Questões de Concurso
Para técnico pedagógico
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Atualmente, rejeita-se a ideia de que a Psicologia da Educação seja resumida a um simples campo de trabalho da Psicologia; ela deve, ao contrário:
Durkheim sugeria que a ação educativa funcionasse de forma normativa. A criança estaria pronta para assimilar conhecimentos - e o professor bem preparado, dominando as circunstâncias. "A criança deve exercitar-se a reconhecer [a autoridade] na palavra do educador e a submeter-se ao seu ascendente; é por meio dessa condição que saberá, mais tarde, encontrá-la na sua consciência e aí se conformar a ela".
O sociólogo francês foi criticado por Jean Piaget (1896- 1980) e Pierre Bourdieu (1930-2002), defensores da ideia de que a:
Mas não se ensina ética apenas falando ou pensando sobre ela. A ética é, acima de tudo, exemplar. Uma professora, por exemplo, precisa saber que na hora da entrada das crianças ou na volta do intervalo, ela não deve fazer uma fila e dizer assim: “Meninos de um lado e meninas do outro”, porque não se separa por gênero. A função de uma fila é organizar, e não separar por gênero. Qual é a finalidade disso? A vida não é assim. Você não vai a um supermercado e há caixa para homem, caixa para mulher; você não vai ao banco e há caixa para homem, caixa para mulher. Onde há essa separação? Em escola, penitenciária e hospício.”
Segundo o Professor, Ética é, portanto, o conjunto de:
A construção dessa linguagem já é uma realidade e sua solidificação é uma consequência inevitável. A necessidade de desenvolver tecnologia e educação digital com crianças e jovens na escola está, inclusive, prevista em uma das competências da Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. Ela diz que todo jovem precisa compreender, utilizar e criar tecnologia de forma reflexiva, significativa e ética. Mais do que uma ferramenta facilitadora de absorção de conhecimentos, da forma como funcionou no que se convencionou chamar de inclusão digital, a tecnologia digital hoje abriga um conjunto de conhecimentos e competências que precisam ser desenvolvidos com os alunos.
Para os estudiosos dessa temática, é fundamental que toda criança ou adolescente, compreenda:
Por isso, a ação educativa só se torna consciente e participativa, quando os excluídos sociais são capazes de compreender a sua própria historicidade, a sua própria identidade.
Para Paulo Freire, de nada vale sabe ler e escrever, se:
No trabalho com as crianças pequenas em ambientes coletivos, o conhecimento sobre o desenvolvimento infantil é fundamental, não para classificar ou para ser utilizado sem as necessárias mediações culturais, éticas e sociais, mas como suporte aos educadores para:
Uma análise histórica dos resultados da alfabetização no Brasil em avaliações nacionais e estaduais evidencia, desde os anos 1960-1970 até as atuais avaliações, um reiterado baixo nível de leitura e escrita na aprendizagem inicial da língua escrita.
Para a Profª Magda Soares, “enquanto considerarmos que ensinar a ler é uma questão de métodos e de atividades de interpretação de textos, continuaremos fracassando em alfabetizar e letrar adequadamente nossas crianças. Em relação à alfabetização, entendida como apropriação do sistema alfabético, prevalece a falsa suposição de que basta adotar um método, entre os vários que são oferecidos.”
Ainda segundo a Professora, ensinar a ler é um processo muito complexo e exige que os professores tenham:
A aprendizagem baseada em projetos inicia a partir de um problema sem resposta fácil, que estimula a imaginação e incita os estudantes a saírem da posição de apenas ouvintes, deixando-os livres para montar, planejar e desenvolver seus planos, com o professor atuando como tutor.
A metodologia também gera a integração de diferentes conhecimentos e suas aplicações na prática. Os alunos desenvolvem o trabalho colaborativo, o protagonismo e o pensamento crítico.
Os primeiros passos para a elaboração de um projeto, são:
Essa concepção político-pedagógica é para todos os alunos e é um ato dialógico, que implica necessariamente uma troca de saberes entre o professor e o estudante.
Para o autor, portanto, a avaliação é constituída de instrumentos de diagnóstico, que:
Essas são ações que podem ser realizadas pelo celular e que trazem novos significados à aprendizagem.
Ao permitir que os alunos se envolvam de forma significativa nesse tipo de atividade, algumas questões de fundamental importância serão desencadeadas, tais como:
Hoje a ênfase da avaliação escolar está no aprender. Isso significa uma mudança em quase todos os níveis educacionais: currículo, gestão escolar, organização da sala de aula, tipos de atividade e, claro, o próprio jeito de avaliar a turma.
Esse tipo de avaliação, também chamada de formativa, serve a um projeto de sociedade pautado pela cooperação e pela inclusão, em lugar da competição e da exclusão. Uma sociedade em que todos tenham o direito de aprender.
Portanto, essa forma de avaliar põe em questão não apenas um projeto educacional, mas uma mudança social. Podemos afirmar que essa mudança não é apenas técnica, mas também:
O francês Pierre Bourdieu (1930-2002) empreendeu uma investigação sociológica do conhecimento que detectou um jogo de dominação e reprodução de valores nas instituições escolares.
Para Bourdieu, a escola é um espaço de reprodução de estruturas sociais e de transferência de capitais de uma geração para outra. É nela que o legado econômico da família transforma-se em capital cultural. E este, segundo o sociólogo, está diretamente relacionado:
Ou seja, há didáticas específicas porque não apenas o jeito de ensinar Geografia é diferente do de ensinar História, por exemplo, mas porque:
Para romper com teorias racistas e diminuir o preconceito, o MEC incluiu no currículo, temáticas que façam os alunos refletirem sobre a democracia racial e a formação cultural brasileira. Até bem pouco tempo atrás, o Brasil, conhecido internacionalmente por sua diversidade cultural e pela mistura de raças que formam o seu povo, não tinha as diferentes etnias representadas nos currículos escolares do País.
Para tanto, duas Leis foram sancionadas, nos anos de 2003 e 2008, que tornaram obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio, o estudo:
Platão (427-347 a.C.), por exemplo, firmou posição a favor das ideias congênitas, defendendo a tese de que a alma precede o corpo e que, antes de encarnar, tem acesso ao conhecimento. Ele afirmou que conhecer é relembrar, pois a pessoa já domina determinados conceitos desde que nasce.
Essa perspectiva sustenta que as pessoas naturalmente carregam certas aptidões, habilidades, conceitos, conhecimentos e qualidades em sua bagagem hereditária. Tal concepção motivou um tipo de ensino que ficou conhecido como:
O professor é quem precisa compreender o caminho de aprendizagem que o aluno está percorrendo naquele momento e, em função disso, identificar as informações e as atividades que permitam a ele avançar do patamar de conhecimento que já conquistou para outro mais evoluído.” (Telma Weisz, in: O Diálogo Entre o Ensino e a Aprendizagem)
Ou seja, para a autora, o processo de ensino:
Elaborar esse documento é uma oportunidade para a escola:
Para tanto, é necessário que os professores também se apropriem da utilização dos meios digitais.
Alguns temas são essenciais para serem desenvolvidos com os alunos, por representarem uma quebra de paradigma cultural sobre a tecnologia e a vida digital, tais como:
Antecipando concepções do movimento da Escola Nova, que só surgiria na virada do século 19 para o 20, Pestalozzi afirmava que a função principal do ensino é levar as crianças a desenvolver suas habilidades naturais e inatas.
Ao contrário de muitos de seus contemporâneos, o pensador suíço não concordava totalmente com a prevalência da razão humana. Para ele, só o amor tinha força salvadora, capaz de levar o homem à plena realização moral. Havia uma forte corrente, na época, que acreditava que a função do ensino era preencher os alunos com informação.
A criança, na visão de Pestalozzi, se desenvolve:
Essas iniciativas ficaram restritas a poucas unidades. Assim, em 2007, o MEC custeou o aumento da carga horária em 49 mil escolas, criando o Programa: