Questões de Concurso Para secretário

Foram encontradas 887 questões

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Q1945808 Direito Constitucional

É relevante o conhecimento da Constituição, das leis e de outras normas aplicáveis, a exemplo do Regimento Interno, para o futuro Servidor do Legislativo Municipal, sendo a competência normativa crítica necessária para o sucesso do profissional e da Casa Legislativa. Durante uma reunião ordinária na Câmara de Ipuiuna (MG) foi abordada, com precisão, a Constituição Brasileira de 1988, atualizada e consolidada.

Para responder a questão, considere as alternativas que preenchem corretamente este trecho basilar da atual Constituição Federal: (1) do Brasil, nos termos do art. 1º da Constituição Federal de 1988, é formada(o) pela (2) dos (3), constitui-se como (4) e tem como fundamentos (5). 
A alternativa que está correlacionada a (2) é 
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Q1945807 Direito Constitucional

É relevante o conhecimento da Constituição, das leis e de outras normas aplicáveis, a exemplo do Regimento Interno, para o futuro Servidor do Legislativo Municipal, sendo a competência normativa crítica necessária para o sucesso do profissional e da Casa Legislativa. Durante uma reunião ordinária na Câmara de Ipuiuna (MG) foi abordada, com precisão, a Constituição Brasileira de 1988, atualizada e consolidada.

Para responder a questão, considere as alternativas que preenchem corretamente este trecho basilar da atual Constituição Federal: (1) do Brasil, nos termos do art. 1º da Constituição Federal de 1988, é formada(o) pela (2) dos (3), constitui-se como (4) e tem como fundamentos (5). 
A alternativa que está correlacionada a (1) é 
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Q1945806 Matemática
Atos, um estudante de exatas, precisava calcular a derivada de uma função f(x) de grau 2, cujos coeficientes "a", "b" e "c" eram, respectivamente, iguais a 1, 0 e 0. Corretamente, Atos encontrou o valor
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Q1945805 Matemática
Em uma matriz quadrada A de ordem 2, os elementos a11, a12, a21 e a22 são, respectivamente, 3, 4, 5 e 6. O determinante dessa matriz A é igual a 
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Q1945804 Matemática
Calcule o valor desta expressão:
sen 30°+sen² 15°-sen 45°-cos 60°+cos 45°+cos² 15° 
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Q1945803 Matemática
Júlio, um estudante de Arquitetura, quer coletar certo número de tampinhas de refrigerantes para fazer uma experiência no chão de sua sala de aula. Basicamente, ele quer montar 100 fileiras com tampinhas, sendo a 1ª fileira com uma tampinha, a 2ª fileira com duas tampinhas, a 3ª fileira com três tampinhas e assim, sucessivamente, até a 100ª fileira. Sua ideia é construir um formato triangular com tampinhas no chão da sala, para provar uma teoria. Para isso, Júlio precisará de
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Q1945802 Matemática
A união dos infinitos pontos no plano equidistantes de um ponto referencial (origem), gera um(a): 
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Q1945801 Português

Pandemia nos faz questionar noção de individualidade
Verlaine Freitas*

    “Quem sou eu em meio ao oceano de pessoas do país e do mundo?” “O que representam bilhões de pessoas do planeta para mim, um mero indivíduo?”
     Essas perguntas, que nos rondam ocasionalmente como meras fantasias existenciais – sem respostas e sem desdobramentos práticos, meros índices das incertezas quanto ao sentido da existência individual e coletiva em um mundo cada vez mais individualista, repentinamente ganharam uma concretude avassaladora.
    A pandemia de COVID-19 nos mostra a densidade urgente, visceral e corpórea do tecido societário, expondo à luz do dia como falácias inadmissíveis os discursos baseados no mero esforço próprio, nas opções individuais, no interesse centrado na maximização do lucro em detrimento do bem-estar coletivo.
   [...]
  Vivemos atualmente um chamamento à concretude radical da negatividade do mundo, muito além da experimentada nas figuras dos vilões nos filmes, nas derrotas esportivas e nas notícias de guerras do outro lado do mundo.
   Ela deverá forjar uma nova consciência do significado dessa vida “em piloto automático”, com este vaivém constante, seguindo o eterno princípio da maior vantagem para si. Tal como toda interrupção do trânsito com objetos de desejo constrange a uma posição crítica sobre o significado deste vínculo, agora também seremos levados a nos perguntar sobre esta colonização expansiva do mundo, cuja marcha inexorável levou a natureza a nos questionar: “Quais seus limites? Qual a racionalidade social disso tudo? Quais os custos ambientais e de vidas humanas vocês estão dispostos a pagar para manter a ilusão de um individualismo exacerbado?”.     
   Naturalmente, o aprendizado dessa experiência negativa será muito diverso, pois alguns grupos sociais lucram com esta crise, outros aferram-se a leituras religiosas fundamentalistas baseando-se no conceito de castigo divino, e alguns tenderão a se fechar mais ainda em seu mundo, isolando-se de toda e qualquer responsabilização social.
    Espero, porém, que a maior parte da sociedade tenha uma visão crítica progressista, cobrando de si e dos outros um comprometimento maior com o bemestar social, percebendo o quanto a vida em sociedade significa, por si, uma dimensão inexpugnável e inelidível da vida individual no sentido mais próprio do termo.
   O isolamento social a que hoje nos vemos forçados pode ser lido como uma metáfora do quanto a negligência para com os serviços públicos de saúde significa o desprezo para com a vida de cada uma e cada um de nós em termos singulares.
  Os filósofos da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer, haviam concebido a destruição avassaladora da Segunda Guerra Mundial como um retorno violento da natureza recalcada, reprimida e mutilada. Tal como, segundo a psicanálise, desejos recalcados retornam sob a forma de sofrimento neurótico, todo o complexo natural pareceu retornar, furioso, nas centenas de bombas despejados sobre as metrópoles.
   Agora vemos, mais uma vez, porém de forma menos metafórica, a natureza cobrando um alto preço pelo esquecimento de que somos seres vivos, aliás muito frágeis, muito mais fracos que outros, invisíveis aos nossos olhos, mas muito mais poderosos que nós humanos, demasiadamente humanos.

*Verlaine Freitas é professor da UFMG e pesquisador do CNPq

Disponível em:<https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2020/ 03/28/interna_cultura,1133266/pandemia-nos-faz-questionar-nocao-de-individualidade-diz-filosofo-da.shtml> . Acesso em 28 mar. 2020.
Assinale a alternativa em que as palavras extraídas do texto são acentuadas graficamente pela mesma regra.
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Q1945800 Português

Pandemia nos faz questionar noção de individualidade
Verlaine Freitas*

    “Quem sou eu em meio ao oceano de pessoas do país e do mundo?” “O que representam bilhões de pessoas do planeta para mim, um mero indivíduo?”
     Essas perguntas, que nos rondam ocasionalmente como meras fantasias existenciais – sem respostas e sem desdobramentos práticos, meros índices das incertezas quanto ao sentido da existência individual e coletiva em um mundo cada vez mais individualista, repentinamente ganharam uma concretude avassaladora.
    A pandemia de COVID-19 nos mostra a densidade urgente, visceral e corpórea do tecido societário, expondo à luz do dia como falácias inadmissíveis os discursos baseados no mero esforço próprio, nas opções individuais, no interesse centrado na maximização do lucro em detrimento do bem-estar coletivo.
   [...]
  Vivemos atualmente um chamamento à concretude radical da negatividade do mundo, muito além da experimentada nas figuras dos vilões nos filmes, nas derrotas esportivas e nas notícias de guerras do outro lado do mundo.
   Ela deverá forjar uma nova consciência do significado dessa vida “em piloto automático”, com este vaivém constante, seguindo o eterno princípio da maior vantagem para si. Tal como toda interrupção do trânsito com objetos de desejo constrange a uma posição crítica sobre o significado deste vínculo, agora também seremos levados a nos perguntar sobre esta colonização expansiva do mundo, cuja marcha inexorável levou a natureza a nos questionar: “Quais seus limites? Qual a racionalidade social disso tudo? Quais os custos ambientais e de vidas humanas vocês estão dispostos a pagar para manter a ilusão de um individualismo exacerbado?”.     
   Naturalmente, o aprendizado dessa experiência negativa será muito diverso, pois alguns grupos sociais lucram com esta crise, outros aferram-se a leituras religiosas fundamentalistas baseando-se no conceito de castigo divino, e alguns tenderão a se fechar mais ainda em seu mundo, isolando-se de toda e qualquer responsabilização social.
    Espero, porém, que a maior parte da sociedade tenha uma visão crítica progressista, cobrando de si e dos outros um comprometimento maior com o bemestar social, percebendo o quanto a vida em sociedade significa, por si, uma dimensão inexpugnável e inelidível da vida individual no sentido mais próprio do termo.
   O isolamento social a que hoje nos vemos forçados pode ser lido como uma metáfora do quanto a negligência para com os serviços públicos de saúde significa o desprezo para com a vida de cada uma e cada um de nós em termos singulares.
  Os filósofos da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer, haviam concebido a destruição avassaladora da Segunda Guerra Mundial como um retorno violento da natureza recalcada, reprimida e mutilada. Tal como, segundo a psicanálise, desejos recalcados retornam sob a forma de sofrimento neurótico, todo o complexo natural pareceu retornar, furioso, nas centenas de bombas despejados sobre as metrópoles.
   Agora vemos, mais uma vez, porém de forma menos metafórica, a natureza cobrando um alto preço pelo esquecimento de que somos seres vivos, aliás muito frágeis, muito mais fracos que outros, invisíveis aos nossos olhos, mas muito mais poderosos que nós humanos, demasiadamente humanos.

*Verlaine Freitas é professor da UFMG e pesquisador do CNPq

Disponível em:<https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2020/ 03/28/interna_cultura,1133266/pandemia-nos-faz-questionar-nocao-de-individualidade-diz-filosofo-da.shtml> . Acesso em 28 mar. 2020.
Dentre as alternativas que se seguem, assinale aquela em que não se pode precisar sintaticamente o agente da ação verbal destacada. 
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Q1945799 Português

Pandemia nos faz questionar noção de individualidade
Verlaine Freitas*

    “Quem sou eu em meio ao oceano de pessoas do país e do mundo?” “O que representam bilhões de pessoas do planeta para mim, um mero indivíduo?”
     Essas perguntas, que nos rondam ocasionalmente como meras fantasias existenciais – sem respostas e sem desdobramentos práticos, meros índices das incertezas quanto ao sentido da existência individual e coletiva em um mundo cada vez mais individualista, repentinamente ganharam uma concretude avassaladora.
    A pandemia de COVID-19 nos mostra a densidade urgente, visceral e corpórea do tecido societário, expondo à luz do dia como falácias inadmissíveis os discursos baseados no mero esforço próprio, nas opções individuais, no interesse centrado na maximização do lucro em detrimento do bem-estar coletivo.
   [...]
  Vivemos atualmente um chamamento à concretude radical da negatividade do mundo, muito além da experimentada nas figuras dos vilões nos filmes, nas derrotas esportivas e nas notícias de guerras do outro lado do mundo.
   Ela deverá forjar uma nova consciência do significado dessa vida “em piloto automático”, com este vaivém constante, seguindo o eterno princípio da maior vantagem para si. Tal como toda interrupção do trânsito com objetos de desejo constrange a uma posição crítica sobre o significado deste vínculo, agora também seremos levados a nos perguntar sobre esta colonização expansiva do mundo, cuja marcha inexorável levou a natureza a nos questionar: “Quais seus limites? Qual a racionalidade social disso tudo? Quais os custos ambientais e de vidas humanas vocês estão dispostos a pagar para manter a ilusão de um individualismo exacerbado?”.     
   Naturalmente, o aprendizado dessa experiência negativa será muito diverso, pois alguns grupos sociais lucram com esta crise, outros aferram-se a leituras religiosas fundamentalistas baseando-se no conceito de castigo divino, e alguns tenderão a se fechar mais ainda em seu mundo, isolando-se de toda e qualquer responsabilização social.
    Espero, porém, que a maior parte da sociedade tenha uma visão crítica progressista, cobrando de si e dos outros um comprometimento maior com o bemestar social, percebendo o quanto a vida em sociedade significa, por si, uma dimensão inexpugnável e inelidível da vida individual no sentido mais próprio do termo.
   O isolamento social a que hoje nos vemos forçados pode ser lido como uma metáfora do quanto a negligência para com os serviços públicos de saúde significa o desprezo para com a vida de cada uma e cada um de nós em termos singulares.
  Os filósofos da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer, haviam concebido a destruição avassaladora da Segunda Guerra Mundial como um retorno violento da natureza recalcada, reprimida e mutilada. Tal como, segundo a psicanálise, desejos recalcados retornam sob a forma de sofrimento neurótico, todo o complexo natural pareceu retornar, furioso, nas centenas de bombas despejados sobre as metrópoles.
   Agora vemos, mais uma vez, porém de forma menos metafórica, a natureza cobrando um alto preço pelo esquecimento de que somos seres vivos, aliás muito frágeis, muito mais fracos que outros, invisíveis aos nossos olhos, mas muito mais poderosos que nós humanos, demasiadamente humanos.

*Verlaine Freitas é professor da UFMG e pesquisador do CNPq

Disponível em:<https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2020/ 03/28/interna_cultura,1133266/pandemia-nos-faz-questionar-nocao-de-individualidade-diz-filosofo-da.shtml> . Acesso em 28 mar. 2020.
Dentre as alternativas que se seguem, assinale aquela em que o termo destacado atua como complemento nominal.
Alternativas
Q1945798 Português

Pandemia nos faz questionar noção de individualidade
Verlaine Freitas*

    “Quem sou eu em meio ao oceano de pessoas do país e do mundo?” “O que representam bilhões de pessoas do planeta para mim, um mero indivíduo?”
     Essas perguntas, que nos rondam ocasionalmente como meras fantasias existenciais – sem respostas e sem desdobramentos práticos, meros índices das incertezas quanto ao sentido da existência individual e coletiva em um mundo cada vez mais individualista, repentinamente ganharam uma concretude avassaladora.
    A pandemia de COVID-19 nos mostra a densidade urgente, visceral e corpórea do tecido societário, expondo à luz do dia como falácias inadmissíveis os discursos baseados no mero esforço próprio, nas opções individuais, no interesse centrado na maximização do lucro em detrimento do bem-estar coletivo.
   [...]
  Vivemos atualmente um chamamento à concretude radical da negatividade do mundo, muito além da experimentada nas figuras dos vilões nos filmes, nas derrotas esportivas e nas notícias de guerras do outro lado do mundo.
   Ela deverá forjar uma nova consciência do significado dessa vida “em piloto automático”, com este vaivém constante, seguindo o eterno princípio da maior vantagem para si. Tal como toda interrupção do trânsito com objetos de desejo constrange a uma posição crítica sobre o significado deste vínculo, agora também seremos levados a nos perguntar sobre esta colonização expansiva do mundo, cuja marcha inexorável levou a natureza a nos questionar: “Quais seus limites? Qual a racionalidade social disso tudo? Quais os custos ambientais e de vidas humanas vocês estão dispostos a pagar para manter a ilusão de um individualismo exacerbado?”.     
   Naturalmente, o aprendizado dessa experiência negativa será muito diverso, pois alguns grupos sociais lucram com esta crise, outros aferram-se a leituras religiosas fundamentalistas baseando-se no conceito de castigo divino, e alguns tenderão a se fechar mais ainda em seu mundo, isolando-se de toda e qualquer responsabilização social.
    Espero, porém, que a maior parte da sociedade tenha uma visão crítica progressista, cobrando de si e dos outros um comprometimento maior com o bemestar social, percebendo o quanto a vida em sociedade significa, por si, uma dimensão inexpugnável e inelidível da vida individual no sentido mais próprio do termo.
   O isolamento social a que hoje nos vemos forçados pode ser lido como uma metáfora do quanto a negligência para com os serviços públicos de saúde significa o desprezo para com a vida de cada uma e cada um de nós em termos singulares.
  Os filósofos da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer, haviam concebido a destruição avassaladora da Segunda Guerra Mundial como um retorno violento da natureza recalcada, reprimida e mutilada. Tal como, segundo a psicanálise, desejos recalcados retornam sob a forma de sofrimento neurótico, todo o complexo natural pareceu retornar, furioso, nas centenas de bombas despejados sobre as metrópoles.
   Agora vemos, mais uma vez, porém de forma menos metafórica, a natureza cobrando um alto preço pelo esquecimento de que somos seres vivos, aliás muito frágeis, muito mais fracos que outros, invisíveis aos nossos olhos, mas muito mais poderosos que nós humanos, demasiadamente humanos.

*Verlaine Freitas é professor da UFMG e pesquisador do CNPq

Disponível em:<https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2020/ 03/28/interna_cultura,1133266/pandemia-nos-faz-questionar-nocao-de-individualidade-diz-filosofo-da.shtml> . Acesso em 28 mar. 2020.

No último parágrafo, o autor observa: 


“Agora vemos, mais uma vez, porém de forma menos metafórica, a natureza cobrando um alto preço pelo esquecimento de que somos seres vivos, [...].” (10º parágrafo) 


Sobre esse trecho, é correto afirmar que a expressão grifada indica que o autor 

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Q1945797 Português

Pandemia nos faz questionar noção de individualidade
Verlaine Freitas*

    “Quem sou eu em meio ao oceano de pessoas do país e do mundo?” “O que representam bilhões de pessoas do planeta para mim, um mero indivíduo?”
     Essas perguntas, que nos rondam ocasionalmente como meras fantasias existenciais – sem respostas e sem desdobramentos práticos, meros índices das incertezas quanto ao sentido da existência individual e coletiva em um mundo cada vez mais individualista, repentinamente ganharam uma concretude avassaladora.
    A pandemia de COVID-19 nos mostra a densidade urgente, visceral e corpórea do tecido societário, expondo à luz do dia como falácias inadmissíveis os discursos baseados no mero esforço próprio, nas opções individuais, no interesse centrado na maximização do lucro em detrimento do bem-estar coletivo.
   [...]
  Vivemos atualmente um chamamento à concretude radical da negatividade do mundo, muito além da experimentada nas figuras dos vilões nos filmes, nas derrotas esportivas e nas notícias de guerras do outro lado do mundo.
   Ela deverá forjar uma nova consciência do significado dessa vida “em piloto automático”, com este vaivém constante, seguindo o eterno princípio da maior vantagem para si. Tal como toda interrupção do trânsito com objetos de desejo constrange a uma posição crítica sobre o significado deste vínculo, agora também seremos levados a nos perguntar sobre esta colonização expansiva do mundo, cuja marcha inexorável levou a natureza a nos questionar: “Quais seus limites? Qual a racionalidade social disso tudo? Quais os custos ambientais e de vidas humanas vocês estão dispostos a pagar para manter a ilusão de um individualismo exacerbado?”.     
   Naturalmente, o aprendizado dessa experiência negativa será muito diverso, pois alguns grupos sociais lucram com esta crise, outros aferram-se a leituras religiosas fundamentalistas baseando-se no conceito de castigo divino, e alguns tenderão a se fechar mais ainda em seu mundo, isolando-se de toda e qualquer responsabilização social.
    Espero, porém, que a maior parte da sociedade tenha uma visão crítica progressista, cobrando de si e dos outros um comprometimento maior com o bemestar social, percebendo o quanto a vida em sociedade significa, por si, uma dimensão inexpugnável e inelidível da vida individual no sentido mais próprio do termo.
   O isolamento social a que hoje nos vemos forçados pode ser lido como uma metáfora do quanto a negligência para com os serviços públicos de saúde significa o desprezo para com a vida de cada uma e cada um de nós em termos singulares.
  Os filósofos da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer, haviam concebido a destruição avassaladora da Segunda Guerra Mundial como um retorno violento da natureza recalcada, reprimida e mutilada. Tal como, segundo a psicanálise, desejos recalcados retornam sob a forma de sofrimento neurótico, todo o complexo natural pareceu retornar, furioso, nas centenas de bombas despejados sobre as metrópoles.
   Agora vemos, mais uma vez, porém de forma menos metafórica, a natureza cobrando um alto preço pelo esquecimento de que somos seres vivos, aliás muito frágeis, muito mais fracos que outros, invisíveis aos nossos olhos, mas muito mais poderosos que nós humanos, demasiadamente humanos.

*Verlaine Freitas é professor da UFMG e pesquisador do CNPq

Disponível em:<https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2020/ 03/28/interna_cultura,1133266/pandemia-nos-faz-questionar-nocao-de-individualidade-diz-filosofo-da.shtml> . Acesso em 28 mar. 2020.
Assinale a alternativa em que o pronome grifado não corresponde ao termo ou à expressão destacados em negrito.
Alternativas
Q1945796 Português

Pandemia nos faz questionar noção de individualidade
Verlaine Freitas*

    “Quem sou eu em meio ao oceano de pessoas do país e do mundo?” “O que representam bilhões de pessoas do planeta para mim, um mero indivíduo?”
     Essas perguntas, que nos rondam ocasionalmente como meras fantasias existenciais – sem respostas e sem desdobramentos práticos, meros índices das incertezas quanto ao sentido da existência individual e coletiva em um mundo cada vez mais individualista, repentinamente ganharam uma concretude avassaladora.
    A pandemia de COVID-19 nos mostra a densidade urgente, visceral e corpórea do tecido societário, expondo à luz do dia como falácias inadmissíveis os discursos baseados no mero esforço próprio, nas opções individuais, no interesse centrado na maximização do lucro em detrimento do bem-estar coletivo.
   [...]
  Vivemos atualmente um chamamento à concretude radical da negatividade do mundo, muito além da experimentada nas figuras dos vilões nos filmes, nas derrotas esportivas e nas notícias de guerras do outro lado do mundo.
   Ela deverá forjar uma nova consciência do significado dessa vida “em piloto automático”, com este vaivém constante, seguindo o eterno princípio da maior vantagem para si. Tal como toda interrupção do trânsito com objetos de desejo constrange a uma posição crítica sobre o significado deste vínculo, agora também seremos levados a nos perguntar sobre esta colonização expansiva do mundo, cuja marcha inexorável levou a natureza a nos questionar: “Quais seus limites? Qual a racionalidade social disso tudo? Quais os custos ambientais e de vidas humanas vocês estão dispostos a pagar para manter a ilusão de um individualismo exacerbado?”.     
   Naturalmente, o aprendizado dessa experiência negativa será muito diverso, pois alguns grupos sociais lucram com esta crise, outros aferram-se a leituras religiosas fundamentalistas baseando-se no conceito de castigo divino, e alguns tenderão a se fechar mais ainda em seu mundo, isolando-se de toda e qualquer responsabilização social.
    Espero, porém, que a maior parte da sociedade tenha uma visão crítica progressista, cobrando de si e dos outros um comprometimento maior com o bemestar social, percebendo o quanto a vida em sociedade significa, por si, uma dimensão inexpugnável e inelidível da vida individual no sentido mais próprio do termo.
   O isolamento social a que hoje nos vemos forçados pode ser lido como uma metáfora do quanto a negligência para com os serviços públicos de saúde significa o desprezo para com a vida de cada uma e cada um de nós em termos singulares.
  Os filósofos da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer, haviam concebido a destruição avassaladora da Segunda Guerra Mundial como um retorno violento da natureza recalcada, reprimida e mutilada. Tal como, segundo a psicanálise, desejos recalcados retornam sob a forma de sofrimento neurótico, todo o complexo natural pareceu retornar, furioso, nas centenas de bombas despejados sobre as metrópoles.
   Agora vemos, mais uma vez, porém de forma menos metafórica, a natureza cobrando um alto preço pelo esquecimento de que somos seres vivos, aliás muito frágeis, muito mais fracos que outros, invisíveis aos nossos olhos, mas muito mais poderosos que nós humanos, demasiadamente humanos.

*Verlaine Freitas é professor da UFMG e pesquisador do CNPq

Disponível em:<https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2020/ 03/28/interna_cultura,1133266/pandemia-nos-faz-questionar-nocao-de-individualidade-diz-filosofo-da.shtml> . Acesso em 28 mar. 2020.
O emprego de conectivos é um dos recursos utilizados para, em termos de coesão, garantir a progressão do texto. Diante disso, assinale a alternativa em que a ideia sugerida pelo conectivo destacado não corresponde àquela indicada entre colchetes.    
Alternativas
Q1945795 Português

Pandemia nos faz questionar noção de individualidade
Verlaine Freitas*

    “Quem sou eu em meio ao oceano de pessoas do país e do mundo?” “O que representam bilhões de pessoas do planeta para mim, um mero indivíduo?”
     Essas perguntas, que nos rondam ocasionalmente como meras fantasias existenciais – sem respostas e sem desdobramentos práticos, meros índices das incertezas quanto ao sentido da existência individual e coletiva em um mundo cada vez mais individualista, repentinamente ganharam uma concretude avassaladora.
    A pandemia de COVID-19 nos mostra a densidade urgente, visceral e corpórea do tecido societário, expondo à luz do dia como falácias inadmissíveis os discursos baseados no mero esforço próprio, nas opções individuais, no interesse centrado na maximização do lucro em detrimento do bem-estar coletivo.
   [...]
  Vivemos atualmente um chamamento à concretude radical da negatividade do mundo, muito além da experimentada nas figuras dos vilões nos filmes, nas derrotas esportivas e nas notícias de guerras do outro lado do mundo.
   Ela deverá forjar uma nova consciência do significado dessa vida “em piloto automático”, com este vaivém constante, seguindo o eterno princípio da maior vantagem para si. Tal como toda interrupção do trânsito com objetos de desejo constrange a uma posição crítica sobre o significado deste vínculo, agora também seremos levados a nos perguntar sobre esta colonização expansiva do mundo, cuja marcha inexorável levou a natureza a nos questionar: “Quais seus limites? Qual a racionalidade social disso tudo? Quais os custos ambientais e de vidas humanas vocês estão dispostos a pagar para manter a ilusão de um individualismo exacerbado?”.     
   Naturalmente, o aprendizado dessa experiência negativa será muito diverso, pois alguns grupos sociais lucram com esta crise, outros aferram-se a leituras religiosas fundamentalistas baseando-se no conceito de castigo divino, e alguns tenderão a se fechar mais ainda em seu mundo, isolando-se de toda e qualquer responsabilização social.
    Espero, porém, que a maior parte da sociedade tenha uma visão crítica progressista, cobrando de si e dos outros um comprometimento maior com o bemestar social, percebendo o quanto a vida em sociedade significa, por si, uma dimensão inexpugnável e inelidível da vida individual no sentido mais próprio do termo.
   O isolamento social a que hoje nos vemos forçados pode ser lido como uma metáfora do quanto a negligência para com os serviços públicos de saúde significa o desprezo para com a vida de cada uma e cada um de nós em termos singulares.
  Os filósofos da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer, haviam concebido a destruição avassaladora da Segunda Guerra Mundial como um retorno violento da natureza recalcada, reprimida e mutilada. Tal como, segundo a psicanálise, desejos recalcados retornam sob a forma de sofrimento neurótico, todo o complexo natural pareceu retornar, furioso, nas centenas de bombas despejados sobre as metrópoles.
   Agora vemos, mais uma vez, porém de forma menos metafórica, a natureza cobrando um alto preço pelo esquecimento de que somos seres vivos, aliás muito frágeis, muito mais fracos que outros, invisíveis aos nossos olhos, mas muito mais poderosos que nós humanos, demasiadamente humanos.

*Verlaine Freitas é professor da UFMG e pesquisador do CNPq

Disponível em:<https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2020/ 03/28/interna_cultura,1133266/pandemia-nos-faz-questionar-nocao-de-individualidade-diz-filosofo-da.shtml> . Acesso em 28 mar. 2020.
Assinale a alternativa em que a palavra grifada não pode ser substituída pelo termo entre colchetes sem que haja prejuízo para o sentido do trecho. 
Alternativas
Q1945794 Português

Pandemia nos faz questionar noção de individualidade
Verlaine Freitas*

    “Quem sou eu em meio ao oceano de pessoas do país e do mundo?” “O que representam bilhões de pessoas do planeta para mim, um mero indivíduo?”
     Essas perguntas, que nos rondam ocasionalmente como meras fantasias existenciais – sem respostas e sem desdobramentos práticos, meros índices das incertezas quanto ao sentido da existência individual e coletiva em um mundo cada vez mais individualista, repentinamente ganharam uma concretude avassaladora.
    A pandemia de COVID-19 nos mostra a densidade urgente, visceral e corpórea do tecido societário, expondo à luz do dia como falácias inadmissíveis os discursos baseados no mero esforço próprio, nas opções individuais, no interesse centrado na maximização do lucro em detrimento do bem-estar coletivo.
   [...]
  Vivemos atualmente um chamamento à concretude radical da negatividade do mundo, muito além da experimentada nas figuras dos vilões nos filmes, nas derrotas esportivas e nas notícias de guerras do outro lado do mundo.
   Ela deverá forjar uma nova consciência do significado dessa vida “em piloto automático”, com este vaivém constante, seguindo o eterno princípio da maior vantagem para si. Tal como toda interrupção do trânsito com objetos de desejo constrange a uma posição crítica sobre o significado deste vínculo, agora também seremos levados a nos perguntar sobre esta colonização expansiva do mundo, cuja marcha inexorável levou a natureza a nos questionar: “Quais seus limites? Qual a racionalidade social disso tudo? Quais os custos ambientais e de vidas humanas vocês estão dispostos a pagar para manter a ilusão de um individualismo exacerbado?”.     
   Naturalmente, o aprendizado dessa experiência negativa será muito diverso, pois alguns grupos sociais lucram com esta crise, outros aferram-se a leituras religiosas fundamentalistas baseando-se no conceito de castigo divino, e alguns tenderão a se fechar mais ainda em seu mundo, isolando-se de toda e qualquer responsabilização social.
    Espero, porém, que a maior parte da sociedade tenha uma visão crítica progressista, cobrando de si e dos outros um comprometimento maior com o bemestar social, percebendo o quanto a vida em sociedade significa, por si, uma dimensão inexpugnável e inelidível da vida individual no sentido mais próprio do termo.
   O isolamento social a que hoje nos vemos forçados pode ser lido como uma metáfora do quanto a negligência para com os serviços públicos de saúde significa o desprezo para com a vida de cada uma e cada um de nós em termos singulares.
  Os filósofos da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer, haviam concebido a destruição avassaladora da Segunda Guerra Mundial como um retorno violento da natureza recalcada, reprimida e mutilada. Tal como, segundo a psicanálise, desejos recalcados retornam sob a forma de sofrimento neurótico, todo o complexo natural pareceu retornar, furioso, nas centenas de bombas despejados sobre as metrópoles.
   Agora vemos, mais uma vez, porém de forma menos metafórica, a natureza cobrando um alto preço pelo esquecimento de que somos seres vivos, aliás muito frágeis, muito mais fracos que outros, invisíveis aos nossos olhos, mas muito mais poderosos que nós humanos, demasiadamente humanos.

*Verlaine Freitas é professor da UFMG e pesquisador do CNPq

Disponível em:<https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2020/ 03/28/interna_cultura,1133266/pandemia-nos-faz-questionar-nocao-de-individualidade-diz-filosofo-da.shtml> . Acesso em 28 mar. 2020.
Em relação ao texto, é correto afirmar que nele predomina o tipo textual 
Alternativas
Q1945793 Português

Pandemia nos faz questionar noção de individualidade
Verlaine Freitas*

    “Quem sou eu em meio ao oceano de pessoas do país e do mundo?” “O que representam bilhões de pessoas do planeta para mim, um mero indivíduo?”
     Essas perguntas, que nos rondam ocasionalmente como meras fantasias existenciais – sem respostas e sem desdobramentos práticos, meros índices das incertezas quanto ao sentido da existência individual e coletiva em um mundo cada vez mais individualista, repentinamente ganharam uma concretude avassaladora.
    A pandemia de COVID-19 nos mostra a densidade urgente, visceral e corpórea do tecido societário, expondo à luz do dia como falácias inadmissíveis os discursos baseados no mero esforço próprio, nas opções individuais, no interesse centrado na maximização do lucro em detrimento do bem-estar coletivo.
   [...]
  Vivemos atualmente um chamamento à concretude radical da negatividade do mundo, muito além da experimentada nas figuras dos vilões nos filmes, nas derrotas esportivas e nas notícias de guerras do outro lado do mundo.
   Ela deverá forjar uma nova consciência do significado dessa vida “em piloto automático”, com este vaivém constante, seguindo o eterno princípio da maior vantagem para si. Tal como toda interrupção do trânsito com objetos de desejo constrange a uma posição crítica sobre o significado deste vínculo, agora também seremos levados a nos perguntar sobre esta colonização expansiva do mundo, cuja marcha inexorável levou a natureza a nos questionar: “Quais seus limites? Qual a racionalidade social disso tudo? Quais os custos ambientais e de vidas humanas vocês estão dispostos a pagar para manter a ilusão de um individualismo exacerbado?”.     
   Naturalmente, o aprendizado dessa experiência negativa será muito diverso, pois alguns grupos sociais lucram com esta crise, outros aferram-se a leituras religiosas fundamentalistas baseando-se no conceito de castigo divino, e alguns tenderão a se fechar mais ainda em seu mundo, isolando-se de toda e qualquer responsabilização social.
    Espero, porém, que a maior parte da sociedade tenha uma visão crítica progressista, cobrando de si e dos outros um comprometimento maior com o bemestar social, percebendo o quanto a vida em sociedade significa, por si, uma dimensão inexpugnável e inelidível da vida individual no sentido mais próprio do termo.
   O isolamento social a que hoje nos vemos forçados pode ser lido como uma metáfora do quanto a negligência para com os serviços públicos de saúde significa o desprezo para com a vida de cada uma e cada um de nós em termos singulares.
  Os filósofos da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer, haviam concebido a destruição avassaladora da Segunda Guerra Mundial como um retorno violento da natureza recalcada, reprimida e mutilada. Tal como, segundo a psicanálise, desejos recalcados retornam sob a forma de sofrimento neurótico, todo o complexo natural pareceu retornar, furioso, nas centenas de bombas despejados sobre as metrópoles.
   Agora vemos, mais uma vez, porém de forma menos metafórica, a natureza cobrando um alto preço pelo esquecimento de que somos seres vivos, aliás muito frágeis, muito mais fracos que outros, invisíveis aos nossos olhos, mas muito mais poderosos que nós humanos, demasiadamente humanos.

*Verlaine Freitas é professor da UFMG e pesquisador do CNPq

Disponível em:<https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2020/ 03/28/interna_cultura,1133266/pandemia-nos-faz-questionar-nocao-de-individualidade-diz-filosofo-da.shtml> . Acesso em 28 mar. 2020.
Ao longo do texto, o autor se vale das oposições para discorrer sobre o assunto. Assinale a alternativa que não relaciona adequadamente o trecho à oposição por ele representada. 
Alternativas
Q1945792 Português

Pandemia nos faz questionar noção de individualidade
Verlaine Freitas*

    “Quem sou eu em meio ao oceano de pessoas do país e do mundo?” “O que representam bilhões de pessoas do planeta para mim, um mero indivíduo?”
     Essas perguntas, que nos rondam ocasionalmente como meras fantasias existenciais – sem respostas e sem desdobramentos práticos, meros índices das incertezas quanto ao sentido da existência individual e coletiva em um mundo cada vez mais individualista, repentinamente ganharam uma concretude avassaladora.
    A pandemia de COVID-19 nos mostra a densidade urgente, visceral e corpórea do tecido societário, expondo à luz do dia como falácias inadmissíveis os discursos baseados no mero esforço próprio, nas opções individuais, no interesse centrado na maximização do lucro em detrimento do bem-estar coletivo.
   [...]
  Vivemos atualmente um chamamento à concretude radical da negatividade do mundo, muito além da experimentada nas figuras dos vilões nos filmes, nas derrotas esportivas e nas notícias de guerras do outro lado do mundo.
   Ela deverá forjar uma nova consciência do significado dessa vida “em piloto automático”, com este vaivém constante, seguindo o eterno princípio da maior vantagem para si. Tal como toda interrupção do trânsito com objetos de desejo constrange a uma posição crítica sobre o significado deste vínculo, agora também seremos levados a nos perguntar sobre esta colonização expansiva do mundo, cuja marcha inexorável levou a natureza a nos questionar: “Quais seus limites? Qual a racionalidade social disso tudo? Quais os custos ambientais e de vidas humanas vocês estão dispostos a pagar para manter a ilusão de um individualismo exacerbado?”.     
   Naturalmente, o aprendizado dessa experiência negativa será muito diverso, pois alguns grupos sociais lucram com esta crise, outros aferram-se a leituras religiosas fundamentalistas baseando-se no conceito de castigo divino, e alguns tenderão a se fechar mais ainda em seu mundo, isolando-se de toda e qualquer responsabilização social.
    Espero, porém, que a maior parte da sociedade tenha uma visão crítica progressista, cobrando de si e dos outros um comprometimento maior com o bemestar social, percebendo o quanto a vida em sociedade significa, por si, uma dimensão inexpugnável e inelidível da vida individual no sentido mais próprio do termo.
   O isolamento social a que hoje nos vemos forçados pode ser lido como uma metáfora do quanto a negligência para com os serviços públicos de saúde significa o desprezo para com a vida de cada uma e cada um de nós em termos singulares.
  Os filósofos da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer, haviam concebido a destruição avassaladora da Segunda Guerra Mundial como um retorno violento da natureza recalcada, reprimida e mutilada. Tal como, segundo a psicanálise, desejos recalcados retornam sob a forma de sofrimento neurótico, todo o complexo natural pareceu retornar, furioso, nas centenas de bombas despejados sobre as metrópoles.
   Agora vemos, mais uma vez, porém de forma menos metafórica, a natureza cobrando um alto preço pelo esquecimento de que somos seres vivos, aliás muito frágeis, muito mais fracos que outros, invisíveis aos nossos olhos, mas muito mais poderosos que nós humanos, demasiadamente humanos.

*Verlaine Freitas é professor da UFMG e pesquisador do CNPq

Disponível em:<https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2020/ 03/28/interna_cultura,1133266/pandemia-nos-faz-questionar-nocao-de-individualidade-diz-filosofo-da.shtml> . Acesso em 28 mar. 2020.
Após a leitura do texto, é correto afirmar que o autor 
Alternativas
Q1938661 Noções de Informática

O backup ..A.. e o backup ..B.. copiam todos os arquivos no computador, alterados ou não. O backup ..C.. é realizado mais rapidamente, porém sua recuperação é mais lenta, quando comparado com o backup ..A.. . O backup..A.. também é considerado mais seguro que o backup ..C.. , porém ele tem a desvantagem de poder ficar maior que o backup ..B.. , após diversas operações de backups.


Substitua as letras pelos conceitos correspondentes.

Alternativas
Q1938660 Noções de Informática
Dono da empresa Meta, responsável pelas Redes sociais Facebook, Intagram e Whatsapp: 
Alternativas
Q1938659 Noções de Informática
Sobre arquivos e pastas ocultas no Windows 10, é uma forma válida de modificar sua visibilidade.
Alternativas
Respostas
421: D
422: B
423: D
424: C
425: B
426: A
427: D
428: C
429: D
430: A
431: A
432: B
433: B
434: C
435: A
436: D
437: C
438: A
439: D
440: A