de águia, e ora habita
modestamente as asas de frango rasteiro.
ASSIS, Machado de. O empréstimo. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar. 1994. V. II. Disponível em: <www.bibvirt.futuro.usp.br>.
Acesso em: 17 ago. 2013. Adaptado.
Evidencia uma metonímia a expressão presente em
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 10 a 14.
TEXTO:
O empréstimo
Esse Custódio nascera com a vocação da riqueza, sem a vocação do trabalho. Tinha o instinto
das elegâncias, o amor do supérfluo, da boa chira, das belas damas, dos tapetes finos, dos móveis
raros, um voluptuoso, e, até certo ponto, um artista, capaz de reger a vila Torloni ou a galeria Hamilton.
Mas não tinha dinheiro; nem dinheiro, nem aptidão ou pachorra de o ganhar; por outro lado, precisava
5 viver. [Decidiu, portanto, pedir dinheiro emprestado 5 ao tabelião]:
– O negócio é excelente, note-se bem; um negócio magnífico. Nem eu me metia a incomodar
os outros sem certeza do resultado. A coisa está pronta; foram já encomendas para a Inglaterra; e é
provável que dentro de dois meses esteja tudo montado, é uma indústria nova. Somos três sócios,
a minha parte são cinco contos. Venho pedir-lhe esta quantia, a seis meses, ou a três, com juro
10 módico...
– Mas, Sr. Custódio, não disponho de tão grande quantia. Os negócios andam mal; e ainda que
andassem muito bem, não poderia dispor de tanto. Quem é que pode esperar cinco contos de um
modesto tabelião de notas?
Nem vinte mil-réis! Era impossível que não levasse ali vinte mil-réis, pensava ele; não diria
15 duzentos, mas vinte, dez que fossem. . .
– Pronto! disse-lhe Vaz Nunes, com o chapéu na cabeça.
Era o fatal instante. Nenhuma palavra do tabelião, um convite ao menos, para jantar; nada;
findara tudo. Mas os momentos supremos pedem energias supremas. Custódio sentiu toda a força
deste lugar-comum, e, súbito, como um tiro, perguntou ao tabelião se não lhe podia dar ao menos dez
20 mil-réis.
– Quer ver?
E o tabelião desabotoou o paletó, tirou a carteira, abriu-a, e mostrou-lhe duas notas de cinco
mil-réis.
– Não tenho mais, disse ele; o que posso fazer é reparti-los com o senhor; dou-lhe uma de cinco,
25 e fico com a outra; serve-lhe?
Custódio aceitou os cinco mil-réis, não triste, ou de má cara, mas risonho, palpitante, como se
viesse de conquistar a Ásia Menor. Era o jantar certo. Estendeu a mão ao outro, agradeceu-lhe o
obséquio, despediu-se até breve, um até breve cheio de afirmações implícitas. Depois saiu; o pedinte
esvaiu-se à porta do cartório; o general é que foi por ali abaixo, pisando rijo, encarando fraternalmente
30 os ingleses do comércio que subiam a rua para se transportarem aos arrabaldes. Nunca o céu lhe
pareceu tão azul, nem a tarde tão límpida; todos os homens traziam na retina a alma da hospitalidade.
Com a mão esquerda no bolso das calças, ele apertava amorosamente os cinco mil-réis, resíduo de
uma grande ambição, que ainda há pouco saíra contra o sol, num ímpeto de águia, e ora habita
modestamente as asas de frango rasteiro.
ASSIS, Machado de. O empréstimo. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar. 1994. V. II. Disponível em: <www.bibvirt.futuro.usp.br>.
Acesso em: 17 ago. 2013. Adaptado.
A alternativa em que a informação dada corresponde ao real sentido da expressão, no contexto em que se encontra, é a
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 10 a 14.
TEXTO:
O empréstimo
Esse Custódio nascera com a vocação da riqueza, sem a vocação do trabalho. Tinha o instinto
das elegâncias, o amor do supérfluo, da boa chira, das belas damas, dos tapetes finos, dos móveis
raros, um voluptuoso, e, até certo ponto, um artista, capaz de reger a vila Torloni ou a galeria Hamilton.
Mas não tinha dinheiro; nem dinheiro, nem aptidão ou pachorra de o ganhar; por outro lado, precisava
5 viver. [Decidiu, portanto, pedir dinheiro emprestado 5 ao tabelião]:
– O negócio é excelente, note-se bem; um negócio magnífico. Nem eu me metia a incomodar
os outros sem certeza do resultado. A coisa está pronta; foram já encomendas para a Inglaterra; e é
provável que dentro de dois meses esteja tudo montado, é uma indústria nova. Somos três sócios,
a minha parte são cinco contos. Venho pedir-lhe esta quantia, a seis meses, ou a três, com juro
10 módico...
– Mas, Sr. Custódio, não disponho de tão grande quantia. Os negócios andam mal; e ainda que
andassem muito bem, não poderia dispor de tanto. Quem é que pode esperar cinco contos de um
modesto tabelião de notas?
Nem vinte mil-réis! Era impossível que não levasse ali vinte mil-réis, pensava ele; não diria
15 duzentos, mas vinte, dez que fossem. . .
– Pronto! disse-lhe Vaz Nunes, com o chapéu na cabeça.
Era o fatal instante. Nenhuma palavra do tabelião, um convite ao menos, para jantar; nada;
findara tudo. Mas os momentos supremos pedem energias supremas. Custódio sentiu toda a força
deste lugar-comum, e, súbito, como um tiro, perguntou ao tabelião se não lhe podia dar ao menos dez
20 mil-réis.
– Quer ver?
E o tabelião desabotoou o paletó, tirou a carteira, abriu-a, e mostrou-lhe duas notas de cinco
mil-réis.
– Não tenho mais, disse ele; o que posso fazer é reparti-los com o senhor; dou-lhe uma de cinco,
25 e fico com a outra; serve-lhe?
Custódio aceitou os cinco mil-réis, não triste, ou de má cara, mas risonho, palpitante, como se
viesse de conquistar a Ásia Menor. Era o jantar certo. Estendeu a mão ao outro, agradeceu-lhe o
obséquio, despediu-se até breve, um até breve cheio de afirmações implícitas. Depois saiu; o pedinte
esvaiu-se à porta do cartório; o general é que foi por ali abaixo, pisando rijo, encarando fraternalmente
30 os ingleses do comércio que subiam a rua para se transportarem aos arrabaldes. Nunca o céu lhe
pareceu tão azul, nem a tarde tão límpida; todos os homens traziam na retina a alma da hospitalidade.
Com a mão esquerda no bolso das calças, ele apertava amorosamente os cinco mil-réis, resíduo de
uma grande ambição, que ainda há pouco saíra contra o sol, num ímpeto de águia, e ora habita
modestamente as asas de frango rasteiro.
ASSIS, Machado de. O empréstimo. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar. 1994. V. II. Disponível em: <www.bibvirt.futuro.usp.br>.
Acesso em: 17 ago. 2013. Adaptado.
Uma leitura crítica do fragmento retirado do conto Empréstimo, de Machado de Assis, expõe o comportamento ético das duas personagens, sugerindo que
CABRAL, Ivan. Rede social. Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/- HXLdY3Dm3QY/TevKY3ZebeI/AAAAAAAAAh0/ EBk4O8lXgqY/s1600
/Charge2011-redesocial.jpg>. Acesso em: 10 ago. 2013.
A charge sugere que
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 01 a 08.
TEXTO:
Ambição e ética
Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas
resoluções para o novo milênio. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar
com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora.
A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro porque dinheiro por si só não é
5 objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. 5 No fim da viagem,
você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.
Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter “grandes” ambições. As
pessoas mais ambiciosas que conheço não são os pontocom que querem fazer um IPO (sigla de
oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que
10 querem “acabar com a pobreza do mundo” ou “eliminar a corrupção do Brasil”. Esses, sim, são
projetos ambiciosos.
Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer
fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos, como não roubar, mentir ou pisar nos outros para
atingir sua ambição.
15 A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos
se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa, desde que
tenha passado de ano, o objetivo maior.
Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não
é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo
20 menos da maioria.
O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética,
quando o certo seria o contrário. Por quê? Dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética
que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos
objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição.
25 Definir cedo o comportamento ético pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se
você pretende ser um estagiário.
Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de
preceder à sua ambição.
KANITZ, Stephen. Ambição e ética. Disponível em: <http://blog.kanitz.com.br/2013/04/ambicao-e-etica/>. Acesso em: 17 abr. 2013.
Adaptado.
A alternativa que apresenta uma oração com função subjetiva é a
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 01 a 08.
TEXTO:
Ambição e ética
Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas
resoluções para o novo milênio. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar
com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora.
A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro porque dinheiro por si só não é
5 objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. 5 No fim da viagem,
você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.
Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter “grandes” ambições. As
pessoas mais ambiciosas que conheço não são os pontocom que querem fazer um IPO (sigla de
oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que
10 querem “acabar com a pobreza do mundo” ou “eliminar a corrupção do Brasil”. Esses, sim, são
projetos ambiciosos.
Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer
fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos, como não roubar, mentir ou pisar nos outros para
atingir sua ambição.
15 A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos
se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa, desde que
tenha passado de ano, o objetivo maior.
Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não
é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo
20 menos da maioria.
O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética,
quando o certo seria o contrário. Por quê? Dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética
que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos
objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição.
25 Definir cedo o comportamento ético pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se
você pretende ser um estagiário.
Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de
preceder à sua ambição.
KANITZ, Stephen. Ambição e ética. Disponível em: <http://blog.kanitz.com.br/2013/04/ambicao-e-etica/>. Acesso em: 17 abr. 2013.
Adaptado.
“A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro porque dinheiro por si só não é objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. No fim da viagem, você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.” (linhas de 4 a 6)
Quanto à análise do fragmento em evidencia, está sem suporte gramatical o que se afirma em
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 01 a 08.
TEXTO:
Ambição e ética
Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas
resoluções para o novo milênio. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar
com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora.
A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro porque dinheiro por si só não é
5 objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. 5 No fim da viagem,
você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.
Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter “grandes” ambições. As
pessoas mais ambiciosas que conheço não são os pontocom que querem fazer um IPO (sigla de
oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que
10 querem “acabar com a pobreza do mundo” ou “eliminar a corrupção do Brasil”. Esses, sim, são
projetos ambiciosos.
Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer
fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos, como não roubar, mentir ou pisar nos outros para
atingir sua ambição.
15 A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos
se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa, desde que
tenha passado de ano, o objetivo maior.
Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não
é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo
20 menos da maioria.
O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética,
quando o certo seria o contrário. Por quê? Dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética
que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos
objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição.
25 Definir cedo o comportamento ético pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se
você pretende ser um estagiário.
Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de
preceder à sua ambição.
KANITZ, Stephen. Ambição e ética. Disponível em: <http://blog.kanitz.com.br/2013/04/ambicao-e-etica/>. Acesso em: 17 abr. 2013.
Adaptado.
Está correta a análise que se faz do termo transcrito em
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 01 a 08.
TEXTO:
Ambição e ética
Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas
resoluções para o novo milênio. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar
com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora.
A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro porque dinheiro por si só não é
5 objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. 5 No fim da viagem,
você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.
Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter “grandes” ambições. As
pessoas mais ambiciosas que conheço não são os pontocom que querem fazer um IPO (sigla de
oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que
10 querem “acabar com a pobreza do mundo” ou “eliminar a corrupção do Brasil”. Esses, sim, são
projetos ambiciosos.
Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer
fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos, como não roubar, mentir ou pisar nos outros para
atingir sua ambição.
15 A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos
se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa, desde que
tenha passado de ano, o objetivo maior.
Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não
é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo
20 menos da maioria.
O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética,
quando o certo seria o contrário. Por quê? Dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética
que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos
objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição.
25 Definir cedo o comportamento ético pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se
você pretende ser um estagiário.
Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de
preceder à sua ambição.
KANITZ, Stephen. Ambição e ética. Disponível em: <http://blog.kanitz.com.br/2013/04/ambicao-e-etica/>. Acesso em: 17 abr. 2013.
Adaptado.
“Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos, como não roubar, mentir ou pisar nos outros para atingir sua ambição.” (linhas de 12 a 14)
Os termos em negrito expressam, respectivamente, as ideias de
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 01 a 08.
TEXTO:
Ambição e ética
Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas
resoluções para o novo milênio. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar
com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora.
A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro porque dinheiro por si só não é
5 objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. 5 No fim da viagem,
você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.
Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter “grandes” ambições. As
pessoas mais ambiciosas que conheço não são os pontocom que querem fazer um IPO (sigla de
oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que
10 querem “acabar com a pobreza do mundo” ou “eliminar a corrupção do Brasil”. Esses, sim, são
projetos ambiciosos.
Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer
fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos, como não roubar, mentir ou pisar nos outros para
atingir sua ambição.
15 A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos
se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa, desde que
tenha passado de ano, o objetivo maior.
Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não
é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo
20 menos da maioria.
O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética,
quando o certo seria o contrário. Por quê? Dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética
que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos
objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição.
25 Definir cedo o comportamento ético pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se
você pretende ser um estagiário.
Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de
preceder à sua ambição.
KANITZ, Stephen. Ambição e ética. Disponível em: <http://blog.kanitz.com.br/2013/04/ambicao-e-etica/>. Acesso em: 17 abr. 2013.
Adaptado.
“A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro porque dinheiro por si só não é objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo.” (linhas 4 e 5)
A única reestruturação da frase em destaque que altera o sentido original do contexto é a indicada em
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 01 a 08.
TEXTO:
Ambição e ética
Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas
resoluções para o novo milênio. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar
com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora.
A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro porque dinheiro por si só não é
5 objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. 5 No fim da viagem,
você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.
Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter “grandes” ambições. As
pessoas mais ambiciosas que conheço não são os pontocom que querem fazer um IPO (sigla de
oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que
10 querem “acabar com a pobreza do mundo” ou “eliminar a corrupção do Brasil”. Esses, sim, são
projetos ambiciosos.
Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer
fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos, como não roubar, mentir ou pisar nos outros para
atingir sua ambição.
15 A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos
se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa, desde que
tenha passado de ano, o objetivo maior.
Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não
é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo
20 menos da maioria.
O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética,
quando o certo seria o contrário. Por quê? Dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética
que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos
objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição.
25 Definir cedo o comportamento ético pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se
você pretende ser um estagiário.
Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de
preceder à sua ambição.
KANITZ, Stephen. Ambição e ética. Disponível em: <http://blog.kanitz.com.br/2013/04/ambicao-e-etica/>. Acesso em: 17 abr. 2013.
Adaptado.
No texto em destaque, o recurso retórico desenvolvido através da pergunta “Por quê?” (linha 22) tem como principal objetivo
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 01 a 08.
TEXTO:
Ambição e ética
Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas
resoluções para o novo milênio. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar
com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora.
A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro porque dinheiro por si só não é
5 objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. 5 No fim da viagem,
você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.
Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter “grandes” ambições. As
pessoas mais ambiciosas que conheço não são os pontocom que querem fazer um IPO (sigla de
oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que
10 querem “acabar com a pobreza do mundo” ou “eliminar a corrupção do Brasil”. Esses, sim, são
projetos ambiciosos.
Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer
fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos, como não roubar, mentir ou pisar nos outros para
atingir sua ambição.
15 A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos
se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa, desde que
tenha passado de ano, o objetivo maior.
Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não
é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo
20 menos da maioria.
O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética,
quando o certo seria o contrário. Por quê? Dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética
que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos
objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição.
25 Definir cedo o comportamento ético pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se
você pretende ser um estagiário.
Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de
preceder à sua ambição.
KANITZ, Stephen. Ambição e ética. Disponível em: <http://blog.kanitz.com.br/2013/04/ambicao-e-etica/>. Acesso em: 17 abr. 2013.
Adaptado.
Levando-se em consideração as diversas ideologias que se explicitam ao longo do texto, está correto o que se afirma em
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 01 a 08.
TEXTO:
Ambição e ética
Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas
resoluções para o novo milênio. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar
com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora.
A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro porque dinheiro por si só não é
5 objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. 5 No fim da viagem,
você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.
Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter “grandes” ambições. As
pessoas mais ambiciosas que conheço não são os pontocom que querem fazer um IPO (sigla de
oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que
10 querem “acabar com a pobreza do mundo” ou “eliminar a corrupção do Brasil”. Esses, sim, são
projetos ambiciosos.
Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer
fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos, como não roubar, mentir ou pisar nos outros para
atingir sua ambição.
15 A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos
se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa, desde que
tenha passado de ano, o objetivo maior.
Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não
é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo
20 menos da maioria.
O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética,
quando o certo seria o contrário. Por quê? Dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética
que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos
objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição.
25 Definir cedo o comportamento ético pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se
você pretende ser um estagiário.
Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de
preceder à sua ambição.
KANITZ, Stephen. Ambição e ética. Disponível em: <http://blog.kanitz.com.br/2013/04/ambicao-e-etica/>. Acesso em: 17 abr. 2013.
Adaptado.
De acordo com a abordagem construída pelo articulista do texto a respeito da ambição e da ética, é correto afirmar:
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