Questões de Concurso Para técnico em radiologia

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Q2338075 Português
Texto

Automóvel: Sociedade Anônima

(Paulo Mendes Campos)

    Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Saiba que está praticando um gesto essencialmente econômico; não para a sua economia, mas para a economia coletiva. Isso quer dizer que, do ponto de vista comunitário, o automóvel que você adquire não é um ponto de chegada, uma conquista final em sua vida, mas, pelo contrário, um ponto de partida para os outros. Desde que o compre, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo.

    Com o carro, você está ampliando seriamente a economia de milhares de pessoas. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro para toda classe de pessoas: industriais europeus, biliardários do Texas, empresários brasileiros, comerciantes, operários especializados, proletários, vagabundos, etc.

    Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher ao máximo nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita, localizada no Brasil, mas sem qualquer inibição no que toca à remessa de lucros para o exterior; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas, etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios, etc.; as indústrias de petróleo [...] 

    Você já pode ir vendo a gravidade do seu gesto: ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente, até ontem, você estava fora do alcance deles; hoje, seu transporte passou a ser, do ponto de vista econômico, simplesmente transcendental. Você é um homem economicamente importante – para os outros. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você.

    Mas não fica só nisso; você estará ainda girando numa constelação menor, miúda mas nada desprezível: a dos recauchutadores, eletricistas, garagistas, lavadores, olheiros, guardas de trânsito, mecânicos de esquina. Você pode ainda querer um motorista ou participar de alguma das várias modalidades de seguros para automóveis. Em outros termos, você continua entrando pelo cano. No fim deste, há ainda uma outra classe: a dos ladrões, seja organizada em sindicatos, seja a espécie de francopuxadores. [...]
O pronome “você” que ocorre, implícita ou explicitamente, ao longo do texto, faz referência:
Alternativas
Q2338074 Português
Texto

Automóvel: Sociedade Anônima

(Paulo Mendes Campos)

    Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Saiba que está praticando um gesto essencialmente econômico; não para a sua economia, mas para a economia coletiva. Isso quer dizer que, do ponto de vista comunitário, o automóvel que você adquire não é um ponto de chegada, uma conquista final em sua vida, mas, pelo contrário, um ponto de partida para os outros. Desde que o compre, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo.

    Com o carro, você está ampliando seriamente a economia de milhares de pessoas. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro para toda classe de pessoas: industriais europeus, biliardários do Texas, empresários brasileiros, comerciantes, operários especializados, proletários, vagabundos, etc.

    Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher ao máximo nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita, localizada no Brasil, mas sem qualquer inibição no que toca à remessa de lucros para o exterior; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas, etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios, etc.; as indústrias de petróleo [...] 

    Você já pode ir vendo a gravidade do seu gesto: ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente, até ontem, você estava fora do alcance deles; hoje, seu transporte passou a ser, do ponto de vista econômico, simplesmente transcendental. Você é um homem economicamente importante – para os outros. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você.

    Mas não fica só nisso; você estará ainda girando numa constelação menor, miúda mas nada desprezível: a dos recauchutadores, eletricistas, garagistas, lavadores, olheiros, guardas de trânsito, mecânicos de esquina. Você pode ainda querer um motorista ou participar de alguma das várias modalidades de seguros para automóveis. Em outros termos, você continua entrando pelo cano. No fim deste, há ainda uma outra classe: a dos ladrões, seja organizada em sindicatos, seja a espécie de francopuxadores. [...]
Entre as orações “compre um carro; é um conforto admirável” (1º§), há um ponto e vírgula. Sem prejuízo de sentido para o enunciado, esse sinal de pontuação poderia ser substituído por um conectivo de valor: 
Alternativas
Q2338073 Português
Texto

Automóvel: Sociedade Anônima

(Paulo Mendes Campos)

    Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Saiba que está praticando um gesto essencialmente econômico; não para a sua economia, mas para a economia coletiva. Isso quer dizer que, do ponto de vista comunitário, o automóvel que você adquire não é um ponto de chegada, uma conquista final em sua vida, mas, pelo contrário, um ponto de partida para os outros. Desde que o compre, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo.

    Com o carro, você está ampliando seriamente a economia de milhares de pessoas. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro para toda classe de pessoas: industriais europeus, biliardários do Texas, empresários brasileiros, comerciantes, operários especializados, proletários, vagabundos, etc.

    Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher ao máximo nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita, localizada no Brasil, mas sem qualquer inibição no que toca à remessa de lucros para o exterior; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas, etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios, etc.; as indústrias de petróleo [...] 

    Você já pode ir vendo a gravidade do seu gesto: ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente, até ontem, você estava fora do alcance deles; hoje, seu transporte passou a ser, do ponto de vista econômico, simplesmente transcendental. Você é um homem economicamente importante – para os outros. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você.

    Mas não fica só nisso; você estará ainda girando numa constelação menor, miúda mas nada desprezível: a dos recauchutadores, eletricistas, garagistas, lavadores, olheiros, guardas de trânsito, mecânicos de esquina. Você pode ainda querer um motorista ou participar de alguma das várias modalidades de seguros para automóveis. Em outros termos, você continua entrando pelo cano. No fim deste, há ainda uma outra classe: a dos ladrões, seja organizada em sindicatos, seja a espécie de francopuxadores. [...]
Ao considerar a conjugação da forma verbal destacada em “Se você quiser, compre um carro” (1º§), pode-se perceber que a segunda oração assume um caráter:
Alternativas
Q2338072 Português
Texto

Automóvel: Sociedade Anônima

(Paulo Mendes Campos)

    Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Saiba que está praticando um gesto essencialmente econômico; não para a sua economia, mas para a economia coletiva. Isso quer dizer que, do ponto de vista comunitário, o automóvel que você adquire não é um ponto de chegada, uma conquista final em sua vida, mas, pelo contrário, um ponto de partida para os outros. Desde que o compre, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo.

    Com o carro, você está ampliando seriamente a economia de milhares de pessoas. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro para toda classe de pessoas: industriais europeus, biliardários do Texas, empresários brasileiros, comerciantes, operários especializados, proletários, vagabundos, etc.

    Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher ao máximo nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita, localizada no Brasil, mas sem qualquer inibição no que toca à remessa de lucros para o exterior; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas, etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios, etc.; as indústrias de petróleo [...] 

    Você já pode ir vendo a gravidade do seu gesto: ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente, até ontem, você estava fora do alcance deles; hoje, seu transporte passou a ser, do ponto de vista econômico, simplesmente transcendental. Você é um homem economicamente importante – para os outros. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você.

    Mas não fica só nisso; você estará ainda girando numa constelação menor, miúda mas nada desprezível: a dos recauchutadores, eletricistas, garagistas, lavadores, olheiros, guardas de trânsito, mecânicos de esquina. Você pode ainda querer um motorista ou participar de alguma das várias modalidades de seguros para automóveis. Em outros termos, você continua entrando pelo cano. No fim deste, há ainda uma outra classe: a dos ladrões, seja organizada em sindicatos, seja a espécie de francopuxadores. [...]
A partir da leitura atenta do texto, conclui-se que seu título cumpre um papel irônico uma vez que:
Alternativas
Q2313016 Radiologia
A câmara clara é uma sala localizada ao lado da câmara escura e está exposta a todo tipo de luz; refere-se ao local onde os profissionais recebem as radiografias após o processamento para estudo das imagens. São considerados componentes da câmara clara, EXCETO:
Alternativas
Q2313015 Radiologia
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis exposições à segurança durante o exercício de uma determinada atividade. Sobre os EPIs, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2313014 Radiologia
Considerando o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, aos tecnólogos, técnicos e auxiliares em radiologia, sobre suas responsabilidades profissionais, analise as afirmativas a seguir.

I. Preservar, em sua conduta, honra, nobreza e dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade, pela sua reputação pessoal e profissional.

II. Reconhecer as possibilidades e limitações no desempenho de suas funções profissionais e somente executar técnicas radiológicas, radioterápicas, nuclear e industrial, mediante requisição ou solicitação do especialista.

III. Assumir civil e penalmente as responsabilidades por atos profissionais danosos ao cliente ou paciente a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou omissão.

IV. Assumir sempre a responsabilidade profissional dos seus atos, deixando de atribuir, injustamente, seus insucessos a terceiros ou circunstâncias ocasionais, devendo primar pela boa qualidade do seu trabalho.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2313013 Radiologia
São consideradas recomendações gerais para proteção radiológica, EXCETO:
Alternativas
Q2313012 Radiologia
“Utilizado para o transporte do filme radiográfico, evitando que ele seja velado pela ação da luz cuja composição externa é feita de alumínio, seu interior possui duas faces, sendo revestidas por espuma e um écran em cada lado, que funciona como um intensificador dos raios X, para que as imagens radiográficas sejam produzidas.” O conceito exposto trata-se de:
Alternativas
Q2313011 Radiologia
Em agosto de 1988, a Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, aprovou a norma que dispõe sobre as diretrizes básicas de radioproteção, em substituição à NBPR de 1973, que se fundamenta no conceito de detrimento introduzido pela ICRP-26, ou seja, no fato de que qualquer dose, por menor que seja, está associada à probabilidade de ocorrência de danos (efeitos estocásticos) e adota três princípios básicos; analise-os.

I. “____________: as exposições devem ser tão reduzidas quanto razoavelmente exequível (ALARA – As Low As Reasonably Achievable), considerando fatores sociais e econômicos.”

II. “____________: qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição deve ser justificada em relação a outras alternativas e produzir um benefício líquido para a sociedade.”

III. “_____________: doses individuais de trabalhadores e indivíduos do público não deverão exceder os limites anuais de dose estabelecidos pela CNEN, em particular, 50 mSv (5 rem) para trabalhadores e 1 mSv (100 rem) para o indivíduo do público.”

Assinale a alternativa que apresenta os princípios que completam corretamente e sequencialmente as afirmativas anteriores.
Alternativas
Q2313010 Radiologia
São considerados componentes do processamento do filme radiográfico, EXCETO:
Alternativas
Q2313009 Radiologia
A construção de um aparelho de raios X envolve o conhecimento de várias tecnologias, considerando que um equipamento básico pode ser dividido em três grandes subsistemas: gerador de raios X; elétrico; e, mecânico. O subsistema mecânico é responsável pela:
Alternativas
Q2313008 Radiologia

Observe a imagem a seguir: 



Imagem associada para resolução da questão



Podemos afirmar que o número 3 representa:

Alternativas
Q2313007 Radiologia
Quando os níveis de radiação permanecem altos, mesmo que, dentro do viável, seja mínimo o tempo de permanência em locais que possuam fontes emissoras de radiação e máxima a distância mantida dessa fonte, é necessário introduzir o fator:
Alternativas
Q2313006 Radiologia
O controle da exposição à radiação, necessário para garantir o atendimento aos requisitos estabelecidos em normas de radioproteção, fundamenta-se em três fatores principais. Sobre tais fatores, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2313005 Radiologia
A rotina de processamento radiográfico ocorre dentro da câmara escura; adota uma rotina restrita e específica para que o filme seja processado com qualidade hábil para a análise da imagem para diagnóstico. Sobre a câmara escura, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2313004 Radiologia
Em relação à limitação de doses, nenhum trabalhador ou indivíduo do público deve receber, por ano, doses superiores aos limites primários estabelecidos pelas autoridades competentes. O limite anual de doses equivalentes no cristalino para indivíduos ocupacionalmente expostos em mSv corresponde a:
Alternativas
Q2313003 Radiologia
O Programa de Monitoração Radiológica Ambiental – PMRA, constitui-se em uma rede de medições de campo de radiação, de radioatividade e demais parâmetros ambientais importantes estabelecidos com base nas características próprias da prática e da região, em que devem estar especificados:

I. O tipo e a frequência das medidas.
II. Os métodos de medidas ou amostragem e subsequentes análises laboratoriais.
III. Características das descargas: identificação do termo fonte para cada via de liberação e das condições de dispersão do efluente no meio ambiente.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2313002 Radiologia
O Programa de Monitoração Radiológica Ambiental – PMRA, deve ser conduzido durante os diversos estágios do processo de obtenção de licença, autorização ou outro ato administrativo pertinente, emitido pela Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN. As fases do PMRA são definidas em função de cada estágio, conforme aplicação, em pré-operacional, operacional, de descomissionamento e de pós-descomissionamento. Tendo como base a fase operacional, são considerados objetivos específicos dessa fase, EXCETO:
Alternativas
Q2312756 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
A Lei Orgânica Municipal estabelece, dentre outras normas, as competências e vedações ao município. São vedações previstas nesta normativa, EXCETO:
Alternativas
Respostas
2521: D
2522: A
2523: C
2524: D
2525: D
2526: C
2527: A
2528: D
2529: A
2530: A
2531: D
2532: C
2533: A
2534: A
2535: B
2536: B
2537: A
2538: A
2539: A
2540: B