Questões de Concurso
Para técnico em radiologia
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I- A radiossensibilidade celular é variável, quanto mais velhas as células (quando a mitose é mais acelerada) e quanto mais diferenciadas, mais sensíveis à radiação. II- Células mais sensíveis: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos, óvulos e espermatozoides. III- Células de sensibilidade intermediária: células epiteliais e células do cristalino. IV- Células mais resistentes: células nervosas e musculares.
Assinale a alternativa correta:
Utiliza-se a angiografia por subtração digital para salientar a estrutura óssea do paciente.
As atividades (I) e (II) são denominadas, respectivamente:
I. Qualquer atividade envolvendo radiação deve ser justificada em relação a outras alternativas e produzir um benefício positivo.
II. O planejamento de uso e a operação de fontes de radiação devem ser feitos de modo a garantir que a exposição seja tão reduzida quanto o possível.
III. Deve haver um limite máximo de dose de radiação ao qual os indivíduos podem ser expostos.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
A respeito do assunto, considere as seguintes afirmativas:
1. A APA citada no texto, além de Guaratuba, engloba porções dos municípios de Matinhos, Morretes, Paranaguá, Tijucas do Sul e São José dos Pinhais.
2. Em relação à área da APA de Guaratuba abrangida pela Serra do Mar, observam-se as formações da Floresta Ombrófila Densa, destacando-se em extensão territorial os grupos de Floresta Ombrófila Mista Montana e Floresta Ombrófila Mista Aluvial.
3. Na APA de Guaratuba estão inseridos o Parque Estadual do Boguaçu e o Parque Nacional de Saint-Hillaire/Lange, ambos caracterizados como unidades de conservação.
4. A conservação das características naturais da Serra do Mar tem implicações diretas na redução do assoreamento nas baías de Guaratuba e Paranaguá.
Assinale a alternativa correta.
À margem do rio, nos fundos do mercado de peixe, ergue-se o velho ingazeiro – ali os bêbados são felizes. A população considera-os animais sagrados, ________ às suas necessidades de cachaça e pirão. No trivial contentam-se com as sobras do mercado.
Quando ronca a barriga, ao ponto de perturbar a sesta, saem do abrigo e, arrastando os pesados pés, atiram-se à luta pela vida. Enterram-se no mangue até os joelhos na caça ao caranguejo ou, tromba vermelha no ar, espiam a queda dos ingás maduros.
Elefantes malferidos coçam as perebas, sem nenhuma queixa, escarrapachados .............. raízes que servem de cama e cadeira. Bebem e beliscam pedacinho de peixe. Cada um tem o seu lugar, gentilmente avisam:
– Não use a raiz do Pedro. – Foi embora, sentiu que ia se apagar e caiu fora. Eu gritei: Vai na frente, Pedro, deixa a porta aberta. à flor do lodo borbulha o mangue – os passos de um gigante perdido? João dispõe no braseiro o peixe embrulhado em folha de bananeira. – O Cai N’água trouxe as minhocas? – Sabia não? – Agora mesmo ele... – Entregou a lata e disse: Jonas, vai dar pescadinha da boa.
Chega de outras margens um elefante moribundo.
– Amigo, venha com a gente.
Uma raiz no ingazeiro, o rabo de peixe, a caneca de pinga.
No silêncio o bzzz dos pernilongos ________ o posto de cada um, assombrados com o mistério da noite, o farol piscando ..... alto do morro.
Distrai-se um deles a enterrar o dedo no tornozelo inchado. Puxando os pés de paquiderme, afasta-se entre adeuses em voz baixa – ninguém perturbe os dorminhocos. Esses, quando acordam, não perguntam aonde foi o ausente. E, se indagassem, para levar-lhe margaridas do banhado, quem saberia responder? A você o caminho se revela na hora da morte.
A viração da tarde assanha as varejeiras grudadas ..... seus pés disformes. Nas folhas do ingazeiro reluzem lambaris prateados – ao eco da queda dos frutos os bêbados erguem-se com dificuldade e os disputam rolando no pó. O vencedor descasca o ingá, chupa de olho guloso a fava adocicada. Jamais correu sangue no cemitério, a faquinha na cinta é para _________ peixe. E, os brigões, incapazes de se moverem, basta xingarem-se à distância.
Eles que suportam o delírio, a peste, o fel na língua, o mormaço, as câimbras de sangue, berram de ódio contra os pardais, que se aninham entre as folhas e, antes de dormir, lhes cospem na cabeça – o seu pipiar irrequieto envenena a modorra.
Da margem contemplam os pescadores mergulhando os remos.
– Um peixinho aí, compadre?
O pescador atira o peixe desprezado no fundo da canoa. – Por que você bebe, Papa-Isca? – Maldição de mãe, uai. – O Chico não quer peixe? – Tadinho, a barriga-d’água.
Sem pressa, aparta-se dos companheiros cochilando à margem, esquecidos de enfiar a minhoca no anzol.
Cuspindo na água o caroço preto do ingá, os outros não o interrogam: as presas de marfim que indicam o caminho são garrafas vazias. Chico perde-se no cemitério sagrado, as carcaças de pés grotescos surgindo ao luar.
TREVISAN, Dalton. Cemitério de elefantes. In: Primeiro livro de contos. 1. ed. Rio de Janeiro, Record, s. d., p. 28-31.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas de linhas pontilhadas no texto:
Segundo a referida Portaria, devem ser investigados os casos de doses efetivas mensais superiores a:
Não há vagas (Ferreira Gullar)
O preço do feijão não cabe no poema. O preço do arroz não cabe no poema. Não cabem no poema o gás a luz o telefone a sonegação do leite da carne do açúcar do pão. O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos. Como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras – porque o poema, senhores, está fechado: “não há vagas” Só cabe no poema o homem sem estômago a mulher de nuvens a fruta sem preço O poema, senhores, não fede nem cheira.
Quando o eu lírico anuncia que “não há vagas” sua intenção é a de: